A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO NOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS
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A <strong>IMPORTÂNCIA</strong> <strong>DA</strong> <strong>AUTOMAÇÃO</strong> <strong>NOS</strong> <strong>LABORATÓRIOS</strong> <strong>DE</strong> <strong>ANÁLISES</strong><br />
<strong>CLÍNICAS</strong><br />
Priscila da Silva Amaral¹<br />
Rayanne dos Santos Barbosa²<br />
Salete Maria Bernardo dos Santos Correia³<br />
RESUMO<br />
As atividades laboratoriais no Brasil tiveram início há cerca de 150 anos, com a chegada da<br />
faculdade de medicina. Já a evolução das técnicas laboratoriais ganhou velocidade há pouco<br />
mais de 40 anos com o advento da automação laboratorial, que chegou ao Brasil no final da<br />
década de 1960. A automação na medicina laboratorial vem passando por diversas<br />
transformações devido ao grande avanço da tecnologia. Em função do aumento das exigências<br />
de qualidades os laboratórios clínicos utilizam as tecnologias para a otimizar os resultados, para<br />
a agilidade no tempo de entrega dos laudos, diminuição dos erros e riscos biológicos bem como<br />
dos custos com insumos. Diante dessa perspectiva o objetivo desde trabalho foi mostrar a<br />
importância da automação para os laboratórios de análises clinicas.<br />
Palavras-chave: Automação; Qualidades; Medicina Laboratorial.<br />
¹ Biomédica e Graduanda do curso Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (UNCISAL).<br />
E-mail: priscila_amaral05@hotmail.com<br />
² Graduanda do curso Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (UNCISAL). E-mail:<br />
raay_annee@hotmail.com<br />
³ Especialista em Marketing (CESMAC). Docente do curso Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento<br />
de Sistemas. E-mail: sal.bernardo@gmail.com
THE IMPORTANCE OF AUTOMATION IN CLINICAL LABORATORIES<br />
ABSTRACT<br />
Laboratory activities in Brazil began about 150 years ago with the arrival of the medical school.<br />
Ever evolving laboratory techniques picked up speed a little over 40 years with the advent of<br />
laboratory automation, which arrived in Brazil in the late 1960. Automation in laboratory<br />
medicine has undergone several transformations due to breakthrough technology. In terms of<br />
increased quality requirements of clinical laboratories use technologies to optimize results for<br />
agility on-time delivery of reports, decreased errors and biological hazards as well as input<br />
costs. Given this perspective the goal from work was to show the importance of automation for<br />
the clinical analysis laboratories.<br />
Keywords: Automation; Quality; Laboratory Medicine.
1 INTRODUÇÃO<br />
Nos últimos anos, a medicina laboratorial vem passando por grandes transformações<br />
decorrente do avanço tecnológico marcante do século XX. A evolução da ciência trouxe à<br />
humanidade um avanço na modernização dos processos automatizados, visando redução de<br />
custo, uma melhor qualidade dos produtos e uma maior rapidez na produção.<br />
Nas últimas décadas, a introdução da automação na medicina laboratorial foi destacada<br />
como a espinha dorsal na busca de eficiência e viabilidade das empresas atuantes nesse setor e<br />
expandiu-se em todas as fases dos processos no laboratório clínico: pré-analítica, analítica e<br />
pós-analítica (1) .<br />
Em um laboratório de análises clínicas, a garantia da qualidade é alcançada tendo-se<br />
total e absoluto controle sobre todas as etapas do processo, o qual pode ser denominado de<br />
realizar exame, que compreende as fases pré-analítica, analítica e pós-analítica (2) .<br />
A fase pré-analítica envolve a preparação do paciente, coleta, manipulação e<br />
armazenamento das amostras. Já a fase analítica corresponde à etapa de execução do teste<br />
propriamente dita e termina quando a determinação analítica gera um resultado. Por sua vez, a<br />
fase pós-analítica inicia-se no laboratório clínico e envolve os processos de validação e<br />
liberação de laudos, encerrando-se após o médico receber o resultado final, interpretá-lo e tomar<br />
sua decisão.<br />
Sendo assim, o objetivo desde trabalho é discorrer a importância da automação nos<br />
laboratórios de análises clínicas.<br />
1.1. História das Análises Clínicas<br />
Há 1000 a.C pode ser observado a existência das análises clinicas através de escritos em<br />
papiros onde faziam descrição de parasitas intestinais, hoje chamada de parasitologia. Em<br />
