2013_Luzes-ApostoloPulchrum
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Zarex<br />
Aurora boreal no Alaska, EUA; escultura representando a Transfiguração do Senhor - Zaragoza, Espanha<br />
imaginar um ainda mais belo. Não é para você ficar sentado<br />
como um idiota, olhando para aquele firmamento.<br />
Imagine outro! E, sendo incapaz de imaginar, para ter<br />
ideia de como é isso veja fotografias de auroras boreais.<br />
Aí você tem algo mais alto; levante sua alma!”<br />
Equilíbrio entre bom senso e<br />
desejo do maravilhoso<br />
Olhando para o Santo Sudário — a respeito do qual<br />
não existe no meu espírito a menor dúvida de que é verdadeiro<br />
—, percebe-se que Nosso Senhor Jesus Cristo,<br />
nas suas condições normais, era um Homem-Deus maravilhoso,<br />
como nunca se poderia imaginar. E qualquer rei<br />
seria uma ninharia, em comparação com Ele se apresentando<br />
e falando.<br />
Mesmo assim, Nosso Senhor, por assim dizer, treinou<br />
os Apóstolos para algo mais. Na Transfiguração, no alto<br />
do Tabor, Ele não se adornou com elementos externos.<br />
O Redentor fez aparecer uma beleza maior, que havia no<br />
fundo d’Ele pela natureza divina. E ali apareceu multiplicado<br />
por Ele mesmo, produzindo nos Apóstolos o efeito<br />
que conhecemos. Quer dizer, mesmo na maravilha das<br />
maravilhas, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, a graça filtrando<br />
faz aparecer uma maravilha ainda maior, inerente<br />
a Ele, mas que era sua Transfiguração, a figura multiplicada<br />
pela figura, ficando maravilhosa como ficou.<br />
Esse é o sinal de que em todas as coisas devemos procurar<br />
seu “trans-aspecto”, com o qual verdadeiramente a<br />
nossa alma se forma, desde que tenha um bom senso robusto,<br />
porque do contrário isso conduz para o rodopio.<br />
Deve haver um equilíbrio entre o bom senso e o desejo<br />
da maravilha, que forma propriamente a força da alma<br />
humana.<br />
v<br />
(Extraído de conferência de 9/8/1988)<br />
35