12.05.2018 Views

Analytica 91

Artigo Reação do ácido clorídrico com alumínio por reatividade da cinética química Microbiologia Manutenção de culturas de referência Entrevista Aumento da atuação do Inmetro no final de ano E muito mais.

Artigo

Reação do ácido clorídrico com alumínio por reatividade da cinética química

Microbiologia

Manutenção de culturas de referência

Entrevista

Aumento da atuação do Inmetro no final de ano

E muito mais.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

quadrupolo Ultivo<br />

ODEROSO<br />

Espectrômetro REVISTA de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />

PEQUENO<br />

INCRIVELMENTE PODEROSO<br />

Mídia oficial da Instrumentação e<br />

EXTREMAMENTE Controle de Qualidade Industrial<br />

PEQUENO<br />

Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />

Espectrômetro de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />

INCRIVELMENTE PODEROSO<br />

EXTREMAMENTE PEQUENO<br />

R$20,00<br />

ARTIGO<br />

Reação do ácido clorídrico com alumínio por reatividade<br />

da cinética química<br />

MICROBIOLOGIA<br />

Manutenção de culturas de referência<br />

ENTREVISTA<br />

Aumento da atuação do Inmetro no final de ano<br />

E MUITO MAIS.


REVISTA<br />

Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />

EDITORIAL<br />

É com imenso prazer que apresentamos a penúltima edição da <strong>Analytica</strong> de 2017. E não<br />

poderíamos deixar de lado esse período tão importante, de consumo exacerbado, de nossas<br />

temáticas. Não por acaso, o grande volume de bens de consumo, traz também um aumento cada<br />

vez maior na necessidade de um serviço de controle de qualidade cada vez mais rígido e eficiente.<br />

Por esse motivo, na <strong>Analytica</strong> <strong>91</strong>, compartilhamos a conversa que tivemos com o presidente<br />

do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, a respeito da atuação do Inmetro nessa época do ano, que<br />

engloba tanto a Black Friday como o Natal. Mais que isso, conversamos também sobre o balanço<br />

desse primeiro ano na gestão do instituto e os planos para 2018. Imperdível e de muito interesse<br />

para os leitores da nossa publicação.<br />

Também nessa edição, devemos destacar o excelente artigo sobre a reação do ácido clorídrico<br />

com alumínio por reatividade da cinética química. De interesse, principalmente aos estudantes de<br />

química, o trabalho elabora uma atividade experimental sobre cinética química a partir do estudo<br />

dos fatores que afetam a velocidade da reação de oxidação do alumínio em meio ácido, utilizando<br />

materiais simples e de baixo custo.<br />

Por fim, devemos destacar a excelente seção de microbiologia do Dr. Claudio Hirai, que<br />

abordará a manutenção de culturas de referência. Isso é muito importante, se levarmos em conta<br />

que elas são necessárias para a avaliação do desempenho dos meios de cultivo como padrões de<br />

identificação microbiana e para a validação dos métodos de ensaio.<br />

Aproveite também e fique por dentro de nossa agenda, com os principais eventos do setor, além<br />

das notícias de mercado.<br />

Boa leitura.<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

Fale com a gente<br />

Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

11 3900-2390 | Dúvidas, críticas e ou sugestões, entre em contato, teremos prazer em atendê-lo.<br />

Expediente<br />

Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />

DEN Editora - Revista <strong>Analytica</strong> - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.revistaanalytica.com.br - Benjamin Kernbaum - revista@revistaanalytica.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - ISSN 1677-3055 - Filiado à:<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Publicidade e Redação: Sylvain Kernbaum | 11 98357-9857 | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral


REVISTA<br />

Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />

ÍNDICE<br />

Espectrômetro de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />

INCRIVELMENTE PODEROSO<br />

EXTREMAMENTE PEQUENO<br />

iplo quadrupolo Ultivo<br />

PODEROSO<br />

E PEQUENO<br />

Artigo 1 08<br />

Reação do ácido clorídrico com aluminio<br />

por reatividade da cinética química<br />

Autores:<br />

Nascimento, L. Melnyk, A., Rodbari, R. J., Jamshidi, A.L.C.L.<br />

03 Editorial<br />

05 Agenda<br />

Artigo 2 14<br />

Análise microbiológica em águas dos<br />

bebedouros de um centro universitário do município de Maceió – AL<br />

Capa 30<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos, Eliane Costa Souza, Tatiana Almeida Omura<br />

de Paula, Monique de Araújo Ramires Lima, Lúcia Helena Ferreira<br />

Santos, Yáskara Veruska Ribeiro Barros, Luitgard Clayre Gabriel<br />

Carvalho de Lima, Angela dos Santos Martinez Alzamora, Patrícia<br />

Silva Batista, Regianne Dourado de Oliveira.<br />

Artigo 3 20<br />

Espectrômetro de massas triplo quadruplo Ultivo<br />

Qualidade físico química e microbiológica<br />

das principais coleções hídricas em zona urbana e rural de<br />

morrinhos, Goiás<br />

INCRIVELMENTE PODEROSO<br />

EXTEMAMENTE PEQUENO<br />

Autores:<br />

Welershon José de Castro, Mara Lucia Lemke-de-Castro<br />

Jaqueline de Oliveira Lima, Yan Lemke de Castro<br />

Entrevista 36<br />

34 Metrologia<br />

4<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Período entre Black Friday e Natal<br />

aumenta a atuação do Inmetro<br />

38 Instrumentação<br />

e Normalização<br />

40 Em foco


agenda<br />

Agenda 2017<br />

Metrologia 2017<br />

Data: 26 a 29/11/2017<br />

Local: Gran Mareiro Hotel – Fortaleza / CE<br />

Informações: Tel.: (21) 2532 7373 / metrologia2017.org.br<br />

sbm@sbmicrobiologia.org.br / sbmicrobiologia.org.br/29cbm/site/<br />

3ª Escola Brasileira de Espectrometria de Massas<br />

Data: 03 a 08/12/2017<br />

Local: Hotel Serhs - Natal/RN<br />

Informações: escola.brmass.com<br />

FCE Pharma<br />

Data: 22 a 24/05/2018<br />

Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />

Informações: fcepharma.com.br<br />

Analitica Latin America<br />

Data: 24 a 26/09/2019<br />

Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />

Informações: analiticanet.com.br<br />

CURSOS<br />

Sociedade Brasileira de Metrologia - Cursos EAD<br />

06/11 a 27/11 - Incerteza de Medição<br />

13/11 a 28/11 - Análise e Interpretação da norma ABNT NBR ISO 15189<br />

20/11 a 30/11 - Validação de Métodos de Ensaio<br />

27/11 a 11/12 - Sistema de Gestão da Qualidade Laboratorial (NBR ISO/IEC 17025)<br />

04/12 a 13/12 - Fundamentos da Metrologia<br />

11/12 a 15/12 - Indicadores da Qualidade<br />

Mais informações em: metrologia.org.br<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

5


REVISTA<br />

Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Agilent<br />

capa<br />

BCQ 52<br />

Beckman Coulter Life Sciences 13<br />

Cetal 19 | 27<br />

Chemetric 35<br />

Greiner 47<br />

Ika 2<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Las do Brasil 7<br />

Nova Analítica 41 | 43<br />

Vacuubrand 39<br />

Veolia 45<br />

Vibra-Stop 49<br />

Waters 29<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

6<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Conselho Editorial<br />

Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da<br />

Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de<br />

Cromatografia (CROMA) do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos Eberlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria<br />

de Massas e Sociedade Internacional de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S<br />

Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley<br />

Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação<br />

Brasileira de Agribusiness.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Anastasiia Melnyk, Angela dos Santos Martinez Alzamora, Claudio Kiyoshi Hirai, Eliane Costa Souza, Jaqueline de Oliveira Lima, João Paulo dos Santos,<br />

Lourdes Cristina L. Agostinho Jamshidi, Lúcia Helena Ferreira Santos, Luciano Nascimento, Luitgard Clayre Gabriel Carvalho de Lima, Mara Lucia Lemkede-Castro,<br />

Mauricio Ferraz de Paiva, Monique de Araújo Ramires Lima, Patrícia Silva Batista, Regianne Dourado de Oliveira, Reza Jamshidi Rodbari, Tatiana<br />

Almeida Omura de Paula, Welershon José de Castro, Yan Lemke de Castro e Yáskara Veruska Ribeiro Barros.


Qualifique seu fornecedor de<br />

PADRÃO de REFERÊNCIA e<br />

garanta a qualidade de seus produtos<br />

SEU FORNECEDOR<br />

SEU FORNECEDOR<br />

GRUPO LAS/JMC<br />

DE SEGURANÇA<br />

DE SEGURANÇA<br />

A qualidade A na na fabricação de um produto inicia-se na na aquisição de de seus seus insumos até sua até validação. sua validação. A importância<br />

em em adquirir padrões de referência através de de um um fornecedor qualificado como como a LAS a LAS do Brasil do Brasil garante garante<br />

A importância<br />

a sua a sua empresa produtos confiáveis.<br />

Entenda o porquê?<br />

Redução no no índice de<br />

reanálises e e devoluções<br />

Diminuição de<br />

reprovações<br />

Segurança na na<br />

qualificação de de<br />

seu seu produto<br />

Evitar Evitar a incidências a incidências de de<br />

não-conformidades<br />

A ANVISA A através da da RDC 17 de 16/04/2010 estabelece os critérios aplicáveis à Indústria à Indústria Farmacêutica<br />

exigindo a qualificação a de seu fornecedor de Padrões de de Referência.<br />

De De acordo com a a RDC 16 de 01/04/2014, empresas fabricantes, importadoras e e distribuidoras de insumos<br />

e produtos e farmacêuticos, devem ser licenciadas pela pela ANVISA e possuir e possuir Autorização de de Funcionamento<br />

de insumos<br />

(AFE) (AFE) e Autorização e Especial (AE), para suas atividades em em território nacional. Além Além destas destas são necessárias são necessárias<br />

licenças específicas de acordo com cada produto, tais tais como Licença da da Polícia Polícia Federal Federal e Exército. e Exército.<br />

Um fornecedor qualificado deve possuir:<br />

Carta de distribuição USP USP anual; anual;<br />

Autorização de Funcionamento (AFE) e e Autorização Especial Especial (AE); (AE);<br />

Portaria 344/1998;<br />

Certificado de registro do Exército e e Licença da da Polícia Polícia Federal; Federal;<br />

Nota Fiscal emitida com os os NCM´s específicos das das substâncias*;<br />

Autorização DEA para exportação de de produtos controlados.<br />

Por Por que escolher a LAS do Brasil como seu seu fornecedor?<br />

Único distribuidor USP autorizado no no Brasil; Brasil;<br />

Certificado de Autenticidade e e Rastreabilidade;<br />

Autorização do DEA para exportação de de produtos controlados;<br />

Serviço Especializado de Atendimento ao ao Consumidor e e Sistema de Garantia de Garantia da Qualidade;<br />

Qualidade;<br />

Estoque de mais de de 5 5 mil mil itens itens USP. USP.<br />

*O *O CAPÍTULO 38220090 deve ser ser usado para para Padrões de de Referência apenas apenas quando quando<br />

não encontrado seu NCM nos nos capítulos 28 28 e 29 e 29 da TEC. da TEC.<br />

Consulte o o registro de Fornecedor no Portal da da Anvisa: https://consultas.anvisa.gov.br/#/empresas/<br />

