Analytica 91
Artigo Reação do ácido clorídrico com alumínio por reatividade da cinética química Microbiologia Manutenção de culturas de referência Entrevista Aumento da atuação do Inmetro no final de ano E muito mais.
Artigo
Reação do ácido clorídrico com alumínio por reatividade da cinética química
Microbiologia
Manutenção de culturas de referência
Entrevista
Aumento da atuação do Inmetro no final de ano
E muito mais.
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quadrupolo Ultivo<br />
ODEROSO<br />
Espectrômetro REVISTA de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />
PEQUENO<br />
INCRIVELMENTE PODEROSO<br />
Mídia oficial da Instrumentação e<br />
EXTREMAMENTE Controle de Qualidade Industrial<br />
PEQUENO<br />
Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />
Espectrômetro de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />
INCRIVELMENTE PODEROSO<br />
EXTREMAMENTE PEQUENO<br />
R$20,00<br />
ARTIGO<br />
Reação do ácido clorídrico com alumínio por reatividade<br />
da cinética química<br />
MICROBIOLOGIA<br />
Manutenção de culturas de referência<br />
ENTREVISTA<br />
Aumento da atuação do Inmetro no final de ano<br />
E MUITO MAIS.
REVISTA<br />
Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />
EDITORIAL<br />
É com imenso prazer que apresentamos a penúltima edição da <strong>Analytica</strong> de 2017. E não<br />
poderíamos deixar de lado esse período tão importante, de consumo exacerbado, de nossas<br />
temáticas. Não por acaso, o grande volume de bens de consumo, traz também um aumento cada<br />
vez maior na necessidade de um serviço de controle de qualidade cada vez mais rígido e eficiente.<br />
Por esse motivo, na <strong>Analytica</strong> <strong>91</strong>, compartilhamos a conversa que tivemos com o presidente<br />
do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, a respeito da atuação do Inmetro nessa época do ano, que<br />
engloba tanto a Black Friday como o Natal. Mais que isso, conversamos também sobre o balanço<br />
desse primeiro ano na gestão do instituto e os planos para 2018. Imperdível e de muito interesse<br />
para os leitores da nossa publicação.<br />
Também nessa edição, devemos destacar o excelente artigo sobre a reação do ácido clorídrico<br />
com alumínio por reatividade da cinética química. De interesse, principalmente aos estudantes de<br />
química, o trabalho elabora uma atividade experimental sobre cinética química a partir do estudo<br />
dos fatores que afetam a velocidade da reação de oxidação do alumínio em meio ácido, utilizando<br />
materiais simples e de baixo custo.<br />
Por fim, devemos destacar a excelente seção de microbiologia do Dr. Claudio Hirai, que<br />
abordará a manutenção de culturas de referência. Isso é muito importante, se levarmos em conta<br />
que elas são necessárias para a avaliação do desempenho dos meios de cultivo como padrões de<br />
identificação microbiana e para a validação dos métodos de ensaio.<br />
Aproveite também e fique por dentro de nossa agenda, com os principais eventos do setor, além<br />
das notícias de mercado.<br />
Boa leitura.<br />
Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />
FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />
Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />
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Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />
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Expediente<br />
Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />
DEN Editora - Revista <strong>Analytica</strong> - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />
tel.: 11 3900-2390 - www.revistaanalytica.com.br - Benjamin Kernbaum - revista@revistaanalytica.com.br<br />
CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - ISSN 1677-3055 - Filiado à:<br />
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Publicidade e Redação: Sylvain Kernbaum | 11 98357-9857 | revista@revistaanalytica.com.br<br />
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Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral
REVISTA<br />
Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />
ÍNDICE<br />
Espectrômetro de massas triplo quadrupolo Ultivo<br />
INCRIVELMENTE PODEROSO<br />
EXTREMAMENTE PEQUENO<br />
iplo quadrupolo Ultivo<br />
PODEROSO<br />
E PEQUENO<br />
Artigo 1 08<br />
Reação do ácido clorídrico com aluminio<br />
por reatividade da cinética química<br />
Autores:<br />
Nascimento, L. Melnyk, A., Rodbari, R. J., Jamshidi, A.L.C.L.<br />
03 Editorial<br />
05 Agenda<br />
Artigo 2 14<br />
Análise microbiológica em águas dos<br />
bebedouros de um centro universitário do município de Maceió – AL<br />
Capa 30<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos, Eliane Costa Souza, Tatiana Almeida Omura<br />
de Paula, Monique de Araújo Ramires Lima, Lúcia Helena Ferreira<br />
Santos, Yáskara Veruska Ribeiro Barros, Luitgard Clayre Gabriel<br />
Carvalho de Lima, Angela dos Santos Martinez Alzamora, Patrícia<br />
Silva Batista, Regianne Dourado de Oliveira.<br />
Artigo 3 20<br />
Espectrômetro de massas triplo quadruplo Ultivo<br />
Qualidade físico química e microbiológica<br />
das principais coleções hídricas em zona urbana e rural de<br />
morrinhos, Goiás<br />
INCRIVELMENTE PODEROSO<br />
EXTEMAMENTE PEQUENO<br />
Autores:<br />
Welershon José de Castro, Mara Lucia Lemke-de-Castro<br />
Jaqueline de Oliveira Lima, Yan Lemke de Castro<br />
Entrevista 36<br />
34 Metrologia<br />
4<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Período entre Black Friday e Natal<br />
aumenta a atuação do Inmetro<br />
38 Instrumentação<br />
e Normalização<br />
40 Em foco
agenda<br />
Agenda 2017<br />
Metrologia 2017<br />
Data: 26 a 29/11/2017<br />
Local: Gran Mareiro Hotel – Fortaleza / CE<br />
Informações: Tel.: (21) 2532 7373 / metrologia2017.org.br<br />
sbm@sbmicrobiologia.org.br / sbmicrobiologia.org.br/29cbm/site/<br />
3ª Escola Brasileira de Espectrometria de Massas<br />
Data: 03 a 08/12/2017<br />
Local: Hotel Serhs - Natal/RN<br />
Informações: escola.brmass.com<br />
FCE Pharma<br />
Data: 22 a 24/05/2018<br />
Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />
Informações: fcepharma.com.br<br />
Analitica Latin America<br />
Data: 24 a 26/09/2019<br />
Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />
Informações: analiticanet.com.br<br />
CURSOS<br />
Sociedade Brasileira de Metrologia - Cursos EAD<br />
06/11 a 27/11 - Incerteza de Medição<br />
13/11 a 28/11 - Análise e Interpretação da norma ABNT NBR ISO 15189<br />
20/11 a 30/11 - Validação de Métodos de Ensaio<br />
27/11 a 11/12 - Sistema de Gestão da Qualidade Laboratorial (NBR ISO/IEC 17025)<br />
04/12 a 13/12 - Fundamentos da Metrologia<br />
11/12 a 15/12 - Indicadores da Qualidade<br />
Mais informações em: metrologia.org.br<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
5
REVISTA<br />
Ano 15 - Edição <strong>91</strong> - Out/Nov 17<br />
Índice remissivo de anunciantes<br />
ordem alfabética<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Agilent<br />
capa<br />
BCQ 52<br />
Beckman Coulter Life Sciences 13<br />
Cetal 19 | 27<br />
Chemetric 35<br />
Greiner 47<br />
Ika 2<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Las do Brasil 7<br />
Nova Analítica 41 | 43<br />
Vacuubrand 39<br />
Veolia 45<br />
Vibra-Stop 49<br />
Waters 29<br />
Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />
FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />
Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />
6<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Conselho Editorial<br />
Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da<br />
Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de<br />
Cromatografia (CROMA) do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos Eberlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria<br />
de Massas e Sociedade Internacional de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S<br />
Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley<br />
Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação<br />
Brasileira de Agribusiness.<br />
Colaboraram nesta Edição:<br />
Anastasiia Melnyk, Angela dos Santos Martinez Alzamora, Claudio Kiyoshi Hirai, Eliane Costa Souza, Jaqueline de Oliveira Lima, João Paulo dos Santos,<br />
Lourdes Cristina L. Agostinho Jamshidi, Lúcia Helena Ferreira Santos, Luciano Nascimento, Luitgard Clayre Gabriel Carvalho de Lima, Mara Lucia Lemkede-Castro,<br />
Mauricio Ferraz de Paiva, Monique de Araújo Ramires Lima, Patrícia Silva Batista, Regianne Dourado de Oliveira, Reza Jamshidi Rodbari, Tatiana<br />
Almeida Omura de Paula, Welershon José de Castro, Yan Lemke de Castro e Yáskara Veruska Ribeiro Barros.
Qualifique seu fornecedor de<br />
PADRÃO de REFERÊNCIA e<br />
garanta a qualidade de seus produtos<br />
SEU FORNECEDOR<br />
SEU FORNECEDOR<br />
GRUPO LAS/JMC<br />
DE SEGURANÇA<br />
DE SEGURANÇA<br />
A qualidade A na na fabricação de um produto inicia-se na na aquisição de de seus seus insumos até sua até validação. sua validação. A importância<br />
em em adquirir padrões de referência através de de um um fornecedor qualificado como como a LAS a LAS do Brasil do Brasil garante garante<br />
A importância<br />
a sua a sua empresa produtos confiáveis.<br />
Entenda o porquê?<br />
Redução no no índice de<br />
reanálises e e devoluções<br />
Diminuição de<br />
reprovações<br />
Segurança na na<br />
qualificação de de<br />
seu seu produto<br />
Evitar Evitar a incidências a incidências de de<br />
não-conformidades<br />
A ANVISA A através da da RDC 17 de 16/04/2010 estabelece os critérios aplicáveis à Indústria à Indústria Farmacêutica<br />
exigindo a qualificação a de seu fornecedor de Padrões de de Referência.<br />
De De acordo com a a RDC 16 de 01/04/2014, empresas fabricantes, importadoras e e distribuidoras de insumos<br />
e produtos e farmacêuticos, devem ser licenciadas pela pela ANVISA e possuir e possuir Autorização de de Funcionamento<br />
de insumos<br />
(AFE) (AFE) e Autorização e Especial (AE), para suas atividades em em território nacional. Além Além destas destas são necessárias são necessárias<br />
licenças específicas de acordo com cada produto, tais tais como Licença da da Polícia Polícia Federal Federal e Exército. e Exército.<br />
Um fornecedor qualificado deve possuir:<br />
Carta de distribuição USP USP anual; anual;<br />
Autorização de Funcionamento (AFE) e e Autorização Especial Especial (AE); (AE);<br />
Portaria 344/1998;<br />
Certificado de registro do Exército e e Licença da da Polícia Polícia Federal; Federal;<br />
Nota Fiscal emitida com os os NCM´s específicos das das substâncias*;<br />
Autorização DEA para exportação de de produtos controlados.<br />
Por Por que escolher a LAS do Brasil como seu seu fornecedor?<br />
Único distribuidor USP autorizado no no Brasil; Brasil;<br />
Certificado de Autenticidade e e Rastreabilidade;<br />
Autorização do DEA para exportação de de produtos controlados;<br />
Serviço Especializado de Atendimento ao ao Consumidor e e Sistema de Garantia de Garantia da Qualidade;<br />
Qualidade;<br />
Estoque de mais de de 5 5 mil mil itens itens USP. USP.<br />
*O *O CAPÍTULO 38220090 deve ser ser usado para para Padrões de de Referência apenas apenas quando quando<br />
não encontrado seu NCM nos nos capítulos 28 28 e 29 e 29 da TEC. da TEC.<br />
Consulte o o registro de Fornecedor no Portal da da Anvisa: https://consultas.anvisa.gov.br/#/empresas/<br />
+55 62 3085 1900 | comercial@lasdobrasil.com.br | | www.lasdobrasil.com.br
artigo 1<br />
Reação do ácido clorídrico<br />
com aluminio por reatividade<br />
da cinética química<br />
Imagem ilustrativa<br />
Autores:<br />
Nascimento, L. 1<br />
Melnyk, A. 2<br />
Rodbari, R. J. 3<br />
Jamshidi, A.L.C.L. 4<br />
Cidade Universitária<br />
Caixa Postal: 5008-CEP: 58059-900,João Pessoa-PB,Brasil.<br />
2 - Programa de Pós-Graduação em Letras-PPGL,<br />
Centro de Ciências, Letras e Artes-CLA/UFPB, Brasil.<br />
Castelo Branco, Cidade Universitária-Campus I<br />
CEP: 58051-970,João Pessoa-PB.<br />
3-Programa de Pós-Graduação em Ciências de Materiais<br />
-PPGCMTR, Centro de Ciências Exatas e da Terra- CCEN/UFPE.<br />
Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária,<br />
Recife - PE - CEP: 50670-901,Brasil.<br />
4Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química-PPGEQ,<br />
Centro de Tecnologia e Geociências-CTG/UFPE.<br />
Av. Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária,<br />
CEP: 50670-901, Recife – PE, Brasil.<br />
1* e-mail: luciano.ufpe@gmail.com<br />
8<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Resumo<br />
O presente trabalho tem como objetivo<br />
utilizar a reação simples de ácido<br />
clorídrico e alumínio para estudar os<br />
parâmetros cinéticos (Ea e A). O alumínio<br />
se mostra um metal ideal para<br />
uma série de aplicações, entra delas<br />
ligas leves para a indústria química<br />
e dentre outras; já o ácido clorídrico,<br />
HCl, é um ácido inorgânico forte, seu<br />
pKa é de -6,3. Isso significa que, em<br />
solução, o H+ dele é facilmente ionizável<br />
ficando livre na solução, fazendo<br />
com que o pH desta seja muito baixo..<br />
Diante de ampla disponibilidade desse<br />
metal em nosso dia-a-dia, foi elaborada<br />
uma atividade experimental sobre<br />
cinética química a partir do estudo dos<br />
fatores que afetam a velocidade da reação<br />
de oxidação do alumínio em meio<br />
ácido, utilizando materiais simples e<br />
de baixo custo. Verificou que a reação<br />
é exotérmica, liberando calor e que as<br />
duas constantes, A e Ea, são conhecidas<br />
como parâmetros de Arrhenius da<br />
reação, são encontradas experimentalmente<br />
e são praticamente independentes<br />
da temperatura, mas depende<br />
da reação que está sendo estudada.<br />
Palavras-chave: Alumínio; Ácido<br />
clorídrico (HCl); Parâmetros de<br />
Arrhenius;Cinética química.<br />
Abstract<br />
Title: Reaction of hydrochloric<br />
acid with aluminum for reactivity by<br />
chemical kinetics<br />
This work aims to use the simple<br />
reaction of hydrochloric acid and<br />
aluminum to study the kinetic parameters<br />
(Ea and A). Aluminum shown an ideal<br />
metal for a number of applications, enter<br />
them light alloys for the chemical industry<br />
and among others; have hydrochloric<br />
acid, HCl is a strong inorganic acid, its pKa<br />
is -6.3. This means that, in solution, H+<br />
is it easily ionizable being free in solution,<br />
making the pH thereof is very low. Faced<br />
with widespread availability of this metal<br />
in our day-to-day, an experimental<br />
activity on chemical kinetics from the<br />
study of factors that affect the speed of<br />
the aluminum oxidation reaction in acid<br />
medium was prepared using simple and<br />
inexpensive materials. It found that the<br />
reaction is exothermic, releasing heat and<br />
that the two constants A and Ea are known<br />
as the Arrhenius reaction parameters,<br />
are found experimentally and are almost<br />
independent of temperature, but depends<br />
on the reaction that is being studied.<br />
Here, put the abstract of the your<br />
contribution to Mens Agitat.<br />
Keywords: Aluminum;<br />
Hydrochloric acid (HCl); Arrhenius<br />
parameters; Chemical Kinetics.<br />
1 Introdução<br />
O alumínio é um metal leve<br />
(ρ = 2,70 g/cm3), resistente à<br />
corrosão, bom condutor de calor<br />
e eletricidade, possui brilho e tem<br />
um baixo ponto de fusão – 658°C,<br />
por suas excelentes propriedades<br />
físico-químicas; entre as quais se<br />
destacam o baixo peso específico,<br />
a resistência à corrosão, a alta<br />
condutibilidade térmica e elétrica,<br />
possui baixa resistência à tração<br />
(σr), cerca de 90 MPa, podendo<br />
