<strong>Luzes</strong> da Civilização Cristã fuerzaesp.org mundabor.wordpress.com À esquerda, militar da Gendarmeria Vaticana; à direita, Papa Pio XII escoltado pela Guarda Nobre Pontifícia no, que era um resto de território soberano, o qual o adversário não ousou invadir. Porém, na realidade, trata-se de tropas de combate, com um tipo de uniforme — com maior ou menor diferença — usado pelos soldados dos príncipes soberanos daquele tempo. Temos aqui, portanto, um tipo e um ideal militar, em que muito da graça da vida de corte e da leveza da cavalaria antiga estavam associadas. Dragonas: símbolo da honra militar O uniforme da Gendarmeria é caracteristicamente napoleônico. Se compararmos com os uniformes de nossos dias, que diferença! Quanto adorno ainda existe! A farda é mais triste do que a da Guarda Suíça, de uma cor escura, mas esse escuro é quebrado de quando em quando por algo. Nota-se uma pluma vermelha, que dá impressão de uma última nota de alegria, em comparação com a abundante pluma vermelha usada pela Guarda Suíça. É o último penacho de alegria que ainda resta. E para quebrar o que esse gorro de pele tem de muito pesado, foram postos dois cordões brancos com uma borla. Nota-se nessas fardas algo que está desaparecendo ou desapareceu do ornamento militar moderno: as dragonas, utilizadas para dar uma bonita forma ao corpo. Modelam o ombro e realçam muito o uniforme. Por vezes, são douradas como as da Guarda Nobre vaticana. Antigamente, e até o momento em que deixaram de ser usadas, as dragonas eram, junto com a espada, o símbolo da honra militar. Conspurcar as dragonas de um soldado ou de um oficial era o mesmo que esbofeteá-lo. Vemos na gola da farda da Guarda Nobre um ornamento claro, mais abaixo uma faixa e os botões dourados que combinam com um cinturão também dourado e muito bonito, de boa qualidade. Considerem a beleza da espada, as bonitas borlas que acompanham a bainha, e algo de análogo na copa. As mangas da casaca têm um retroussé 3 bonito; observem as luvas brancas, a alvura imaculada das calças e, depois, as botas. Comparado com os uniformes modernos, este é de um esplendor tal, que tenho impressão de que se mandássemos, em nossos dias, um regimento desfilar assim pelas ruas, o povo bateria palmas e sairia correndo atrás. Podemos imaginar, por exemplo, o sucesso que faria a Guarda Suíça, desfilando e tocando músicas características nas ruas de diversas cidades do Brasil. Que beleza seria! Verdadeiramente uma maravilha! v (Extraído de conferência de 19/1/1970) 1) Embora o recrutamento de mercenários suíços para tropas tenha começado no século XV, a Guarda Suíça do Vaticano foi formada no início do século XVI (1506), por solicitação do Papa Júlio II. 2) As fotos que ilustram esta seção não são as mesmas comentadas por Dr. Plinio. 3) Do francês: arregaçado. 34
Victor Toniolo 35
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