+55 62 3085 1900 | comercial@lasdobrasil.com.br | | www.lasdobrasil.com.br


artigo 1<br />

Reação do ácido clorídrico<br />

com aluminio por reatividade<br />

da cinética química<br />

Imagem ilustrativa<br />

Autores:<br />

Nascimento, L. 1<br />

Melnyk, A. 2<br />

Rodbari, R. J. 3<br />

Jamshidi, A.L.C.L. 4<br />

Cidade Universitária<br />

Caixa Postal: 5008-CEP: 58059-900,João Pessoa-PB,Brasil.<br />

2 - Programa de Pós-Graduação em Letras-PPGL,<br />

Centro de Ciências, Letras e Artes-CLA/UFPB, Brasil.<br />

Castelo Branco, Cidade Universitária-Campus I<br />

CEP: 58051-970,João Pessoa-PB.<br />

3-Programa de Pós-Graduação em Ciências de Materiais<br />

-PPGCMTR, Centro de Ciências Exatas e da Terra- CCEN/UFPE.<br />

Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária,<br />

Recife - PE - CEP: 50670-901,Brasil.<br />

4Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química-PPGEQ,<br />

Centro de Tecnologia e Geociências-CTG/UFPE.<br />

Av. Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária,<br />

CEP: 50670-901, Recife – PE, Brasil.<br />

1* e-mail: luciano.ufpe@gmail.com<br />

8<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Resumo<br />

O presente trabalho tem como objetivo<br />

utilizar a reação simples de ácido<br />

clorídrico e alumínio para estudar os<br />

parâmetros cinéticos (Ea e A). O alumínio<br />

se mostra um metal ideal para<br />

uma série de aplicações, entra delas<br />

ligas leves para a indústria química<br />

e dentre outras; já o ácido clorídrico,<br />

HCl, é um ácido inorgânico forte, seu<br />

pKa é de -6,3. Isso significa que, em<br />

solução, o H+ dele é facilmente ionizável<br />

ficando livre na solução, fazendo<br />

com que o pH desta seja muito baixo..<br />

Diante de ampla disponibilidade desse<br />

metal em nosso dia-a-dia, foi elaborada<br />

uma atividade experimental sobre<br />

cinética química a partir do estudo dos<br />

fatores que afetam a velocidade da reação<br />

de oxidação do alumínio em meio<br />

ácido, utilizando materiais simples e<br />

de baixo custo. Verificou que a reação<br />

é exotérmica, liberando calor e que as<br />

duas constantes, A e Ea, são conhecidas<br />

como parâmetros de Arrhenius da<br />

reação, são encontradas experimentalmente<br />

e são praticamente independentes<br />

da temperatura, mas depende<br />

da reação que está sendo estudada.<br />

Palavras-chave: Alumínio; Ácido<br />

clorídrico (HCl); Parâmetros de<br />

Arrhenius;Cinética química.<br />

Abstract<br />

Title: Reaction of hydrochloric<br />

acid with aluminum for reactivity by<br />

chemical kinetics<br />

This work aims to use the simple<br />

reaction of hydrochloric acid and<br />

aluminum to study the kinetic parameters<br />

(Ea and A). Aluminum shown an ideal<br />

metal for a number of applications, enter<br />

them light alloys for the chemical industry<br />

and among others; have hydrochloric<br />

acid, HCl is a strong inorganic acid, its pKa<br />

is -6.3. This means that, in solution, H+<br />

is it easily ionizable being free in solution,<br />

making the pH thereof is very low. Faced<br />

with widespread availability of this metal<br />

in our day-to-day, an experimental<br />

activity on chemical kinetics from the<br />

study of factors that affect the speed of<br />

the aluminum oxidation reaction in acid<br />

medium was prepared using simple and<br />

inexpensive materials. It found that the<br />

reaction is exothermic, releasing heat and<br />

that the two constants A and Ea are known<br />

as the Arrhenius reaction parameters,<br />

are found experimentally and are almost<br />

independent of temperature, but depends<br />

on the reaction that is being studied.<br />

Here, put the abstract of the your<br />

contribution to Mens Agitat.<br />

Keywords: Aluminum;<br />

Hydrochloric acid (HCl); Arrhenius<br />

parameters; Chemical Kinetics.<br />

1 Introdução<br />

O alumínio é um metal leve<br />

(ρ = 2,70 g/cm3), resistente à<br />

corrosão, bom condutor de calor<br />

e eletricidade, possui brilho e tem<br />

um baixo ponto de fusão – 658°C,<br />

por suas excelentes propriedades<br />

físico-químicas; entre as quais se<br />

destacam o baixo peso específico,<br />

a resistência à corrosão, a alta<br />

condutibilidade térmica e elétrica,<br />

possui baixa resistência à tração<br />

(σr), cerca de 90 MPa, podendo<br />

alcançar 180 Mpa. Apesar de ser<br />

o metal mais abundante na crosta<br />

terrestre, ele não se encontra<br />

naturalmente na forma de metal,<br />

mas na forma de óxido (Al2O3) no<br />

minério da bauxita. O ácido clorídrico,<br />

HCl, é um ácido inorgânico<br />

forte, seu pKa é de -6,3. Isso significa<br />

que, em solução, o H+ dele<br />

é facilmente ionizável ficando livre<br />

na solução, fazendo com que o pH<br />

desta seja muito baixo (BRADY &<br />

HUMISTON, 1986). Em sua forma<br />

comercial é também conhecido<br />

como Ácido Muriático, vendido<br />

em concentrações de no mínimo<br />

33%. Sua aparência é de um líquido<br />

incolor ou levemente amarelado.<br />

Altamente higroscópico, ou


seja, absorve água da atmosfera,<br />

por isso o frasco deve permanecer<br />

bem vedado para não variar a<br />

sua concentração. A formação de<br />

ácido clorídrico é bem reativa e<br />

deve ser feita com muito cuidado.<br />

No meio industrial essa obtenção<br />

pode ser feita de duas maneias:<br />

aquecimento a altas temperaturas<br />

do gás hidrogênio com o gás cloro,<br />

formando o HCl em sua forma pura<br />

que é gasosa. Esse gás se dissolve<br />

muito bem em água permitindo<br />

a confecção da solução de HCl.<br />

Ou então com a mistura de ácido<br />

sulfúrico (H2SO4) com cloreto de<br />

sódio (NaCl) formando o dito ácido<br />

e sulfato de sódio (Na2SO4). A<br />

maioria das reações químicas entre<br />

um ácido (hidrácido ou oxiácido) e<br />

um metal, irá liberar gás hidrogênio<br />

(H2) e formar um sal correspondente<br />

(RUSSEL, 1992). Algumas<br />

reações também liberam outras<br />

substâncias, em sua maioria tóxica.<br />

O objetivo principal deste artigo<br />

consiste em utilizar uma reação<br />

simples de ácido clorídrico e alumínio<br />

para estudar os parâmetros<br />

cinéticos (Ea e A),contextualizando<br />

com o ensino e aprendizagem da<br />

química geral com outras disciplinas<br />

e áreas de pesquisa de forma<br />

sistemática, qualitativa e quantitativa<br />

para o ensino de engenharia.<br />

2 Fundamentação<br />

teórica<br />

A cinética é a área da química<br />

que estuda a velocidade das reações<br />

químicas e os fatores que a<br />

influenciam. Os principais fatores<br />

que influenciam numa reação são<br />

a temperatura, concentração, superfície<br />

de contato, catalisadores e<br />

etc. A influencia que a temperatura<br />

traz é que, quanto mais alta a temperatura<br />

do sistema, maior será a<br />

energia cinética média das moléculas.<br />

E isso promove uma agitação<br />

mais expressiva nas partículas,<br />

ocasionando então uma frequência<br />

maior de choques e com mais força<br />

(USBERCO 2006).<br />

Assim, um aumento na concentração<br />

de reagentes, aumenta a<br />

velocidade da reação porque as<br />

colisões se tornam mais frequentes.<br />

Um aumento de temperatura<br />

aumenta a energia cinética das<br />

partículas e consequentemente<br />

a energia das colisões também<br />

será maior. O aumento da superfície<br />

exposta também aumenta<br />

a velocidade da reação, pois um<br />

maior número de partículas poderá<br />

sofrer colisões (ATKINS, 2006).<br />

Muitas reações, tais como, explosões<br />

de misturas de hidrogênio e<br />

oxigênio ocorrem tão rapidamente<br />

que a determinação acurada de<br />

suas velocidades se torna difícil.<br />

Já outras reações, tal como a ferrugem<br />

de algumas ligas, ocorre<br />

tão lentamente que, novamente, é<br />

muito difícil de medir a velocidade<br />

de reação. Por outro lado, existem<br />

muitas reações que ocorrem a velocidades<br />

intermediárias, fáceis de<br />

medir. Um desses casos é a reação<br />

entre uma solução de ácido clorídrico<br />

e alumínio. Segundo O indicador<br />

responsável nesta reação de<br />

ácido clorídrico com alumínio como<br />

um experimento para o estudo cinético,<br />

não é muito profundo, pois<br />

envolve a investigação parâmetros<br />

cinéticos dessa reação em nível de<br />

segunda ordem. Na Figura 1, observamos<br />

uma listagem de alguns<br />

metais em ordem crescente de reatividade<br />

de alguns metais que são<br />

importantes para processos cinéticos<br />

(FELTRE,2001).<br />

Os metais ao final da lista são<br />

extremamente reativos, ou seja,<br />

a reação de oxidação acima tem<br />

grande tendência a oxidarem,<br />

tendo no topo da lista os que não<br />

são reativos e os metais do meio<br />

são moderadamente reativos. O<br />

hidrogênio foi incluído nesta listagem,<br />

apesar de não ser um metal,<br />

pois sua posição na lista separa<br />

os metais que reagem com ácido<br />

daqueles que não reagem. Através<br />

da equação na (1) que o alumínio<br />

reage quimicamente com ácido<br />

clorídrico, produzindo cloreto de<br />

alumínio e liberando gás hidrogênio.<br />

A reação pode ser caracterizada<br />

como megativa, pois é uma<br />

areação exortémica, apresenta<br />

classificação como deslocamento,<br />

e podem laboratorialmente serem<br />

identificado pela inflamabilidade do<br />

gás hidrogênio liberado. No estado<br />

sólido, o cloreto de alumínio cristaliza<br />

a segundo a estrutura padrão<br />

YCl3 com íons Al3+ formando uma<br />

face centrada cúbica (MAJIDI et<br />

al., 2007). Uma análise minuciosa<br />

desta equação (1), onde as s ligações<br />

covalentes apolares mantém<br />

os átomos de hidrogênio juntos<br />

nas moléculas de hidrogênio. As<br />

atrações do tipo íon-dipolo onde<br />

os íons de hidrogênio positivos<br />

são atraídos para o lado negativo<br />

das moléculas de água e os íons<br />

cloreto negativos são atraídos para<br />

hidrogênio. O dipolo induzido por<br />

atrações é do tipo fraco por agir<br />

entre as moléculas de hidrogênio.<br />

As atrações íon-dipolo, para os íons<br />

de alumínio positivos são atraídos<br />

para o lado negativo das moléculas<br />

de água e os íons cloreto são atraí-<br />

Figura 1- Reatividade de metais. Fonte: (Autor).<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

9


artigo 1<br />

Autores:<br />

Nascimento, L. 1<br />

Melnyk, A. 2<br />

Rodbari, R. J. 3<br />

Jamshidi, A.L.C.L. 4<br />

dos para a extremidade positiva do<br />

átomo de hidrogénio nas moléculas<br />

de água. Abaixo temos a Figura<br />

2,mostrando a reação entre o ácido<br />

clorídrico e o alumínio,onde há um<br />

aliberação de calor incrível ( reação<br />

exotérmica)<br />

a constante de velocidade com a temperatura é chamada equação de<br />

Arrhenius, que pode ser escrita como (MAHAN, 1978):<br />

Onde A é o coeficiente de proporcionalidade, conhecido por fator pré-exponencial,<br />

T a temperatura em Kelvin (K), R a constante universal dos gases,<br />

(2)<br />

(1)<br />

10<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Figura 2- Reação entre o ácido<br />

clorídrico e alumínio.<br />

Fonte: (Autor).<br />

O cloreto de alumínio é um poderoso<br />

ácido de Lewis, capaz de<br />

reagir de acordo com as reações<br />

ácido-base de Lewis com bases de<br />

Lewis, como até mesmo as mais<br />

fracas de benzofenona ou mesetileno.<br />

Na presença de um ião cloreto,<br />

reage de modo a formar AlCl4.<br />

A hidrólise parcial na presença de<br />

água forma ácido clorídrico e / ou<br />

cloreto de hidrogênio. Soluções<br />

aquosas de cloreto de alumínio se<br />

comportam da mesma forma que<br />

as soluções de outros sais hidratados<br />

contendo íons Al3+. A principal<br />

utilização de cloreto de alumínio é<br />

na fabricação de compostos por<br />

reação de Friedel como catalisador<br />

em processos catallíticos. Os parâmetros<br />

cinéticos podem ser determinados,<br />

são determinados em<br />

temperatura ambiente, variando-se<br />

apenas a concentração de um dos<br />

reagentes. A expressão matemática<br />

da lei de velocidade relaciona<br />

E a<br />

é a energia de ativação. Representa<br />

a barreira de energia que<br />

deve ser vencida antes que os reagentes<br />

se tornem produtos. E a<br />

é<br />

sempre positivo. Quanto maior o<br />

valor de E a<br />

, menor a velocidade de<br />

uma reação a uma dada temperatura,<br />

e maior será a inclinação da<br />

curva (ln k) x (1/T). Uma energia de<br />

ativação alta corresponde a uma<br />

velocidade de reação que é muito<br />

sensível á temperatura. O valor de<br />

E a<br />

não muda com a temperatura.<br />

Geralmente esta equação pode<br />

ser reescrita da seguinte forma:<br />

(3)<br />

No modelo proposto por Arrhenius<br />

surge um parâmetro, denominado<br />

energia de ativação, que<br />

conecta o mundo macroscópico<br />

com o microscópico. Esse parâmetro<br />

foi interpretado como sendo<br />

equivalente à altura da barreira<br />

energética que deve ser alcançada<br />

pelos reagentes através da energia<br />

translacional. Entretanto, é sabido<br />

que este conceito, nesta forma, é<br />

bastante simplificado para descrever<br />

esses fenômenos químicos,<br />

uma vez que os processos reacionais<br />

possuem uma descrição muito<br />

mais complexa, dependendo de<br />

fatores térmicos, de distribuições<br />

de não equilíbrio dos reagentes,<br />

tunelamento e configuração geométrica.<br />

Estes fatores influenciam<br />

diretamente na resposta<br />

experimental (constante cinética)<br />

levando a um comportamento<br />

não linear no plot de Arrhenius e,<br />

consequentemente, interferindo<br />

no comportamento da energia de<br />

ativação. Sendo assim, tornavase<br />

necessário buscar uma definição<br />

mais abrangente para a energia<br />

de ativação. A definição mais genérica<br />

para energia de ativação é<br />

dada pela equação (4), definição<br />

atualmente aceita pela IUPAC.<br />

(4)<br />

A equação de Arrhenius e de<br />

argumentos baseados na termodinâmica<br />

estatística, deu uma interpretação<br />

física para a energia<br />

de ativação. Segundo Tolman, a<br />

energia de ativação seria a diferença<br />

entre a energia média de todas<br />

as entidades moleculares, com<br />

energia suficiente para reagir, e a<br />

energia média de todas as entidades<br />

moleculares que reagissem ou<br />

não. Em outras palavras, Tolman<br />

atesta que o negativo do diferencial<br />

do logarítimo da constante<br />

cinética em relação ao inverso da<br />

temperatura seria a energia média


das moléculas que reagem menos<br />

à energia média de todas as possíveis<br />

entidades do sistema.<br />

3 Materiais e métodos<br />

Utilizou-se, neste experimento,<br />

os seguintes materiais:<br />

• 01 pipeta de 10,0 mL;<br />

• 01 béquer de 50,0 mL;<br />

• 01 termômetro;<br />

• 01 cronômetro;<br />

• Ácido clorídrico<br />

(ácido muriático) HCl 6M;<br />

Primeiramente, foi colocados<br />

pedaços de alumínio dentro do<br />

béquer de 50,0 mL misturando<br />

com ácido muriático do qual, foi<br />

realizado medidas de temperatura<br />

a ponto de verifica e observar<br />

uma reação do tipo exotérmica e<br />

liberando hidrogênio na forma gasosa<br />

e depois do fim da reação o<br />

surgimento do cloreto de alumínio.<br />

Foram separados três tubos de<br />

ensaios e marcados com as letras<br />

A, B e C. Submetendo-os ao<br />

que pede na tabela 1. As reações<br />

aconteceram em temperatura ambiente<br />

(25°C) e nas temperaturas<br />

de 10-70°C. Ao observar as reações<br />

nas diferentes temperaturas<br />

e homogeneizando a solução com<br />

uma leve agitação e acionando<br />

o cronômetro em seguida. Para<br />

cada tubo, foi medido o tempo necessário<br />

para o alumínio ser consumido<br />

totalmente.<br />

4 Resultados e<br />

discussão<br />

A princípio, foram realizados<br />

cálculos da concentração molar<br />

do ácido clorídrico e do alumínio<br />

presentes nos ensaios. Como os<br />

tempos foram obtidos, calculamos<br />

a velocidade média em que cada<br />

ensaio que ocorreu, usando-se<br />

para tanto a expressão da velocidade<br />

média para o consumo de<br />

alumínio descrito na equação (5)<br />

(CHASSOT,1993),<br />

Tabela 1- Ensaios experimentais com ácido clorídrico e alumínio.<br />

(5)<br />

Geralmente estes resultados,<br />

podem ser visto na Tabela 2. Empregando<br />

a equação da lei da velocidade<br />

na equação (6), em seguida,<br />

calcularam-se as ordens de reação<br />

a e b.<br />

(6)<br />

A lei da velocidade obtida com<br />

os dados foi esta reação é uma reação<br />

de quarta ordem.<br />

(7)<br />

Visto que, são conhecidos os<br />

valores de [HCl], [Al], a, b, e suas<br />

as velocidades para cada ensaio,<br />

é possível determinar o valor da<br />

constante k em temperatura ambiente<br />

ou qualquer outra temperatura.<br />

Para cada temperatura<br />

realizada, obteve uma constante<br />

diferente, conforme se ver na Tabela<br />

3. Para encontrar a energia<br />

de ativação e o fator pré-exponencial<br />

plotou-se um gráfico ln k x<br />

1/T (em Kelvin), ilustrado na Figura<br />

3. Pela equação 3, a inclinação<br />

da curva é igual a - Ea/R, então,<br />

o valor encontrado para a reação<br />

do alumínio com ácido clorídrico é<br />

igual a 3,46 kJ/mol e o fator A, é<br />

o próprio coeficiente linear da reta,<br />

cujo valor obtido foi 4,15.10-4<br />

L3s -1 mol -3 . Com esta experiência<br />

foi possível apresentar os parâmetros<br />

cinéticos que influenciam na<br />

velocidade das reações químicas.<br />

Tabela 2- Velocidade de reação em Temperatura ambiente.<br />

Tabela 3- Valores para construção do gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.


artigo 1<br />

Autores:<br />

Nascimento, L. 1<br />

Melnyk, A. 2<br />

Rodbari, R. J. 3<br />

Jamshidi, A.L.C.L. 4<br />

Figura 3- Gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.<br />

Fonte: (Autor).<br />

12<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Conclusões<br />

• O estudo da reação de oxidação<br />

do metal alumínio em meio<br />

ácido possibilitou a interpretação<br />

do caráter anfótero desse metal,<br />

bem como a sua iinfluência na<br />

concentração do ácido clorídrico<br />

sobre a velocidade da reação, observando<br />

que a cinética química<br />

obedeceu a equação de Arrhenius,<br />

influenciada por fatores de velocidade<br />

de uma reação química;<br />

• A reação é altamente influenciada<br />

pela temperatura, devidoa<br />

forte influência da superfície de<br />

contato do alumínio sobre a velocidade<br />

da reação;<br />

• Apresentação de parâmetros<br />

cinéticos que influenciam na velocidade<br />

das reações químicas,<br />

observando uma reação do tipo<br />

exotérmica e liberando hidrogênio<br />

na forma gasosa e depois do fim<br />

da reação o surgimento do cloreto<br />

de alumínio, muito utilzado como<br />

catalisador.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecemos ao CNPq pelo o<br />

suporte financeiro da pesquisa.<br />

Referências<br />

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química:<br />

Questionando a Vida Moderna e o Meio<br />

Ambiente. Editora Bookman, 2006.<br />

BRADY, J.E & HUMISTON, G.E. Química<br />

Geral. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros<br />

Técnicos e Científicos, 1986.<br />

CHASSOT, A.I. Catalisando transformações<br />

na educação. Ijuí: Unijuí, 1993.<br />

FELTRE, R. Fundamentos da Química.<br />

São Paulo. 3ª Ed. Vol. Único. Moderna,<br />

2001. LTDA, 1978.<br />

MAHAN, B.H. Química: um curso universitário.<br />

2ª Ed. São Paulo. Editora Edgard<br />

Blücher<br />

MAJIDI, O.; SHABESTARI, S.G.; ABOUTA-<br />

LEBI, M.R. Study of fluxing temperature<br />

in molten aluminium refining process.<br />

Journal of Materials Processing Technology<br />

182. pp.450-455, 2007.<br />

QUAGLIANO, J.V. e VALLARINO, L.M. Química.<br />

3a Ed. Rio de janeiro: Editora Guanabara,<br />

Dois, 1985.<br />

RUSSEL, J.B. Química Geral. Volume 1 e<br />

2. São Paulo. McGraw-Hill, 1992.<br />

USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química<br />

Geral. 12ª.Ed. São Paulo: Saraiva.<br />

Pp.480-490 p,2006.


Navios EX<br />

CYTOMETRIA DE FLUXO<br />

Navios EX - Número do Registro do produto no Min. da Saúde: 10033120971<br />

PORQUE TODO EVENTO<br />

IMPORTA<br />

• Fluxo de trabalho eficiente pelo gerenciamento de dados automatizados, desde<br />

a identificação da amostra até o relatório de dados;<br />

• Até 12 parâmetros para identificação de populações em aplicações clínicas<br />

avançadas complexas;<br />

• Resolução clara de população com novos lasers de alta potência e ótica integrada;<br />

• A tecnologia inovadora de detecção de dispersão proporciona flexibilidade para<br />

micropartículas e análise de população de fraca fluorescência.<br />

Para mais informações : LSR.contato@beckman.com | www.beckman.com | (11) 4154-8818


artigo 2<br />

Análise microbiológica em<br />

águas dos bebedouros de um<br />

centro universitário do município<br />

de Maceió – AL<br />

Imagem ilustrativa<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos 1 , Eliane Costa<br />