alcançar 180 Mpa. Apesar de ser<br />
o metal mais abundante na crosta<br />
terrestre, ele não se encontra<br />
naturalmente na forma de metal,<br />
mas na forma de óxido (Al2O3) no<br />
minério da bauxita. O ácido clorídrico,<br />
HCl, é um ácido inorgânico<br />
forte, seu pKa é de -6,3. Isso significa<br />
que, em solução, o H+ dele<br />
é facilmente ionizável ficando livre<br />
na solução, fazendo com que o pH<br />
desta seja muito baixo (BRADY &<br />
HUMISTON, 1986). Em sua forma<br />
comercial é também conhecido<br />
como Ácido Muriático, vendido<br />
em concentrações de no mínimo<br />
33%. Sua aparência é de um líquido<br />
incolor ou levemente amarelado.<br />
Altamente higroscópico, ou
seja, absorve água da atmosfera,<br />
por isso o frasco deve permanecer<br />
bem vedado para não variar a<br />
sua concentração. A formação de<br />
ácido clorídrico é bem reativa e<br />
deve ser feita com muito cuidado.<br />
No meio industrial essa obtenção<br />
pode ser feita de duas maneias:<br />
aquecimento a altas temperaturas<br />
do gás hidrogênio com o gás cloro,<br />
formando o HCl em sua forma pura<br />
que é gasosa. Esse gás se dissolve<br />
muito bem em água permitindo<br />
a confecção da solução de HCl.<br />
Ou então com a mistura de ácido<br />
sulfúrico (H2SO4) com cloreto de<br />
sódio (NaCl) formando o dito ácido<br />
e sulfato de sódio (Na2SO4). A<br />
maioria das reações químicas entre<br />
um ácido (hidrácido ou oxiácido) e<br />
um metal, irá liberar gás hidrogênio<br />
(H2) e formar um sal correspondente<br />
(RUSSEL, 1992). Algumas<br />
reações também liberam outras<br />
substâncias, em sua maioria tóxica.<br />
O objetivo principal deste artigo<br />
consiste em utilizar uma reação<br />
simples de ácido clorídrico e alumínio<br />
para estudar os parâmetros<br />
cinéticos (Ea e A),contextualizando<br />
com o ensino e aprendizagem da<br />
química geral com outras disciplinas<br />
e áreas de pesquisa de forma<br />
sistemática, qualitativa e quantitativa<br />
para o ensino de engenharia.<br />
2 Fundamentação<br />
teórica<br />
A cinética é a área da química<br />
que estuda a velocidade das reações<br />
químicas e os fatores que a<br />
influenciam. Os principais fatores<br />
que influenciam numa reação são<br />
a temperatura, concentração, superfície<br />
de contato, catalisadores e<br />
etc. A influencia que a temperatura<br />
traz é que, quanto mais alta a temperatura<br />
do sistema, maior será a<br />
energia cinética média das moléculas.<br />
E isso promove uma agitação<br />
mais expressiva nas partículas,<br />
ocasionando então uma frequência<br />
maior de choques e com mais força<br />
(USBERCO 2006).<br />
Assim, um aumento na concentração<br />
de reagentes, aumenta a<br />
velocidade da reação porque as<br />
colisões se tornam mais frequentes.<br />
Um aumento de temperatura<br />
aumenta a energia cinética das<br />
partículas e consequentemente<br />
a energia das colisões também<br />
será maior. O aumento da superfície<br />
exposta também aumenta<br />
a velocidade da reação, pois um<br />
maior número de partículas poderá<br />
sofrer colisões (ATKINS, 2006).<br />
Muitas reações, tais como, explosões<br />
de misturas de hidrogênio e<br />
oxigênio ocorrem tão rapidamente<br />
que a determinação acurada de<br />
suas velocidades se torna difícil.<br />
Já outras reações, tal como a ferrugem<br />
de algumas ligas, ocorre<br />
tão lentamente que, novamente, é<br />
muito difícil de medir a velocidade<br />
de reação. Por outro lado, existem<br />
muitas reações que ocorrem a velocidades<br />
intermediárias, fáceis de<br />
medir. Um desses casos é a reação<br />
entre uma solução de ácido clorídrico<br />
e alumínio. Segundo O indicador<br />
responsável nesta reação de<br />
ácido clorídrico com alumínio como<br />
um experimento para o estudo cinético,<br />
não é muito profundo, pois<br />
envolve a investigação parâmetros<br />
cinéticos dessa reação em nível de<br />
segunda ordem. Na Figura 1, observamos<br />
uma listagem de alguns<br />
metais em ordem crescente de reatividade<br />
de alguns metais que são<br />
importantes para processos cinéticos<br />
(FELTRE,2001).<br />
Os metais ao final da lista são<br />
extremamente reativos, ou seja,<br />
a reação de oxidação acima tem<br />
grande tendência a oxidarem,<br />
tendo no topo da lista os que não<br />
são reativos e os metais do meio<br />
são moderadamente reativos. O<br />
hidrogênio foi incluído nesta listagem,<br />
apesar de não ser um metal,<br />
pois sua posição na lista separa<br />
os metais que reagem com ácido<br />
daqueles que não reagem. Através<br />
da equação na (1) que o alumínio<br />
reage quimicamente com ácido<br />
clorídrico, produzindo cloreto de<br />
alumínio e liberando gás hidrogênio.<br />
A reação pode ser caracterizada<br />
como megativa, pois é uma<br />
areação exortémica, apresenta<br />
classificação como deslocamento,<br />
e podem laboratorialmente serem<br />
identificado pela inflamabilidade do<br />
gás hidrogênio liberado. No estado<br />
sólido, o cloreto de alumínio cristaliza<br />
a segundo a estrutura padrão<br />
YCl3 com íons Al3+ formando uma<br />
face centrada cúbica (MAJIDI et<br />
al., 2007). Uma análise minuciosa<br />
desta equação (1), onde as s ligações<br />
covalentes apolares mantém<br />
os átomos de hidrogênio juntos<br />
nas moléculas de hidrogênio. As<br />
atrações do tipo íon-dipolo onde<br />
os íons de hidrogênio positivos<br />
são atraídos para o lado negativo<br />
das moléculas de água e os íons<br />
cloreto negativos são atraídos para<br />
hidrogênio. O dipolo induzido por<br />
atrações é do tipo fraco por agir<br />
entre as moléculas de hidrogênio.<br />
As atrações íon-dipolo, para os íons<br />
de alumínio positivos são atraídos<br />
para o lado negativo das moléculas<br />
de água e os íons cloreto são atraí-<br />
Figura 1- Reatividade de metais. Fonte: (Autor).<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
9
artigo 1<br />
Autores:<br />
Nascimento, L. 1<br />
Melnyk, A. 2<br />
Rodbari, R. J. 3<br />
Jamshidi, A.L.C.L. 4<br />
dos para a extremidade positiva do<br />
átomo de hidrogénio nas moléculas<br />
de água. Abaixo temos a Figura<br />
2,mostrando a reação entre o ácido<br />
clorídrico e o alumínio,onde há um<br />
aliberação de calor incrível ( reação<br />
exotérmica)<br />
a constante de velocidade com a temperatura é chamada equação de<br />
Arrhenius, que pode ser escrita como (MAHAN, 1978):<br />
Onde A é o coeficiente de proporcionalidade, conhecido por fator pré-exponencial,<br />
T a temperatura em Kelvin (K), R a constante universal dos gases,<br />
(2)<br />
(1)<br />
10<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Figura 2- Reação entre o ácido<br />
clorídrico e alumínio.<br />
Fonte: (Autor).<br />
O cloreto de alumínio é um poderoso<br />
ácido de Lewis, capaz de<br />
reagir de acordo com as reações<br />
ácido-base de Lewis com bases de<br />
Lewis, como até mesmo as mais<br />
fracas de benzofenona ou mesetileno.<br />
Na presença de um ião cloreto,<br />
reage de modo a formar AlCl4.<br />
A hidrólise parcial na presença de<br />
água forma ácido clorídrico e / ou<br />
cloreto de hidrogênio. Soluções<br />
aquosas de cloreto de alumínio se<br />
comportam da mesma forma que<br />
as soluções de outros sais hidratados<br />
contendo íons Al3+. A principal<br />
utilização de cloreto de alumínio é<br />
na fabricação de compostos por<br />
reação de Friedel como catalisador<br />
em processos catallíticos. Os parâmetros<br />
cinéticos podem ser determinados,<br />
são determinados em<br />
temperatura ambiente, variando-se<br />
apenas a concentração de um dos<br />
reagentes. A expressão matemática<br />
da lei de velocidade relaciona<br />
E a<br />
é a energia de ativação. Representa<br />
a barreira de energia que<br />
deve ser vencida antes que os reagentes<br />
se tornem produtos. E a<br />
é<br />
sempre positivo. Quanto maior o<br />
valor de E a<br />
, menor a velocidade de<br />
uma reação a uma dada temperatura,<br />
e maior será a inclinação da<br />
curva (ln k) x (1/T). Uma energia de<br />
ativação alta corresponde a uma<br />
velocidade de reação que é muito<br />
sensível á temperatura. O valor de<br />
E a<br />
não muda com a temperatura.<br />
Geralmente esta equação pode<br />
ser reescrita da seguinte forma:<br />
(3)<br />
No modelo proposto por Arrhenius<br />
surge um parâmetro, denominado<br />
energia de ativação, que<br />
conecta o mundo macroscópico<br />
com o microscópico. Esse parâmetro<br />
foi interpretado como sendo<br />
equivalente à altura da barreira<br />
energética que deve ser alcançada<br />
pelos reagentes através da energia<br />
translacional. Entretanto, é sabido<br />
que este conceito, nesta forma, é<br />
bastante simplificado para descrever<br />
esses fenômenos químicos,<br />
uma vez que os processos reacionais<br />
possuem uma descrição muito<br />
mais complexa, dependendo de<br />
fatores térmicos, de distribuições<br />
de não equilíbrio dos reagentes,<br />
tunelamento e configuração geométrica.<br />
Estes fatores influenciam<br />
diretamente na resposta<br />
experimental (constante cinética)<br />
levando a um comportamento<br />
não linear no plot de Arrhenius e,<br />
consequentemente, interferindo<br />
no comportamento da energia de<br />
ativação. Sendo assim, tornavase<br />
necessário buscar uma definição<br />
mais abrangente para a energia<br />
de ativação. A definição mais genérica<br />
para energia de ativação é<br />
dada pela equação (4), definição<br />
atualmente aceita pela IUPAC.<br />
(4)<br />
A equação de Arrhenius e de<br />
argumentos baseados na termodinâmica<br />
estatística, deu uma interpretação<br />
física para a energia<br />
de ativação. Segundo Tolman, a<br />
energia de ativação seria a diferença<br />
entre a energia média de todas<br />
as entidades moleculares, com<br />
energia suficiente para reagir, e a<br />
energia média de todas as entidades<br />
moleculares que reagissem ou<br />
não. Em outras palavras, Tolman<br />
atesta que o negativo do diferencial<br />
do logarítimo da constante<br />
cinética em relação ao inverso da<br />
temperatura seria a energia média
das moléculas que reagem menos<br />
à energia média de todas as possíveis<br />
entidades do sistema.<br />
3 Materiais e métodos<br />
Utilizou-se, neste experimento,<br />
os seguintes materiais:<br />
• 01 pipeta de 10,0 mL;<br />
• 01 béquer de 50,0 mL;<br />
• 01 termômetro;<br />
• 01 cronômetro;<br />
• Ácido clorídrico<br />
(ácido muriático) HCl 6M;<br />
Primeiramente, foi colocados<br />
pedaços de alumínio dentro do<br />
béquer de 50,0 mL misturando<br />
com ácido muriático do qual, foi<br />
realizado medidas de temperatura<br />
a ponto de verifica e observar<br />
uma reação do tipo exotérmica e<br />
liberando hidrogênio na forma gasosa<br />
e depois do fim da reação o<br />
surgimento do cloreto de alumínio.<br />
Foram separados três tubos de<br />
ensaios e marcados com as letras<br />
A, B e C. Submetendo-os ao<br />
que pede na tabela 1. As reações<br />
aconteceram em temperatura ambiente<br />
(25°C) e nas temperaturas<br />
de 10-70°C. Ao observar as reações<br />
nas diferentes temperaturas<br />
e homogeneizando a solução com<br />
uma leve agitação e acionando<br />
o cronômetro em seguida. Para<br />
cada tubo, foi medido o tempo necessário<br />
para o alumínio ser consumido<br />
totalmente.<br />
4 Resultados e<br />
discussão<br />
A princípio, foram realizados<br />
cálculos da concentração molar<br />
do ácido clorídrico e do alumínio<br />
presentes nos ensaios. Como os<br />
tempos foram obtidos, calculamos<br />
a velocidade média em que cada<br />
ensaio que ocorreu, usando-se<br />
para tanto a expressão da velocidade<br />
média para o consumo de<br />
alumínio descrito na equação (5)<br />
(CHASSOT,1993),<br />
Tabela 1- Ensaios experimentais com ácido clorídrico e alumínio.<br />
(5)<br />
Geralmente estes resultados,<br />
podem ser visto na Tabela 2. Empregando<br />
a equação da lei da velocidade<br />
na equação (6), em seguida,<br />
calcularam-se as ordens de reação<br />
a e b.<br />
(6)<br />
A lei da velocidade obtida com<br />
os dados foi esta reação é uma reação<br />
de quarta ordem.<br />
(7)<br />
Visto que, são conhecidos os<br />
valores de [HCl], [Al], a, b, e suas<br />
as velocidades para cada ensaio,<br />
é possível determinar o valor da<br />
constante k em temperatura ambiente<br />
ou qualquer outra temperatura.<br />
Para cada temperatura<br />
realizada, obteve uma constante<br />
diferente, conforme se ver na Tabela<br />
3. Para encontrar a energia<br />
de ativação e o fator pré-exponencial<br />
plotou-se um gráfico ln k x<br />
1/T (em Kelvin), ilustrado na Figura<br />
3. Pela equação 3, a inclinação<br />
da curva é igual a - Ea/R, então,<br />
o valor encontrado para a reação<br />
do alumínio com ácido clorídrico é<br />
igual a 3,46 kJ/mol e o fator A, é<br />
o próprio coeficiente linear da reta,<br />
cujo valor obtido foi 4,15.10-4<br />
L3s -1 mol -3 . Com esta experiência<br />
foi possível apresentar os parâmetros<br />
cinéticos que influenciam na<br />
velocidade das reações químicas.<br />
Tabela 2- Velocidade de reação em Temperatura ambiente.<br />
Tabela 3- Valores para construção do gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.
artigo 1<br />
Autores:<br />
Nascimento, L. 1<br />
Melnyk, A. 2<br />
Rodbari, R. J. 3<br />
Jamshidi, A.L.C.L. 4<br />
Figura 3- Gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.<br />
Fonte: (Autor).<br />
12<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Conclusões<br />
• O estudo da reação de oxidação<br />
do metal alumínio em meio<br />
ácido possibilitou a interpretação<br />
do caráter anfótero desse metal,<br />
bem como a sua iinfluência na<br />
concentração do ácido clorídrico<br />
sobre a velocidade da reação, observando<br />
que a cinética química<br />
obedeceu a equação de Arrhenius,<br />
influenciada por fatores de velocidade<br />
de uma reação química;<br />
• A reação é altamente influenciada<br />
pela temperatura, devidoa<br />
forte influência da superfície de<br />
contato do alumínio sobre a velocidade<br />
da reação;<br />
• Apresentação de parâmetros<br />
cinéticos que influenciam na velocidade<br />
das reações químicas,<br />
observando uma reação do tipo<br />
exotérmica e liberando hidrogênio<br />
na forma gasosa e depois do fim<br />
da reação o surgimento do cloreto<br />
de alumínio, muito utilzado como<br />
catalisador.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos ao CNPq pelo o<br />
suporte financeiro da pesquisa.<br />
Referências<br />
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química:<br />
Questionando a Vida Moderna e o Meio<br />
Ambiente. Editora Bookman, 2006.<br />
BRADY, J.E & HUMISTON, G.E. Química<br />
Geral. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros<br />
Técnicos e Científicos, 1986.<br />
CHASSOT, A.I. Catalisando transformações<br />
na educação. Ijuí: Unijuí, 1993.<br />
FELTRE, R. Fundamentos da Química.<br />
São Paulo. 3ª Ed. Vol. Único. Moderna,<br />
2001. LTDA, 1978.<br />
MAHAN, B.H. Química: um curso universitário.<br />
2ª Ed. São Paulo. Editora Edgard<br />
Blücher<br />
MAJIDI, O.; SHABESTARI, S.G.; ABOUTA-<br />
LEBI, M.R. Study of fluxing temperature<br />
in molten aluminium refining process.<br />
Journal of Materials Processing Technology<br />
182. pp.450-455, 2007.<br />
QUAGLIANO, J.V. e VALLARINO, L.M. Química.<br />
3a Ed. Rio de janeiro: Editora Guanabara,<br />
Dois, 1985.<br />
RUSSEL, J.B. Química Geral. Volume 1 e<br />
2. São Paulo. McGraw-Hill, 1992.<br />
USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química<br />
Geral. 12ª.Ed. São Paulo: Saraiva.<br />
Pp.480-490 p,2006.
