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Revista do Historiador - APH 193

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Nasci<strong>do</strong> em 5 de agosto de 1827, na vila de<br />

Alagoas da Lagoa <strong>do</strong> Sul, na antiga província<br />

homônima, hoje cidade que leva o nome<br />

de Marechal Deo<strong>do</strong>ro. Manuel Deo<strong>do</strong>ro<br />

da Fonseca foi um militar, político e primeiro<br />

presidente <strong>do</strong> Brasil.<br />

Na sua terra natal, Alagoas, na casa onde<br />

nasceu, existe o Museu Marechal Deo<strong>do</strong>ro<br />

da Fonseca.<br />

ZumBi <strong>do</strong>s PalmaRes - (1655 – 1695)<br />

O governo de Deo<strong>do</strong>ro foi marca<strong>do</strong> pelo esforço<br />

de implantação de um regime político<br />

republicano. Entretanto, foi caracteriza<strong>do</strong><br />

por grande instabilidade política e econômica,<br />

devi<strong>do</strong> às tentativas de centralização<br />

<strong>do</strong> poder, à movimentação de opositores<br />

monarquistas ao recém-instaura<strong>do</strong> regime<br />

republicano, e à oposição de setores das Forças<br />

Armadas <strong>do</strong> Brasil, descontentes com a<br />

situação política republicana. A crise teve<br />

seu ápice no fechamento <strong>do</strong> Congresso Nacional<br />

<strong>do</strong> Brasil, o que, mais tarde, acabou<br />

levan<strong>do</strong> à renúncia de Deo<strong>do</strong>ro da Fonseca.<br />

O marechal Deo<strong>do</strong>ro da Fonseca faleceu no<br />

Rio de Janeiro, em agosto de 1892. Pediu para<br />

ser enterra<strong>do</strong> em trajes civis, no que não foi<br />

atendi<strong>do</strong>. Seu enterro teve toda a pompa e honras<br />

militares. Foi enterra<strong>do</strong> num jazigo familiar<br />

no Cemitério <strong>do</strong> Caju, mas teve seus restos exuma<strong>do</strong>s<br />

e transferi<strong>do</strong>s para um monumento na<br />

Praça Paris, no Rio de Janeiro, em <strong>193</strong>7.<br />

Deo<strong>do</strong>ro já foi retrata<strong>do</strong> como personagem<br />

no cinema e na televisão. Também teve seu<br />

rosto impresso nas notas de 20 cruzeiros,<br />

de 1950, nas de 50 cruzeiros, de 1970, nas<br />

de 500 cruzeiros, de 1981, e no verso das<br />

moedas de 25 centavos em circulação atualmente<br />

no Brasil.<br />

Na Praça da República, no Rio de Janeiro<br />

há o memorial denomina<strong>do</strong> Casa Histórica<br />

de Deo<strong>do</strong>ro, um sobra<strong>do</strong> onde o marechal<br />

morou. A instituição é aberta ao público<br />

com uma exposição permanente sobre<br />

Deo<strong>do</strong>ro da Fonseca.<br />

Zumbi <strong>do</strong>s Palmares por Antônio Parreiras<br />

Zumbi <strong>do</strong>s Palmares foi o último <strong>do</strong>s líderes<br />

<strong>do</strong> Quilombo <strong>do</strong>s Palmares, o maior <strong>do</strong>s<br />

quilombos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> colonial.<br />

Nasci<strong>do</strong> em 1655 na então Capitania de<br />

Pernambuco, na Serra da Barriga, região<br />

hoje pertencente ao município de União <strong>do</strong>s<br />

Palmares, no Esta<strong>do</strong> de Alagoas, ganhou<br />

respeito e admiração de seus compatriotas<br />

quilombolas devi<strong>do</strong> a suas habilidades como<br />

guerreiro, que lhe conferiam coragem, liderança<br />

e conhecimentos de estratégia militar.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>do</strong> Historia<strong>do</strong>r 23

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