Souza 2 , Tatiana Almeida Omura de Paula 3 ,<br />

Monique de Araújo Ramires Lima 4 , Lúcia<br />

Helena Ferreira Santos 5 , Yáskara Veruska<br />

Ribeiro Barros 6 , Luitgard Clayre Gabriel<br />

Carvalho de Lima 7 , Angela dos Santos<br />

Martinez Alzamora8, Patrícia Silva<br />

Batista 9 , Regianne Dourado de Oliveira 10<br />

1. Biomédico, Centro de Estudos Superíores de Maceió<br />

- CESMAC, Especialista em Hemoterapia e Imuno-<br />

Hematologia, Departamento de Oncologia Clínica e<br />

Experimental, Disciplina de Hematologia e Hemoterapia<br />

da Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP – EPM,<br />

Mestrando em Reumatologia, Universidade Federal de São<br />

Paulo UNIFESP – EPM, Analista de Hemoterapia, Hospital<br />

Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />

14<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Resumo<br />

A água é um dos compostos mais<br />

abundantes e importantes aos organismos<br />

vivos, sua contaminação<br />

representa um dos principais riscos<br />

à Saúde Pública. Uma das formas de<br />

utilização da água pela população é o<br />

abastecimento público, devendo esta<br />

ser considerada potável. As faculdades<br />

pertencentes ao Centro Universitário<br />

agregam um grande número<br />

de docentes e discentes, que diariamente<br />

fazem uso da água fornecida<br />

pelos bebedouros. Sendo assim, faz-<br />

-se necessário avaliar a qualidade<br />

microbiológica, dessa forma de fornecimento<br />

de água, para averiguar<br />

se a mesma possui parâmetros microbiológicos<br />

adequados. Foram escolhidas<br />

04 faculdades pertencentes<br />

a um centro Universitário. Em cada<br />

Faculdade existem 05 bebedouros<br />

localizados em diversos pontos, de<br />

cada bebedouro foi coletada 01<br />

amostra de água, sendo 05 amostras<br />

por Faculdade totalizando 20<br />

amostras de todo o Centro Universitário.<br />

Foi realizada a enumeração dos<br />

coliformes totais e fecais bem como<br />

a pesquisa de Escherichia coli. 40%<br />

das amostras apresentavam contagem<br />

superior a 1,1 NMP/mL para coliformes<br />

totais e fecais. A contagem<br />

para coliformes totais e fecais variou<br />

de < 1,1 a 6,9. Não houve isolamento<br />

de Escherichia coli em nenhuma<br />

das amostras analisadas. Na Faculdade<br />

A houve ausência nas amostras<br />

dos microrganismos pesquisados.<br />

De acordo com os resultados obtidos,<br />

recomenda-se a adoção de um<br />

programa de educação sanitária para<br />

a higienização dos bebedouros bem<br />

como a manutenção dos mesmos.<br />

Palavras-chave: Água. Coliformes.<br />

Bebedouros<br />

Abstract<br />

Title: Microbiological analysis of<br />

water fountains of a university center<br />

of Maceió county - AL<br />

Water is one of the most abundant<br />

and important compounds to living<br />

organisms, contamination is a major<br />

risk to public health. One of the ways of<br />

water use by the population is the public<br />

water supply, which must be considered<br />

potable. The faculties belonging to the<br />

University Center add a large number of<br />

teachers and students who daily make<br />

use of the water supplied by the water<br />

fountains. Therefore, it is necessary to<br />

evaluate the microbiological quality of<br />

this form of water supply, to ascertain<br />

whether it has adequate microbiological<br />

2. Nutricionista do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto- UNCISAL.<br />

Especialista em Qualidade na Produção de Alimentos.<br />

Mestre em Nutrição Humana-Universidade<br />

Federal de Alagoas (UFAL).<br />

3. Bióloga, Especialista em Hemoterapia, SENAC-SP,<br />

Coordenadora Hemoterapia,<br />

Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />

4. Nutricionista Graduada pelo Centro Universitário Cesmac.<br />

5. Biomédica Graduada pelo Centro Universitário Cesmac.<br />

6. Biomédica, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).<br />

Professora assistente de Bioquímica na Universidade<br />

Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e de Microbiologia<br />

no Centro Universitário Cesmac.<br />

7. Farmacêutico Generalista pelo curso de graduação em<br />

Farmácia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).<br />

Mestre em Nutrição Humana/UFAL.<br />

8. Biomédica, Centro Universitário Lusíada, Especialista em<br />

Hemoterapia, Senac - SP, Analista de Hemoterapia Pleno,<br />

Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />

9. Bióloga, Universidade Cruzeiro do Sul, Especialista em<br />

Hemoterapia e Hematologia Clínica, IPESP, Especialista<br />

em Biologia Molecular e Citogenética Humana, IPESP - SP<br />

Analista de Hemoterapia Pleno,<br />

Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />

10. Farmacêutica, Uninove, Analista de Hemoterapia Pleno,<br />

Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC<br />

Instituição: Centro de Estudos Superiores de<br />

Maceió-CESMAC. Rua. Cônego Machado, nº <strong>91</strong>8,<br />

CEP 57051 -160 – Maceió-AL.Correspondência para: João<br />

Paulo dos Santos. Rua Jornal de Alagoas, 41,<br />

Farol. Maceió-AL, CEP: 57051-420.<br />

joaobiome@hotmail.com. Tel. (11) 96473-7972.


parameters. 04 colleges were chosen<br />

belonging to a university center. In each<br />

Faculty there are 05 water fountains<br />

located in different parts of each trough<br />

was collected 01 water sample, with<br />

05 samples per Faculty totaling 20<br />

samples around the University Center.<br />

enumeration was carried out of total<br />

and fecal coliforms as well as research<br />

of Escherichia coli. 40% of the samples<br />

had a higher score 1.1 NMP / ml for<br />

total and fecal coliforms. The count for<br />

total and fecal coliforms ranged from<br />


artigo 1<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos 1 , Eliane Costa Souza 2 ,<br />

Tatiana Almeida Omura de Paula 3 , Monique de<br />

Araújo Ramires Lima 4 , Lúcia Helena Ferreira<br />

Santos 5 , Yáskara Veruska Ribeiro Barros 6 ,<br />

Luitgard Clayre Gabriel Carvalho de Lima 7 , Angela<br />

dos Santos Martinez Alzamora8, Patrícia<br />

Silva Batista 9 , Regianne Dourado de Oliveira 10<br />

16<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

doenças de veiculação hídrica a<br />

essa população.<br />

Materiais e métodos<br />

Este estudo foi desenvolvido<br />

através de uma análise experimental<br />

analítica nos bebedouros<br />

de 04 Faculdades pertencentes<br />

ao Centro Universitário Cesmac.<br />

As amostras foram analisadas no<br />

Laboratório de Microbiologia da<br />

Faculdade de Ciências Biológicas<br />

da Saúde (FCBS), localizado na<br />

Rua Cônego Machado, <strong>91</strong>8, Farol,<br />

Maceió - AL.<br />

Em cada Faculdade existem 05<br />

bebedouros localizados em diversos<br />

pontos. De cada bebedouro<br />

foi coletada assepticamente em<br />

frascos estéreis com 0,1 mL de<br />

tiossulfato de sódio a 10% 01<br />

amostra de 200 mL água, sendo<br />

05 amostras por Faculdade, totalizando<br />

20 amostras de todo o<br />

Centro Universitário.<br />

As amostras foram acondicionadas<br />

em caixas de isopor, em<br />

seguida transportadas ao laboratório<br />

de microbiologia do FCBS/<br />

CESMAC para análise.<br />

Procedimentos<br />

As análises microbiológicas para<br />

coliformes totais, fecais e Escherichia<br />

coli seguiram a metodologia<br />

do Manual de Análises Microbiológicas<br />

de Água (SILVA ET al., 2000)<br />

e os parâmetros de qualidade utilizados<br />

para análise foram baseados<br />

na Portaria nº 518, 25 de março de<br />

2004 do Ministério da Saúde.<br />

Para a analise microbiológica<br />

dos coliformes totais e fecais na<br />

água foi utilizada a técnica dos<br />

tubos múltiplos, um método quantitativo<br />

que permite determinar o<br />

número mais provável (NMP) dos<br />

microrganismos alvo na amostra,<br />

através da distribuição de<br />

alíquotas em uma série de tubos<br />

contendo um meio de cultura di-<br />

ferencial para crescimento desses<br />

microrganismos.<br />

Foram distribuídas 10 porções<br />

de 10 mL de cada amostra em 10<br />

tubos contendo 10 mL de Caldo<br />

Lauril Sulfato Triptose (LST) em<br />

concentração dupla, totalizando<br />

100 mL da amostra. Após incubação<br />

de 35ºC°/48h, todos os tubos<br />

com reação presuntiva, com produção<br />

de gás no interior do tubo de<br />

Durhand foram subseqüentemente<br />

sujeitos a testes confirmativos em<br />

Caldo Verde Brilhante Lactose Bile<br />

(VB) incubados em 35ºC/48h e Caldo<br />

Escherichia coli (EC) 45ºC/24h,<br />

para confirmação da contaminação<br />

da água por coliformes totais e fecais,<br />

respectivamente.<br />

Para identificação da presença<br />

de Escherichia coli, de cada tubo<br />

com positividade de EC foi retirada<br />

uma alçada e repicada em placas<br />

de petri contendo Ágar Eosina Azul<br />

de Metileno (EMB), em seguida as<br />

placas foram incubadas a temperatura<br />

de 35ºC/48h. A identificação<br />

de E. coli foi verificada a partir do<br />

crescimento de colônias características<br />

em EMB (colônias pequenas,<br />

sem tendência a confluir,<br />

com brilho metálico esverdeado à<br />

luz refletida e centros escuros). As<br />

colônias típicas foram repicadas<br />

em tubos SIM e Ágar Citrato de<br />

Simmons, incubadas a 37 ºC/24<br />

h. Após crescimento foi realizado o<br />

teste do Indol (no tubo SIM) e observada<br />

à reação. Resultado positivo<br />

de Indol (formação de halo cor<br />

de rosa) e crescimento negativo no<br />

Ágar Citrato de Simmons (não utilização<br />

do citrato como fonte única<br />

de carbono) foram considerados<br />

indicativos para presença de E. coli.<br />

Resultados e<br />

discussão<br />

Das 20 amostras analisadas 8<br />

(40%) apresentavam contagem<br />

superior a 1,1 NMP/mL para coliformes<br />

totais e fecais. A contagem<br />

destes microrganismos variou de <<br />

1,1 a 6,9. Não houve isolamento de<br />

Escherichia coli em nenhuma das<br />

amostras analisadas (Tabela 1).<br />

Os resultados desta pesquisa<br />

divergem dos encontrados por<br />

Oliveira; Fai; Stamford (2007), que<br />

obtiveram índice de contaminação<br />

de 64% e 25% respectivamente<br />

para coliformes totais e fecais nas<br />

amostras analisadas.<br />

100% das amostras de água<br />

dos bebedores da Faculdade A e<br />

80% dos das amostras de água<br />

dos bebedores da Faculdade B,<br />

apresentaram-se com padrões<br />

microbiológicos adequados. Nas<br />

amostras dos bebedouros da Faculdade<br />

A não foram encontrados<br />

os microrganismos pesquisados.<br />

Na Faculdade B uma amostra de<br />

um bebedouro teve contagem de<br />

2,2 NMP/mL para coliformes totais<br />

e fecais. Já as amostras de água<br />

dos bebedouros da Faculdade C e<br />

D, 60% e 80% das amostras respectivamente<br />

estavam impróprias<br />

para o consumo (Figura 1).<br />

Resultados aproximados de Gomes<br />

et al ( 2005), observaram em<br />

água de bebedouros, que de quatro<br />

amostras coletadas e analisadas,<br />

nenhuma apresentaram coliformes<br />

totais e fecais. Já divergências nos<br />

resultados em relação a nossa pesquisa<br />

foi encontrado por Azerêdo et<br />

al (2001) que pesquisando coliformes<br />

totais e fecais em 25 amostras<br />

de água de bebedouros, instalados<br />

em diferentes Centros e Setores<br />

da Universidade federal da Paraíba<br />

(UFPB) detectaram valores inferiores<br />

a < 1,1 NMP/100 mL.<br />

De acordo com Moura et al.<br />

(2002) a contaminação da água na<br />

maioria das vezes pode ter origem<br />

na captação da água do sistema<br />

público, nos locais de armazenamento,<br />

má condição de higiene da<br />

tubulação e tanques onde ocorre o<br />

acondicionamento da água que ali-


Tabela 1 - Contagem de coliformes totais, fecais e isolamento de E. coli em bebedouros pertencentes<br />

a faculdades de um Centro Universitário localizado em Maceió – AL.<br />

Figura 1. Percentual de amostras de água imprópria para consumo<br />

dos colhidas dos bebedouros pertencentes a Faculdades de um Centro<br />

Universitário localizado em Maceió – AL.<br />

menta bebedouros.<br />

Foi observado durante a coleta<br />

das amostras que todos os bebedouros<br />

da Faculdade D apresentavam-se<br />

em mal estado de<br />

conservação, enferrujados e com<br />

presença de limosidade esverdeada<br />

na superfície do aço inox. Na<br />

Faculdade C os bebedouros apresentavam-se<br />

sem ferrugem, porém<br />

com presença de limosidade esverdeada<br />

superficial, sendo 02 deles<br />

localizados perto de banheiros e 01<br />

deles perto do Biotério.<br />

A observação da presença de<br />

ferrugem e limosidade esverdeada<br />

na superfície de inox caracteriza<br />

uma ausência de manutenção e<br />

higienização regular destes bebedouros,<br />

onde a localização da<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

17


artigo 1<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos 1 , Eliane Costa Souza 2 ,<br />

Tatiana Almeida Omura de Paula 3 , Monique de<br />

Araújo Ramires Lima 4 , Lúcia Helena Ferreira<br />

Santos 5 , Yáskara Veruska Ribeiro Barros 6 ,<br />

Luitgard Clayre Gabriel Carvalho de Lima 7 , Angela<br />

dos Santos Martinez Alzamora8, Patrícia<br />

Silva Batista 9 , Regianne Dourado de Oliveira 10<br />

18<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

instalação perto de banheiros e do<br />

Biotério pode contribuir para contaminação<br />

cruzada vinda destes<br />

locais.<br />

Conclusão<br />

Tendo em vista os resultados<br />

obtidos, faz-se necessário um programa<br />

intensivo de monitoramento<br />

constante dos bebedouros, em relação<br />

ao controle microbiológico e<br />

aos cuidados físicos destes, já que<br />

muitos bebedouros encontravam-<br />

-se em precárias condições de<br />

conservação e manutenção. Uma<br />

das faculdades apresentou isenção<br />

de contaminação microbiana, sendo,<br />

portanto possível estender este<br />

parâmetro para as outras faculdades<br />

visto que todas pertencem a<br />

um mesmo Centro Universitário.<br />

Referências<br />

ALBERTINI, L. S.; RIVERA, I. N. G. Ecologia,<br />

fatores associados à virulência e diversidade<br />

de Escherichia coli isolados de amostras de<br />

água de lastro, água de regiões portuárias e<br />

moluscos bivalves no Brasil. 2009. 59 f. Tese<br />

(Doutorado em Ciências) – Programa de Pós-<br />

-graduação, Instituto de Ciências Biomédicas,<br />

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.<br />

ALVES, M. G.; TAVARES, F. C. A. Bactérias na<br />

água de abastecimento da cidade de Piracicaba.<br />

2007. 102f. Dissertação (Mestrado em<br />

Agronomia) – Programa de Pós-graduação,<br />

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,<br />

Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2007.<br />

ALVES, N. C.; ODORIZZI, A. C.; GOULART, F.<br />

C. Análise microbiológica de águas minerais<br />

e de água potável de abastecimento, Marília,<br />

SP. Revista de Saúde Pública. v. 36, n. 6, p.<br />

749-751, 2002.<br />

AMARAL, L. A. et al. Água de consumo<br />

humano como fator de risco à saúde em propriedades<br />

rurais. Revista de Saúde Pública.<br />

v. 37, n. 4, p. 510-514, 2003.<br />

AZERÊDO, G.A; MOURA, M.A; CONCEIÇÃO,<br />

M.L; SILVA, J. A. Caracterização das águas<br />

dos bebedouros do Campus I, UFPB, sob o<br />

ponto de vista microbiológico. Revista Higiene<br />

Alimentar. Vol. 15, nº 90/<strong>91</strong>. Novembro/<br />

dezembro. 2001, p. 79-82.<br />

BARBOSA, D. A.; LAGE, M. M.; BADARÓ, A.<br />

C. L. Qualidade microbiológica da água dos<br />

bebedouros de um campus universitário de<br />

Ipatinga, Minas Gerais. Revista Digital de<br />

Nutrição. v. 3, n. 5, p. 505-517, 2009.<br />

BEBEDOUROS FONTE NOVA. Dicas uteis sobre<br />

os bebedouros industriais. 2008. http://<br />

www.bebedourosfontenova.com.br/utilidades.htm.<br />

Acesso em: 05.05.2010.<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional<br />