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artigo 2<br />
Análise microbiológica em<br />
águas dos bebedouros de um<br />
centro universitário do município<br />
de Maceió – AL<br />
Imagem ilustrativa<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos 1 , Eliane Costa<br />
Souza 2 , Tatiana Almeida Omura de Paula 3 ,<br />
Monique de Araújo Ramires Lima 4 , Lúcia<br />
Helena Ferreira Santos 5 , Yáskara Veruska<br />
Ribeiro Barros 6 , Luitgard Clayre Gabriel<br />
Carvalho de Lima 7 , Angela dos Santos<br />
Martinez Alzamora8, Patrícia Silva<br />
Batista 9 , Regianne Dourado de Oliveira 10<br />
1. Biomédico, Centro de Estudos Superíores de Maceió<br />
- CESMAC, Especialista em Hemoterapia e Imuno-<br />
Hematologia, Departamento de Oncologia Clínica e<br />
Experimental, Disciplina de Hematologia e Hemoterapia<br />
da Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP – EPM,<br />
Mestrando em Reumatologia, Universidade Federal de São<br />
Paulo UNIFESP – EPM, Analista de Hemoterapia, Hospital<br />
Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />
14<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Resumo<br />
A água é um dos compostos mais<br />
abundantes e importantes aos organismos<br />
vivos, sua contaminação<br />
representa um dos principais riscos<br />
à Saúde Pública. Uma das formas de<br />
utilização da água pela população é o<br />
abastecimento público, devendo esta<br />
ser considerada potável. As faculdades<br />
pertencentes ao Centro Universitário<br />
agregam um grande número<br />
de docentes e discentes, que diariamente<br />
fazem uso da água fornecida<br />
pelos bebedouros. Sendo assim, faz-<br />
-se necessário avaliar a qualidade<br />
microbiológica, dessa forma de fornecimento<br />
de água, para averiguar<br />
se a mesma possui parâmetros microbiológicos<br />
adequados. Foram escolhidas<br />
04 faculdades pertencentes<br />
a um centro Universitário. Em cada<br />
Faculdade existem 05 bebedouros<br />
localizados em diversos pontos, de<br />
cada bebedouro foi coletada 01<br />
amostra de água, sendo 05 amostras<br />
por Faculdade totalizando 20<br />
amostras de todo o Centro Universitário.<br />
Foi realizada a enumeração dos<br />
coliformes totais e fecais bem como<br />
a pesquisa de Escherichia coli. 40%<br />
das amostras apresentavam contagem<br />
superior a 1,1 NMP/mL para coliformes<br />
totais e fecais. A contagem<br />
para coliformes totais e fecais variou<br />
de < 1,1 a 6,9. Não houve isolamento<br />
de Escherichia coli em nenhuma<br />
das amostras analisadas. Na Faculdade<br />
A houve ausência nas amostras<br />
dos microrganismos pesquisados.<br />
De acordo com os resultados obtidos,<br />
recomenda-se a adoção de um<br />
programa de educação sanitária para<br />
a higienização dos bebedouros bem<br />
como a manutenção dos mesmos.<br />
Palavras-chave: Água. Coliformes.<br />
Bebedouros<br />
Abstract<br />
Title: Microbiological analysis of<br />
water fountains of a university center<br />
of Maceió county - AL<br />
Water is one of the most abundant<br />
and important compounds to living<br />
organisms, contamination is a major<br />
risk to public health. One of the ways of<br />
water use by the population is the public<br />
water supply, which must be considered<br />
potable. The faculties belonging to the<br />
University Center add a large number of<br />
teachers and students who daily make<br />
use of the water supplied by the water<br />
fountains. Therefore, it is necessary to<br />
evaluate the microbiological quality of<br />
this form of water supply, to ascertain<br />
whether it has adequate microbiological<br />
2. Nutricionista do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto- UNCISAL.<br />
Especialista em Qualidade na Produção de Alimentos.<br />
Mestre em Nutrição Humana-Universidade<br />
Federal de Alagoas (UFAL).<br />
3. Bióloga, Especialista em Hemoterapia, SENAC-SP,<br />
Coordenadora Hemoterapia,<br />
Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />
4. Nutricionista Graduada pelo Centro Universitário Cesmac.<br />
5. Biomédica Graduada pelo Centro Universitário Cesmac.<br />
6. Biomédica, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).<br />
Professora assistente de Bioquímica na Universidade<br />
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e de Microbiologia<br />
no Centro Universitário Cesmac.<br />
7. Farmacêutico Generalista pelo curso de graduação em<br />
Farmácia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).<br />
Mestre em Nutrição Humana/UFAL.<br />
8. Biomédica, Centro Universitário Lusíada, Especialista em<br />
Hemoterapia, Senac - SP, Analista de Hemoterapia Pleno,<br />
Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />
9. Bióloga, Universidade Cruzeiro do Sul, Especialista em<br />
Hemoterapia e Hematologia Clínica, IPESP, Especialista<br />
em Biologia Molecular e Citogenética Humana, IPESP - SP<br />
Analista de Hemoterapia Pleno,<br />
Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC.<br />
10. Farmacêutica, Uninove, Analista de Hemoterapia Pleno,<br />
Hospital Israelita Albert Einstein-HMVSC<br />
Instituição: Centro de Estudos Superiores de<br />
Maceió-CESMAC. Rua. Cônego Machado, nº <strong>91</strong>8,<br />
CEP 57051 -160 – Maceió-AL.Correspondência para: João<br />
Paulo dos Santos. Rua Jornal de Alagoas, 41,<br />
Farol. Maceió-AL, CEP: 57051-420.<br />
joaobiome@hotmail.com. Tel. (11) 96473-7972.
parameters. 04 colleges were chosen<br />
belonging to a university center. In each<br />
Faculty there are 05 water fountains<br />
located in different parts of each trough<br />
was collected 01 water sample, with<br />
05 samples per Faculty totaling 20<br />
samples around the University Center.<br />
enumeration was carried out of total<br />
and fecal coliforms as well as research<br />
of Escherichia coli. 40% of the samples<br />
had a higher score 1.1 NMP / ml for<br />
total and fecal coliforms. The count for<br />
total and fecal coliforms ranged from<br />
artigo 1<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos 1 , Eliane Costa Souza 2 ,<br />
Tatiana Almeida Omura de Paula 3 , Monique de<br />
Araújo Ramires Lima 4 , Lúcia Helena Ferreira<br />
Santos 5 , Yáskara Veruska Ribeiro Barros 6 ,<br />
Luitgard Clayre Gabriel Carvalho de Lima 7 , Angela<br />
dos Santos Martinez Alzamora8, Patrícia<br />
Silva Batista 9 , Regianne Dourado de Oliveira 10<br />
16<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
doenças de veiculação hídrica a<br />
essa população.<br />
Materiais e métodos<br />
Este estudo foi desenvolvido<br />
através de uma análise experimental<br />
analítica nos bebedouros<br />
de 04 Faculdades pertencentes<br />
ao Centro Universitário Cesmac.<br />
As amostras foram analisadas no<br />
Laboratório de Microbiologia da<br />
Faculdade de Ciências Biológicas<br />
da Saúde (FCBS), localizado na<br />
Rua Cônego Machado, <strong>91</strong>8, Farol,<br />
Maceió - AL.<br />
Em cada Faculdade existem 05<br />
bebedouros localizados em diversos<br />
pontos. De cada bebedouro<br />
foi coletada assepticamente em<br />
frascos estéreis com 0,1 mL de<br />
tiossulfato de sódio a 10% 01<br />
amostra de 200 mL água, sendo<br />
05 amostras por Faculdade, totalizando<br />
20 amostras de todo o<br />
Centro Universitário.<br />
As amostras foram acondicionadas<br />
em caixas de isopor, em<br />
seguida transportadas ao laboratório<br />
de microbiologia do FCBS/<br />
CESMAC para análise.<br />
Procedimentos<br />
As análises microbiológicas para<br />
coliformes totais, fecais e Escherichia<br />
coli seguiram a metodologia<br />
do Manual de Análises Microbiológicas<br />
de Água (SILVA ET al., 2000)<br />
e os parâmetros de qualidade utilizados<br />
para análise foram baseados<br />
na Portaria nº 518, 25 de março de<br />
2004 do Ministério da Saúde.<br />
Para a analise microbiológica<br />
dos coliformes totais e fecais na<br />
água foi utilizada a técnica dos<br />
tubos múltiplos, um método quantitativo<br />
que permite determinar o<br />
número mais provável (NMP) dos<br />
microrganismos alvo na amostra,<br />
através da distribuição de<br />
alíquotas em uma série de tubos<br />
contendo um meio de cultura di-<br />
ferencial para crescimento desses<br />
microrganismos.<br />
Foram distribuídas 10 porções<br />
de 10 mL de cada amostra em 10<br />
tubos contendo 10 mL de Caldo<br />
Lauril Sulfato Triptose (LST) em<br />
concentração dupla, totalizando<br />
100 mL da amostra. Após incubação<br />
de 35ºC°/48h, todos os tubos<br />
com reação presuntiva, com produção<br />
de gás no interior do tubo de<br />
Durhand foram subseqüentemente<br />
sujeitos a testes confirmativos em<br />
Caldo Verde Brilhante Lactose Bile<br />
(VB) incubados em 35ºC/48h e Caldo<br />
Escherichia coli (EC) 45ºC/24h,<br />
para confirmação da contaminação<br />
da água por coliformes totais e fecais,<br />
respectivamente.<br />
Para identificação da presença<br />
de Escherichia coli, de cada tubo<br />
com positividade de EC foi retirada<br />
uma alçada e repicada em placas<br />
de petri contendo Ágar Eosina Azul<br />
de Metileno (EMB), em seguida as<br />
placas foram incubadas a temperatura<br />
de 35ºC/48h. A identificação<br />
de E. coli foi verificada a partir do<br />
crescimento de colônias características<br />
em EMB (colônias pequenas,<br />
sem tendência a confluir,<br />
com brilho metálico esverdeado à<br />
luz refletida e centros escuros). As<br />
colônias típicas foram repicadas<br />
em tubos SIM e Ágar Citrato de<br />
Simmons, incubadas a 37 ºC/24<br />
h. Após crescimento foi realizado o<br />
teste do Indol (no tubo SIM) e observada<br />
à reação. Resultado positivo<br />
de Indol (formação de halo cor<br />
de rosa) e crescimento negativo no<br />
Ágar Citrato de Simmons (não utilização<br />
do citrato como fonte única<br />
de carbono) foram considerados<br />
indicativos para presença de E. coli.<br />
Resultados e<br />
discussão<br />
Das 20 amostras analisadas 8<br />
(40%) apresentavam contagem<br />
superior a 1,1 NMP/mL para coliformes<br />
totais e fecais. A contagem<br />
destes microrganismos variou de <<br />
1,1 a 6,9. Não houve isolamento de<br />
Escherichia coli em nenhuma das<br />
amostras analisadas (Tabela 1).<br />
Os resultados desta pesquisa<br />
divergem dos encontrados por<br />
Oliveira; Fai; Stamford (2007), que<br />
obtiveram índice de contaminação<br />
de 64% e 25% respectivamente<br />
para coliformes totais e fecais nas<br />
amostras analisadas.<br />
100% das amostras de água<br />
dos bebedores da Faculdade A e<br />
80% dos das amostras de água<br />
dos bebedores da Faculdade B,<br />
apresentaram-se com padrões<br />
microbiológicos adequados. Nas<br />
amostras dos bebedouros da Faculdade<br />
A não foram encontrados<br />
os microrganismos pesquisados.<br />
Na Faculdade B uma amostra de<br />
um bebedouro teve contagem de<br />
2,2 NMP/mL para coliformes totais<br />
e fecais. Já as amostras de água<br />
dos bebedouros da Faculdade C e<br />
D, 60% e 80% das amostras respectivamente<br />
estavam impróprias<br />
para o consumo (Figura 1).<br />
Resultados aproximados de Gomes<br />
et al ( 2005), observaram em<br />
água de bebedouros, que de quatro<br />
amostras coletadas e analisadas,<br />
nenhuma apresentaram coliformes<br />
totais e fecais. Já divergências nos<br />
resultados em relação a nossa pesquisa<br />
foi encontrado por Azerêdo et<br />
al (2001) que pesquisando coliformes<br />
totais e fecais em 25 amostras<br />
de água de bebedouros, instalados<br />
em diferentes Centros e Setores<br />
da Universidade federal da Paraíba<br />
(UFPB) detectaram valores inferiores<br />
a < 1,1 NMP/100 mL.<br />
De acordo com Moura et al.<br />
(2002) a contaminação da água na<br />
maioria das vezes pode ter origem<br />
na captação da água do sistema<br />
público, nos locais de armazenamento,<br />
má condição de higiene da<br />
tubulação e tanques onde ocorre o<br />
acondicionamento da água que ali-
Tabela 1 - Contagem de coliformes totais, fecais e isolamento de E. coli em bebedouros pertencentes<br />
a faculdades de um Centro Universitário localizado em Maceió – AL.<br />
Figura 1. Percentual de amostras de água imprópria para consumo<br />
dos colhidas dos bebedouros pertencentes a Faculdades de um Centro<br />
Universitário localizado em Maceió – AL.<br />
menta bebedouros.<br />
Foi observado durante a coleta<br />
das amostras que todos os bebedouros<br />
da Faculdade D apresentavam-se<br />
em mal estado de<br />
conservação, enferrujados e com<br />
presença de limosidade esverdeada<br />
na superfície do aço inox. Na<br />
Faculdade C os bebedouros apresentavam-se<br />
sem ferrugem, porém<br />
com presença de limosidade esverdeada<br />
superficial, sendo 02 deles<br />
localizados perto de banheiros e 01<br />
deles perto do Biotério.<br />
A observação da presença de<br />
ferrugem e limosidade esverdeada<br />
na superfície de inox caracteriza<br />
uma ausência de manutenção e<br />
higienização regular destes bebedouros,<br />
onde a localização da<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
17
artigo 1<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos 1 , Eliane Costa Souza 2 ,<br />
Tatiana Almeida Omura de Paula 3 , Monique de<br />
Araújo Ramires Lima 4 , Lúcia Helena Ferreira<br />
Santos 5 , Yáskara Veruska Ribeiro Barros 6 ,<br />
Luitgard Clayre Gabriel Carvalho de Lima 7 , Angela<br />
dos Santos Martinez Alzamora8, Patrícia<br />
Silva Batista 9 , Regianne Dourado de Oliveira 10<br />
18<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
instalação perto de banheiros e do<br />
Biotério pode contribuir para contaminação<br />
cruzada vinda destes<br />
locais.<br />
Conclusão<br />
Tendo em vista os resultados<br />
obtidos, faz-se necessário um programa<br />
intensivo de monitoramento<br />
constante dos bebedouros, em relação<br />
ao controle microbiológico e<br />
aos cuidados físicos destes, já que<br />
muitos bebedouros encontravam-<br />
-se em precárias condições de<br />
conservação e manutenção. Uma<br />
das faculdades apresentou isenção<br />
de contaminação microbiana, sendo,<br />
portanto possível estender este<br />
parâmetro para as outras faculdades<br />
visto que todas pertencem a<br />
um mesmo Centro Universitário.<br />
Referências<br />
ALBERTINI, L. S.; RIVERA, I. N. G. Ecologia,<br />
fatores associados à virulência e diversidade<br />
de Escherichia coli isolados de amostras de<br />
água de lastro, água de regiões portuárias e<br />
moluscos bivalves no Brasil. 2009. 59 f. Tese<br />
(Doutorado em Ciências) – Programa de Pós-<br />
-graduação, Instituto de Ciências Biomédicas,<br />
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.<br />
ALVES, M. G.; TAVARES, F. C. A. Bactérias na<br />
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REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
19
artigo 3<br />
Qualidade físico química e<br />
microbiológica das principais<br />
coleções hídricas em zona urbana<br />
e rural de morrinhos, Goiás<br />
Autores:<br />
Welershon José de Castro 1<br />
Mara Lucia Lemke-de-Castro 1<br />
Jaqueline de Oliveira Lima 1<br />
Yan Lemke de Castro 2<br />
1 - Programa de Pós Graduação Lato Sensu em Planejamento<br />
e Gestão Ambiental – UEG Câmpus Morrinhos.<br />
Rua 14, 625, Jardim América,<br />
75650-000, Morrinhos – GO.<br />
Tel.:(64) 3413-1097 | welershon@uol.com.br<br />
2 - Graduando em Agronomia – PIBIC/IF GOIANO<br />
Câmpus Morrinhos. Rodovia BR153, KM633 - Zona Rural,<br />
Morrinhos - GO, 75650-000<br />
Tel.: (64) 3413-7900<br />
Imagem ilustrativa<br />
