2013_Luzes-ApostoloPulchrum
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Revista Dr. Plinio 185, Agosto de <strong>2013</strong><br />
Dr. PLinio, aPóstoLo Do PuLcHrum<br />
Senso do maravilhoso: padrão<br />
para o conhecimento da verdade - I<br />
Gustavo Kralj<br />
Desde criança, Dr. Plinio tinha encantos pela Europa;<br />
e, sendo moço, quando conheceu a Baía de Guanabara ficou<br />
maravilhado e se perguntava se poderia haver algo mais<br />
belo. Possuía ele em sua alma um padrão de maravilhoso,<br />
pelo qual avaliava todas as coisas.<br />
T<br />
oda criança tem uma tendência para o maravilhoso.<br />
De maneira tal que, colocando vários brinquedos<br />
diante de uma criança, normalmente ela se inclina<br />
para o mais colorido, que chama mais a atenção e dá<br />
mais a ideia do maravilhoso. E o espírito dela também tende<br />
a fixar-se de preferência nas coisas maravilhosas que vê.<br />
O mais alto padrão de civilização<br />
a que chegou o mundo<br />
Lembro-me de mim mesmo, em pequeno, em várias circunstâncias,<br />
vendo coisas maravilhosas e fixando minha atenção.<br />
Isso ia preparando o meu espírito para dar o primado da<br />
preferência e da atenção para certas coisas lindíssimas, mais<br />
do que outras. Com o fundo da ideia de que era possível haver<br />
uma ordem de coisas muito mais bonita do que aquela<br />
que eu tinha diante dos meus olhos. E, por causa disso, eu deveria<br />
tender a conhecer e admirar essas coisas mais bonitas.<br />
Então, desde muito pequeno, tive admiração pela Europa.<br />
Porque é o mais alto padrão de civilização a que tenha<br />
chegado o Ocidente, ou o mundo. E quando eu observava<br />
ilustrações da Europa em revistas, lembrava-me<br />
de coisas que tinha visto em menino e dizia: “Tudo isso<br />
é de todo teto superior ao que eu tenho aqui. Portanto<br />
deve haver um mundo assim, e a alma humana foi feita<br />
para considerá-lo, estimá-lo, amá-lo, respeitá-lo. E, não<br />
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