de Vigilância Sanitária. Portaria nº.<br />

518 de 25 de março de 2004. Brasília, 2004.<br />

CARDOSO, A. L. S. P. et al. Pesquisa de coliformes<br />

totais e coliformes fecais analisados<br />

em ovos comerciais no laboratório de patologia<br />

avícola de descalvado. Arquivos do Instituto<br />

de Biologia. v. 68, n. 1, p. 19-22, 2001.<br />

CASTANIA, J.; TAKAYANAGUI, A. M. M.<br />

Qualidade da água utilizada para consumo<br />

em escolas públicas municipais de ensino<br />

infantil de Ribeirão Preto – SP. 2009. 146 f.<br />

Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental)<br />

– Programa de Pós-graduação, Escola<br />

de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade<br />

de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009.<br />

CERQUEIRA, M. M. O. P.; PICININ, L. C. A.;<br />

FONSECA, L. M.; SOUZA, M. R.; LEITE, M. O.<br />

; PENNA, C. A. M.; RODRIGUES, R. Por que<br />

monitorar a qualidade microbiológica da<br />

água? Revista leite Integral, Edição 25, jan-<br />

-fev-mar. p. 22-24. 2010.<br />

CRUZ, J. B. F.; CRUZ, A. M. S.; RESENDE, A.<br />

Análise microbiológica da água consumida<br />

em estabelecimentos da educação infantil<br />

da rede pública do Gama, DF. Revista de<br />

Saúde e Biologia. v. 4, n. 1, p. 21-23, 2009.<br />

EITOSA NETO, A. et al. Avaliação da qualidade<br />

da água potável de escolas públicas do<br />

Recife, PE. Revista Higiene Alimentar. v. 20,<br />

n. 139, p. 80-82, 2006.<br />

GOMES, P. C. F. L; CAMPOS, J. J; MENEZES,<br />

M. Analise físico- química e microbiológica<br />

da água de bebedouros de uma IFES do sul<br />

de Minas gerais. Revista Higiene Alimentar.<br />

Vol. 19, nº 133. Julho. 2005, p. 63-65.<br />

GUERRA, N. M. M.; OTENIO, M. H.; SILVA, M.<br />

E. Z. ; GUILHERMETTI, M.; NAKAMURA, C. V.;<br />

NAKAMURA, T. U. ; DIAS FILHO, B. P. Ocorrência<br />

de Pseudomonas aeruginosa em água<br />

potável. Revista Saúde Pública, volume 28,<br />

p. 13-18. 2006.<br />

LEITE, A. et al. Análise físico-química e<br />

microbiológica da qualidade da água de<br />

diversas localidades da Universidade do Vale<br />

do Paraíba-UNIVAP. In: XIII ENCONTRO LATI-<br />

NO AMERICANO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E<br />

IX ENCONTRO LATINO AMERICANO DE PÓS-<br />

-GRADUAÇÃO, 2009, São José dos Campos.<br />

Anais. São José dos Campos: Universidade<br />

do Vale do Paraíba, 2009.<br />

MELLO, C.A. Avaliação da eficiência de<br />

sanificantes químicos em condições de uso<br />

simulado sobre psicrotróficos acidificantes.<br />

Viçosa, MG: UFV, 1997. 63p. Dissertação<br />

(Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos)<br />

– Universidade Federal de Viçosa,<br />

1997.<br />

MICHELINA, A. de F.; BRONHAROA, T. M.;<br />

DARÉB, F.; PONSANOC, E. H. G.<br />

Qualidade microbiológica de águas de sistemas<br />

de abastecimento público da região<br />

de Araçatuba, SP. Revista Higiene Alimentar,<br />

São Paulo, v. 20, n. 147, p. 90-95, dez. 2006.<br />

MOURA, G. J. B. et al. Análise bacteriológica<br />

da água em escolas públicas. In: I Congresso<br />

Brasileiro de Extensão Universitária,<br />

2002, João Pessoa. Anais. João Pessoa: Universidade<br />

Federal da Paraíba, 2002.<br />

OLIVEIRA, A. M.; FAIL, A. E. C.; STAMFORD,<br />

T. L. M. Coliformes em água e abastecimento<br />

de lojas fast-food da região metropolitana<br />

de Recife-PE. Revista Ciência & Saúde Coletiva.<br />

Disponível em: . Acesso em: 29 de<br />

Outubro de 2010.<br />

PEREIRA, M. C. et al. Estudo da potabilidade<br />

de água para consumo no bairro<br />

Triângulo e Vila Candelária, Porto Velho –<br />

Rondônia – Brasil. Saber Científico. v. 2, n.<br />

1, p. 28 - 36, 2009.<br />

RIGOBELO, E. C. et al. Padrão físico-químico<br />

e microbiológico de água de propriedades<br />

rurais da região de Dracena. Revista Acadêmica<br />

de Ciências Agrária e Ambiental. v. 7, n.<br />

2, p. 219-224, 2009.<br />

SANTANA, A. S. et al. Qualidade microbiológica<br />

de águas minerais. Ciência e Tecnologia<br />

dos Alimentos. v. 23, p. 190-194, 2003.<br />

SCHOLTEN, C.; AMARAL, L. A. Dinâmica<br />

temporal da poluição fecal nas águas do<br />

córrego rico, manancial de abastecimento<br />

da cidade de Jaboticabal – SP. 2009. 66f.<br />

Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária)<br />

– Programa de Pós-graduação, Faculdade<br />

de Ciências Agrárias e Veterinárias,<br />

Universidade Estadual Paulista “Julio de<br />

Mesquita Filho”, 2009.<br />

SPERLING, M. V. Noções de qualidade das<br />

águas. In: Introdução à qualidade das águas<br />

e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Belo<br />

Horizonte: Departamento de Engenharia<br />

Sanitária e Ambiental - UFMG,. v. 1. cap. 1,<br />

p. 11-50. 1996.<br />

ZULPO, D. L. et al. Avaliação microbiológica<br />

da égua conmida nos bebedouros da Universidade<br />

Estadual do Centr-Oeste, Guarapuava,<br />

Paraná, Brasil. Semina: Ciências Agrárias.<br />

v. 27, n. 1, p. 107-110, 2006.


REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

19


artigo 3<br />

Qualidade físico química e<br />

microbiológica das principais<br />

coleções hídricas em zona urbana<br />

e rural de morrinhos, Goiás<br />

Autores:<br />

Welershon José de Castro 1<br />

Mara Lucia Lemke-de-Castro 1<br />

Jaqueline de Oliveira Lima 1<br />

Yan Lemke de Castro 2<br />

1 - Programa de Pós Graduação Lato Sensu em Planejamento<br />

e Gestão Ambiental – UEG Câmpus Morrinhos.<br />

Rua 14, 625, Jardim América,<br />

75650-000, Morrinhos – GO.<br />

Tel.:(64) 3413-1097 | welershon@uol.com.br<br />

2 - Graduando em Agronomia – PIBIC/IF GOIANO<br />

Câmpus Morrinhos. Rodovia BR153, KM633 - Zona Rural,<br />

Morrinhos - GO, 75650-000<br />

Tel.: (64) 3413-7900<br />

Imagem ilustrativa<br />

20<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Resumo<br />

O uso e ocupação do solo estão<br />

intimamente ligados a qualidade da<br />

água nas bacias hidrográficas. Partindo<br />

da hipótese de que a área urbana<br />

estaria mais poluída que a área<br />

rural e a nascente, a pesquisa teve<br />

como finalidade fazer um diagnóstico<br />

ambiental das águas que nascem<br />

no Córrego Maria Lucinda, passam<br />

pelo perímetro urbano e continuam<br />

na zona rural, em Morrinhos/GO. O<br />

diagnóstico foi baseado na qualidade<br />

físico-química e microbiológica<br />

de amostras de água em pontos<br />

específicos. Foram realizadas três<br />

campanhas de campo, nos meses<br />

de setembro, outubro e novembro<br />

de 2015. Foram avaliados oito pontos<br />

de coleta desde a nascente do<br />

Córrego Maria Lucinda, passando<br />

pelo percurso urbano e seguindo<br />

até a zona rural. E córrego Cordeiro,<br />

o qual deságua no córrego Areias,<br />

perfazendo 24 amostras. Foram realizadas<br />

as seguintes análises: DBO5,<br />

DQO, nitrogênio amoniacal, oxigênio<br />

dissolvido, pH, temperatura, turbidez,<br />

coliformes totais e Escherichia coli.<br />

Os dados obtidos foram tratados no<br />

programa Biostat 5.4 e obtidos dados<br />

de estatística descritiva quantitativa.<br />

A média aritmética de cada ponto foi<br />

comparada com o padrão estipulado<br />

pela Resolução Conama 357/05 para<br />

classe 2. Para análise de variância<br />

entre os pontos de coleta foi utilizado<br />

o teste de Kruskal-Wallis ao nível<br />

de 1% de significância. No geral, os<br />

piores pontos avaliados encontram-<br />

-se na zona rural ou na interface da<br />

zona rural e urbana, demonstrando<br />

que não é a contribuição da zona<br />

urbana que causa maior impacto às<br />

águas superficiais desta microbacia.<br />

Palavras-chave: efluente, termotolerantes;<br />

deflúvio; mata ciliar.<br />

Abstract<br />

Title: Quality physical chemical<br />

and microbiological of significant<br />

collections water in urban and rural<br />

area of morrinhos, Goiás<br />

The use and occupation are<br />

closely linked to water quality in<br />

watersheds. Assuming that the urban<br />

area would be more polluted than<br />

the rural area and the source of the<br />

brook, the research aimed to make<br />

an environmental diagnosis of waters<br />

that are born in the brook Maria<br />

Lucinda, pass through the urban<br />

area and still in the countryside,<br />

in Morrinhos / GO. The diagnosis<br />

was based on physical-chemical<br />

and microbiological quality of water<br />

samples at specific points. Three<br />

campaigns were carried out in the<br />

months of September, October and<br />

November 2015 were evaluated eight<br />

collection points from the source<br />

stream Maria Lucinda, through the<br />

urban route and following up the<br />

countryside. And Cordeiro stream,<br />

which flows into the Areias stream,<br />

totaling 24 samples. The following<br />

analyzes were performed: BOD5,<br />

COD, ammonia nitrogen, dissolved<br />

oxygen, pH, temperature, turbidity,<br />

total coliforms and Escherichia<br />

coli. The data were processed in<br />

5.4 Biostat program and obtained<br />

quantitative descriptive statistics<br />

data. The arithmetic average of<br />

each point was compared with the<br />

standard set by CONAMA Resolution<br />

357/05 for Class 2. For analysis<br />

of variance between the collection<br />

points we used the Kruskal-Wallis<br />

test at the 1% level of significance.<br />

Overall, the worst points assessed<br />

are in the countryside or in the rural<br />

and urban interface, demonstrating<br />

that it is not the contribution of urban<br />

areas that cause greater impact to<br />

surface waters of this watershed.<br />

Keywords: effluent,<br />

thermotolerant; runoff; riparian forest.


1 Introdução<br />

A água doce é um recurso finito<br />

que vem sendo contaminada por<br />

diferentes fontes como: efluentes<br />

domésticos, efluentes industriais<br />

e deflúvio superficial. A qualidade<br />

da água refere-se às características<br />

físicas, químicas e biológicas<br />

e conforme estas características<br />

a legislação especifica diferentes<br />

usos para a água (1). A resolução<br />

Conama nº 357/05 dispõe sobre<br />

a classificação e enquadramento<br />

dos corpos hídricos e estabelece<br />

padrões de lançamento de<br />

efluentes (2).<br />

O uso e ocupação do solo estão<br />

intimamente ligados a qualidade<br />

da água nas bacias hidrográficas.<br />

Áreas ocupadas por matas e pastagens<br />

favorecem a qualidade da<br />

água, enquanto áreas habitadas,<br />

agricultadas ou matas degradadas<br />

reduzem a qualidade (3).<br />

As bacias hidrográficas são sistemas<br />

complexos que funcionam<br />

como escoadouros naturais das<br />

áreas de drenagem em que se encontram.<br />

Vários fatores afetam este<br />

sistema tais como: uso do solo, geologia,<br />

tamanho e forma da bacia,<br />

condições climáticas, entre outros.<br />

O uso de indicadores de qualidade<br />

da água consiste no emprego<br />

de variáveis que se correlacionam<br />

com as alterações ocorridas na<br />

microbacia, sejam estas de origem<br />

antrópica ou naturais. Cada sistema<br />

lótico possui características<br />

próprias, o que torna difícil estabelecer<br />

uma única variável como<br />

um indicador padrão para qualquer<br />

sistema hídrico. Assim sendo, é importante<br />

a busca em trabalhos de<br />

campo para a obtenção de índices<br />

de qualidade de água que reflitam<br />

resumidamente e objetivamente as<br />

alterações, com ênfase para as intervenções<br />

humanas, como o uso<br />

agrícola, urbano e industrial (4).<br />

Vários tipos de agentes poluentes,<br />

são capazes de alterar o meio<br />

ambiente, principalmente a água.<br />

Essa poluição é provocada pela<br />

urbanização e pelo processo de<br />

urbanização, em que são lançados<br />

esgotos que poluem os rios,<br />

lagos e córregos que se localizam<br />

dentro do meio urbano ou rural (5).<br />

Assim, a avaliação de parâmetros<br />

físico-químicos e microbiológicos<br />

são essenciais, pois são utilizados<br />

como uma indicação de que o<br />

corpo hídrico está ou não sofrendo<br />

degradações advindas de atividades<br />

poluidoras.<br />

A temperatura desempenha um<br />

papel importante de controle no<br />

meio aquático, pois à medida que<br />

a temperatura aumenta de 0 a 30°<br />

C, a viscosidade e tensão superficial<br />

diminuem, enquanto a condutividade<br />

térmica e a pressão de<br />

vapor aumentam (6). A turbidez é a<br />

medida da capacidade da água em<br />

dispersar a radiação solar, e sofre<br />

influência direta da presença de<br />

sólidos em suspensão, que impedem<br />

que o feixe de luz penetre na<br />

água (7). O pH quantifica os níveis<br />

de hidrogênio da água e representa<br />

a intensidade das condições ácidas<br />

ou básicas do meio através da<br />

medição da quantidade de íons de<br />

hidrogênio (H+) (8).<br />

A Demanda Bioquímica de Oxigênio<br />

(DBO) representa a quantidade<br />

de matéria orgânica presente na<br />

água passível de degradação por<br />

micro-organismos, quantificando<br />

o consumo de oxigênio necessário<br />

para esta degradação. A Demanda<br />

Química de Oxigênio (DQO) representa<br />

quanto de substâncias, presentes<br />

na água que consumirão<br />

quimicamente determinada quantidade<br />

de oxigênio. O nitrogênio<br />

amoniacal serve para comprovar<br />

a presença de esgotos domésticos<br />

lançados na água, e também<br />

como um indicador de consumo<br />

de oxigênio no processo de nitrificação<br />

e possível crescimento de<br />

algas. O oxigênio dissolvido (OD)<br />

indica o grau de oxigenação da<br />

água, e é um excelente indicativo<br />

de qualidade (6).<br />

Dentre as análises microbiológicas<br />

os coliformes totais (CT) são os<br />

indicadores de contaminação mais<br />

usados para monitorar a qualidade<br />

sanitária da água. Os grupos coliformes<br />

são formados por bactérias<br />

que incluem os gêneros como Escherichia<br />

coli. Sua presença é um<br />

dos indicadores de contaminação<br />

fecal na água (9).<br />

Partindo da hipótese de que a<br />

área urbana estaria mais poluída<br />

que a área rural e a nascente, a<br />

pesquisa teve como finalidade fazer<br />

um diagnóstico ambiental das<br />

águas que nascem no Córrego Maria<br />

Lucinda, passam pelo perímetro<br />

urbano e continuam na zona rural,<br />

em Morrinhos/GO. O diagnóstico foi<br />

baseado na qualidade físico-química<br />

e microbiológica de amostras de<br />

água em pontos específicos.<br />

2 Material e métodos<br />

COLETAS<br />

Foram realizadas três campanhas<br />

de campo, nos meses de<br />

setembro, outubro e novembro de<br />

2015. Foram avaliados oito pontos<br />

de coleta (Figura 1) desde a nascente<br />

do Córrego Maria Lucinda,<br />

passando pelo percurso urbano do<br />

mesmo córrego, o qual passa a se<br />

chamar córrego Areias após o lago<br />

municipal e segue até a zona rural.<br />

E córrego Cordeiro, o qual deságua<br />

no córrego Areias, perfazendo 24<br />

amostras. Foram realizadas as seguintes<br />

análises em cada amostra:<br />

DBO5, DQO, nitrogênio amoniacal,<br />

oxigênio dissolvido, pH, temperatura,<br />

turbidez, coliformes totais e<br />

Escherichia coli. Os testes foram<br />

realizados no Laboratório Bioygeo<br />

ambiental LTDA.<br />

Os dados levantados em campo<br />

para cada ponto de coleta foram:<br />

coordenadas geográficas, altitude,<br />

temperatura ambiente e tempera-<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