20<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Resumo<br />
O uso e ocupação do solo estão<br />
intimamente ligados a qualidade da<br />
água nas bacias hidrográficas. Partindo<br />
da hipótese de que a área urbana<br />
estaria mais poluída que a área<br />
rural e a nascente, a pesquisa teve<br />
como finalidade fazer um diagnóstico<br />
ambiental das águas que nascem<br />
no Córrego Maria Lucinda, passam<br />
pelo perímetro urbano e continuam<br />
na zona rural, em Morrinhos/GO. O<br />
diagnóstico foi baseado na qualidade<br />
físico-química e microbiológica<br />
de amostras de água em pontos<br />
específicos. Foram realizadas três<br />
campanhas de campo, nos meses<br />
de setembro, outubro e novembro<br />
de 2015. Foram avaliados oito pontos<br />
de coleta desde a nascente do<br />
Córrego Maria Lucinda, passando<br />
pelo percurso urbano e seguindo<br />
até a zona rural. E córrego Cordeiro,<br />
o qual deságua no córrego Areias,<br />
perfazendo 24 amostras. Foram realizadas<br />
as seguintes análises: DBO5,<br />
DQO, nitrogênio amoniacal, oxigênio<br />
dissolvido, pH, temperatura, turbidez,<br />
coliformes totais e Escherichia coli.<br />
Os dados obtidos foram tratados no<br />
programa Biostat 5.4 e obtidos dados<br />
de estatística descritiva quantitativa.<br />
A média aritmética de cada ponto foi<br />
comparada com o padrão estipulado<br />
pela Resolução Conama 357/05 para<br />
classe 2. Para análise de variância<br />
entre os pontos de coleta foi utilizado<br />
o teste de Kruskal-Wallis ao nível<br />
de 1% de significância. No geral, os<br />
piores pontos avaliados encontram-<br />
-se na zona rural ou na interface da<br />
zona rural e urbana, demonstrando<br />
que não é a contribuição da zona<br />
urbana que causa maior impacto às<br />
águas superficiais desta microbacia.<br />
Palavras-chave: efluente, termotolerantes;<br />
deflúvio; mata ciliar.<br />
Abstract<br />
Title: Quality physical chemical<br />
and microbiological of significant<br />
collections water in urban and rural<br />
area of morrinhos, Goiás<br />
The use and occupation are<br />
closely linked to water quality in<br />
watersheds. Assuming that the urban<br />
area would be more polluted than<br />
the rural area and the source of the<br />
brook, the research aimed to make<br />
an environmental diagnosis of waters<br />
that are born in the brook Maria<br />
Lucinda, pass through the urban<br />
area and still in the countryside,<br />
in Morrinhos / GO. The diagnosis<br />
was based on physical-chemical<br />
and microbiological quality of water<br />
samples at specific points. Three<br />
campaigns were carried out in the<br />
months of September, October and<br />
November 2015 were evaluated eight<br />
collection points from the source<br />
stream Maria Lucinda, through the<br />
urban route and following up the<br />
countryside. And Cordeiro stream,<br />
which flows into the Areias stream,<br />
totaling 24 samples. The following<br />
analyzes were performed: BOD5,<br />
COD, ammonia nitrogen, dissolved<br />
oxygen, pH, temperature, turbidity,<br />
total coliforms and Escherichia<br />
coli. The data were processed in<br />
5.4 Biostat program and obtained<br />
quantitative descriptive statistics<br />
data. The arithmetic average of<br />
each point was compared with the<br />
standard set by CONAMA Resolution<br />
357/05 for Class 2. For analysis<br />
of variance between the collection<br />
points we used the Kruskal-Wallis<br />
test at the 1% level of significance.<br />
Overall, the worst points assessed<br />
are in the countryside or in the rural<br />
and urban interface, demonstrating<br />
that it is not the contribution of urban<br />
areas that cause greater impact to<br />
surface waters of this watershed.<br />
Keywords: effluent,<br />
thermotolerant; runoff; riparian forest.
1 Introdução<br />
A água doce é um recurso finito<br />
que vem sendo contaminada por<br />
diferentes fontes como: efluentes<br />
domésticos, efluentes industriais<br />
e deflúvio superficial. A qualidade<br />
da água refere-se às características<br />
físicas, químicas e biológicas<br />
e conforme estas características<br />
a legislação especifica diferentes<br />
usos para a água (1). A resolução<br />
Conama nº 357/05 dispõe sobre<br />
a classificação e enquadramento<br />
dos corpos hídricos e estabelece<br />
padrões de lançamento de<br />
efluentes (2).<br />
O uso e ocupação do solo estão<br />
intimamente ligados a qualidade<br />
da água nas bacias hidrográficas.<br />
Áreas ocupadas por matas e pastagens<br />
favorecem a qualidade da<br />
água, enquanto áreas habitadas,<br />
agricultadas ou matas degradadas<br />
reduzem a qualidade (3).<br />
As bacias hidrográficas são sistemas<br />
complexos que funcionam<br />
como escoadouros naturais das<br />
áreas de drenagem em que se encontram.<br />
Vários fatores afetam este<br />
sistema tais como: uso do solo, geologia,<br />
tamanho e forma da bacia,<br />
condições climáticas, entre outros.<br />
O uso de indicadores de qualidade<br />
da água consiste no emprego<br />
de variáveis que se correlacionam<br />
com as alterações ocorridas na<br />
microbacia, sejam estas de origem<br />
antrópica ou naturais. Cada sistema<br />
lótico possui características<br />
próprias, o que torna difícil estabelecer<br />
uma única variável como<br />
um indicador padrão para qualquer<br />
sistema hídrico. Assim sendo, é importante<br />
a busca em trabalhos de<br />
campo para a obtenção de índices<br />
de qualidade de água que reflitam<br />
resumidamente e objetivamente as<br />
alterações, com ênfase para as intervenções<br />
humanas, como o uso<br />
agrícola, urbano e industrial (4).<br />
Vários tipos de agentes poluentes,<br />
são capazes de alterar o meio<br />
ambiente, principalmente a água.<br />
Essa poluição é provocada pela<br />
urbanização e pelo processo de<br />
urbanização, em que são lançados<br />
esgotos que poluem os rios,<br />
lagos e córregos que se localizam<br />
dentro do meio urbano ou rural (5).<br />
Assim, a avaliação de parâmetros<br />
físico-químicos e microbiológicos<br />
são essenciais, pois são utilizados<br />
como uma indicação de que o<br />
corpo hídrico está ou não sofrendo<br />
degradações advindas de atividades<br />
poluidoras.<br />
A temperatura desempenha um<br />
papel importante de controle no<br />
meio aquático, pois à medida que<br />
a temperatura aumenta de 0 a 30°<br />
C, a viscosidade e tensão superficial<br />
diminuem, enquanto a condutividade<br />
térmica e a pressão de<br />
vapor aumentam (6). A turbidez é a<br />
medida da capacidade da água em<br />
dispersar a radiação solar, e sofre<br />
influência direta da presença de<br />
sólidos em suspensão, que impedem<br />
que o feixe de luz penetre na<br />
água (7). O pH quantifica os níveis<br />
de hidrogênio da água e representa<br />
a intensidade das condições ácidas<br />
ou básicas do meio através da<br />
medição da quantidade de íons de<br />
hidrogênio (H+) (8).<br />
A Demanda Bioquímica de Oxigênio<br />
(DBO) representa a quantidade<br />
de matéria orgânica presente na<br />
água passível de degradação por<br />
micro-organismos, quantificando<br />
o consumo de oxigênio necessário<br />
para esta degradação. A Demanda<br />
Química de Oxigênio (DQO) representa<br />
quanto de substâncias, presentes<br />
na água que consumirão<br />
quimicamente determinada quantidade<br />
de oxigênio. O nitrogênio<br />
amoniacal serve para comprovar<br />
a presença de esgotos domésticos<br />
lançados na água, e também<br />
como um indicador de consumo<br />
de oxigênio no processo de nitrificação<br />
e possível crescimento de<br />
algas. O oxigênio dissolvido (OD)<br />
indica o grau de oxigenação da<br />
água, e é um excelente indicativo<br />
de qualidade (6).<br />
Dentre as análises microbiológicas<br />
os coliformes totais (CT) são os<br />
indicadores de contaminação mais<br />
usados para monitorar a qualidade<br />
sanitária da água. Os grupos coliformes<br />
são formados por bactérias<br />
que incluem os gêneros como Escherichia<br />
coli. Sua presença é um<br />
dos indicadores de contaminação<br />
fecal na água (9).<br />
Partindo da hipótese de que a<br />
área urbana estaria mais poluída<br />
que a área rural e a nascente, a<br />
pesquisa teve como finalidade fazer<br />
um diagnóstico ambiental das<br />
águas que nascem no Córrego Maria<br />
Lucinda, passam pelo perímetro<br />
urbano e continuam na zona rural,<br />
em Morrinhos/GO. O diagnóstico foi<br />
baseado na qualidade físico-química<br />
e microbiológica de amostras de<br />
água em pontos específicos.<br />
2 Material e métodos<br />
COLETAS<br />
Foram realizadas três campanhas<br />
de campo, nos meses de<br />
setembro, outubro e novembro de<br />
2015. Foram avaliados oito pontos<br />
de coleta (Figura 1) desde a nascente<br />
do Córrego Maria Lucinda,<br />
passando pelo percurso urbano do<br />
mesmo córrego, o qual passa a se<br />
chamar córrego Areias após o lago<br />
municipal e segue até a zona rural.<br />
E córrego Cordeiro, o qual deságua<br />
no córrego Areias, perfazendo 24<br />
amostras. Foram realizadas as seguintes<br />
análises em cada amostra:<br />
DBO5, DQO, nitrogênio amoniacal,<br />
oxigênio dissolvido, pH, temperatura,<br />
turbidez, coliformes totais e<br />
Escherichia coli. Os testes foram<br />
realizados no Laboratório Bioygeo<br />
ambiental LTDA.<br />
Os dados levantados em campo<br />
para cada ponto de coleta foram:<br />
coordenadas geográficas, altitude,<br />
temperatura ambiente e tempera-<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
21
artigo 3<br />
Autores:<br />
Welershon José de Castro 1<br />
Mara Lucia Lemke-de-Castro 1<br />
Jaqueline de Oliveira Lima 1<br />
Yan Lemke de Castro 2<br />
Figura 1. Imagem de satélite identificando os pontos de coleta.<br />
Fonte: Google Earth (10)<br />
22<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
tura da amostra. As amostras foram<br />
coletadas com os devido cuidados<br />
de preservação para cada<br />
análise específica. A saber: DQO<br />
– conservação com ácido sulfúrico<br />
até pH menor que 2,0; Análises<br />
microbiológicas – recipiente estéril;<br />
Oxigênio dissolvido – fixação com<br />
sulfato manganoso e iodeto alcalino<br />
azida, em frasco específico; Demais<br />
análises – frasco limpo. Todas<br />
as amostras foram conservadas<br />
em caixa isotérmica, com temperatura<br />
inferior a 5°C até a chegada<br />
no laboratório.<br />
METODOLOGIAS DE ANÁLISES<br />
As metodologias de análise<br />
físico-químicas e microbiológicas<br />
foram todas baseadas no Sthandard<br />
Methods for the Examination of Water<br />
and Wastewater (APHA), a saber:<br />
pH: Análise Eletrométrica. O<br />
princípio básico da medida do pH<br />
eletrométrico é a determinação da<br />
atividade dos íons H+ pela medida<br />
potenciométrica usando um padrão<br />
eletrométrico de hidrogênio e um<br />
eletrodo de referência.<br />
Temperatura: A temperatura<br />
das amostras, foi quantificada<br />
por meio de um termômetro de<br />
mercúrio de bulbo seco inserido<br />
no curso d´água por três minutos<br />
e, anteriormente, mediu-se a<br />
temperatura do ar. A metodologia<br />
aplicada foi baseada em Lemke-<br />
-de-Castro e Guerra (11).<br />
DBO: Demanda Bioquímica de<br />
Oxigênio. As amostras foram dissolvidas<br />
com água de diluição e,<br />
transferidas para frascos de DBO.<br />
Mediu-se a diferença de oxigênio<br />
dissolvido (OD) após a diluição da<br />
amostra e depois de cinco dias<br />
de incubação a 20 °C ± 1ºC, daí<br />
obteve-se a quantidade de oxigênio<br />
demandada (12).<br />
DQO: Demanda Química de Oxigênio.<br />
A amostra foi refluxada em<br />
presença de uma solução de ácido<br />
forte com um excesso conhecido de<br />
dicromato de potássio (K2Cr2O7).<br />
Após a digestão, o K2Cr2O7 que<br />
foi reduzido. Foi lido em espectrofotômetro<br />
num comprimento de onda<br />
de 600 nm e o resultado foi expresso<br />
em miligramas de O2 por litro (12).<br />
OD: Oxigênio Dissolvido: Este<br />
método é baseado na adição de<br />
uma solução de manganês no estado<br />
de oxidação 2+ (Sulfato Manganoso),<br />
acompanhado de uma<br />
base forte (Reagente Alcalino de<br />
Iodeto Azida). O Oxigênio Dissolvido<br />
rapidamente oxida o precipitado<br />
de Hidróxido de Manganês (2+) a<br />
Hidróxido de Manganês (4+). Na<br />
presença do Íon Iodeto (contido no<br />
Reagente Alcalino de Iodeto Azida)<br />
num meio ácido (adição do H2SO4<br />
concentrado), o manganês oxidado<br />
(estado de oxidação 4+) volta ao<br />
estado de oxidação divalente (2+)<br />
liberando o Iodo (I2), equivalente ao<br />
oxigênio dissolvido originalmente.<br />
O I2 liberado é medido por meio de<br />
uma solução padronizada de Tiossulfato<br />
de Sódio e interpretado em<br />
termos de miligramas de Oxigênio<br />
Dissolvido por litro (12).<br />
Turbidez: O Nefelômetro usa a<br />
medida da luz refletida pelas soluções<br />
turvas para a determinação<br />
de turbidez. É um processo de<br />
grande sensibilidade e precisão.<br />
Consiste na comparação da luz
efletida pela amostra com a luz<br />
refletida por uma solução padrão<br />
de referência. Quanto maior a luz<br />
refletida maior a turbidez. A unidade<br />
de expressão usada é a Unidade<br />
Nefelométrica de Turbidez (UNT ou<br />
NTU) ou Unidade Fotométrica de<br />
Turbidez (FTU) (12).<br />
Nitrogênio Amoniacal: A amostra<br />
previamente neutralizada foi tamponada<br />
a pH 9,5 com o Tampão<br />
Borato para reduzir a hidrólise de<br />
cianatos e compostos orgânicos nitrogenados.<br />
Em seguida foi submetida<br />
à destilação. Na destilação, o<br />
destilado foi absorvido em solução<br />
de Ácido Bórico e posteriormente<br />
titulado com solução padrão de<br />
Ácido Sulfúrico. O ponto final da<br />
titulação foi percebido com auxílio<br />
do indicador misto (12).<br />
As amostras microbiológicas<br />
foram processadas em capela de<br />
fluxo laminar com bico de Bunsen<br />
para não haver contaminação. A<br />
amostra foi aplicada com movimentos<br />
a fim de cobrir toda superfície<br />
da placa com meio Agar<br />
padrão para contagem. A seguir a<br />
placa foi levada para estufa e incubada<br />
em temperatura de 35°C<br />
com variação de ± 2ºC. Após 24<br />
horas foi executada a leitura de<br />
contagem de Unidades Formadoras<br />
de Colônias (UFC) das bactérias<br />
Coliformes totais e E. coli (13).<br />
Os resultados das análises físico-químicas<br />
e microbiológicas<br />
foram comparados com os padrões<br />
estipulados na Resolução<br />
Conama nº 357/05 para classe II<br />
(2), conforme prevê o enquadramento<br />
no estado de Goiás.<br />
ANÁLISE ESTATÍSTICA<br />
Os dados obtidos foram tratados<br />
no programa Biostat 5.4 e obtidos<br />
os seguintes dados de estatística<br />
descritiva quantitativa: mínimo,<br />
máximo, média aritmética, desvio<br />
padrão e coeficiente de variação<br />
(CV). A média aritmética de cada<br />
ponto foi comparada com o padrão<br />
estipulado pela legislação vigente,<br />
quando estipulado valor na Resolução<br />
Conama 357/05 para classe<br />
2. Para análise de variância entre<br />
os pontos de coleta foi utilizado o<br />
teste de Kruskal-Wallis ao nível de<br />
1% de significância.<br />
3 Resultados e<br />
discussão<br />
No Quadro 1 encontram-se as coordenadas<br />
geográficas, altitude e local<br />
de cada ponto de coleta. Em relação a<br />
diferença entre as médias nos diversos<br />
pontos de coleta, apenas turbidez<br />
