Revista Educação e Reflexão Ano 7 Ed. 12
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<strong>Ano</strong> 7 - Nº <strong>12</strong> - Outubro de 2017 • ISSN: 2237-7883<br />
CIENTÍFICA 62<br />
diversos contextos sociais em meio às danças, jogos,<br />
brincadeiras e manifestações de livre expressão.<br />
5. Considerações Finais<br />
O processo de educação nas instituições de<br />
ensino tem sido uma temática bastante discutida<br />
no cenário educacional, surgem, então, vários<br />
questionamentos e dúvidas sobre as suas práticas<br />
com resultados positivos ou negativos. Ressaltamos<br />
que uma criança ao ser inserida em uma instituição<br />
de ensino regular, deverá não somente ser colocada<br />
nesse ambiente escolar e seguir regras estáticas,<br />
mas necessita interagir nos diversos ambientes e<br />
situações.<br />
Partindo desse pressuposto, é importante<br />
ressaltar a importância das instituições inserirem<br />
em seus currículos a educação psicomotora desde<br />
cedo, ou seja, desde a educação infantil. Que haja<br />
Nos planejamentos devem haver situações que<br />
proporcionem a interação entre os alunos, pois o<br />
que parece atualmente é que não há estratégias ou<br />
ações preocupadas com esse aspecto.<br />
É preocupante o fato das crianças se sentirem<br />
pressionadas e com suas atividades limitadas,<br />
pois o processo educativo de qualidade necessita<br />
ser centrado numa visão de educação integral,<br />
desenvolvendo as habilidades físicas, cognitivas e<br />
afetivas.<br />
Os resultados do nosso estudo de caso<br />
apontam que a interação entre as crianças e as<br />
situações de liberdade de expressão durante<br />
o processo de aprendizagem são essenciais ao<br />
desenvolvimento. Percebeu-se que após as sessões<br />
de psicomotricidade houve notório avanço em<br />
relação a interação entre os três sujeitos, e segundo<br />
a professora no ambiente da sala de aula também.<br />
Após as sessões foi notório que os sujeitos se<br />
mostraram mais afetivos entre si e com os colegas,<br />
e também avançaram em seu nível de concentração<br />
durante as atividades propostas. Infelizmente não<br />
conseguimos que João se comunicasse oralmente,<br />
por sua vez desenvolveu sua autonomia, e também<br />
passou a interagir mais nas brincadeiras em sala e<br />
nos momentos extraclasse.<br />
Portanto, sabemos que a criança necessita<br />
enfrentar muitos obstáculos durante seu processo<br />
de aprendizagem, por isso é necessário que ela se<br />
sinta livre para fazer descobertas, criar e recriar.<br />
É preciso que nossos alunos construam sua<br />
aprendizagem e se sintam livres em momentos e<br />
ambientes prazerosos. Acreditamos que uma das<br />
principais barreiras para a real interação entre as<br />
crianças são os comportamentos agressivos que<br />
afastam os colegas e também a timidez, advinda de<br />
algum fator do contexto social dos sujeitos.<br />
Referências<br />
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE<br />
PSICOMOTRICIDADE. Código de ética<br />
do psicomotricista. Disponível em<br />
acesso em: 16/09/13.<br />
CAMPOS, Dayse. Psicomotricidade Integração<br />
Pais Criança e Escola. Fortaleza: Livro Técnico,<br />
2007.<br />
JOBIM, Ana Paula e ASSIS, ANA Eleonora.<br />
Psicomotricidade: histórico e conceitos. 2008.<br />
Disponível em < http://guaiba.ulbra.br/seminario/<br />
eventos/2008/artigos/edfis/358.pdf > Acesso em<br />
03/08/2013.<br />
LE BOULCH, J. <strong><strong>Ed</strong>ucação</strong> psicomotora. Porto<br />
Alegre: Artes Médicas, 1984.<br />
MORAIS, V.L. “Desenvolvimento Psicomotor”.<br />
2002. Disponível em: www.uniesc.com.br/esp/<br />
etext/psicomotricidade%20e%20educ%20fisica.<br />
doc Acesso 03/08/2002.