21


artigo 3<br />

Autores:<br />

Welershon José de Castro 1<br />

Mara Lucia Lemke-de-Castro 1<br />

Jaqueline de Oliveira Lima 1<br />

Yan Lemke de Castro 2<br />

Figura 1. Imagem de satélite identificando os pontos de coleta.<br />

Fonte: Google Earth (10)<br />

22<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

tura da amostra. As amostras foram<br />

coletadas com os devido cuidados<br />

de preservação para cada<br />

análise específica. A saber: DQO<br />

– conservação com ácido sulfúrico<br />

até pH menor que 2,0; Análises<br />

microbiológicas – recipiente estéril;<br />

Oxigênio dissolvido – fixação com<br />

sulfato manganoso e iodeto alcalino<br />

azida, em frasco específico; Demais<br />

análises – frasco limpo. Todas<br />

as amostras foram conservadas<br />

em caixa isotérmica, com temperatura<br />

inferior a 5°C até a chegada<br />

no laboratório.<br />

METODOLOGIAS DE ANÁLISES<br />

As metodologias de análise<br />

físico-químicas e microbiológicas<br />

foram todas baseadas no Sthandard<br />

Methods for the Examination of Water<br />

and Wastewater (APHA), a saber:<br />

pH: Análise Eletrométrica. O<br />

princípio básico da medida do pH<br />

eletrométrico é a determinação da<br />

atividade dos íons H+ pela medida<br />

potenciométrica usando um padrão<br />

eletrométrico de hidrogênio e um<br />

eletrodo de referência.<br />

Temperatura: A temperatura<br />

das amostras, foi quantificada<br />

por meio de um termômetro de<br />

mercúrio de bulbo seco inserido<br />

no curso d´água por três minutos<br />

e, anteriormente, mediu-se a<br />

temperatura do ar. A metodologia<br />

aplicada foi baseada em Lemke-<br />

-de-Castro e Guerra (11).<br />

DBO: Demanda Bioquímica de<br />

Oxigênio. As amostras foram dissolvidas<br />

com água de diluição e,<br />

transferidas para frascos de DBO.<br />

Mediu-se a diferença de oxigênio<br />

dissolvido (OD) após a diluição da<br />

amostra e depois de cinco dias<br />

de incubação a 20 °C ± 1ºC, daí<br />

obteve-se a quantidade de oxigênio<br />

demandada (12).<br />

DQO: Demanda Química de Oxigênio.<br />

A amostra foi refluxada em<br />

presença de uma solução de ácido<br />

forte com um excesso conhecido de<br />

dicromato de potássio (K2Cr2O7).<br />

Após a digestão, o K2Cr2O7 que<br />

foi reduzido. Foi lido em espectrofotômetro<br />

num comprimento de onda<br />

de 600 nm e o resultado foi expresso<br />

em miligramas de O2 por litro (12).<br />

OD: Oxigênio Dissolvido: Este<br />

método é baseado na adição de<br />

uma solução de manganês no estado<br />

de oxidação 2+ (Sulfato Manganoso),<br />

acompanhado de uma<br />

base forte (Reagente Alcalino de<br />

Iodeto Azida). O Oxigênio Dissolvido<br />

rapidamente oxida o precipitado<br />

de Hidróxido de Manganês (2+) a<br />

Hidróxido de Manganês (4+). Na<br />

presença do Íon Iodeto (contido no<br />

Reagente Alcalino de Iodeto Azida)<br />

num meio ácido (adição do H2SO4<br />

concentrado), o manganês oxidado<br />

(estado de oxidação 4+) volta ao<br />

estado de oxidação divalente (2+)<br />

liberando o Iodo (I2), equivalente ao<br />

oxigênio dissolvido originalmente.<br />

O I2 liberado é medido por meio de<br />

uma solução padronizada de Tiossulfato<br />

de Sódio e interpretado em<br />

termos de miligramas de Oxigênio<br />

Dissolvido por litro (12).<br />

Turbidez: O Nefelômetro usa a<br />

medida da luz refletida pelas soluções<br />

turvas para a determinação<br />

de turbidez. É um processo de<br />

grande sensibilidade e precisão.<br />

Consiste na comparação da luz


efletida pela amostra com a luz<br />

refletida por uma solução padrão<br />

de referência. Quanto maior a luz<br />

refletida maior a turbidez. A unidade<br />

de expressão usada é a Unidade<br />

Nefelométrica de Turbidez (UNT ou<br />

NTU) ou Unidade Fotométrica de<br />

Turbidez (FTU) (12).<br />

Nitrogênio Amoniacal: A amostra<br />

previamente neutralizada foi tamponada<br />

a pH 9,5 com o Tampão<br />

Borato para reduzir a hidrólise de<br />

cianatos e compostos orgânicos nitrogenados.<br />

Em seguida foi submetida<br />

à destilação. Na destilação, o<br />

destilado foi absorvido em solução<br />

de Ácido Bórico e posteriormente<br />

titulado com solução padrão de<br />

Ácido Sulfúrico. O ponto final da<br />

titulação foi percebido com auxílio<br />

do indicador misto (12).<br />

As amostras microbiológicas<br />

foram processadas em capela de<br />

fluxo laminar com bico de Bunsen<br />

para não haver contaminação. A<br />

amostra foi aplicada com movimentos<br />

a fim de cobrir toda superfície<br />

da placa com meio Agar<br />

padrão para contagem. A seguir a<br />

placa foi levada para estufa e incubada<br />

em temperatura de 35°C<br />

com variação de ± 2ºC. Após 24<br />

horas foi executada a leitura de<br />

contagem de Unidades Formadoras<br />

de Colônias (UFC) das bactérias<br />

Coliformes totais e E. coli (13).<br />

Os resultados das análises físico-químicas<br />

e microbiológicas<br />

foram comparados com os padrões<br />

estipulados na Resolução<br />

Conama nº 357/05 para classe II<br />

(2), conforme prevê o enquadramento<br />

no estado de Goiás.<br />

ANÁLISE ESTATÍSTICA<br />

Os dados obtidos foram tratados<br />

no programa Biostat 5.4 e obtidos<br />

os seguintes dados de estatística<br />

descritiva quantitativa: mínimo,<br />

máximo, média aritmética, desvio<br />

padrão e coeficiente de variação<br />

(CV). A média aritmética de cada<br />

ponto foi comparada com o padrão<br />

estipulado pela legislação vigente,<br />

quando estipulado valor na Resolução<br />

Conama 357/05 para classe<br />

2. Para análise de variância entre<br />

os pontos de coleta foi utilizado o<br />

teste de Kruskal-Wallis ao nível de<br />

1% de significância.<br />

3 Resultados e<br />

discussão<br />

No Quadro 1 encontram-se as coordenadas<br />

geográficas, altitude e local<br />

de cada ponto de coleta. Em relação a<br />

diferença entre as médias nos diversos<br />

pontos de coleta, apenas turbidez<br />

e E. coli apresentaram diferença estatística<br />

(Figura 2). Os demais parâmetros<br />

apresentaram igualdade estatística<br />

entre os oito pontos avaliados, ao<br />

nível de 1% de significância pelo teste<br />

de Kruskal-Wallis.<br />

A turbidez (Figura 2A) apresentou<br />

diferença estatística entre o<br />

ponto 1 e pontos 5 e 6. Entre o<br />

ponto 3 e os pontos 5, 6 e 7. E por<br />

fim, entre o ponto 4 e os pontos 5,<br />

6 e 7. Os piores pontos em termos<br />

de turbidez foram os pontos 5 e 6,<br />

saída do lago e Vila Nova, respectivamente.<br />

Apesar de apresentar diferença<br />

estatística entre os pontos avaliados,<br />

nenhum deles atingiu o limite<br />

máximo permitido na Resolução<br />

Conama 357/05 para classe 2,<br />

que é 100 NTU, provavelmente<br />

em função do período de coleta ter<br />

sido em tempo seco. Avaliando as<br />

águas do rio Ditinho em Xanxerê –<br />

SC, Dorigon, Stolberg e Perdomo<br />

(14) observaram turbidez acima<br />

do máximo permitido pelo Conama<br />

357/05, para classe 2, em três, dos<br />

quatro pontos de coleta. Justificaram<br />

este resultado pela incidência<br />

de precipitação anterior a coleta e<br />

alta declividade da microbacia associada<br />

ao desflorestamento.<br />

Já E. coli (Figura 2B) apresentou<br />

diferença estatística entre o ponto<br />

1 e os pontos 2, 6 e 8. Entre o ponto<br />

5 e os pontos 2 e 8. Entre o<br />

ponto 6 e os pontos 3, 5 e 7. Os<br />

piores pontos em termos de E. coli<br />

foram os pontos 6 e 8, Vila Nova e<br />

Zona rural, respectivamente.<br />

A Resolução Conama 357/05<br />

estipula o máximo de 5,0 mg/L de<br />

DBO para classe 2 (2). Verifica-se<br />

que dentre os pontos avaliados<br />

somente o ponto 1 (nascente) está<br />

dentro do padrão, os demais pontos<br />

encontram-se alterados (Quadro<br />

2). Sendo que à medida que<br />

o curso do córrego vai avançando<br />

na zona urbana a DBO vai subindo,<br />

com exceção do ponto 5. Justifica-<br />

-se esta redução de DBO no ponto<br />

5 em função dos afluentes que são<br />

recebidos, como o Córrego Pipoca.<br />

Quadro 1. Identificação geográfica dos pontos de coleta<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

23


artigo 3<br />

Figura 2. Análise de variância entre os pontos avaliados para: A) Turbidez; B) E. coli<br />

A) B)<br />

Fonte: o autor, utilizando o programa Biostat 5.4<br />

24<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

O ponto de DBO mais elevada é o<br />

último, já dentro da zona rural, o<br />

que indica que neste percurso avaliado<br />

não está havendo autodepuração<br />

do curso d’água.<br />

O limite máximo de Nitrogênio<br />

Amoniacal para classe 2, estipulado<br />

na Resolução Conama 357/05 é<br />

de 3,7 mg/L para pH inferior a 7,5<br />

(2). No caso, todos os pontos apresentaram<br />

pH inferior a 7,5 (Quadro<br />

2). Verifica-se que os pontos 5 e 7<br />

não atendem à legislação no parâmetro<br />

Nitrogênio Amoniacal (Quadro<br />

2). Dorigon, Stolberg e Perdomo<br />

(14) não encontraram valores<br />

de nitrogênio amoniacal acima do<br />

permitido em seu estudo.<br />

De acordo com Dorigon, Stolberg<br />

e Perdomo (14) a amônia pode ter<br />

origem nos fertilizantes nitrogenados,<br />

que em solos ácidos, como<br />

no caso da micro bacia em estudo,<br />

o íon amônio sofre o processo de<br />

nitrificação de forma lenta e sua lixiviação<br />

é elevada após a aplicação<br />

de uréia no solo. O ponto 5 recebe<br />

contribuição de área agrícola pois<br />

recebe como afluente o Córrego Pipoca,<br />

que tem uso agrícola em boa<br />

parte de seu percurso. Já o ponto<br />

7 é justamente o Córrego Cordeiro,<br />

que também possui intensa atividade<br />

agrícola em suas margens.<br />

A Resolução Conama 357/05<br />

determina que o mínimo de oxigênio<br />

dissolvido (Figura 3) para classe<br />

2 seja de 5,0 mg/L (2). Observa-se<br />

que os pontos 6 e 8 apresentaram<br />

médias abaixo do padrão (Quadro<br />

Figura 3. Análise de Oxigênio Dissolvido | Fonte: o autor<br />

Figura 4. Ponto 1 - Nascente do Córrego Maria Lucinda | Fonte: o autor<br />

2), também indicando redução da<br />

capacidade de autodepuração. No<br />

estudo de Dorigon, Stolberg e Perdomo<br />

(14) os valores de OD foram<br />

próximos ao ponto de saturação,<br />

todos acima de 10 mg/L, porém<br />

percebe-se que as temperaturas


eram inferiores (abaixo de 20°C)<br />

as temperaturas registradas neste<br />

estudo. E conforme descrito por<br />

Lemke-de-Castro e Guerra (11) e<br />

confirmado por Dorigon, Stolberg e<br />

Perdomo (14) o aumento da temperatura<br />

faz com que o OD dimua.<br />

Na Resolução Conama 357/05,<br />

para classe 2, é permitida uma<br />

variação de pH entre 6,0 a 9,0 (2).<br />

Observa-se que somente o ponto 1<br />

não ficou dentro do padrão, apresentando<br />

média de 5,7 (Quadro 2).<br />

Porém, esta é uma característica<br />

de solos de cerrado, pH ácido. Em<br />

se tratando da nascente isso é normal,<br />

uma vez que a característica<br />

de pH dos solos da região é acida.<br />

Portanto, o preocupante é que nos<br />

demais pontos o pH está bastante<br />

elevado em relação a nascente,<br />

principalmente após o ponto 4,<br />

com valores acima de 7,0.<br />

Resultados semelhantes foram<br />

encontrados por Dorigon, Stolberg<br />

e Perdomo (14), que perceberam<br />

que na nascente o pH era mais<br />

baixo que os demais pontos avaliados.<br />

Eles justificaram a acidez<br />

pela característica natural do solo.<br />

E a alcalinidade pela correção de<br />

acidez do solo com calagem, para<br />

plantio de soja, que em função da<br />

ausência de mata ciliar propiciou o<br />

carreamento para o rio.<br />

O limite máximo de coliformes<br />

termotolerantes para classe 2,<br />

estipulado na Resolução Conama<br />

357/05 é de 1.000 (mil) coliformes<br />

por 100 (cem) mililitros (2). No caso<br />

todos os pontos apresentaram contagem<br />

acima do máximo permitido,<br />

caracterizando contaminação fecal,<br />

inclusive na nascente (Quadro 2).<br />

Dorigon, Stolberg e Perdomo (14),<br />

observaram coliformes termotolerantes<br />

acima do máximo permitido<br />

pela legislação em três meses de<br />

coleta. Justificaram o resultado<br />

pela presença de gado diretamente<br />

em contato com o ponto de nascente<br />

e ausência de mata ripária.<br />

E também com a suinocultura na<br />

região de drenagem da bacia em<br />

outros pontos que apresentaram<br />

contaminação fecal em período<br />

chuvoso.<br />

Avaliando cada ponto verifica-se<br />

Figura 5. Ponto 2 - Genoveva | Fonte: o autor<br />

Figura 6. Ponto 3 – Jardim Romano | Fonte: o autor<br />

Figura 7. Ponto 5 – Saída do lago<br />

que no ponto 1, nascente do Córrego<br />

Maria Lucinda (Figura 4) somente<br />

a contaminação microbiológica<br />

(Quadro 2) é preocupante, porém,<br />

por se tratar de uma área de mata<br />

fechada é comum a contribuição<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

25


artigo 3<br />

Quadro 2. Resultados de análise estatística descritiva quantitativa nos oito pontos de coleta.<br />