e E. coli apresentaram diferença estatística<br />
(Figura 2). Os demais parâmetros<br />
apresentaram igualdade estatística<br />
entre os oito pontos avaliados, ao<br />
nível de 1% de significância pelo teste<br />
de Kruskal-Wallis.<br />
A turbidez (Figura 2A) apresentou<br />
diferença estatística entre o<br />
ponto 1 e pontos 5 e 6. Entre o<br />
ponto 3 e os pontos 5, 6 e 7. E por<br />
fim, entre o ponto 4 e os pontos 5,<br />
6 e 7. Os piores pontos em termos<br />
de turbidez foram os pontos 5 e 6,<br />
saída do lago e Vila Nova, respectivamente.<br />
Apesar de apresentar diferença<br />
estatística entre os pontos avaliados,<br />
nenhum deles atingiu o limite<br />
máximo permitido na Resolução<br />
Conama 357/05 para classe 2,<br />
que é 100 NTU, provavelmente<br />
em função do período de coleta ter<br />
sido em tempo seco. Avaliando as<br />
águas do rio Ditinho em Xanxerê –<br />
SC, Dorigon, Stolberg e Perdomo<br />
(14) observaram turbidez acima<br />
do máximo permitido pelo Conama<br />
357/05, para classe 2, em três, dos<br />
quatro pontos de coleta. Justificaram<br />
este resultado pela incidência<br />
de precipitação anterior a coleta e<br />
alta declividade da microbacia associada<br />
ao desflorestamento.<br />
Já E. coli (Figura 2B) apresentou<br />
diferença estatística entre o ponto<br />
1 e os pontos 2, 6 e 8. Entre o ponto<br />
5 e os pontos 2 e 8. Entre o<br />
ponto 6 e os pontos 3, 5 e 7. Os<br />
piores pontos em termos de E. coli<br />
foram os pontos 6 e 8, Vila Nova e<br />
Zona rural, respectivamente.<br />
A Resolução Conama 357/05<br />
estipula o máximo de 5,0 mg/L de<br />
DBO para classe 2 (2). Verifica-se<br />
que dentre os pontos avaliados<br />
somente o ponto 1 (nascente) está<br />
dentro do padrão, os demais pontos<br />
encontram-se alterados (Quadro<br />
2). Sendo que à medida que<br />
o curso do córrego vai avançando<br />
na zona urbana a DBO vai subindo,<br />
com exceção do ponto 5. Justifica-<br />
-se esta redução de DBO no ponto<br />
5 em função dos afluentes que são<br />
recebidos, como o Córrego Pipoca.<br />
Quadro 1. Identificação geográfica dos pontos de coleta<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
23
artigo 3<br />
Figura 2. Análise de variância entre os pontos avaliados para: A) Turbidez; B) E. coli<br />
A) B)<br />
Fonte: o autor, utilizando o programa Biostat 5.4<br />
24<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
O ponto de DBO mais elevada é o<br />
último, já dentro da zona rural, o<br />
que indica que neste percurso avaliado<br />
não está havendo autodepuração<br />
do curso d’água.<br />
O limite máximo de Nitrogênio<br />
Amoniacal para classe 2, estipulado<br />
na Resolução Conama 357/05 é<br />
de 3,7 mg/L para pH inferior a 7,5<br />
(2). No caso, todos os pontos apresentaram<br />
pH inferior a 7,5 (Quadro<br />
2). Verifica-se que os pontos 5 e 7<br />
não atendem à legislação no parâmetro<br />
Nitrogênio Amoniacal (Quadro<br />
2). Dorigon, Stolberg e Perdomo<br />
(14) não encontraram valores<br />
de nitrogênio amoniacal acima do<br />
permitido em seu estudo.<br />
De acordo com Dorigon, Stolberg<br />
e Perdomo (14) a amônia pode ter<br />
origem nos fertilizantes nitrogenados,<br />
que em solos ácidos, como<br />
no caso da micro bacia em estudo,<br />
o íon amônio sofre o processo de<br />
nitrificação de forma lenta e sua lixiviação<br />
é elevada após a aplicação<br />
de uréia no solo. O ponto 5 recebe<br />
contribuição de área agrícola pois<br />
recebe como afluente o Córrego Pipoca,<br />
que tem uso agrícola em boa<br />
parte de seu percurso. Já o ponto<br />
7 é justamente o Córrego Cordeiro,<br />
que também possui intensa atividade<br />
agrícola em suas margens.<br />
A Resolução Conama 357/05<br />
determina que o mínimo de oxigênio<br />
dissolvido (Figura 3) para classe<br />
2 seja de 5,0 mg/L (2). Observa-se<br />
que os pontos 6 e 8 apresentaram<br />
médias abaixo do padrão (Quadro<br />
Figura 3. Análise de Oxigênio Dissolvido | Fonte: o autor<br />
Figura 4. Ponto 1 - Nascente do Córrego Maria Lucinda | Fonte: o autor<br />
2), também indicando redução da<br />
capacidade de autodepuração. No<br />
estudo de Dorigon, Stolberg e Perdomo<br />
(14) os valores de OD foram<br />
próximos ao ponto de saturação,<br />
todos acima de 10 mg/L, porém<br />
percebe-se que as temperaturas
eram inferiores (abaixo de 20°C)<br />
as temperaturas registradas neste<br />
estudo. E conforme descrito por<br />
Lemke-de-Castro e Guerra (11) e<br />
confirmado por Dorigon, Stolberg e<br />
Perdomo (14) o aumento da temperatura<br />
faz com que o OD dimua.<br />
Na Resolução Conama 357/05,<br />
para classe 2, é permitida uma<br />
variação de pH entre 6,0 a 9,0 (2).<br />
Observa-se que somente o ponto 1<br />
não ficou dentro do padrão, apresentando<br />
média de 5,7 (Quadro 2).<br />
Porém, esta é uma característica<br />
de solos de cerrado, pH ácido. Em<br />
se tratando da nascente isso é normal,<br />
uma vez que a característica<br />
de pH dos solos da região é acida.<br />
Portanto, o preocupante é que nos<br />
demais pontos o pH está bastante<br />
elevado em relação a nascente,<br />
principalmente após o ponto 4,<br />
com valores acima de 7,0.<br />
Resultados semelhantes foram<br />
encontrados por Dorigon, Stolberg<br />
e Perdomo (14), que perceberam<br />
que na nascente o pH era mais<br />
baixo que os demais pontos avaliados.<br />
Eles justificaram a acidez<br />
pela característica natural do solo.<br />
E a alcalinidade pela correção de<br />
acidez do solo com calagem, para<br />
plantio de soja, que em função da<br />
ausência de mata ciliar propiciou o<br />
carreamento para o rio.<br />
O limite máximo de coliformes<br />
termotolerantes para classe 2,<br />
estipulado na Resolução Conama<br />
357/05 é de 1.000 (mil) coliformes<br />
por 100 (cem) mililitros (2). No caso<br />
todos os pontos apresentaram contagem<br />
acima do máximo permitido,<br />
caracterizando contaminação fecal,<br />
inclusive na nascente (Quadro 2).<br />
Dorigon, Stolberg e Perdomo (14),<br />
observaram coliformes termotolerantes<br />
acima do máximo permitido<br />
pela legislação em três meses de<br />
coleta. Justificaram o resultado<br />
pela presença de gado diretamente<br />
em contato com o ponto de nascente<br />
e ausência de mata ripária.<br />
E também com a suinocultura na<br />
região de drenagem da bacia em<br />
outros pontos que apresentaram<br />
contaminação fecal em período<br />
chuvoso.<br />
Avaliando cada ponto verifica-se<br />
Figura 5. Ponto 2 - Genoveva | Fonte: o autor<br />
Figura 6. Ponto 3 – Jardim Romano | Fonte: o autor<br />
Figura 7. Ponto 5 – Saída do lago<br />
que no ponto 1, nascente do Córrego<br />
Maria Lucinda (Figura 4) somente<br />
a contaminação microbiológica<br />
(Quadro 2) é preocupante, porém,<br />
por se tratar de uma área de mata<br />
fechada é comum a contribuição<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
25
artigo 3<br />
Quadro 2. Resultados de análise estatística descritiva quantitativa nos oito pontos de coleta.<br />
26<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17
fecal por parte da fauna silvestre.<br />
Porém, a área de mata está inserida<br />
em meio a área urbanizada, podendo<br />
sofrer contribuição fecal de<br />
origem antrópia. Verifica-se que o<br />
coeficiente de variação foi bastante<br />
significativo (93%) e que o mínimo<br />
estava no limite previsto na legislação,<br />
demonstrando que resultados<br />
exporádicos elevaram a média. No<br />
geral, a qualidade da nascente está<br />
boa, porém a contaminação fecal é<br />
preocupante.<br />
No ponto 2, Genoveva (Figura<br />
5), observa-se uma brusca elevação<br />
na DBO em relação a nascente<br />
(Quadro 2), provavelmente causada<br />
pela redução da mata ciliar e início<br />
da zona urbana nas duas margens<br />
do córrego. A contaminação fecal<br />
(Quadro 2) também aumentou<br />
bruscamente neste ponto.<br />
No ponto 3, Jardim Romano (Figura<br />
6), observa-se que a contaminação<br />
fecal diminuiu bastante em<br />
relação ao ponto anterior, somente<br />
DBO e pH (Quadro 2) aumentaram.<br />
Os demais parâmetros melhoraram<br />
em relação ao ponto anterior, mas<br />
não superaram a nascente. E este<br />
ponto caracteriza bem o centro da<br />
zona urbana avaliada.<br />
O ponto 4, entrada do lago, é caracterizado<br />
por uma pequena área<br />
de preservação ambiental cercada,<br />
onde as áreas de nascentes estão<br />
sendo revitalizadas e a mata ciliar<br />
está se recompondo. Verifica-se<br />
que a DBO (Quadro 2) está fora do<br />
permitido, porém se manteve igual<br />
ao ponto anterior. A contaminação<br />
microbiológica também existe<br />
(Quadro 2), porém houve redução<br />
em relação ao ponto anterior.<br />
O ponto 5, saída do lago (Figura<br />
7), é caracterizado pela contribuição<br />
de várias nascentes que alimentam<br />
o lago e um afluente de<br />
vazão significativa que é o Córrego<br />
Pipoca, o qual compõe a principal<br />
fonte de captação para abastecimento<br />
do município. Deste ponto<br />
em diante o córrego passa se chamar<br />
Areias. Neste ponto, os parâmetros<br />
DBO, nitrogênio amoniacal<br />
e E. coli (Quadro 2) estão fora dos<br />
padrões exigidos pela legislação.<br />
Porém verifica-se que dentre os<br />
pontos avaliados, neste houve a<br />
menor contagem microbiológica. E
artigo 3<br />
28<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
uma redução da DBO em relação<br />
ao ponto anterior.<br />
O ponto 6, Vila Nova, é caracterizado<br />
pela presença de um conjunto<br />
habitacional recente, ao sul, e, ao<br />
norte já se inicia a zona rural, porém<br />
a montante encontra-se o matadouro<br />
municipal. Verifica-se que<br />
neste ponto a contaminação fecal<br />
aumentou bruscamente, o oxigênio<br />
dissolvido caiu bruscamente e<br />
ficou abaixo do mínimo permitido e<br />
a DBO, que já estava fora do permitido,<br />
aumentou mais ainda (Quadro<br />
2), caracterizando um dos piores<br />
pontos avaliados.<br />
O ponto 7 é no Córrego Cordeiro,<br />
um importante afluente do Córrego<br />
Areias em termos de vazão e possível<br />
contaminação, pois a montante<br />
este córrego recebe os efluentes<br />
de um abatedouro de aves, áreas<br />
de agricultura tencnificada e<br />
uma micro empresa, que executa<br />
a lavagem de bags de utilização<br />
diversa. Este ponto caracteriza o<br />
fim da zona urbana. Observa-se<br />
que neste ponto ocorreu a maior<br />
quantificação de nitrogênio amoniacal<br />
(Quadro 2), possivelmente<br />
oriundo de residuos de fertilizantes,<br />
que podem ter vindo da área<br />
agrícola e, ou, da lavagem de bags<br />
com adubos nitrogenados. Como o<br />
coeficiente de variação neste ponto<br />
é o mais baixo dentre os avaliados,<br />
entende-se que esta contribuição é<br />
constante. DBO e E. coli (Quadro 2)<br />
também ficaram fora dos padrões<br />
exigidos pela legislação.<br />
O ponto 8 é no Córrego Areias e<br />
caracteriza-se por estar completamente<br />
na zona rural, porém a montante<br />
ele recebe os efluentes da<br />
estação de tratamento de esgoto<br />
(ETE) municipal. Observa-se que<br />
a contaminação fecal foi reduzida<br />
drasticamente em relação ao ponto<br />
6, que é o ponto anterior do mesmo<br />
córrego (Quadro 2), porém está em<br />
desacordo com a legislação. O oxigênio<br />
dissolvido também está abaixo<br />
do mínimo permitido, e a DBO<br />
(Quadro 2) demonstra o maior valor<br />
dentre os pontos avaliados.<br />
4 Conclusão<br />
No geral, os piores pontos avaliados<br />
encontram-se na zona rural ou<br />
na interface da zona rural e urbana,<br />
pontos 6, 7 e 8, demonstrando que<br />
não é a contribuição da zona urbana<br />
que causa maior impacto às águas<br />
superficiais desta micro bacia.<br />
O ponto da nascente (ponto 1)<br />
demonstrou ser o mais preservado,<br />
apesar de que, em alguns aspectos,<br />
mesmo a nascente já está contaminada.<br />
Provavelmente por se tratar de<br />
uma nascente em área urbanizada.<br />
5 Agradecimentos<br />
A Bioygeo Ambiental LTDA por<br />
ter financiado esta pesquisa. A<br />
Bruno Lemke de Castro e Amanda<br />
Aciely Serafim de Sá pela ajuda nas<br />
coletas.<br />
Referencias<br />
(1) MERTEN, G. H.; MINELLA, J. P. Qualidade<br />
da água em bacias hidrográficas rurais:<br />
um desafio atual para a sobrevivência futura.<br />
Agroecol. e Desenvol. Rur. Sustent. Porto<br />
Alegre, v.3, n.4, p. 33-38, 2002.<br />
(2) BRASIL. Ministério do Meio Ambiente<br />
(2005). Conselho Nacional do Meio Ambiente.<br />
CONAMA. RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE<br />
MARÇO DE 2005. Dispõe sobre a classificação<br />
dos corpos de água e diretrizes ambientais<br />
para o seu enquadramento, bem como estabelece<br />
as condições e padrões de lançamento<br />
de efluentes, e dá outras providências.<br />
Brasília, 2005.<br />
(3) VANZELA, L. S.; HERNANDEZ, F. B. T.;<br />
FRANCO, R. A. M. Influência do uso e ocupação<br />
do solo nos recursos hídricos do Córrego<br />
Três Barras, Marinópolis. Revista Brasileira<br />
de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina<br />
Grande, v.14, n.1, p.55–64, 2010.<br />
(4) TOLEDO, L. G.; NICOLELLA, G. ÍNDICE DE<br />
QUALIDADE DE ÁGUA EM MICROBACIA SOB<br />
USO AGRÍCOLA E URBANO. Scientia Agricola,<br />
Piracicaba, v.59, n.1, p.181-186, 2002.<br />
(5) SCHMIDT, M. B. et al. Poluição e impactos<br />
ambientais gerados por águas pluviais<br />
urbanas. Rondon –PR: FALURB, 2009, 8p.<br />
(6) EUBA NETO, M. et al. Análises físicas,<br />
químicas e microbiológicas das águas do<br />
balneário Veneza na bacia hidrográfica do<br />
médio Itapecuru, MA. Arquivo do Instituto<br />
Biológico. São Paulo, v.79, n.3, p.397-403,<br />
2012.<br />
(7) SILVA, A. E. P. et al. Influência da precipitação<br />
na qualidade da água do Rio Purus.<br />
ACTA AMAZÔNICA , v. 38, p. 733 – 742, 2008.<br />
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em Porto Alegre: Análises das características<br />
da qualidade da água. Porto Alegre, 2011.<br />
87p. Trabalho de conclusão de curso. Universidade<br />
Federal do Rio Grande do Sul. 2011.<br />
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utilizada para consumo em escolas no município<br />
de São Carlos – SP. Araraquara-SP,<br />
2010. 59p. Trabalho de conclusão de curso.<br />
Universidade estadual paulista “Júlio de<br />
Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Farmacêuticas,<br />
2010.<br />
(10) GOOGLE-EARTH. Data SIO, NOAA, U.S.<br />
Navy, NGA, GEBCO. Disponível em: . Acesso em: 13<br />
de janeiro de 2016.<br />
(11) LEMKE-DE-CASTRO, M. L. L. C.; GUER-<br />
RA, J. Avaliação da cobertura vegetal ‘’mata<br />
ripária” e a sua influência sobre a temperatura<br />
das águas do córrego pipoca – morrinhos<br />
– Goiás. GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY.<br />
Rio Verde, v. 03, n. 03, p.84 - 93, 2010.<br />
(12) APHA - AMERICAN PUBLIC HEALTH<br />
ASSOCIATION. Standard Methods for the<br />
Examination of Water and Wastewater. 22th<br />
ed. Washington: American Public Health Association,<br />
2012.<br />
(13) BARROS, C. M.; STRASBURG, V. J. Avaliação<br />
de microrganismos mesófilos aeróbicos<br />
em placas de corte após diferentes métodos<br />
de higienização. Clinical & Biomedical<br />
Research. Porto Alegre, v. 34, n. 01, p.21 - 27<br />
(14) DORIGON, E. B.; STOLBERG, J.; PERDO-<br />
MO, C. C. Qualidade da água em uma microbacia<br />
de uso agrícola e urbano em Xanxerê –<br />
SC. Revista de Ciências Ambientais. Canoas,<br />
v.2, n.2, p. 105-120, 2008.