antigos textos hindus já descreviam a urinálise como o mais antigo teste laboratorial com<br />
finalidade diagnostica, na pratica médica.<br />
A medicina laboratorial teve sua origem a partir de uma análise de urina; há referências<br />
sobre urina nos desenhos feitos por nossos primeiros ancestrais e em hieróglifos egípcios. Os<br />
médicos da antiguidade baseavam-se, na maioria das vezes, apenas na análise da urina do
paciente para obter um diagnóstico; este era baseado na observação da turvação, odor, volume,<br />
cor e até presença ou não de açúcar na urina (3) .<br />
Foi com a invenção do microscópio, no século XVII, pelos irmãos holandeses Hans<br />
Janssen e Zacharias Janss, que a medicina laboratorial teve seu marco notável na História da<br />
medicina.<br />
No século XIX, os fabricantes de microscópios desenvolveram novas técnicas para<br />
fabricação de lentes e atualmente os microscópios e as técnicas de observação estão bastantes<br />
avançada devido as novas tecnologias.<br />
1.2. O papel do laboratório clínico<br />
Os laboratórios clínicos são parte do setor da assistência à saúde, que exerce,<br />
historicamente, um importante papel no suporte às decisões clínicas. Atualmente, com o<br />
desenvolvimento tecnológico e científico alcançados, sua complexidade também aumentou e<br />
os processos laboratoriais foram modificados, incorporando os benefícios da tecnologia da<br />
informação e sendo impactados por níveis variáveis de automação.<br />
O constante progresso tecnológico na área laboratorial tem possibilitado a ampliação do<br />
número e dos tipos de analitos passiveis de análise, aumentando, significativamente, a<br />
importância do laboratório na decisão médica e na tomada de condutas terapêuticas (4) .<br />
Os avanços tecnológicos nos sistemas automatizados e a evolução de reagentes<br />
permitiram redução da imprecisão e aumentaram a confiabilidade nos resultados, porém os<br />
erros nesta fase ainda chegam a aproximadamente 13%, segundo dados de literatura (5) .<br />
A busca por melhoria continua exigiu uma análise minuciosa dos diferentes processos<br />
envolvidos na realização do exame laboratorial, incluindo aspectos técnicos, organizacionais e<br />
administrativos, além de identificar desvios e propor oportunidades de melhoria.
2 <strong>AUTOMAÇÃO</strong> EM HEMATOLOGIA<br />
O hemograma, avalia as células sanguíneas de um paciente. É o exame mais solicitado<br />
pelos médicos, já que através dele é possível obter uma visão geral do indivíduo. Este exame é<br />
útil para a investigação de anemias, infecções bacterianas e virais, inflamações, distúrbios<br />
plaquetários e até mesmo leucemias. Por isso, os laboratórios clínicos necessitam de agilidade<br />
e precisão ao realizar esse tipo de procedimento.<br />
Atualmente, os laboratórios clínicos realizam hemograma em equipamentos<br />
automatizados ou contadores automatizados em hematologia. Para alguns estudiosos, a<br />
automação é uma realidade na medicina, pois possibilita analisar maior quantidade de exames<br />
com segurança dos resultados e, consequentemente, atender um número maior de pacientes.<br />
Sem a habilidade e a velocidade dos modernos contadores automatizados em<br />
hematologia, os laboratórios clínicos seriam incapazes de analisar eficientemente o grande<br />
volume de amostras que recebem diariamente. Os instrumentos automatizados oferecem alta<br />
sensibilidade e precisão na quantificação das células sanguíneas, bem como na contagem<br />
diferencial de leucócitos (6) .<br />
A contagem diferencial dos leucócitos faz parte do hemograma e diversas pesquisas<br />
realizadas concluíram que resultados liberados por esses aparelhos automatizados são<br />
satisfatórios e confiáveis para a rotina em laboratórios de hematologia.<br />
Os instrumentos automatizados não conseguem identificar todas as anormalidades<br />
significativas identificadas pelo observador humano, deste modo, algumas amostras sanguíneas<br />
analisadas pelos contadores automatizados, requerem a observação por meio de distensão<br />
sanguínea e microscopia, para permitir a análise visual de anormalidades morfológicas, dentre<br />
outras alterações (7) .<br />
Apesar de propiciar resultados confiáveis e análises de alta qualidade, alguns aparelhos,<br />
como Sysmex SE 9500 e Cell Dyn 4000, não são capazes de identificar muitas alterações<br />
hematológicas, que podem ser clinicamente significativas ou biologicamente relevantes. Na<br />
tabela 1, observa-se as alterações hematológicas que não são identificadas por tais aparelhos.