26<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17


fecal por parte da fauna silvestre.<br />

Porém, a área de mata está inserida<br />

em meio a área urbanizada, podendo<br />

sofrer contribuição fecal de<br />

origem antrópia. Verifica-se que o<br />

coeficiente de variação foi bastante<br />

significativo (93%) e que o mínimo<br />

estava no limite previsto na legislação,<br />

demonstrando que resultados<br />

exporádicos elevaram a média. No<br />

geral, a qualidade da nascente está<br />

boa, porém a contaminação fecal é<br />

preocupante.<br />

No ponto 2, Genoveva (Figura<br />

5), observa-se uma brusca elevação<br />

na DBO em relação a nascente<br />

(Quadro 2), provavelmente causada<br />

pela redução da mata ciliar e início<br />

da zona urbana nas duas margens<br />

do córrego. A contaminação fecal<br />

(Quadro 2) também aumentou<br />

bruscamente neste ponto.<br />

No ponto 3, Jardim Romano (Figura<br />

6), observa-se que a contaminação<br />

fecal diminuiu bastante em<br />

relação ao ponto anterior, somente<br />

DBO e pH (Quadro 2) aumentaram.<br />

Os demais parâmetros melhoraram<br />

em relação ao ponto anterior, mas<br />

não superaram a nascente. E este<br />

ponto caracteriza bem o centro da<br />

zona urbana avaliada.<br />

O ponto 4, entrada do lago, é caracterizado<br />

por uma pequena área<br />

de preservação ambiental cercada,<br />

onde as áreas de nascentes estão<br />

sendo revitalizadas e a mata ciliar<br />

está se recompondo. Verifica-se<br />

que a DBO (Quadro 2) está fora do<br />

permitido, porém se manteve igual<br />

ao ponto anterior. A contaminação<br />

microbiológica também existe<br />

(Quadro 2), porém houve redução<br />

em relação ao ponto anterior.<br />

O ponto 5, saída do lago (Figura<br />

7), é caracterizado pela contribuição<br />

de várias nascentes que alimentam<br />

o lago e um afluente de<br />

vazão significativa que é o Córrego<br />

Pipoca, o qual compõe a principal<br />

fonte de captação para abastecimento<br />

do município. Deste ponto<br />

em diante o córrego passa se chamar<br />

Areias. Neste ponto, os parâmetros<br />

DBO, nitrogênio amoniacal<br />

e E. coli (Quadro 2) estão fora dos<br />

padrões exigidos pela legislação.<br />

Porém verifica-se que dentre os<br />

pontos avaliados, neste houve a<br />

menor contagem microbiológica. E


artigo 3<br />

28<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

uma redução da DBO em relação<br />

ao ponto anterior.<br />

O ponto 6, Vila Nova, é caracterizado<br />

pela presença de um conjunto<br />

habitacional recente, ao sul, e, ao<br />

norte já se inicia a zona rural, porém<br />

a montante encontra-se o matadouro<br />

municipal. Verifica-se que<br />

neste ponto a contaminação fecal<br />

aumentou bruscamente, o oxigênio<br />

dissolvido caiu bruscamente e<br />

ficou abaixo do mínimo permitido e<br />

a DBO, que já estava fora do permitido,<br />

aumentou mais ainda (Quadro<br />

2), caracterizando um dos piores<br />

pontos avaliados.<br />

O ponto 7 é no Córrego Cordeiro,<br />

um importante afluente do Córrego<br />

Areias em termos de vazão e possível<br />

contaminação, pois a montante<br />

este córrego recebe os efluentes<br />

de um abatedouro de aves, áreas<br />

de agricultura tencnificada e<br />

uma micro empresa, que executa<br />

a lavagem de bags de utilização<br />

diversa. Este ponto caracteriza o<br />

fim da zona urbana. Observa-se<br />

que neste ponto ocorreu a maior<br />

quantificação de nitrogênio amoniacal<br />

(Quadro 2), possivelmente<br />

oriundo de residuos de fertilizantes,<br />

que podem ter vindo da área<br />

agrícola e, ou, da lavagem de bags<br />

com adubos nitrogenados. Como o<br />

coeficiente de variação neste ponto<br />

é o mais baixo dentre os avaliados,<br />

entende-se que esta contribuição é<br />

constante. DBO e E. coli (Quadro 2)<br />

também ficaram fora dos padrões<br />

exigidos pela legislação.<br />

O ponto 8 é no Córrego Areias e<br />

caracteriza-se por estar completamente<br />

na zona rural, porém a montante<br />

ele recebe os efluentes da<br />

estação de tratamento de esgoto<br />

(ETE) municipal. Observa-se que<br />

a contaminação fecal foi reduzida<br />

drasticamente em relação ao ponto<br />

6, que é o ponto anterior do mesmo<br />

córrego (Quadro 2), porém está em<br />

desacordo com a legislação. O oxigênio<br />

dissolvido também está abaixo<br />

do mínimo permitido, e a DBO<br />

(Quadro 2) demonstra o maior valor<br />

dentre os pontos avaliados.<br />

4 Conclusão<br />

No geral, os piores pontos avaliados<br />

encontram-se na zona rural ou<br />

na interface da zona rural e urbana,<br />

pontos 6, 7 e 8, demonstrando que<br />

não é a contribuição da zona urbana<br />

que causa maior impacto às águas<br />

superficiais desta micro bacia.<br />

O ponto da nascente (ponto 1)<br />

demonstrou ser o mais preservado,<br />

apesar de que, em alguns aspectos,<br />

mesmo a nascente já está contaminada.<br />

Provavelmente por se tratar de<br />

uma nascente em área urbanizada.<br />

5 Agradecimentos<br />

A Bioygeo Ambiental LTDA por<br />

ter financiado esta pesquisa. A<br />

Bruno Lemke de Castro e Amanda<br />

Aciely Serafim de Sá pela ajuda nas<br />

coletas.<br />

Referencias<br />

(1) MERTEN, G. H.; MINELLA, J. P. Qualidade<br />

da água em bacias hidrográficas rurais:<br />

um desafio atual para a sobrevivência futura.<br />

Agroecol. e Desenvol. Rur. Sustent. Porto<br />

Alegre, v.3, n.4, p. 33-38, 2002.<br />

(2) BRASIL. Ministério do Meio Ambiente<br />

(2005). Conselho Nacional do Meio Ambiente.<br />

CONAMA. RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE<br />

MARÇO DE 2005. Dispõe sobre a classificação<br />

dos corpos de água e diretrizes ambientais<br />

para o seu enquadramento, bem como estabelece<br />

as condições e padrões de lançamento<br />

de efluentes, e dá outras providências.<br />

Brasília, 2005.<br />

(3) VANZELA, L. S.; HERNANDEZ, F. B. T.;<br />

FRANCO, R. A. M. Influência do uso e ocupação<br />

do solo nos recursos hídricos do Córrego<br />

Três Barras, Marinópolis. Revista Brasileira<br />

de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina<br />

Grande, v.14, n.1, p.55–64, 2010.<br />

(4) TOLEDO, L. G.; NICOLELLA, G. ÍNDICE DE<br />

QUALIDADE DE ÁGUA EM MICROBACIA SOB<br />

USO AGRÍCOLA E URBANO. Scientia Agricola,<br />

Piracicaba, v.59, n.1, p.181-186, 2002.<br />

(5) SCHMIDT, M. B. et al. Poluição e impactos<br />

ambientais gerados por águas pluviais<br />

urbanas. Rondon –PR: FALURB, 2009, 8p.<br />

(6) EUBA NETO, M. et al. Análises físicas,<br />

químicas e microbiológicas das águas do<br />

balneário Veneza na bacia hidrográfica do<br />

médio Itapecuru, MA. Arquivo do Instituto<br />

Biológico. São Paulo, v.79, n.3, p.397-403,<br />

2012.<br />

(7) SILVA, A. E. P. et al. Influência da precipitação<br />

na qualidade da água do Rio Purus.<br />

ACTA AMAZÔNICA , v. 38, p. 733 – 742, 2008.<br />

(8) ARAGÃO, F. I. Reservatórios domiciliares<br />

em Porto Alegre: Análises das características<br />

da qualidade da água. Porto Alegre, 2011.<br />

87p. Trabalho de conclusão de curso. Universidade<br />

Federal do Rio Grande do Sul. 2011.<br />

(9) SCURACCHIO, A. P. Qualidade da água<br />

utilizada para consumo em escolas no município<br />

de São Carlos – SP. Araraquara-SP,<br />

2010. 59p. Trabalho de conclusão de curso.<br />

Universidade estadual paulista “Júlio de<br />

Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Farmacêuticas,<br />

2010.<br />

(10) GOOGLE-EARTH. Data SIO, NOAA, U.S.<br />

Navy, NGA, GEBCO. Disponível em: . Acesso em: 13<br />

de janeiro de 2016.<br />

(11) LEMKE-DE-CASTRO, M. L. L. C.; GUER-<br />

RA, J. Avaliação da cobertura vegetal ‘’mata<br />

ripária” e a sua influência sobre a temperatura<br />

das águas do córrego pipoca – morrinhos<br />

– Goiás. GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY.<br />

Rio Verde, v. 03, n. 03, p.84 - 93, 2010.<br />

(12) APHA - AMERICAN PUBLIC HEALTH<br />

ASSOCIATION. Standard Methods for the<br />

Examination of Water and Wastewater. 22th<br />

ed. Washington: American Public Health Association,<br />

2012.<br />

(13) BARROS, C. M.; STRASBURG, V. J. Avaliação<br />

de microrganismos mesófilos aeróbicos<br />

em placas de corte após diferentes métodos<br />

de higienização. Clinical & Biomedical<br />

Research. Porto Alegre, v. 34, n. 01, p.21 - 27<br />

(14) DORIGON, E. B.; STOLBERG, J.; PERDO-<br />

MO, C. C. Qualidade da água em uma microbacia<br />

de uso agrícola e urbano em Xanxerê –<br />

SC. Revista de Ciências Ambientais. Canoas,<br />

v.2, n.2, p. 105-120, 2008.


O DESEMPENHO LENDÁRIO DO ACQUITY.<br />

PARA TODOS OS LABORATÓRIOS.<br />

“ Ótimo equipamento e um suporte incrível.<br />

O follow-up e o suporte são os melhores do mercado<br />

a robustez do sistema tem sido perfeita para nossas aplicações.”<br />

– SELECT SCIENCE User Reviews<br />

FAMÍLIA<br />

ACQUITY®<br />

A PLATAFORMA IDEAL PARA TODOS OS LABORATÓRIOS. Os sistemas<br />

ACQUITY são conhecidos por sua versatilidade, o ACQUITY Arc simplifica<br />

a transferência de métodos, garantindo a sustentabiliade de reus resultados.<br />

Agora, mais do que nunca, a Família ACQUITY acelera o potencial de suas<br />

descobertas e aumenta a produtividade de seu laboratório! Para escolher o<br />

ACQUITY® ideal para o seu lab, acesse: waters.com/ACQUITY.<br />

PHARMACEUTICAL n HEALTH SCIENCES n FOOD<br />

n<br />

ENVIRONMENTAL n CHEMICAL MATERIALS<br />

©2016 Waters Corporation. Waters, Acquity UPLC, UPLC, UPC2, Acquity and The Science of What’s Possible são marcas registradas da Waters Corporation.


Matéria de Capa<br />

Espectrômetro de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />

INCRIVELMENTE PODEROSO<br />

EXTREMAMENTE PEQUENO<br />

30<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17


ESPECTRÔMETRO DE MASSAS TRIPLO QUADRUPOLO<br />

CONHEÇA O ULTIVO<br />

É UMA PEQUENA POTÊNCIA<br />

Décadas de inovação nos conduziram até uma nova era de espectrometria de massas com o design do<br />

LC/MS triplo quadrupolo revolucionário da Agilent. Ultivo possui a mesma potência e precisão da versão<br />

grande por uma fração do tamanho. Tem uma missão transformadora para remodelar expectativas,<br />

reinventar capacidades e redefinir o que for possível quando o pequeno encontrar o poderoso.<br />

Ultivo LC/TQ chegou para demonstrar que o pequeno é grande novamente,<br />

com tecnologias chave que permitem:<br />

Maior produtividade<br />

de amostras<br />

Melhores resultados<br />

Eficiência avançada<br />

A cela de colisão vórtex combina uma<br />

varredura rápida com a confiança que<br />

precisa para fazer mais e rapidamente.<br />

O guia de íon de ciclone leva mais íons<br />

ao detector. Mais íons significam mais<br />

e melhores resultados reproduzíveis.<br />

O portfólio da série de cromatografia<br />

líquida de alto desempenho Infinity<br />

II com eficiência otimizada é o<br />

parceiro ideal para a espectrometria<br />

de massas de alta produtividade.<br />

Otimize a produtividade<br />

do técnico de laboratório<br />

O VacShield permite que o pessoal do<br />

laboratório realize a manutenção do<br />

MS de forma rápida e imperceptível,<br />

liberando tempo para focar na ciência.<br />

Reduza o tempo de<br />

inatividade do instrumento<br />

O diagnóstico inteligente utiliza<br />

repetições intuitivas para detectar<br />

problemas rapidamente.<br />

MENOR<br />

TAMANHO<br />

Maximize o espaço<br />

do laboratório<br />

O tamanho do Ultivo LC/TQ é 70%<br />

menor aos LC/TQs semelhantes, com<br />

toda a potência das versões grandes.<br />

Você pode triplicar a capacidade do<br />

laboratório no mesmo espaço.<br />

2<br />

31


BEM-VINDO À NOVA ERA DA ESPECTROMETRIA<br />

DE MASSAS<br />

Durante anos, os laboratórios de análise ambiental e de alimentos têm se esforçado por fazer<br />

mais com menos, e de forma mais rápida. O Ultivo LC/TQ fornece o desempenho e a confiança<br />

para atender às exigências da produtividade das amostras, ampliar a capacidade analítica no<br />

espaço atual e oferecer a qualidade de dados que os seus clientes esperam.<br />

Abundância relativa (%)<br />

100<br />

50<br />

11,767<br />

Trifumizole: m/z 346,0 m/z 278,1 (íon quan, roxo)<br />

Trifumizole: m/z 346,0 m/z 73,1 (íon qual, azul)<br />

Trifumizole: m/z 346,0 m/z 55,0 (íon qual, marrom)<br />

Realize ajustes para matrizes<br />

complexas de alimentos<br />

Ultivo LC/TQ está ajustado para<br />

precisão e exatidão, com a seletividade<br />

e sensibilidade necessárias para<br />

monitorar e identificar com confiança<br />

contaminantes, ajudando a manter<br />

seguro o fornecimento de alimentos.<br />

0<br />

11 11,5 12 12,5<br />

Tempo de aquisição (mín)<br />

Análise quantitativa de resíduos de pesticidas em matriz de abacate. O trifumizole é exibido a<br />

1,0 ng/g, demonstrando o excelente desempenho quantitativo do Agilent Ultivo LC/TQ.<br />

Análise de alto desempenho para<br />

novos poluentes<br />

Novos contaminantes ambientais<br />

surgem todos os dias, portanto, você<br />

precisa de um sócio de laboratório que<br />

possa se manter atualizado. Ultivo LC/<br />

TQ se integra de forma imperceptível<br />

com o software MassHunter para<br />

habilitar ferramentas poderosas de<br />

coleta de dados, processamento<br />

e geração de relatórios e garantir<br />

que esteja sempre preparado para a<br />

próxima amostra.<br />

Abundância relativa (%)<br />

100<br />

50<br />

7,061<br />

PFBS: m/z 298,9 m/z 80,0 (íon quan, laranja)<br />

PFBS: m/z 298,9 m/z 98,9 (íon quan, azul)<br />

32<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

0<br />

6 6,5 7 7,5 8<br />

Tempo de aquisição (min)<br />

Agilent Ultivo LC/TQ fornece uma medição robusta e precisa do sulfonato de perfluorobutano em<br />

níveis sub-ppb (0,5 ppb).<br />

3


O compromisso Agilent:<br />

Dez anos de desempenho garantido<br />

A Agilent oferece a garantia exclusiva de fábrica de valor de dez anos. A partir da data de<br />

aquisição, a Agilent garante, pelo menos, dez anos de uso do instrumento ou oferece um<br />

crédito do valor residual deste sistema em relação a um modelo atualizado. Esta é a nossa<br />

maneira de assegurar que a sua compra atual é segura e de proteger o seu investimento.<br />

Saiba mais<br />

www.agilent.com/chem/ultivo<br />

Compre on-line<br />

www.agilent.com/chem/store<br />

Encontre um centro de atendimento ao cliente da Agilent<br />

em sua região:<br />

www.agilent.com/chem/contactus<br />

Brasil<br />

0800 7281405<br />

chem_vendas@agilent.com<br />

Europa<br />

info_agilent@agilent.com<br />

Ásia e Pacífico<br />

inquiry_lsca@agilent.com<br />

Essas informações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.<br />

© Agilent Technologies, Inc. 2017<br />

Impresso nos EUA segunda-feira, 22 de maio de 2017<br />

59<strong>91</strong>-8146PTBR<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

33


Microbiologia<br />

Manutenção de culturas de referência<br />

Por Claudio Kiyoshi Hirai*<br />

34<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

De acordo com os guias internacionais,<br />

as culturas de referência<br />

são necessárias para a avaliação<br />

do desempenho dos meios de cultivo<br />

como padrões de identificação<br />

microbiana e para a validação dos<br />

métodos de ensaio.<br />

A rastreabilidade é necessária<br />

no estabelecimento de desempenho<br />

dos meios de cultura, na<br />

validação dos métodos analíticos,<br />

nos doseamentos microbiológicos<br />

de antibióticos e na utilização nos<br />

ensaios de desafio microbiano de<br />

conservantes.<br />

Com o objetivo de demonstrar<br />

a rastreabilidade, os laboratórios<br />

devem usar cepas de microrganismos<br />

de referência obtidos<br />

diretamente de uma coleção nacional<br />

ou internacional reconhecidos,<br />

como o Instituto Nacional de<br />

Controle de Qualidade em Saúde<br />

(INCQS) ou a American Type Culture<br />

Collection (ATCC), entre outras<br />

entidades reconhecidas.<br />

Alternativamente podem ser utilizadas<br />

culturas comerciais que o<br />

laboratório tenha comprovado ter<br />

propriedades equivalentes.<br />

De acordo com a ISSO 11.133-1,<br />

as cepas de referência podem ser<br />

subcultivadas uma vez para fornecer<br />

estoques de referência. Verificações<br />

bioquímicas e de pureza devem ser<br />

feitas em paralelo, conforme necessário.<br />

Recomendamos guardar<br />

estoques de referência em alíquotas<br />

congeladas ou liofilizadas.<br />

Culturas de trabalho, para uso<br />

em rotina, devem ser subculturas<br />

primárias do estoque de referência.<br />

Uma vez descongelados, os estoques<br />

de referência não devem ser<br />

recongelados e reutilizados.<br />

Estoques de trabalho não devem<br />

ser subcultivados, a não ser que<br />

isto seja estabelecido por um método<br />

padrão ou que os laboratórios<br />

comprovem que não houve nenhuma<br />

mudança em qualquer propriedade<br />

pertinente.<br />

Os estoques de trabalho não<br />

devem ser subcultivados em<br />

substituição a estoques de referência.<br />

Culturas comerciais somente<br />

podem ser utilizadas como<br />

culturas de trabalho.<br />

As cepas de referência têm um<br />

número máximo de gerações as<br />

quais podem ser subcultivadas. São<br />

cinco passagens a partir da cepa de<br />

referência original. As cepas comerciais<br />

derivadas da ATCC vendidas<br />

no comércio informam no rótulo o<br />

número da geração - por exemplo,<br />

3a geração, deduzimos que poderemos<br />

subcultivá-los mais duas<br />

vezes até atingir a quinta geração.<br />

A tabela apresentada abaixo<br />

informa o tempo que as culturas<br />

bactérias podem manter a<br />

sua viabilidade:<br />

Condição Temperatura Cº Tempo<br />

Placas de agar 4 4 a 6 semanas<br />

Tubos de agar inclinado 4 3 semanas até 1 ano<br />

Freezer -20 1 a 3 anos<br />

Super freezer -80 1 a 10 anos<br />

Tubos liofilizados Menor igual a 4 + de 15 anos<br />

Imagem ilustrativa


As culturas estoque de trabalho<br />

podem ser repicados em placas<br />

de agar e armazenados a 4ºC para<br />

uso diário ou semanal. Estas placas<br />

devem ser embrulhadas com filme<br />

plástico ou parafilm e guardadas<br />

invertidas para minimizar a contaminação<br />

microbiana e manter a<br />

hidratação do meio de cultura<br />

Os tubos de agar inclinados devem<br />

ser semeados e armazenados<br />

em geladeira com tampas herméticas<br />

como tampas de roscas.<br />

Para a manutenção das cepas em<br />

prazos maiores deve-se obter uma<br />

densidade bacteriana de cerca de<br />

107 células/ mL, preparar uma solução<br />

de glicerol estéril a 20 -25%<br />

e adicionar 1 mL da suspensão a 1<br />

mL de glicerol, sendo que esta solução<br />

pode ser mantida em freezer a<br />

-20ºC ou superfreezer a -80ºC.<br />

Para a liofilização das cepas, o<br />

meio de liofilização recomendado<br />

é o skim milk em concentrações<br />

variáveis de 10 a 20%.<br />

Fonte:<br />

Habilitação para laboratórios de Microbiologica<br />

Anvisa – séries Temáticas.<br />

*Claudio Kiyoshi Hirai<br />

Gerente Técnico Biolab<br />

55 11 3573-2905<br />

55 11 3573-6812<br />

chirai@biolabfarma.com.br<br />

www.biolabfarma.com.br


Entrevista<br />

Período entre Black Friday e Natal<br />

aumenta a atuação do Inmetro<br />

Carlos Augusto de Azevedo, presidente do instituto, comenta também novidades e planos para 2018<br />

36<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Uma das épocas de maior consumo<br />