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REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17
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2<br />
31
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100<br />
50<br />
11,767<br />
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0<br />
11 11,5 12 12,5<br />
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Abundância relativa (%)<br />
100<br />
50<br />
7,061<br />
PFBS: m/z 298,9 m/z 80,0 (íon quan, laranja)<br />
PFBS: m/z 298,9 m/z 98,9 (íon quan, azul)<br />
32<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
0<br />
6 6,5 7 7,5 8<br />
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REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
33
Microbiologia<br />
Manutenção de culturas de referência<br />
Por Claudio Kiyoshi Hirai*<br />
34<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
De acordo com os guias internacionais,<br />
as culturas de referência<br />
são necessárias para a avaliação<br />
do desempenho dos meios de cultivo<br />
como padrões de identificação<br />
microbiana e para a validação dos<br />
métodos de ensaio.<br />
A rastreabilidade é necessária<br />
no estabelecimento de desempenho<br />
dos meios de cultura, na<br />
validação dos métodos analíticos,<br />
nos doseamentos microbiológicos<br />
de antibióticos e na utilização nos<br />
ensaios de desafio microbiano de<br />
conservantes.<br />
Com o objetivo de demonstrar<br />
a rastreabilidade, os laboratórios<br />
devem usar cepas de microrganismos<br />
de referência obtidos<br />
diretamente de uma coleção nacional<br />
ou internacional reconhecidos,<br />
como o Instituto Nacional de<br />
Controle de Qualidade em Saúde<br />
(INCQS) ou a American Type Culture<br />
Collection (ATCC), entre outras<br />
entidades reconhecidas.<br />
Alternativamente podem ser utilizadas<br />
culturas comerciais que o<br />
laboratório tenha comprovado ter<br />
propriedades equivalentes.<br />
De acordo com a ISSO 11.133-1,<br />
as cepas de referência podem ser<br />
subcultivadas uma vez para fornecer<br />
estoques de referência. Verificações<br />
bioquímicas e de pureza devem ser<br />
feitas em paralelo, conforme necessário.<br />
Recomendamos guardar<br />
estoques de referência em alíquotas<br />
congeladas ou liofilizadas.<br />
Culturas de trabalho, para uso<br />
em rotina, devem ser subculturas<br />
primárias do estoque de referência.<br />
Uma vez descongelados, os estoques<br />
de referência não devem ser<br />
recongelados e reutilizados.<br />
Estoques de trabalho não devem<br />
ser subcultivados, a não ser que<br />
isto seja estabelecido por um método<br />
padrão ou que os laboratórios<br />
comprovem que não houve nenhuma<br />
mudança em qualquer propriedade<br />
pertinente.<br />
Os estoques de trabalho não<br />
devem ser subcultivados em<br />
substituição a estoques de referência.<br />
Culturas comerciais somente<br />
podem ser utilizadas como<br />
culturas de trabalho.<br />
As cepas de referência têm um<br />
número máximo de gerações as<br />
quais podem ser subcultivadas. São<br />
cinco passagens a partir da cepa de<br />
referência original. As cepas comerciais<br />
derivadas da ATCC vendidas<br />
no comércio informam no rótulo o<br />
número da geração - por exemplo,<br />
3a geração, deduzimos que poderemos<br />
subcultivá-los mais duas<br />
vezes até atingir a quinta geração.<br />
A tabela apresentada abaixo<br />
informa o tempo que as culturas<br />
bactérias podem manter a<br />
sua viabilidade:<br />
Condição Temperatura Cº Tempo<br />
Placas de agar 4 4 a 6 semanas<br />
Tubos de agar inclinado 4 3 semanas até 1 ano<br />
Freezer -20 1 a 3 anos<br />
Super freezer -80 1 a 10 anos<br />
Tubos liofilizados Menor igual a 4 + de 15 anos<br />
Imagem ilustrativa
As culturas estoque de trabalho<br />
podem ser repicados em placas<br />
de agar e armazenados a 4ºC para<br />
uso diário ou semanal. Estas placas<br />
devem ser embrulhadas com filme<br />
plástico ou parafilm e guardadas<br />
invertidas para minimizar a contaminação<br />
microbiana e manter a<br />
hidratação do meio de cultura<br />
Os tubos de agar inclinados devem<br />
ser semeados e armazenados<br />
em geladeira com tampas herméticas<br />
como tampas de roscas.<br />
Para a manutenção das cepas em<br />
prazos maiores deve-se obter uma<br />
densidade bacteriana de cerca de<br />
107 células/ mL, preparar uma solução<br />
de glicerol estéril a 20 -25%<br />
e adicionar 1 mL da suspensão a 1<br />
mL de glicerol, sendo que esta solução<br />
pode ser mantida em freezer a<br />
-20ºC ou superfreezer a -80ºC.<br />
Para a liofilização das cepas, o<br />
meio de liofilização recomendado<br />
é o skim milk em concentrações<br />
variáveis de 10 a 20%.<br />
Fonte:<br />
Habilitação para laboratórios de Microbiologica<br />
Anvisa – séries Temáticas.<br />
*Claudio Kiyoshi Hirai<br />
Gerente Técnico Biolab<br />
55 11 3573-2905<br />
55 11 3573-6812<br />
chirai@biolabfarma.com.br<br />
www.biolabfarma.com.br
Entrevista<br />
Período entre Black Friday e Natal<br />
aumenta a atuação do Inmetro<br />
Carlos Augusto de Azevedo, presidente do instituto, comenta também novidades e planos para 2018<br />
36<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Uma das épocas de maior consumo<br />
no ano, que envolve o período<br />
entre a Black Friday (24/11) e<br />
o Natal, também gera preocupação<br />
nos órgãos reguladores e certificadores<br />
do controle de qualidade, tal<br />
qual Instituto Nacional de Metrologia,<br />
Qualidade e Tecnologia (Inmetro).<br />
Isso se deve ao fato do grande<br />
volume e contingente de bens em<br />
circulação, que muitas vezes por<br />
não respeitar as diretrizes legais,<br />
pode colocar integridade física do<br />
consumidor em risco.<br />
Juntamente com os Institutos<br />
de Pesos e Medidas (IPEMs) estaduais,<br />
Carlos Augusto de Azevedo,<br />
presidente do Inmetro, garante que<br />
haverá grande atuação dos órgãos<br />
– em avaliações que vão desde os<br />
alimentos até brinquedos. Além<br />
disso, em conversa com a <strong>Analytica</strong>,<br />
Azevedo também revelou algumas<br />
novidades para 2018, bem<br />
como o que as empresas e instituições<br />
de pesquisa devem esperar<br />
para o próximo ano.<br />
1. O que devemos esperar da<br />
atuação do Inmetro nessa época<br />
de bastante consumo, que envolve<br />
o Black Friday e o Natal?<br />
Essa época da Black Friday e o<br />
natal é um período muito importante<br />
para o Inmetro, e principalmente<br />
para os IPEMs, que são órgão que<br />
vão na ponta fazer o recolhimento<br />
e verificação dos produtos, se eles<br />
estão nos conformes, para que<br />
haja a segurança do consumidor.<br />
Então é uma época de grande movimentação<br />
e de grande atuação<br />
do Inmetro e dos IPEMs, que nada<br />
mais são que os braços do Inmetro,<br />
que estão por todo o Brasil, fazendo<br />
que possamos verificar até a<br />
balança dos Correios.<br />
2. Se tratando desse período,<br />
quais os setores têm tido mais<br />
problemas em relação ao controle<br />
de qualidade?<br />
Isso é muito difícil em afirmar.<br />
Porque a gente temos verificações<br />
que vão desde a questão<br />
do consumo, do peso e qualidade<br />
dos alimentos até os brinquedos.<br />
Então há um grande número de<br />
produtos para serem avaliados,<br />
haja vista ser uma época de muito<br />
consumo. Há um grande número<br />
de produtos na rua.<br />
3. Já há uma atuação preventiva<br />
por parte do Inmetro? Para<br />
quais tipos de produtos, principalmente?<br />
O Inmetro sempre faz uma atuação<br />
preventiva. Brinquedos e objetos<br />
infantis, por exemplo, estamos<br />
sempre alertas. Além disso, devemos<br />
levar em conta os produtos<br />
que estão na moda. E isso é muito<br />
regional, os IPEMs tem uma noção<br />
do que deve ser mais fiscalizado,<br />
de acordo com cada região.<br />
4. Como é determinado o que<br />
irá ser avaliado pelo Inmetro? É<br />
uma atuação passiva (em que<br />
se espera denuncia) ou ativa (há<br />
uma metodologia por parte do Inmetro)?<br />
A ação do Inmetro é determinada<br />
por dois fatores: primeiro são<br />
as denúncias, as questões sociais,<br />
problemas principalmente trazidos<br />
pela imprensa, que tem um papel<br />
importante para termos noção do<br />
que está acontecendo no mercado.<br />
Outro fator, são os próprios técnicos<br />
do Inmetro, que pela experiência,<br />
anos de atividade, conseguem<br />
identificar possibilidades de
O Inmetro sempre faz uma atuação<br />
preventiva. Brinquedos e objetos infantis, por<br />
exemplo, estamos sempre alertas. Além disso,<br />
devemos levar em conta os produtos que<br />
estão na moda. E isso é muito regional, os<br />
IPEMs tem uma noção do que deve ser mais<br />
fiscalizado, de acordo com cada região.<br />
Carlos Augusto de Azevedo<br />
problemas em determinado produto,<br />
seja pela legislação que não está<br />
atendendo, por produtos novos na<br />
praça, pelo aumento da venda de<br />
determinado produto – e isso vai<br />
determinando a pauta do Inmetro.<br />
5. Consolidado o primeiro ano<br />
de sua gestão, quais resultados<br />
são passíveis de serem compartilhados?<br />
Podemos dizer que um grande<br />
marco da gestão é a recuperação,<br />
técnica e do ponto de vista de ação<br />
dos IPEMs. Fizemos um grande<br />
esforço para colocar a atividade<br />
dos IPEMs em seu nível bom de<br />
funcionamento, haja vista que eles<br />
são os braços do Inmetro que alcançam<br />
a sociedade para servi-la.<br />
Exemplo disso, posso citar o barco<br />
metrológico, o primeiro do mundo,<br />
que possui todos os laboratórios<br />
metrológicos – ganhamos inclusive<br />
um prêmio com isso.<br />
6. E para o ano que vem, teremos<br />
novidades? Quais?<br />
Para o ano que vem continuaremos<br />
esse trabalho com os<br />
IPEMs, melhorando a estrutura e<br />
equipamentos. Pretendemos fazer<br />
o mesmo no próprio Inmetro,<br />
seja em equipamentos, prédios e<br />
instalações com diversos projetos<br />
internacionais de colaboração técnico<br />
cientifica.<br />
7. Em nossa última conversa<br />
muito foi falado sobre a educação,<br />
há resultados a atuação do<br />
Inmetro em 2017? E quais as<br />
perspectivas para 2018?<br />
A questão de educação é muito<br />
importante, porque você precisa<br />
treinar o pessoal, tanto dos IPEMs<br />
como do Inmetro, e mais: você<br />
precisa formar novas pessoas nessas<br />
áreas de metrologia, qualidade.<br />
Precisa aumentar essa cultura no<br />
País. Firmamos um convenio com a<br />
USP e outros institutos do exterior<br />
abordando o laboratório antifraude,<br />
isso foi uma coisa que criamos<br />
esse ano e teve bastante sucesso,<br />
e pretendemos aprimorar ainda<br />
mais isso ano que vem.<br />
Devemos reforçar a colaboração<br />
internacional para dar um salto<br />
maior para a qualidade, até porque<br />
as questões dos padrões metrológicos<br />
devem ser mudadas. Quer<br />
dizer, a massa vai deixar de ser<br />
representada por um quilo padrão.<br />
Isso será feito através das determinações<br />
das constantes físicas que<br />
não mudam.<br />
E para isso a educação vai ser<br />
fundamental. Estamos inclusive<br />
pensando em um curso técnico e<br />
de pós-graduação de segurança<br />
cibernética. Esse deve ser o nosso<br />
próximo passo para 2018.<br />
8. Nossos leitores são em sua<br />
maioria profissionais da área de<br />
controle de qualidade industrial,<br />
seja em metrologia, instrumentação<br />
ou microbiologia. Como eles<br />
podem contar com o Inmetro para<br />
a próximo ano, haja vista que há<br />
uma previsão de reaquecimento<br />
da economia, bem como a fomentação<br />
de novos investimentos<br />
para a área.<br />
Uma grande notícia é que estaremos<br />
lançando no começo de janeiro<br />
um edital para os laboratórios<br />
multiusuários. Nós temos vários<br />
laboratórios no Inmetro, de grande<br />
porte, que estarão sendo abertos<br />
para as empresas, para instituições<br />
de pesquisa, que poderão fazer<br />
suas medidas em nossos laboratórios.<br />
Então as pessoas poderão,<br />
por meio do edital, pedir tempo de<br />
máquina e serem atendidas dentro<br />
dos laboratórios do Inmetro.<br />
Também, temos no Inmetro uma<br />
incubadora de projetos, e quem tiver<br />
interesse, basta entrar em contato<br />
pelo nosso site.<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
37
Instrumentação e normalização<br />
Os métodos de ensaio para a gaze em rolo<br />
Os processos de fabricação da gaze em rolo, embora sejam condicionados pela natureza dos<br />
equipamentos disponíveis pelo fabricante, devem assegurar aos produtos a conformidade com os<br />
requisitos da norma NBR 14108:2017.<br />
Por Mauricio Ferraz de Paiva<br />
38<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
A gaze em rolo pode ser definida<br />
como um tecido 100 % algodão<br />
ou algodão misto e fibra artificial<br />
derivada de celulose em até 50<br />
%, de baixa densidade de fios,<br />
inodoro e insípido, constituído por<br />
uma faixa contínua, com ou sem<br />
dobras, com uma ou mais camadas,<br />
com dimensões específicas.<br />
Os processos de fabricação,<br />
embora sejam condicionados<br />
pela natureza dos equipamentos<br />
disponíveis pelo fabricante, devem<br />
assegurar à gaze em rolo a<br />
conformidade com os requisitos<br />
desta norma.<br />
A NBR 14108 de 09/2017 -<br />
Produtos têxteis para saúde<br />
— Gaze em rolo — Requisitos<br />
e métodos de ensaio especifica<br />
os requisitos e métodos de ensaio<br />
da gaze em rolo, confeccionada a<br />
partir do tecido de gaze conforme<br />