Tabela 1 Alterações hematológicas não identificados<br />
Pelos contadores eletrônicos.<br />
Fonte: FAILACE, R. 2003 (8) .
3 <strong>AUTOMAÇÃO</strong> EM BIOQUIMICA<br />
Os exames de bioquímica constituem o maior percentual dos testes realizados no<br />
laboratório de análises clínicas. Por ser a grande rotina dos laboratórios, faz-se necessária a<br />
evolução dos sistemas para dosagens bioquímicas.<br />
A automação bioquímica chegou com ótima aceitação dos laboratórios, onde a análise<br />
era manual, passou a ser semi-automatizada e hoje é totalmente automatizada por aparelhos que<br />
realizam até 800 testes por hora.<br />
Vários modelos de equipamentos da automação em bioquímica demonstram grandes<br />
vantagens no laboratório de análises clínicas, tais como, maior segurança ao paciente:<br />
diminuindo erros e maior velocidade na entrega de resultados; atender e superar às expectativas:<br />
maior velocidade na entrega de resultados; redução de custos: maior produtividade pessoal,<br />
menos atividades com pouco valor, maior velocidade de produção, padronização dos processos<br />
e maior segurança dos colaboradores (9) .<br />
Os laboratórios de grande porte já possuem automação que permite realizar o exame dos<br />
Elementos Anormais e Sedimentoscopia urinária - EAS, no qual o profissional só realiza o<br />
cadastramento da amostra, enquanto o aparelho automatizado realiza todas as fases da urinálise<br />
que são: exame físico, exame químico e sedimentoscopia (10) .<br />
Outros autores mencionam que devido o mundo ser muito competitivo, globalizado e<br />
conectado, a velocidade e qualidade dos exames tornam-se fatores primordiais para a<br />
perpetuação do laboratório nos cenários técnico e comercial.
4 <strong>AUTOMAÇÃO</strong> NA MICROBIOLOGIA<br />
A automação em microbiologia clínica permite a identificação precisa de centenas de<br />
micro-organismos, muitos dos quais impossíveis de serem identificados por métodos manuais.<br />
Esses aparelhos testam vários antimicrobianos simultaneamente e de maneira mais rápida do<br />
que os métodos convencionais (4-6 horas de 18-24 horas) (11) .<br />
Os testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) automatizados são liberados não<br />
só por categorias – Sensível, Intermediário ou Resistente – mas também a liberação por CIM<br />
(Concentração Inibitória Mínima) no qual determina a concentração mínima de antimicrobiano<br />
capaz de inibir determinado Microrganismo, evitando a administração de doses elevadas e<br />
desnecessárias de antimicrobianos.<br />
Hoje em dia existem diversos equipamentos automatizados para a realização de<br />
hemoculturas que apresentam grande vantagem em relação às metodologias manuais.<br />
Normalmente são de cinco o tempo de incubação, mas a grande maioria dos resultados positivos<br />
ocorre nas primeiras 48 horas.<br />
Existem diversos equipamentos automatizados aqui no Brasil com diferentes<br />
metodologias, por exemplo, BACTEC® modelos FX, série 9000 (9050, 9120, 9240) ou MGIT<br />
(Becton Dickinson Diagnostic Instrument Systems, Sparks, MD, USA) e BacT/ALERT® 3D<br />
60/120/240 (bioMé- rieux, Durham, NC, EUA), têm como base a detecção por fluorescência<br />
ou colorimetria.<br />
Diferentes estudos mostram as vantagens em se utilizar essas metodologias como: o<br />
contínuo monitoramento pelo sistema (leitura em minutos); maior sensibilidade e rapidez para<br />
detecção de positividade da amostra; possibilidade de criação de banco de dados dos<br />
microrganismos isolados e dados demográficos; determinação do tempo para positividade de<br />
cada frasco, auxiliando no diagnóstico de infecções relacionadas a cateter; menor risco de<br />
contaminação laboratorial, pois o repique só é realizado em amostras positivas e economia de<br />
tempo e material.<br />
Apesar de possuir inúmeras vantagens esses tipos de equipamentos possuem como<br />
principal desvantagem o custo, que ainda é bastante elevado e que algumas vezes não é<br />
compensado pelo laboratório.