no ano, que envolve o período<br />

entre a Black Friday (24/11) e<br />

o Natal, também gera preocupação<br />

nos órgãos reguladores e certificadores<br />

do controle de qualidade, tal<br />

qual Instituto Nacional de Metrologia,<br />

Qualidade e Tecnologia (Inmetro).<br />

Isso se deve ao fato do grande<br />

volume e contingente de bens em<br />

circulação, que muitas vezes por<br />

não respeitar as diretrizes legais,<br />

pode colocar integridade física do<br />

consumidor em risco.<br />

Juntamente com os Institutos<br />

de Pesos e Medidas (IPEMs) estaduais,<br />

Carlos Augusto de Azevedo,<br />

presidente do Inmetro, garante que<br />

haverá grande atuação dos órgãos<br />

– em avaliações que vão desde os<br />

alimentos até brinquedos. Além<br />

disso, em conversa com a <strong>Analytica</strong>,<br />

Azevedo também revelou algumas<br />

novidades para 2018, bem<br />

como o que as empresas e instituições<br />

de pesquisa devem esperar<br />

para o próximo ano.<br />

1. O que devemos esperar da<br />

atuação do Inmetro nessa época<br />

de bastante consumo, que envolve<br />

o Black Friday e o Natal?<br />

Essa época da Black Friday e o<br />

natal é um período muito importante<br />

para o Inmetro, e principalmente<br />

para os IPEMs, que são órgão que<br />

vão na ponta fazer o recolhimento<br />

e verificação dos produtos, se eles<br />

estão nos conformes, para que<br />

haja a segurança do consumidor.<br />

Então é uma época de grande movimentação<br />

e de grande atuação<br />

do Inmetro e dos IPEMs, que nada<br />

mais são que os braços do Inmetro,<br />

que estão por todo o Brasil, fazendo<br />

que possamos verificar até a<br />

balança dos Correios.<br />

2. Se tratando desse período,<br />

quais os setores têm tido mais<br />

problemas em relação ao controle<br />

de qualidade?<br />

Isso é muito difícil em afirmar.<br />

Porque a gente temos verificações<br />

que vão desde a questão<br />

do consumo, do peso e qualidade<br />

dos alimentos até os brinquedos.<br />

Então há um grande número de<br />

produtos para serem avaliados,<br />

haja vista ser uma época de muito<br />

consumo. Há um grande número<br />

de produtos na rua.<br />

3. Já há uma atuação preventiva<br />

por parte do Inmetro? Para<br />

quais tipos de produtos, principalmente?<br />

O Inmetro sempre faz uma atuação<br />

preventiva. Brinquedos e objetos<br />

infantis, por exemplo, estamos<br />

sempre alertas. Além disso, devemos<br />

levar em conta os produtos<br />

que estão na moda. E isso é muito<br />

regional, os IPEMs tem uma noção<br />

do que deve ser mais fiscalizado,<br />

de acordo com cada região.<br />

4. Como é determinado o que<br />

irá ser avaliado pelo Inmetro? É<br />

uma atuação passiva (em que<br />

se espera denuncia) ou ativa (há<br />

uma metodologia por parte do Inmetro)?<br />

A ação do Inmetro é determinada<br />

por dois fatores: primeiro são<br />

as denúncias, as questões sociais,<br />

problemas principalmente trazidos<br />

pela imprensa, que tem um papel<br />

importante para termos noção do<br />

que está acontecendo no mercado.<br />

Outro fator, são os próprios técnicos<br />

do Inmetro, que pela experiência,<br />

anos de atividade, conseguem<br />

identificar possibilidades de


O Inmetro sempre faz uma atuação<br />

preventiva. Brinquedos e objetos infantis, por<br />

exemplo, estamos sempre alertas. Além disso,<br />

devemos levar em conta os produtos que<br />

estão na moda. E isso é muito regional, os<br />

IPEMs tem uma noção do que deve ser mais<br />

fiscalizado, de acordo com cada região.<br />

Carlos Augusto de Azevedo<br />

problemas em determinado produto,<br />

seja pela legislação que não está<br />

atendendo, por produtos novos na<br />

praça, pelo aumento da venda de<br />

determinado produto – e isso vai<br />

determinando a pauta do Inmetro.<br />

5. Consolidado o primeiro ano<br />

de sua gestão, quais resultados<br />

são passíveis de serem compartilhados?<br />

Podemos dizer que um grande<br />

marco da gestão é a recuperação,<br />

técnica e do ponto de vista de ação<br />

dos IPEMs. Fizemos um grande<br />

esforço para colocar a atividade<br />

dos IPEMs em seu nível bom de<br />

funcionamento, haja vista que eles<br />

são os braços do Inmetro que alcançam<br />

a sociedade para servi-la.<br />

Exemplo disso, posso citar o barco<br />

metrológico, o primeiro do mundo,<br />

que possui todos os laboratórios<br />

metrológicos – ganhamos inclusive<br />

um prêmio com isso.<br />

6. E para o ano que vem, teremos<br />

novidades? Quais?<br />

Para o ano que vem continuaremos<br />

esse trabalho com os<br />

IPEMs, melhorando a estrutura e<br />

equipamentos. Pretendemos fazer<br />

o mesmo no próprio Inmetro,<br />

seja em equipamentos, prédios e<br />

instalações com diversos projetos<br />

internacionais de colaboração técnico<br />

cientifica.<br />

7. Em nossa última conversa<br />

muito foi falado sobre a educação,<br />

há resultados a atuação do<br />

Inmetro em 2017? E quais as<br />

perspectivas para 2018?<br />

A questão de educação é muito<br />

importante, porque você precisa<br />

treinar o pessoal, tanto dos IPEMs<br />

como do Inmetro, e mais: você<br />

precisa formar novas pessoas nessas<br />

áreas de metrologia, qualidade.<br />

Precisa aumentar essa cultura no<br />

País. Firmamos um convenio com a<br />

USP e outros institutos do exterior<br />

abordando o laboratório antifraude,<br />

isso foi uma coisa que criamos<br />

esse ano e teve bastante sucesso,<br />

e pretendemos aprimorar ainda<br />

mais isso ano que vem.<br />

Devemos reforçar a colaboração<br />

internacional para dar um salto<br />

maior para a qualidade, até porque<br />

as questões dos padrões metrológicos<br />

devem ser mudadas. Quer<br />

dizer, a massa vai deixar de ser<br />

representada por um quilo padrão.<br />

Isso será feito através das determinações<br />

das constantes físicas que<br />

não mudam.<br />

E para isso a educação vai ser<br />

fundamental. Estamos inclusive<br />

pensando em um curso técnico e<br />

de pós-graduação de segurança<br />

cibernética. Esse deve ser o nosso<br />

próximo passo para 2018.<br />

8. Nossos leitores são em sua<br />

maioria profissionais da área de<br />

controle de qualidade industrial,<br />

seja em metrologia, instrumentação<br />

ou microbiologia. Como eles<br />

podem contar com o Inmetro para<br />

a próximo ano, haja vista que há<br />

uma previsão de reaquecimento<br />

da economia, bem como a fomentação<br />

de novos investimentos<br />

para a área.<br />

Uma grande notícia é que estaremos<br />

lançando no começo de janeiro<br />

um edital para os laboratórios<br />

multiusuários. Nós temos vários<br />

laboratórios no Inmetro, de grande<br />

porte, que estarão sendo abertos<br />

para as empresas, para instituições<br />

de pesquisa, que poderão fazer<br />

suas medidas em nossos laboratórios.<br />

Então as pessoas poderão,<br />

por meio do edital, pedir tempo de<br />

máquina e serem atendidas dentro<br />

dos laboratórios do Inmetro.<br />

Também, temos no Inmetro uma<br />

incubadora de projetos, e quem tiver<br />

interesse, basta entrar em contato<br />

pelo nosso site.<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

37


Instrumentação e normalização<br />

Os métodos de ensaio para a gaze em rolo<br />

Os processos de fabricação da gaze em rolo, embora sejam condicionados pela natureza dos<br />

equipamentos disponíveis pelo fabricante, devem assegurar aos produtos a conformidade com os<br />

requisitos da norma NBR 14108:2017.<br />

Por Mauricio Ferraz de Paiva<br />

38<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

A gaze em rolo pode ser definida<br />

como um tecido 100 % algodão<br />

ou algodão misto e fibra artificial<br />

derivada de celulose em até 50<br />

%, de baixa densidade de fios,<br />

inodoro e insípido, constituído por<br />

uma faixa contínua, com ou sem<br />

dobras, com uma ou mais camadas,<br />

com dimensões específicas.<br />

Os processos de fabricação,<br />

embora sejam condicionados<br />

pela natureza dos equipamentos<br />

disponíveis pelo fabricante, devem<br />

assegurar à gaze em rolo a<br />

conformidade com os requisitos<br />

desta norma.<br />

A NBR 14108 de 09/2017 -<br />

Produtos têxteis para saúde<br />

— Gaze em rolo — Requisitos<br />

e métodos de ensaio especifica<br />

os requisitos e métodos de ensaio<br />

da gaze em rolo, confeccionada a<br />

partir do tecido de gaze conforme<br />

a NBR 13841. A gaze em rolo deve<br />

ser acondicionada de modo que sua<br />

integridade seja assegurada, devendo<br />

resistir aos manuseios normais, à<br />

umidade e ao transporte.<br />

A gaze em rolo deve ser fornecida<br />

em rolo, isenta de manchas,<br />

impurezas, fios soltos, rasgos e<br />

quaisquer outros tipos de defeitos<br />

que possam afetar seu desempenho<br />

durante a aplicação. A gaze<br />

em rolo pode ser apresentada<br />

nas seguintes formas: sem dobras<br />

(plana); com uma dobra e duas camadas;<br />

com duas dobras e quatro<br />

camadas; com três dobras e oito<br />

camadas; e conforme acordo entre<br />

as partes interessadas. Deve<br />

ter dimensões mínimas conforme<br />

especificado em sua embalagem e<br />

as tolerâncias devem estar conforme<br />

legislação vigente.<br />

Para a inspeção, no recebimento<br />

do lote da gaze em rolo,<br />

compete ao comprador a responsabilidade<br />

pela inspeção, ou<br />

mediante acordo entre as partes.<br />

A inspeção pode ser feita diretamente<br />

pelo comprador ou por<br />

entidade por ele autorizada. A retirada<br />

de amostras para ensaios<br />

e a avaliação das características<br />

devem ser efetuadas conforme<br />

as NBR 5426 e NBR 5429, ou


conforme acordo entre partes interessadas.<br />

O lote deve ser aceito se os resultados<br />

da inspeção atenderem<br />

aos critérios determinados pelas<br />

NBR 5426 e NBR 5429, para o nível<br />

de quantidade aceitável (NQA)<br />

previamente acordado entre as<br />

partes interessadas ou pela aceitação<br />

estabelecida em acordo entre<br />

as partes interessadas. Como<br />

métodos de ensaio, para a largura,<br />

deve ser determinada conforme<br />

a NBR 10589. O resultado obtido<br />

deve ser igual ou maior ao indicado<br />

na embalagem. O comprimento<br />

deve ser determinado conforme<br />

a NBR 12005. O resultado obtido<br />

deve ser igual ou maior ao indicado<br />

na embalagem.<br />

A gramatura deve ser determinada<br />

conforme a NBR 105<strong>91</strong>. O<br />

resultado obtido deve ser igual ou<br />

maior ao indicado na tabela abaixo.<br />

A densidade deve ser determinada<br />

conforme a NBR 13841. O resultado<br />

obtido deve ser igual ou maior<br />

ao indicado na tabela abaixo.<br />

Características físicas do tecido plano para gaze<br />

UM<br />

OLHAr<br />

PArA O<br />

INVISÍVEL<br />

VACUU·VIEW ®<br />

Medição de vácuo<br />

sem compromissos<br />

+ compacto<br />

+ preciso<br />

+ resistente a químicos<br />

Características Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Tipo VI<br />

Densidade 8,8 10,8 12,8 15,7 17,6 19,6<br />

fios/cm 2<br />

Gramatura g/m 2 15,5 18,5 22,3 28,1 33,9 35,8<br />

A gaze em rolo deve ser embalada<br />

de maneira a assegurar a integridade<br />

do produto, garantindo sua<br />

proteção quanto à ação de agentes<br />

externos. Cada embalagem de<br />

gaze em rolo deve conter, de maneira<br />

legível, fixada em seu corpo,<br />

identificação conforme legislação<br />

vigente e as seguintes informações<br />

adicionais: número de dobras e número<br />

de camadas; os dizeres: “Não<br />

estéril”, “Produto de uso único” e<br />

“Destruir após o uso”.<br />

Para o transporte e armazenamento,<br />

por se tratar de um produto<br />

sensível à ação de agentes externos<br />

(umidade, poeira, etc.), a gaze<br />

em rolo deve ser transportada de<br />

tal forma que não danifique sua<br />

estrutura e integridade. Deve ser<br />

estocada em local seco, arejado e<br />

protegido de grandes variações de<br />

temperatura e sujeira em geral.<br />

Mauricio Ferraz de Paiva é<br />

engenheiro eletricista, especialista<br />

em desenvolvimento em sistemas,<br />

presidente do Instituto Tecnológico<br />

de Estudos para a Normalização e<br />

Avaliação de Conformidade (Itenac)<br />

e presidente da Target<br />

Engenharia e Consultoria<br />

mauricio.paiva@target.com.br<br />

www.vacuubrand.com


em foco<br />

Analisadores de TOC (Carbono Orgânico Total) em Efluentes<br />

Aprimore o tratamento de seus efluentes com o monitoramento de TOC<br />

40<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Se o conteúdo orgânico de suas<br />

águas industriais ou efluentes for<br />

desconhecido ou altamente variável,<br />

você precisa de um analisador<br />

de TOC (carbono orgânico<br />

total) que possa analisar uma<br />

ampla variedade de matrizes de<br />

amostras com baixa manutenção<br />

ou tempo de parada.<br />

Os analisadores de TOC Sievers<br />

InnovOx* ajudam as empresas<br />

a monitorar, medir e controlar<br />

a qualidade de seus efluentes,<br />

águas de processos industriais e<br />

ambientais. Usando a tecnologia<br />

de oxidação de água supercrítica<br />

patenteada (SCWO) da SIEVERS,<br />

os analisadores InnovOx são capazes<br />

de atingir recuperações de<br />

TOC excelentes, independentemente<br />

dos compostos orgânicos<br />

ou das partículas na amostra. Eles<br />

lidam com matrizes de amostra<br />

desafiadoras, incluindo salmoura,<br />

ácido húmico e celulose, com facilidade<br />

e uma manutenção mínima.<br />

GE WATER agora é SUEZ Water<br />

Technologies & Solutions. SUEZ<br />

finaliza a aquisição da GE Water<br />

& Process Technologies criando a<br />

maior empresa de tratamento de<br />

água ambiental do mundo.<br />

Características do TOC<br />

InnovOx Sievers<br />

• Ampla faixa dinâmica e linear<br />

de 50ppb a 50.000 ppm<br />

• Mede NPOC (carbono orgânico<br />

não purgável), carbono inorgânico<br />

total (TIC), carbono total (TC) e carbono<br />

orgânico total (TOC) pela diferença<br />

(TIC-TC)<br />

• Oferece uma rápida inicialização<br />

e é de fácil operação por<br />

meio de uma interface com tela<br />

"touch" colorida<br />

• Não necessita de muitas intervenções<br />

do operador e os intervalos<br />

de manutenção preventiva são<br />

de seis em seis meses<br />

• Permite um monitoramento<br />

remoto por meio de uma interface<br />

com navegador com base em<br />

Ethernet na unidade do laboratório<br />

• Permite que os operadores<br />

configurem alarmes personalizados<br />

e resultados on-line<br />

• Versões Laboratório, On-Line 2<br />

canais e On-line 5 canais.<br />

Um novo portfólio de produtos<br />

para distribuição, pela Analítica,<br />

com a qualidade Sievers-Suez reconhecida<br />

mundialmente.<br />

Saiba mais<br />

Tel.: (11) 2162-8080<br />

marketing@novanalitica.com.br<br />

www.analiticaweb.com.br


Milestone agora Anal’tica!<br />

É com muita satisfação que nós, da Nova Analítica, informamos<br />

que adquirimos da Anacom as operações da Milestone no Brasil.<br />

ETHOS UP E ETHOS EASY<br />

SISTEMAS DE DIGESTÃO POR MICRO-ONDAS<br />

DE ALTA PERFORMANCE<br />

• Maior cavidade do mercado<br />

• Avançados sensores de temperatura e pressão<br />

• Rotores versáteis<br />

• Rotor de 15 posições para digestões<br />

sob alta pressão<br />

• Rotor de 44 posições para alta produtividade<br />

• Interface amigável e funcionalidades<br />

simplificadas<br />

• Milestone Connect para controle remoto<br />

de suas digestões<br />

MICRO-ONDAS ETHO-X<br />

• Extração de produtos naturais sem solventes<br />

• Permite a extração rápida de óleos essências sem<br />

a utilização de solventes<br />

• O novo ETHOS X da Milestone, dedicado à extração de produtos<br />

naturais por micro-ondas, aproveita o mecanismo exclusivo de<br />

aquecimento seletivo por micro-ondas para liberar o óleo<br />

essencial, que é evaporado “in situ” do material vegetal<br />

Deseja extrair fragrâncias e sabores com alta qualidade?<br />

Saiba mais em: www.milestonesrl.com/naturalproducts<br />

analiticaweb.com.br<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

41


em foco<br />

RAININ, agora distribuída pela Analítica<br />

É com grande entusiasmo que<br />

nós da Analítica anunciamos<br />

uma importante parceria com a<br />

Mettler Toledo, para distribuição<br />

no mercado brasileiro da linha<br />

de pipetas e ponteiras RAININ.<br />

A RAININ, empresa do grupo<br />

Mettler Toledo, é líder no mercado<br />

de pipetas nos Estados Unidos<br />

e referência no fornecimento<br />

de soluções avançadas para manuseio<br />

de líquidos ao redor do<br />

mundo por mais de 50 anos.<br />

A linha de produtos conta com:<br />

Pipetas manuais – modelos que vão do clássico ao que há de mais<br />

moderno. Combinando engenharia de ponta e inovações tecnológicas<br />

para produzir resultados consistentes com conforto excepcional.<br />

Pipetas eletrônicas – modelos que proporcionam ganho de produtividade<br />

e asseguram maior consistência nos resultados, eliminando o risco<br />

de lesões por esforço repetitivo. Funcionalidades para tarefas simples ou<br />

complexas.<br />

Linha para manuseio especial de líquidos – dedicada à transferência<br />

de líquidos especiais, como: viscosos e voláteis, ou aplicações especiais,<br />

como: uso de pipetas volumétricas e sorológicas, dispensadores de<br />

reagentes em garrafas, pipetagem de alíquotas e pipetagem em microplacas<br />

de 96 ou 384 poços.<br />

42<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Ponteiras e acessórios – ampla variedade de modelos e apresentações<br />

de ponteiras, nos moldes Universal, compatíveis com a grande<br />

maioria de pipetas do mercado, e LTS (LiteTouch System) que reduz<br />

drasticamente a força necessária para encaixe e ejeção das ponteiras.<br />

Saiba mais<br />

Tel.: (11) 2162-8080<br />

marketing@novanalitica.com.br | www.analiticaweb.com.br/rainin


RAININ<br />

RAININ<br />

Rainin, agora distribuída pela Analítica!<br />

Rainin, agora distribuída pela Analítica!<br />

Empresa do grupo Mettler Toledo, líder de mercado de pipetas nos<br />

Estados Empresa Unidos grupo e referência Mettler Toledo, no fornecimento líder de mercado de soluções de pipetas avançadas nos<br />

para Estados manuseio Unidos de e referência líquidos ao no redor fornecimento do mundo de por soluções mais de avançadas 50 anos.<br />

para manuseio de líquidos ao redor do mundo por mais de 50 anos.<br />

A Rainin oferece pipetas e acessórios de alta<br />

qualidade, A Rainin oferece design pipetas inovador e acessórios e tecnologias de alta de<br />

última qualidade, geração, design para inovador uma pipetagem e tecnologias precisa de<br />

e última exata. geração, para uma pipetagem precisa<br />

e exata.<br />

Pipetas mecânicas mono e multicanal;<br />

Pipetas eletrônicas;<br />

mecânicas mono e multicanal;<br />

Ponteiras Pipetas eletrônicas; e acessórios para pipetas;<br />

Equipamentos Ponteiras e acessórios para manuseio para pipetas; especial de líquidos.<br />