a NBR 13841. A gaze em rolo deve<br />
ser acondicionada de modo que sua<br />
integridade seja assegurada, devendo<br />
resistir aos manuseios normais, à<br />
umidade e ao transporte.<br />
A gaze em rolo deve ser fornecida<br />
em rolo, isenta de manchas,<br />
impurezas, fios soltos, rasgos e<br />
quaisquer outros tipos de defeitos<br />
que possam afetar seu desempenho<br />
durante a aplicação. A gaze<br />
em rolo pode ser apresentada<br />
nas seguintes formas: sem dobras<br />
(plana); com uma dobra e duas camadas;<br />
com duas dobras e quatro<br />
camadas; com três dobras e oito<br />
camadas; e conforme acordo entre<br />
as partes interessadas. Deve<br />
ter dimensões mínimas conforme<br />
especificado em sua embalagem e<br />
as tolerâncias devem estar conforme<br />
legislação vigente.<br />
Para a inspeção, no recebimento<br />
do lote da gaze em rolo,<br />
compete ao comprador a responsabilidade<br />
pela inspeção, ou<br />
mediante acordo entre as partes.<br />
A inspeção pode ser feita diretamente<br />
pelo comprador ou por<br />
entidade por ele autorizada. A retirada<br />
de amostras para ensaios<br />
e a avaliação das características<br />
devem ser efetuadas conforme<br />
as NBR 5426 e NBR 5429, ou
conforme acordo entre partes interessadas.<br />
O lote deve ser aceito se os resultados<br />
da inspeção atenderem<br />
aos critérios determinados pelas<br />
NBR 5426 e NBR 5429, para o nível<br />
de quantidade aceitável (NQA)<br />
previamente acordado entre as<br />
partes interessadas ou pela aceitação<br />
estabelecida em acordo entre<br />
as partes interessadas. Como<br />
métodos de ensaio, para a largura,<br />
deve ser determinada conforme<br />
a NBR 10589. O resultado obtido<br />
deve ser igual ou maior ao indicado<br />
na embalagem. O comprimento<br />
deve ser determinado conforme<br />
a NBR 12005. O resultado obtido<br />
deve ser igual ou maior ao indicado<br />
na embalagem.<br />
A gramatura deve ser determinada<br />
conforme a NBR 105<strong>91</strong>. O<br />
resultado obtido deve ser igual ou<br />
maior ao indicado na tabela abaixo.<br />
A densidade deve ser determinada<br />
conforme a NBR 13841. O resultado<br />
obtido deve ser igual ou maior<br />
ao indicado na tabela abaixo.<br />
Características físicas do tecido plano para gaze<br />
UM<br />
OLHAr<br />
PArA O<br />
INVISÍVEL<br />
VACUU·VIEW ®<br />
Medição de vácuo<br />
sem compromissos<br />
+ compacto<br />
+ preciso<br />
+ resistente a químicos<br />
Características Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Tipo VI<br />
Densidade 8,8 10,8 12,8 15,7 17,6 19,6<br />
fios/cm 2<br />
Gramatura g/m 2 15,5 18,5 22,3 28,1 33,9 35,8<br />
A gaze em rolo deve ser embalada<br />
de maneira a assegurar a integridade<br />
do produto, garantindo sua<br />
proteção quanto à ação de agentes<br />
externos. Cada embalagem de<br />
gaze em rolo deve conter, de maneira<br />
legível, fixada em seu corpo,<br />
identificação conforme legislação<br />
vigente e as seguintes informações<br />
adicionais: número de dobras e número<br />
de camadas; os dizeres: “Não<br />
estéril”, “Produto de uso único” e<br />
“Destruir após o uso”.<br />
Para o transporte e armazenamento,<br />
por se tratar de um produto<br />
sensível à ação de agentes externos<br />
(umidade, poeira, etc.), a gaze<br />
em rolo deve ser transportada de<br />
tal forma que não danifique sua<br />
estrutura e integridade. Deve ser<br />
estocada em local seco, arejado e<br />
protegido de grandes variações de<br />
temperatura e sujeira em geral.<br />
Mauricio Ferraz de Paiva é<br />
engenheiro eletricista, especialista<br />
em desenvolvimento em sistemas,<br />
presidente do Instituto Tecnológico<br />
de Estudos para a Normalização e<br />
Avaliação de Conformidade (Itenac)<br />
e presidente da Target<br />
Engenharia e Consultoria<br />
mauricio.paiva@target.com.br<br />
www.vacuubrand.com
em foco<br />
Analisadores de TOC (Carbono Orgânico Total) em Efluentes<br />
Aprimore o tratamento de seus efluentes com o monitoramento de TOC<br />
40<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Se o conteúdo orgânico de suas<br />
águas industriais ou efluentes for<br />
desconhecido ou altamente variável,<br />
você precisa de um analisador<br />
de TOC (carbono orgânico<br />
total) que possa analisar uma<br />
ampla variedade de matrizes de<br />
amostras com baixa manutenção<br />
ou tempo de parada.<br />
Os analisadores de TOC Sievers<br />
InnovOx* ajudam as empresas<br />
a monitorar, medir e controlar<br />
a qualidade de seus efluentes,<br />
águas de processos industriais e<br />
ambientais. Usando a tecnologia<br />
de oxidação de água supercrítica<br />
patenteada (SCWO) da SIEVERS,<br />
os analisadores InnovOx são capazes<br />
de atingir recuperações de<br />
TOC excelentes, independentemente<br />
dos compostos orgânicos<br />
ou das partículas na amostra. Eles<br />
lidam com matrizes de amostra<br />
desafiadoras, incluindo salmoura,<br />
ácido húmico e celulose, com facilidade<br />
e uma manutenção mínima.<br />
GE WATER agora é SUEZ Water<br />
Technologies & Solutions. SUEZ<br />
finaliza a aquisição da GE Water<br />
& Process Technologies criando a<br />
maior empresa de tratamento de<br />
água ambiental do mundo.<br />
Características do TOC<br />
InnovOx Sievers<br />
• Ampla faixa dinâmica e linear<br />
de 50ppb a 50.000 ppm<br />
• Mede NPOC (carbono orgânico<br />
não purgável), carbono inorgânico<br />
total (TIC), carbono total (TC) e carbono<br />
orgânico total (TOC) pela diferença<br />
(TIC-TC)<br />
• Oferece uma rápida inicialização<br />
e é de fácil operação por<br />
meio de uma interface com tela<br />
"touch" colorida<br />
• Não necessita de muitas intervenções<br />
do operador e os intervalos<br />
de manutenção preventiva são<br />
de seis em seis meses<br />
• Permite um monitoramento<br />
remoto por meio de uma interface<br />
com navegador com base em<br />
Ethernet na unidade do laboratório<br />
• Permite que os operadores<br />
configurem alarmes personalizados<br />
e resultados on-line<br />
• Versões Laboratório, On-Line 2<br />
canais e On-line 5 canais.<br />
Um novo portfólio de produtos<br />
para distribuição, pela Analítica,<br />
com a qualidade Sievers-Suez reconhecida<br />
mundialmente.<br />
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Tel.: (11) 2162-8080<br />
marketing@novanalitica.com.br<br />
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Milestone agora Anal’tica!<br />
É com muita satisfação que nós, da Nova Analítica, informamos<br />
que adquirimos da Anacom as operações da Milestone no Brasil.<br />
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SISTEMAS DE DIGESTÃO POR MICRO-ONDAS<br />
DE ALTA PERFORMANCE<br />
• Maior cavidade do mercado<br />
• Avançados sensores de temperatura e pressão<br />
• Rotores versáteis<br />
• Rotor de 15 posições para digestões<br />
sob alta pressão<br />
• Rotor de 44 posições para alta produtividade<br />
• Interface amigável e funcionalidades<br />
simplificadas<br />
• Milestone Connect para controle remoto<br />
de suas digestões<br />
MICRO-ONDAS ETHO-X<br />
• Extração de produtos naturais sem solventes<br />
• Permite a extração rápida de óleos essências sem<br />
a utilização de solventes<br />
• O novo ETHOS X da Milestone, dedicado à extração de produtos<br />
naturais por micro-ondas, aproveita o mecanismo exclusivo de<br />
aquecimento seletivo por micro-ondas para liberar o óleo<br />
essencial, que é evaporado “in situ” do material vegetal<br />
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REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
41
em foco<br />
RAININ, agora distribuída pela Analítica<br />
É com grande entusiasmo que<br />
nós da Analítica anunciamos<br />
uma importante parceria com a<br />
Mettler Toledo, para distribuição<br />
no mercado brasileiro da linha<br />
de pipetas e ponteiras RAININ.<br />
A RAININ, empresa do grupo<br />
Mettler Toledo, é líder no mercado<br />
de pipetas nos Estados Unidos<br />
e referência no fornecimento<br />
de soluções avançadas para manuseio<br />
de líquidos ao redor do<br />
mundo por mais de 50 anos.<br />
A linha de produtos conta com:<br />
Pipetas manuais – modelos que vão do clássico ao que há de mais<br />
moderno. Combinando engenharia de ponta e inovações tecnológicas<br />
para produzir resultados consistentes com conforto excepcional.<br />
Pipetas eletrônicas – modelos que proporcionam ganho de produtividade<br />
e asseguram maior consistência nos resultados, eliminando o risco<br />
de lesões por esforço repetitivo. Funcionalidades para tarefas simples ou<br />
complexas.<br />
Linha para manuseio especial de líquidos – dedicada à transferência<br />
de líquidos especiais, como: viscosos e voláteis, ou aplicações especiais,<br />
como: uso de pipetas volumétricas e sorológicas, dispensadores de<br />
reagentes em garrafas, pipetagem de alíquotas e pipetagem em microplacas<br />
de 96 ou 384 poços.<br />
42<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Ponteiras e acessórios – ampla variedade de modelos e apresentações<br />
de ponteiras, nos moldes Universal, compatíveis com a grande<br />
maioria de pipetas do mercado, e LTS (LiteTouch System) que reduz<br />
drasticamente a força necessária para encaixe e ejeção das ponteiras.<br />
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marketing@novanalitica.com.br | www.analiticaweb.com.br/rainin
RAININ<br />
RAININ<br />
Rainin, agora distribuída pela Analítica!<br />
Rainin, agora distribuída pela Analítica!<br />
Empresa do grupo Mettler Toledo, líder de mercado de pipetas nos<br />
Estados Empresa Unidos grupo e referência Mettler Toledo, no fornecimento líder de mercado de soluções de pipetas avançadas nos<br />
para Estados manuseio Unidos de e referência líquidos ao no redor fornecimento do mundo de por soluções mais de avançadas 50 anos.<br />
para manuseio de líquidos ao redor do mundo por mais de 50 anos.<br />
A Rainin oferece pipetas e acessórios de alta<br />
qualidade, A Rainin oferece design pipetas inovador e acessórios e tecnologias de alta de<br />
última qualidade, geração, design para inovador uma pipetagem e tecnologias precisa de<br />
e última exata. geração, para uma pipetagem precisa<br />
e exata.<br />
Pipetas mecânicas mono e multicanal;<br />
Pipetas eletrônicas;<br />
mecânicas mono e multicanal;<br />
Ponteiras Pipetas eletrônicas; e acessórios para pipetas;<br />
Equipamentos Ponteiras e acessórios para manuseio para pipetas; especial de líquidos.<br />
Equipamentos para manuseio especial de líquidos.<br />
Para mais informações, acesse:<br />
Para<br />
analiticaweb.com.br/rainin<br />
mais informações, acesse:<br />
analiticaweb.com.br/rainin
em foco<br />
Sistema de COT em tempo real<br />
O carbono orgânico total (COT) é<br />
um indicador universal da presença<br />
de impurezas orgânicas, tal como<br />
a resistividade. Medir e monitorar<br />
esses indicadores garantirá a qualidade<br />
de água adequada para as<br />
aplicações laboratoriais.<br />
Em um monitor de COT padrão, a<br />
resistividade da amostra é medida<br />
antes do processo de fotoxidação<br />
da lâmpada UV,e o valor do COT é<br />
uma função da diferença entre as<br />
medições.<br />
Processos envolvidos num monitor<br />
de COT padrão:<br />
44<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
A maior vantagem do monitoramento<br />
do COT, em tempo real,<br />
é a possibilidade de verificação<br />
imediata da qualidade da água no<br />
display do equipamento. Modelos<br />
convencionais levam, em média,<br />
de 6 a 8 minutos para apresentar<br />
o resultado, pois analisam<br />
uma alíquota da água, enquanto<br />
os equipamentos da linha ELGA<br />
PURELAB são atualizados instantaneamente.<br />
Esse procedimento<br />
dá mais segurança ao<br />
processo e garante a qualidade da<br />
água que está sendo utilizada nos<br />
experimentos.<br />
Processo de monitoramento online<br />
dos sistemas ELGA PURELAB:<br />
Para mais informações consultewww.veoliawatertech.com/latam<br />
ou envie um e-mail para elgabrasil@veolia.com
em foco<br />
Cultura Celular<br />
Produtos de alta qualidade<br />
para análises e pesquisas<br />
46<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
A Greiner Bio-One desenvolve<br />
e distribui Frascos, Placas e Microplacas<br />
para a cultura, armazenamento<br />
e separação de células,<br />
voltados a aplicações específicas<br />
da pesquisa médica, farmacêutica<br />
e biotecnológica.<br />
Os Frascos são ideias para cultura<br />
de aderência ou suspensão, fabricados<br />
em poliestireno com alta<br />
transparência e tampas com ou<br />
sem filtro. Possuímos frascos com<br />
área de crescimento de 25 cm² a<br />
175 cm², incluindo as opções com<br />
revestimentos proteico (colágeno<br />
tipo I, fibronectina, laminina, poli-<br />
-D-lisina e poli-L-lisina), além de<br />
garrafas roller com área de 850<br />
cm² a 4.250 cm². Todos os produtos<br />
são estéreis, livres de DNAse,<br />
RNAse e não pirogênicos.<br />
As Placas têm tampas que aperfeiçoam<br />
as trocas gasosas e apresentam-se<br />
com 35, 60, 94, 100 e<br />
145 mm de diâmetro e áreas de<br />
crescimento de 8,7 a 143 cm². As<br />
Microplacas têm tampas que permitem<br />
troca de gases com baixa<br />
evaporação, disponíveis nas versões<br />
de 6, 12, 24, 48, 96, 384 e<br />
1.536 poços e nas cores transparente,<br />
branca e preta, podendo ser<br />
adquiridas sem tampa.<br />
Portfolio completo, incluindo<br />
superfície diferenciada que<br />
possibilita a economia de reagentes<br />
A linha de produtos CELLSTAR ®<br />
oferece um amplo espectro de<br />
frascos, Placas de Petri e microplacas.<br />
Fabricados em poliestireno<br />
