2013_Luzes-ApostoloPulchrum
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André Morisson<br />
Sérgio Hollmann<br />
Eric Pouhier<br />
Berth Lieu Song<br />
podendo estar lá, pode-se ver em fotografias — é a única<br />
missão verdadeira da fotografia! — as maravilhas que<br />
não se tem, e se encantando com elas!”<br />
E em certas ocasiões eu pensava: “Isto é maravilhoso!”<br />
E, levado por esse desejo do maravilhoso, cogitava a respeito<br />
de qualquer coisa: “Poderia ser ainda mais maravilhosa!<br />
Deus não é obrigado a criar o mundo mais bonito possível<br />
para os homens, nem há um mais bonito possível para o Altíssimo,<br />
porque, sendo Deus infinito, Ele pode sempre fazer<br />
o mais belo, que não tem limite. Por mais maravilhoso que<br />
Ele faça, nunca tocará n’Ele. Não há um limite do máximo.<br />
Vai até onde minha imaginação puder ir, até onde a sabedoria<br />
e a bondade do Criador quiserem que vá.”<br />
Um episódio tão conhecido entre nós: eu, em menino,<br />
querendo comprar Versailles com uma libra esterlina... Isso<br />
porque, na minha inteligência infantil, aquilo rompia<br />
todos os padrões de maravilhoso que eu tinha concebido<br />
até então. Lembro-me de vir-me à mente a seguinte<br />
ideia: “Nunca imaginei que pudesse haver uma coisa tão<br />
maravilhosa!”<br />
Assistindo a um filme sobre os<br />
funerais de Francisco José<br />
Mais tarde, fiquei encantado assistindo a uma fita de cinema<br />
que representava os funerais do Imperador Francis-<br />
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