Revista do Historiador - APH 193

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Especial OS HERÓIS DA NOSSA PÁTRIA (FINAL) Chega ao fim a nossa edição especial sobre esses heróis que tanto representaram ao nosso país. É sabido que há muitos nomes importantes da nossa história brasileira e muitos deles já foram homenageados e lembrados em muitas outras edições da Revista. Agora é o momento de enaltecer alguns dos bravos nordestinos, que nasceram ou viveram momentos significativos no nordeste do Brasil, da proclamação da República até a luta contra a escravidão. Manuel DeodoRo da Fonseca – MaRechal DeodoRo (1827 – 1892) O proclamador da República pertenceu a uma família essencialmente militar. Benedito Calixto - Marechal Deodoro da Fonseca, 1920 22 novembro / dezembro de 2017
Nascido em 5 de agosto de 1827, na vila de Alagoas da Lagoa do Sul, na antiga província homônima, hoje cidade que leva o nome de Marechal Deodoro. Manuel Deodoro da Fonseca foi um militar, político e primeiro presidente do Brasil. Na sua terra natal, Alagoas, na casa onde nasceu, existe o Museu Marechal Deodoro da Fonseca. ZumBi dos PalmaRes - (1655 – 1695) O governo de Deodoro foi marcado pelo esforço de implantação de um regime político republicano. Entretanto, foi caracterizado por grande instabilidade política e econômica, devido às tentativas de centralização do poder, à movimentação de opositores monarquistas ao recém-instaurado regime republicano, e à oposição de setores das Forças Armadas do Brasil, descontentes com a situação política republicana. A crise teve seu ápice no fechamento do Congresso Nacional do Brasil, o que, mais tarde, acabou levando à renúncia de Deodoro da Fonseca. O marechal Deodoro da Fonseca faleceu no Rio de Janeiro, em agosto de 1892. Pediu para ser enterrado em trajes civis, no que não foi atendido. Seu enterro teve toda a pompa e honras militares. Foi enterrado num jazigo familiar no Cemitério do Caju, mas teve seus restos exumados e transferidos para um monumento na Praça Paris, no Rio de Janeiro, em 1937. Deodoro já foi retratado como personagem no cinema e na televisão. Também teve seu rosto impresso nas notas de 20 cruzeiros, de 1950, nas de 50 cruzeiros, de 1970, nas de 500 cruzeiros, de 1981, e no verso das moedas de 25 centavos em circulação atualmente no Brasil. Na Praça da República, no Rio de Janeiro há o memorial denominado Casa Histórica de Deodoro, um sobrado onde o marechal morou. A instituição é aberta ao público com uma exposição permanente sobre Deodoro da Fonseca. Zumbi dos Palmares por Antônio Parreiras Zumbi dos Palmares foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. Nascido em 1655 na então Capitania de Pernambuco, na Serra da Barriga, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no Estado de Alagoas, ganhou respeito e admiração de seus compatriotas quilombolas devido a suas habilidades como guerreiro, que lhe conferiam coragem, liderança e conhecimentos de estratégia militar. Revista do Historiador 23
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