de alta transparência, estéreis, de<br />
design funcional – com superfícies<br />
fisicamente modificadas para aderência<br />
ou suspensão de culturas<br />
celulares e revestimentos especiais,<br />
possibilita o uso para as mais<br />
variadas aplicações, incluindo: pesquisa<br />
oncológica, diagnóstico viral,<br />
engenharia genética, produção de<br />
vacinas, entre outras.<br />
O setor de produtos para cultura<br />
celular expandiu com a modificação<br />
de polímero inovadora denominada<br />
Advanced TC. Os produtos<br />
para cultura celular com este tratamento<br />
têm superfície especial<br />
que reforça a adesão e melhora a<br />
cultura de células sensíveis ou com<br />
condições de crescimento restritas<br />
(ex: cultura de células-tronco, diferenciação<br />
celular ou cultura de células<br />
sem utilização de soro ou com<br />
redução do mesmo).<br />
Para microscopia de alta resolução<br />
e análise de células vivas, a<br />
Greiner Bio-One oferece a placa<br />
CELLview. Produzida em poliestireno<br />
com fundo de vidro, permitidindo<br />
uma redução no background,<br />
devido à baixa autofluorescência,<br />
esta placa combina a conveniência<br />
do plástico de 35 mm com a qualidade<br />
ótica do vidro, proporcionando<br />
imagens microscópicas de alta<br />
resolução de culturas in-vitro. As<br />
placas também estão disponíveis<br />
com a superfície Advanced TC.<br />
Outras características das placas<br />
CELLview são a tampa plástica,<br />
fundo com espaço de trabalho<br />
consistente, planaridade máxima<br />
e condutividade térmica ideal em<br />
plataformas aquecidas, além de<br />
uma versão exclusiva, subdividida<br />
em quatro câmaras, permitindo<br />
assim análises simultâneas com<br />
economia de reagentes e grande<br />
reprodutibilidade.<br />
Com os insertos da linha Thin-<br />
Cert, a Greiner Bio-One tem<br />
uma plataforma inovadora para<br />
testes de compatibilidade usando<br />
modelos de pele nas indústrias<br />
química e cosmética. Estes insertos<br />
de cultura celular oferecem<br />
um ambiente ideal para ensaios<br />
de co-cultura, cultura de pele,
ThinCert<br />
Insertos para cultura celular<br />
Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />
Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />
A Greiner Bio-One oferece insertos para cultura celular<br />
em placas de 6, 12 e 24 poços, com poros nos<br />
tamanhos 0,4µm, 1,0µm, 3,0 µm e 8,0µm.<br />
Facilidade de manuseio<br />
Embalagens individuais que permitem usar a<br />
quantidade de insertos necessárias<br />
Membrana estável, de modo que, uma vez retirada<br />
do inserto, a mesma se mantém com as<br />
características originais (100% plana)<br />
Troca do meio de cultura sem a necessidade de<br />
remover o inserto da placa, minimizando as<br />
chances de contaminação<br />
www.gbo.com/bioscience
em foco<br />
transporte e invasão celular. Sua<br />
geometria de suspensão garante<br />
que não haja contato entre a membrana<br />
e a base. Além disso, o mecanismo<br />
de auto elevação permite<br />
o deslizamento para cima quando<br />
uma pipeta é inserida no poço.<br />
Vale ressaltar ainda os recipientes<br />
de cultura CELLCOAT ® , revestidos<br />
com proteínas (colágeno tipo I,<br />
fibronectina, laminina, poli-D-lisina<br />
e poli-L-lisina) para aderência celular,<br />
que facilitam a adesão e eficiência<br />
durante a cultura, melhorando<br />
a proliferação e a confluência<br />
celular. E o frasco AutoFlask, desenvolvido<br />
em resposta à crescente<br />
automação dos procedimentos<br />
de cultura celular e compatível em<br />
sistemas automatizados.<br />
Cultura Celular 3D<br />
A Cultura Celular 3D é uma tecnologia<br />
inovadora para testes de<br />
citotoxicidade, potencial de cicatrização<br />
(Wound Healing) ou formação<br />
de organoides em estrutura<br />
tridimensional, mimetizando a realidade<br />
do sistema biológico. Graças<br />
à compatibilidade dos frascos e microplacas<br />
para cultura celular com<br />
superfícies que evitam a adesão<br />
celular, a Greiner Bio-One oferece<br />
a plataforma ideal para a tecnologia<br />
Nano3D.<br />
Desenvolvido em parceria com<br />
a Nano3D Biosciences, o kit para<br />
cultura celular simplifica e otimiza<br />
o cultivo de células nas estruturas<br />
tridimensionais. Os kits contém<br />
placas para cultura celular CELLS-<br />
TAR® com superfície repelente de<br />
células, reagente para magnetização<br />
celular (NanoShuttleTM-PL) e<br />
os imãs apropriados, denominados<br />
drivers magnéticos. Alguns<br />
dos componentes dos kits também<br />
estão disponíveis para venda<br />
separadamente.<br />
Assessoria de Imprensa<br />
Greiner Bio-One Brasil<br />
info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/<br />
Tecnologia “sem banho” Distek agora em um equipamento de baixo custo<br />
48<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Após o sucesso do dissolutor<br />
Symphony 7100 nos laboratórios<br />
de pesquisa e desenvolvimento,<br />
a Distek lança agora o Dissolutor<br />
“2500 Select” um equipamento<br />
com todas as vantagens da tecnologia<br />
“sem-banho” voltado para a<br />
pesada rotina dos laboratórios de<br />
controle de qualidade. Essa tecnologia<br />
não utiliza o antiquado banho<br />
hidrostático, atingindo em até 15<br />
minutos a temperatura programada<br />
por meio de jaquetas térmicas,<br />
economizando tempo, água e energia<br />
elétrica. Sensores “wireless”<br />
monitoram e registram continuamente<br />
a temperatura dentro de<br />
cada cuba onde está ocorrendo a<br />
dissolução, eliminando a necessidade<br />
de leituras adicionais.<br />
Todos os recursos dos equipamentos<br />
são operados a partir de<br />
uma tela “soft-touch” colorida, por<br />
meio de uma interface intuitiva e<br />
de fácil operação, onde é possível<br />
acessar o manual do equipamento,<br />
armazenar e editar até 100 métodos,<br />
guardar dados de qualificação,<br />
imprimir resultados na sua impressora<br />
de rede e muito mais, tudo<br />
isso com níveis diferenciados de<br />
acesso e protegidos por senhas. Há<br />
mais de 15 anos a Distek se preocupa<br />
com o meio ambiente e com<br />
o uso da água do nosso planeta, e<br />
a tecnologia “bathless” comprova<br />
que a dissolução de comprimidos<br />
pode ser mais rápida, prática, limpa,<br />
econômica além de ecológica.<br />
A Chemetric é a responsável pela<br />
Distek no Brasil. Conheça a linha<br />
completa da empresa que mais<br />
apresenta inovações associadas a<br />
dissolução de comprimidos em :<br />
www.chemetric.com.br
A Vibra-Stop lança base antivibratória para equipamentos de laboratório<br />
Após anos de pesquisa e desenvolvimento<br />
em amortecedores,<br />
a VIBRA-STOP conseguiu desenvolver<br />
uma linha de amortecedores<br />
que mescla a rigidez e estabilidade<br />
das molas, associado ao amortecimento<br />
e ductilidade da borracha.<br />
Com uma ou mais molas em aço<br />
carbono ou aço inoxidável, o amortecedor<br />
VIBRA-STOP mola apresenta<br />
uma excelente absorção de<br />
vibração em diversas aplicações,<br />
tais como: equipamentos rotativos<br />
ou estáticos sobre laje e estrutura<br />
metálica, instrumentos de laboratório,<br />
metrologia, entre outros.<br />
A empresa associa ainda, base<br />
antivibratória em granito ou ardósia,<br />
a fim de garantir a massa necessária<br />
ao equipamentos leves,<br />
eliminando as vibrações externas e<br />
garantindo excelência na precisão<br />
das medições.<br />
As bases antivibratórias são<br />
fabricadas sob encomenda com<br />
medidas variadas, de acordo com<br />
o dimensional do equipamento a<br />
ser isolado.<br />
Os laboratórios que já aplicaram<br />
esta tecnologia obtiveram resultados<br />
excelentes na estabilidade<br />
dos instrumentos e eliminação das<br />
vibrações. O custo é baixo comparado<br />
às mesas com tampo de granito<br />
desenvolvidas no mercado e o<br />
resultado é superior.<br />
Industria de Amortecedores de<br />
Vibração VIBRA-STOP Ltda.<br />
Tel.: 11 5562-9362<br />
vendas@vibra-stop.com.br<br />
www.vibra-stop.com.br<br />
Desde 1956 em 1° lugar na fabricação de amortecedores de impacto e vibração<br />
Base inercial em ardósia<br />
ou granito associada com<br />
amortecedores em molas.<br />
Neutraliza as vibrações<br />
externas provocadas por<br />
equipamentos ou trânsito<br />
de pessoas e veículos.<br />
Tel.: (11) 5562-9362 / 5566-2975/ 5563-3950 - www.vibra-stop.com.br - vendas@vibra-stop.com.br
em foco<br />
O ápice de anos de pesquisa e a união da engenharia<br />
com a síntese: ElectraSyn 2.0<br />
50<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
Wilmington, NC, EUA – Em uma<br />
iniciativa única, o proprietário da<br />
IKA, René Stiegelmann fez uma<br />
parceria com o professor Phil S.<br />
Baran do mundialmente reconhecido<br />
Scripps Research Institute de La<br />
Jolla, Califórnia (EUA). Nos últimos<br />
três anos, engenheiros e químicos<br />
trabalharam juntos para desenvolver<br />
um produto que combinasse<br />
duas divisões das comunidades<br />
químicas: as comunidades Eletroquímica<br />
e a principal, Comunidade<br />
de química orgânica sintética, que,<br />
normalmente, não têm nada em<br />
comum.<br />
“O ápice de anos de pesquisa e<br />
a união da engenharia com a síntese”,<br />
é como Phil Baran descreve<br />
o desenvolvimento de um novo<br />
produto cujas origens de desenvolvimento<br />
remontam a um aparelho<br />
patenteado e desenvolvido pela IKA<br />
na década de 1920. O ElectraSyn<br />
2.0 combina três produtos em um<br />
e facilitará a adoção em massa da<br />
eletroquímica para a síntese orgânica<br />
preparatória. A sociedade é<br />
sempre afetada de forma positiva<br />
pelo desenvolvimento de procedimentos<br />
de reação sustentável que<br />
geram altos rendimentos, requerem<br />
menos reagentes químicos<br />
e, portanto, produzem menos resíduos<br />
químicos. A eletroquímica<br />
orgânica sintética é um campo<br />
inerentemente sustentável e ecologicamente<br />
correto, cuja adoção<br />
disseminada foi limitada, principalmente,<br />
por lacunas na engenharia,<br />
em vez de por desejo ou potencial.<br />
O ElectraSyn 2.0 oferece:<br />
• Padronização<br />
• Capacidades analíticas<br />
• Modularidade<br />
• Interface amigável para o usuário<br />
• Capacidades de agitação<br />
• Preparação para o futuro<br />
• Tela líder da indústria<br />
• Design estético<br />
• Conectividade<br />
• Aplicativo ElectraSyn 2.0<br />
• Facilidade de transporte<br />
IKA® Brasil<br />
Rua Alfredo da Costa Figo, n°. 102,<br />
Jardim Santa Cândida<br />
Campinas – SP<br />
CEP 13087-534 – Brasil<br />
Telefone: +55 19 3772-9600<br />
Fax: +55 19 3772-9601<br />
sales@ika.net.br<br />
www.ika.com
em foco<br />
Waters - Família Acquity<br />
Acquity ARC, o novo integrante da Família Waters.<br />
O sistema Acquity ARC ajudará<br />
você a aumentar a produtividade<br />
do seu laboratório. A tecnologia<br />
Multi-flow Path juntamente com<br />
o gradiente smart start permite<br />
que você, além de trabalhar com<br />
metodologias oficiais, desenvolvidas<br />
em sistemas HPLC convencionais,<br />
também desenvolva<br />
novas metodologias, utilizando<br />
colunas modernas com diâmetros<br />
de partículas e diâmetro<br />
interno menores, resultando<br />
em análises mais rápidas e eficientes,<br />
aumentando também a<br />
lucratividade do seu laboratório.<br />
Com o sistema Acquity ARC é<br />
possível alternar entre sistemas<br />
HPLC e UHPLC sem intervenção<br />
física devido a tecnologia Multi-<br />
-flow Path, que permite que a<br />
alteração seja realizada com<br />
apenas um clique no Empower,<br />
selecionando Path 1 ou Path<br />
2. Este novo sistema pode ser<br />
acoplados detectores ópticos e<br />
espectrometros de massa.<br />
Mais informações acesse:<br />
www.waters.com/acquityfamily<br />
Novo controlador de vácuo compacto para bombas de vácuo<br />
O novo CVC 3000 detect é um<br />
controlador de dois pontos compacto<br />
para conexão em bombas de<br />
vácuo já existentes no laboratório ou<br />
em redes de vácuo. Possui válvula<br />
de vácuo integrada com resistência<br />
química, fácil de instalar e pronto<br />
para usar no controle de vácuo.<br />
O controle eletrônico avançado<br />
de vácuo aumenta significativamente<br />
a eficiência dos processos<br />
no laboratório, tais como recuperação<br />
de solvente em evaporadores<br />
rotativos bem como na proteção<br />
do meio ambiente. A função “detect”<br />
identifica automaticamente a<br />
pressão de evaporação do solvente,<br />
minimizando assim a necessidade<br />
de intervenção pelo usuário. Não<br />
há necessidade de controle manual<br />
pelo operador na identificação do<br />
ponto de ebulição, mesmo quando<br />
há complexas misturas de solventes.<br />
A formação excessiva de espuma<br />
e a perda de amostra podem ser<br />
evitadas. O usuário economiza tempo<br />
e pode se concentrar em tarefas<br />
mais importantes. A programação<br />
permite também a configuração<br />
de perfis de tempo e de pressão,<br />
de modo que as aplicações mais<br />
complexas possam ser realizadas<br />
Controlador de vacío CVC 3000 detect<br />
como versión de mesa<br />
automaticamente, com precisa reprodutibilidade.<br />
O CVC 3000 detect<br />
da VACUUBRAND está disponível na<br />
versão para mesa, bem como para<br />
a montagem personalizada.<br />
VACUUBRAND GMBH + CO KG<br />
Tecnología de vacíoAlfred-Zippe-Str. 4 - 97877 Wertheim / Alemania<br />
T +49 9342 808-5550 | F +49 9342 808-5555 | info@vacuubrand.com<br />
www.vacuubrand.com<br />
REVISTA ANALYTICA - OUT/NOV 17<br />
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