Gestão Hospitalar N.º3 1983
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
- Actividade a nível <strong>Hospitalar</strong>, pela carênda<br />
que exis.te de Técnicos com formação<br />
Superior para oflganizar e gerir os Serviços<br />
de Alimentação e Dietética.<br />
- Actividade a nível de Saúde Pública, porque<br />
da interacção com as ·mais variadas<br />
camadas de população, resultaria a médio<br />
prazo numa melhoria da qualidade de<br />
vida da população, assim como reflexos<br />
positivos na Economia do País.<br />
Para terminar gostaríamos de citar o Prof.<br />
Coriolano Ferreira no seu artigo «Três reflexões<br />
sobre os Administradores <strong>Hospitalar</strong>es em Portugal»:<br />
«Acontece, no entanto, que os hospitais são<br />
entidades extremamente complexas, das mais<br />
complexas dos tempos de hoje, pelo que, do meu<br />
ponto de vista, o amadorismo, qualquer que<br />
seja o s.eu fundamento, faz correr riscos graves,<br />
de grande montante económico e de incalculáveis<br />
afrontamentos humanos». Tal é a nossa posição<br />
em relação à Alimentação e Nutrição e<br />
suas implicações na Saúde e Bem-estar dos Portugues-es.<br />
A Associção Portuguesa dos Nutricionistas<br />
Saúde Materna no Distrito de Viana do Castelo<br />
Local do parto<br />
DENISA MENDONÇA *<br />
M. CAROLINA SILV!A **<br />
M. PINHO DA SILVA***<br />
A descentralização e regionalização dos serviços,<br />
tem sido um dos objectivos da política<br />
de Saúde em Portugal, que se tem vindo a evidenciar<br />
desde 1971.<br />
O Centro de Saúde Distrital, inicialmente, a<br />
Administração Distrital dos Serviços de Saúde,<br />
depois, e, n ·centemente, a Administração Regional<br />
·je Saúde, são expressões, cada vez mais<br />
alargadas, desse esforço, no que aos Cuidados<br />
Primários de Saúde diz respeito, não incluindo,<br />
contudo, no seu âmbito, como seria desejável<br />
os cuidados diferenciados, que, entretanto, se<br />
encontram; igualmente, regionalizados, embora<br />
com áreas nem sempre coincidentes.<br />
Para que uma política de descentralização em<br />
Saúde, seja frutuosa é necessário, entre outras<br />
condições, que a nível distrital (regional), par-<br />
tindo das linhas de actuação definidas centralmente,<br />
se efectue um planeamento rigoroso, tendo<br />
em conta as características da população e os<br />
recursos disponíveis. Estão os autores convictos<br />
que, a curto prazo, esta actividade será implementada<br />
pelas Administrações Regionais de<br />
Saúde, uma vez que só desta f,orma será possível<br />
realizar uma gestão coITecta, quer em<br />
termos epidemiológicos, quer financeiros.<br />
Com esse abjectivo, e considerando que os<br />
Cuidados de Saúde a prestar aos grupos populacionais<br />
vulneráveis, nomeadamente às mulheres<br />
em idade fértil e às crianças, meTecem prioridade,<br />
-o Centro de Saúde Distrital de Viana do<br />
Castelo e .) Departamento de Biomatemática do<br />
Instituto Biomédico Abel Salazar da Universidade<br />
do Porto, vêm desde 1~80, desenvolvendo um<br />
programa de ·investigação nesta área.<br />
Os resultados desse trabalho têm vindo a ser<br />
apresentados e publicados desde então.<br />
* Assistente do Departamento de Biomatemática<br />
do ICBAS - Universidade do Porto.<br />
"'* Assistente do Departamento de Biomatemática<br />
do ICBAS - Universidade do Porto.<br />
*"'* ·Médico de Saúde Pública -<br />
Saúde - Viana do Castelo.<br />
Director de<br />
A mortalidade materna e perinatal são, no<br />
âmbito da Saúde Matern-o-Infantil, indicadores<br />
que apresentam valores extremamente desfavoráveis<br />
e que mais lentamente têm vindo a melhorar,<br />
na última década, no Distrito de Viana<br />
do Castelo.<br />
26