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Apesar de sua<br />
exuberante<br />
beleza natural, a<br />
cidade precisou<br />
ser “reinventada”<br />
para continuar<br />
crescendo<br />
retomada do comércio, com um grande fluxo<br />
de novos empreendedores para a cidade”, diz.<br />
Os investimentos públicos passaram a<br />
acontecer, mas ainda de forma muito inconstante.<br />
A cidade se desenvolveu, mas as<br />
lacunas sociais ainda persistem. Para Destro,<br />
a questão política sempre foi o centro dessa<br />
questão. “Porto Velho necessita de políticos<br />
que tenham seus pés e a sua visão voltados<br />
para a cidade”, afirma.<br />
“Precisa ser a capital do estado, forte e<br />
produtivo do interior, e deixar de ser a velha<br />
capital do extinto Guaporé”, compara. “A<br />
falta de representação política da capital,<br />
em contraste com o a fartura de lideranças<br />
vindas do interior, se reflete diretamente na<br />
ausência de investimentos públicos em infraestrutura<br />
na cidade”.<br />
mudança<br />
Mesmo assim, como sempre acontece<br />
por estas bandas, Destro acredita que muitos<br />
investimentos devem chegar, para mudar novamente<br />
o rumo das coisas. “Vieram as usinas, que receberam<br />
muitas críticas, mas é inegável seu papel na trajetória de<br />
desenvolvimento da cidade”, opina.<br />
Para o agrônomo, chegou o momento de trazer novos<br />
recursos para a cidade. “Está surgindo um novo porto,<br />
centenas de hectares estão sendo abertos para a produção<br />
de grãos na zona rural, temos a expectativa concreta<br />
de uma nova ferrovia, as pequenas agroindústrias e a<br />
industrialização em escala começam a chegar, começamos<br />
a viver um novo ciclo”, argumenta.