Equipamentos para manuseio especial de líquidos.<br />

Para mais informações, acesse:<br />

Para<br />

analiticaweb.com.br/rainin<br />

mais informações, acesse:<br />

analiticaweb.com.br/rainin


em foco<br />

Sistema de COT em tempo real<br />

O carbono orgânico total (COT) é<br />

um indicador universal da presença<br />

de impurezas orgânicas, tal como<br />

a resistividade. Medir e monitorar<br />

esses indicadores garantirá a qualidade<br />

de água adequada para as<br />

aplicações laboratoriais.<br />

Em um monitor de COT padrão, a<br />

resistividade da amostra é medida<br />

antes do processo de fotoxidação<br />

da lâmpada UV,e o valor do COT é<br />

uma função da diferença entre as<br />

medições.<br />

Processos envolvidos num monitor<br />

de COT padrão:<br />

44<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

A maior vantagem do monitoramento<br />

do COT, em tempo real,<br />

é a possibilidade de verificação<br />

imediata da qualidade da água no<br />

display do equipamento. Modelos<br />

convencionais levam, em média,<br />

de 6 a 8 minutos para apresentar<br />

o resultado, pois analisam<br />

uma alíquota da água, enquanto<br />

os equipamentos da linha ELGA<br />

PURELAB são atualizados instantaneamente.<br />

Esse procedimento<br />

dá mais segurança ao<br />

processo e garante a qualidade da<br />

água que está sendo utilizada nos<br />

experimentos.<br />

Processo de monitoramento online<br />

dos sistemas ELGA PURELAB:<br />

Para mais informações consultewww.veoliawatertech.com/latam<br />

ou envie um e-mail para elgabrasil@veolia.com


em foco<br />

Cultura Celular<br />

Produtos de alta qualidade<br />

para análises e pesquisas<br />

46<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

A Greiner Bio-One desenvolve<br />

e distribui Frascos, Placas e Microplacas<br />

para a cultura, armazenamento<br />

e separação de células,<br />

voltados a aplicações específicas<br />

da pesquisa médica, farmacêutica<br />

e biotecnológica.<br />

Os Frascos são ideias para cultura<br />

de aderência ou suspensão, fabricados<br />

em poliestireno com alta<br />

transparência e tampas com ou<br />

sem filtro. Possuímos frascos com<br />

área de crescimento de 25 cm² a<br />

175 cm², incluindo as opções com<br />

revestimentos proteico (colágeno<br />

tipo I, fibronectina, laminina, poli-<br />

-D-lisina e poli-L-lisina), além de<br />

garrafas roller com área de 850<br />

cm² a 4.250 cm². Todos os produtos<br />

são estéreis, livres de DNAse,<br />

RNAse e não pirogênicos.<br />

As Placas têm tampas que aperfeiçoam<br />

as trocas gasosas e apresentam-se<br />

com 35, 60, 94, 100 e<br />

145 mm de diâmetro e áreas de<br />

crescimento de 8,7 a 143 cm². As<br />

Microplacas têm tampas que permitem<br />

troca de gases com baixa<br />

evaporação, disponíveis nas versões<br />

de 6, 12, 24, 48, 96, 384 e<br />

1.536 poços e nas cores transparente,<br />

branca e preta, podendo ser<br />

adquiridas sem tampa.<br />

Portfolio completo, incluindo<br />

superfície diferenciada que<br />

possibilita a economia de reagentes<br />

A linha de produtos CELLSTAR ®<br />

oferece um amplo espectro de<br />

frascos, Placas de Petri e microplacas.<br />

Fabricados em poliestireno<br />

de alta transparência, estéreis, de<br />

design funcional – com superfícies<br />

fisicamente modificadas para aderência<br />

ou suspensão de culturas<br />

celulares e revestimentos especiais,<br />

possibilita o uso para as mais<br />

variadas aplicações, incluindo: pesquisa<br />

oncológica, diagnóstico viral,<br />

engenharia genética, produção de<br />

vacinas, entre outras.<br />

O setor de produtos para cultura<br />

celular expandiu com a modificação<br />

de polímero inovadora denominada<br />

Advanced TC. Os produtos<br />

para cultura celular com este tratamento<br />

têm superfície especial<br />

que reforça a adesão e melhora a<br />

cultura de células sensíveis ou com<br />

condições de crescimento restritas<br />

(ex: cultura de células-tronco, diferenciação<br />

celular ou cultura de células<br />

sem utilização de soro ou com<br />

redução do mesmo).<br />

Para microscopia de alta resolução<br />

e análise de células vivas, a<br />

Greiner Bio-One oferece a placa<br />

CELLview. Produzida em poliestireno<br />

com fundo de vidro, permitidindo<br />

uma redução no background,<br />

devido à baixa autofluorescência,<br />

esta placa combina a conveniência<br />

do plástico de 35 mm com a qualidade<br />

ótica do vidro, proporcionando<br />

imagens microscópicas de alta<br />

resolução de culturas in-vitro. As<br />

placas também estão disponíveis<br />

com a superfície Advanced TC.<br />

Outras características das placas<br />

CELLview são a tampa plástica,<br />

fundo com espaço de trabalho<br />

consistente, planaridade máxima<br />

e condutividade térmica ideal em<br />

plataformas aquecidas, além de<br />

uma versão exclusiva, subdividida<br />

em quatro câmaras, permitindo<br />

assim análises simultâneas com<br />

economia de reagentes e grande<br />

reprodutibilidade.<br />

Com os insertos da linha Thin-<br />

Cert, a Greiner Bio-One tem<br />

uma plataforma inovadora para<br />

testes de compatibilidade usando<br />

modelos de pele nas indústrias<br />

química e cosmética. Estes insertos<br />

de cultura celular oferecem<br />

um ambiente ideal para ensaios<br />

de co-cultura, cultura de pele,


ThinCert<br />

Insertos para cultura celular<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

A Greiner Bio-One oferece insertos para cultura celular<br />

em placas de 6, 12 e 24 poços, com poros nos<br />

tamanhos 0,4µm, 1,0µm, 3,0 µm e 8,0µm.<br />

Facilidade de manuseio<br />

Embalagens individuais que permitem usar a<br />

quantidade de insertos necessárias<br />

Membrana estável, de modo que, uma vez retirada<br />

do inserto, a mesma se mantém com as<br />

características originais (100% plana)<br />

Troca do meio de cultura sem a necessidade de<br />

remover o inserto da placa, minimizando as<br />

chances de contaminação<br />

www.gbo.com/bioscience


em foco<br />

transporte e invasão celular. Sua<br />

geometria de suspensão garante<br />

que não haja contato entre a membrana<br />

e a base. Além disso, o mecanismo<br />

de auto elevação permite<br />

o deslizamento para cima quando<br />

uma pipeta é inserida no poço.<br />

Vale ressaltar ainda os recipientes<br />

de cultura CELLCOAT ® , revestidos<br />

com proteínas (colágeno tipo I,<br />

fibronectina, laminina, poli-D-lisina<br />

e poli-L-lisina) para aderência celular,<br />

que facilitam a adesão e eficiência<br />

durante a cultura, melhorando<br />

a proliferação e a confluência<br />

celular. E o frasco AutoFlask, desenvolvido<br />

em resposta à crescente<br />

automação dos procedimentos<br />

de cultura celular e compatível em<br />

sistemas automatizados.<br />

Cultura Celular 3D<br />

A Cultura Celular 3D é uma tecnologia<br />

inovadora para testes de<br />

citotoxicidade, potencial de cicatrização<br />

(Wound Healing) ou formação<br />

de organoides em estrutura<br />

tridimensional, mimetizando a realidade<br />

do sistema biológico. Graças<br />

à compatibilidade dos frascos e microplacas<br />

para cultura celular com<br />

superfícies que evitam a adesão<br />

celular, a Greiner Bio-One oferece<br />

a plataforma ideal para a tecnologia<br />

Nano3D.<br />

Desenvolvido em parceria com<br />

a Nano3D Biosciences, o kit para<br />

cultura celular simplifica e otimiza<br />

o cultivo de células nas estruturas<br />

tridimensionais. Os kits contém<br />

placas para cultura celular CELLS-<br />

TAR® com superfície repelente de<br />

células, reagente para magnetização<br />

celular (NanoShuttleTM-PL) e<br />

os imãs apropriados, denominados<br />

drivers magnéticos. Alguns<br />

dos componentes dos kits também<br />

estão disponíveis para venda<br />

separadamente.<br />

Assessoria de Imprensa<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/<br />

Tecnologia “sem banho” Distek agora em um equipamento de baixo custo<br />

48<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Após o sucesso do dissolutor<br />

Symphony 7100 nos laboratórios<br />

de pesquisa e desenvolvimento,<br />

a Distek lança agora o Dissolutor<br />

“2500 Select” um equipamento<br />

com todas as vantagens da tecnologia<br />

“sem-banho” voltado para a<br />

pesada rotina dos laboratórios de<br />

controle de qualidade. Essa tecnologia<br />

não utiliza o antiquado banho<br />

hidrostático, atingindo em até 15<br />

minutos a temperatura programada<br />

por meio de jaquetas térmicas,<br />

economizando tempo, água e energia<br />

elétrica. Sensores “wireless”<br />

monitoram e registram continuamente<br />

a temperatura dentro de<br />

cada cuba onde está ocorrendo a<br />

dissolução, eliminando a necessidade<br />

de leituras adicionais.<br />

Todos os recursos dos equipamentos<br />

são operados a partir de<br />

uma tela “soft-touch” colorida, por<br />

meio de uma interface intuitiva e<br />

de fácil operação, onde é possível<br />

acessar o manual do equipamento,<br />

armazenar e editar até 100 métodos,<br />

guardar dados de qualificação,<br />

imprimir resultados na sua impressora<br />

de rede e muito mais, tudo<br />

isso com níveis diferenciados de<br />

acesso e protegidos por senhas. Há<br />

mais de 15 anos a Distek se preocupa<br />

com o meio ambiente e com<br />

o uso da água do nosso planeta, e<br />

a tecnologia “bathless” comprova<br />

que a dissolução de comprimidos<br />

pode ser mais rápida, prática, limpa,<br />

econômica além de ecológica.<br />

A Chemetric é a responsável pela<br />

Distek no Brasil. Conheça a linha<br />

completa da empresa que mais<br />

apresenta inovações associadas a<br />

dissolução de comprimidos em :<br />

www.chemetric.com.br


A Vibra-Stop lança base antivibratória para equipamentos de laboratório<br />

Após anos de pesquisa e desenvolvimento<br />

em amortecedores,<br />

a VIBRA-STOP conseguiu desenvolver<br />

uma linha de amortecedores<br />

que mescla a rigidez e estabilidade<br />

das molas, associado ao amortecimento<br />

e ductilidade da borracha.<br />

Com uma ou mais molas em aço<br />

carbono ou aço inoxidável, o amortecedor<br />

VIBRA-STOP mola apresenta<br />

uma excelente absorção de<br />

vibração em diversas aplicações,<br />

tais como: equipamentos rotativos<br />

ou estáticos sobre laje e estrutura<br />

metálica, instrumentos de laboratório,<br />

metrologia, entre outros.<br />

A empresa associa ainda, base<br />

antivibratória em granito ou ardósia,<br />

a fim de garantir a massa necessária<br />

ao equipamentos leves,<br />

eliminando as vibrações externas e<br />

garantindo excelência na precisão<br />

das medições.<br />

As bases antivibratórias são<br />

fabricadas sob encomenda com<br />

medidas variadas, de acordo com<br />

o dimensional do equipamento a<br />

ser isolado.<br />

Os laboratórios que já aplicaram<br />

esta tecnologia obtiveram resultados<br />

excelentes na estabilidade<br />

dos instrumentos e eliminação das<br />

vibrações. O custo é baixo comparado<br />

às mesas com tampo de granito<br />

desenvolvidas no mercado e o<br />

resultado é superior.<br />

Industria de Amortecedores de<br />

Vibração VIBRA-STOP Ltda.<br />

Tel.: 11 5562-9362<br />

vendas@vibra-stop.com.br<br />

www.vibra-stop.com.br<br />

Desde 1956 em 1° lugar na fabricação de amortecedores de impacto e vibração<br />

Base inercial em ardósia<br />

ou granito associada com<br />

amortecedores em molas.<br />

Neutraliza as vibrações<br />

externas provocadas por<br />

equipamentos ou trânsito<br />

de pessoas e veículos.<br />

Tel.: (11) 5562-9362 / 5566-2975/ 5563-3950 - www.vibra-stop.com.br - vendas@vibra-stop.com.br


em foco<br />

O ápice de anos de pesquisa e a união da engenharia<br />

com a síntese: ElectraSyn 2.0<br />

50<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

Wilmington, NC, EUA – Em uma<br />

iniciativa única, o proprietário da<br />

IKA, René Stiegelmann fez uma<br />

parceria com o professor Phil S.<br />

Baran do mundialmente reconhecido<br />

Scripps Research Institute de La<br />

Jolla, Califórnia (EUA). Nos últimos<br />

três anos, engenheiros e químicos<br />

trabalharam juntos para desenvolver<br />

um produto que combinasse<br />

duas divisões das comunidades<br />

químicas: as comunidades Eletroquímica<br />

e a principal, Comunidade<br />

de química orgânica sintética, que,<br />

normalmente, não têm nada em<br />

comum.<br />

“O ápice de anos de pesquisa e<br />

a união da engenharia com a síntese”,<br />

é como Phil Baran descreve<br />

o desenvolvimento de um novo<br />

produto cujas origens de desenvolvimento<br />

remontam a um aparelho<br />

patenteado e desenvolvido pela IKA<br />

na década de 1920. O ElectraSyn<br />

2.0 combina três produtos em um<br />

e facilitará a adoção em massa da<br />

eletroquímica para a síntese orgânica<br />

preparatória. A sociedade é<br />

sempre afetada de forma positiva<br />

pelo desenvolvimento de procedimentos<br />

de reação sustentável que<br />

geram altos rendimentos, requerem<br />

menos reagentes químicos<br />

e, portanto, produzem menos resíduos<br />

químicos. A eletroquímica<br />

orgânica sintética é um campo<br />

inerentemente sustentável e ecologicamente<br />

correto, cuja adoção<br />

disseminada foi limitada, principalmente,<br />

por lacunas na engenharia,<br />

em vez de por desejo ou potencial.<br />

O ElectraSyn 2.0 oferece:<br />

• Padronização<br />

• Capacidades analíticas<br />

• Modularidade<br />

• Interface amigável para o usuário<br />

• Capacidades de agitação<br />

• Preparação para o futuro<br />

• Tela líder da indústria<br />

• Design estético<br />

• Conectividade<br />

• Aplicativo ElectraSyn 2.0<br />

• Facilidade de transporte<br />

IKA® Brasil<br />

Rua Alfredo da Costa Figo, n°. 102,<br />

Jardim Santa Cândida<br />

Campinas – SP<br />

CEP 13087-534 – Brasil<br />

Telefone: +55 19 3772-9600<br />

Fax: +55 19 3772-9601<br />

sales@ika.net.br<br />

www.ika.com


em foco<br />

Waters - Família Acquity<br />

Acquity ARC, o novo integrante da Família Waters.<br />

O sistema Acquity ARC ajudará<br />

você a aumentar a produtividade<br />

do seu laboratório. A tecnologia<br />

Multi-flow Path juntamente com<br />

o gradiente smart start permite<br />

que você, além de trabalhar com<br />

metodologias oficiais, desenvolvidas<br />

em sistemas HPLC convencionais,<br />

também desenvolva<br />

novas metodologias, utilizando<br />

colunas modernas com diâmetros<br />

de partículas e diâmetro<br />

interno menores, resultando<br />

em análises mais rápidas e eficientes,<br />

aumentando também a<br />

lucratividade do seu laboratório.<br />

Com o sistema Acquity ARC é<br />

possível alternar entre sistemas<br />

HPLC e UHPLC sem intervenção<br />

física devido a tecnologia Multi-<br />

-flow Path, que permite que a<br />

alteração seja realizada com<br />

apenas um clique no Empower,<br />

selecionando Path 1 ou Path<br />

2. Este novo sistema pode ser<br />

acoplados detectores ópticos e<br />

espectrometros de massa.<br />

Mais informações acesse:<br />

www.waters.com/acquityfamily<br />

Novo controlador de vácuo compacto para bombas de vácuo<br />

O novo CVC 3000 detect é um<br />

controlador de dois pontos compacto<br />

para conexão em bombas de<br />

vácuo já existentes no laboratório ou<br />

em redes de vácuo. Possui válvula<br />

de vácuo integrada com resistência<br />

química, fácil de instalar e pronto<br />

para usar no controle de vácuo.<br />

O controle eletrônico avançado<br />

de vácuo aumenta significativamente<br />

a eficiência dos processos<br />

no laboratório, tais como recuperação<br />

de solvente em evaporadores<br />

rotativos bem como na proteção<br />

do meio ambiente. A função “detect”<br />

identifica automaticamente a<br />

pressão de evaporação do solvente,<br />

minimizando assim a necessidade<br />

de intervenção pelo usuário. Não<br />

há necessidade de controle manual<br />

pelo operador na identificação do<br />

ponto de ebulição, mesmo quando<br />

há complexas misturas de solventes.<br />

A formação excessiva de espuma<br />

e a perda de amostra podem ser<br />

evitadas. O usuário economiza tempo<br />

e pode se concentrar em tarefas<br />

mais importantes. A programação<br />

permite também a configuração<br />

de perfis de tempo e de pressão,<br />

de modo que as aplicações mais<br />

complexas possam ser realizadas<br />

Controlador de vacío CVC 3000 detect<br />

como versión de mesa<br />

automaticamente, com precisa reprodutibilidade.<br />

O CVC 3000 detect<br />

da VACUUBRAND está disponível na<br />

versão para mesa, bem como para<br />

a montagem personalizada.<br />

VACUUBRAND GMBH + CO KG<br />

Tecnología de vacíoAlfred-Zippe-Str. 4 - 97877 Wertheim / Alemania<br />

T +49 9342 808-5550 | F +49 9342 808-5555 | info@vacuubrand.com<br />

www.vacuubrand.com<br />

REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />

51

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!