5 <strong>AUTOMAÇÃO</strong> NA IMUNOLOGIA<br />
A técnica de automação para a tipagem sanguínea foi introduzida há mais de 50 anos<br />
pelo pesquisador Creighton McNeil e aperfeiçoada por Phillip Sturgeon. Essa técnica assume<br />
um importante papel no diagnóstico de fenótipos variantes.<br />
Essa técnica é baseada em microplaca que executa a pesquisa e identificação de<br />
anticorpos e permite um método de teste estandardizado e fácil de utilizar com elevada<br />
sensibilidade para anticorpos clinicamente significativos. Ela utilizada pequenos volumes e<br />
baixa concentração de soro e hemácias.<br />
A técnica ainda pode ser automatizada através da captura online de dados, que podem<br />
promover redução dos erros de leitura e transcrição, economia de tempo, utilização de códigos<br />
de barras para amostras e identificação de microplacas e integração em sistemas de computador<br />
para armazenamento de dados (12) .<br />
As vantagens apresentadas por essa técnica são: interface amigável, rastreabilidade,<br />
agilidade, possibilidade de importar e exportar dados de um para outro sistema, e conexão em<br />
rede. A rastreabilidade, a leitura padronizada e o software para o cadastro e registro de<br />
resultados, fornecem maior segurança à rotina da imunohematologia.<br />
A automação da técnica de tipagem sanguínea vem ganhado espaço no cenário atual,<br />
em que surgem novas tecnologias capazes de assegurar maior segurança aos procedimentos<br />
transfusionais (12) .
6 CONCLUSÃO<br />
O processo de implementação de um modelo de automação laboratorial gera benefícios<br />
importantes para a instituição e, principalmente, para maior segurança na assistência à saúde.<br />
O resultado laboratorial depende de um conjunto de procedimentos de trabalho,<br />
equipamentos, reagentes e suprimentos necessários associado a capacidade de um método<br />
analítico para aferir uma amostra corretamente.<br />
Por esse motivo para se adequar as mudanças que o mercado da medicina laboratorial<br />
vem sofrendo, os laboratórios estão buscando aperfeiçoamento em garantir um resultado mais<br />
preciso em menor tempo possível, com isso a busca por inovações tecnológicas vem crescendo.<br />
A tecnologia trouxe uma evolução aos laboratórios clínicos, e esse processo permitiu<br />
um ganho substancial na qualidade dos resultados, um aumento da produtividade, uma queda<br />
expressiva dos custos operacionais como também, uma diminuição significativa do tempo de<br />
atendimento total.<br />
Portanto, conclui-se que esse recurso automatizado introduz confiança, objetividade,<br />
maior sensibilidade e eficiência ao processo.
7 REFERÊNCIAS<br />
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laboratorial: revisão de literatura. J Bras Patol Med Lab, vol. 47, n. 2, p. 119-127, abril<br />
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2. CHAVES, C. D. Controle de qualidade no laboratório de análises clínicas. J Bras Patol<br />
Med Lab, vol. 46 n. 5, outubro 2010.<br />
3. STRASINGER, S. K. Uroanálise & Fluidos Biológicos, 3ª edição, Editorial Premier, São<br />
Paulo, 2000.<br />
4. VIEIRA, K. F. et al. A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de<br />
laboratórios clínicos. J Bras Patol Med Lab, vol. 47, n. 3, p. 201-210, junho 2011.<br />
5. BERLITZ, F. A. Controle da qualidade no laboratório clínico: alinhando melhoria de<br />
processos, confiabilidade e segurança do paciente. J Bras Patol Med Lab, vol. 46 n. 5. p.<br />
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6. RYAN, D. H. Automated analysis of blood cells. In: Hoffman R, Benz EJ, Shattil SJ,<br />
Furie B, Cohen HJ & Silberstein LE eds. Hematology – Basic Principles and Practice.<br />
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7. GRIMALDI, E.; SCOPACASA, F. Evaluation of the Abbott CELL-DYN 4000<br />
hematology analyzer. Journal of Clinical Pathology, vol. 113, n.4, p. 497- 505. Abril 2000.<br />
8. FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação, 4ª ed., Artmed, 2003. Porto<br />
Alegre, p. 20.<br />
9. SILVA, A. A. B. Evolução da Automação em Bioquímica. VIII Simpósio de Pesquisa.<br />
XII SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS 23 a 25 de outubro de 2013.<br />
10. NETOS, J. F. N.; JUNIOR, R, B, O. Novas Tecnologias em Patologia Clínica.<br />
GoldBook. Inovação Tecnológico em Educação e Saúde. Jun, 2013.<br />
11. CANTARELLI, V.; COMERLATO, L. Automação em Microbiologia. Laboratório<br />
Qualitá: Precisão em saúde. Rio Grande do Sul. 2011. Disponível em<br />
. Acesso em: 28/10/15.<br />
12. LIU, I. P. Análise de resultados da tipagem sanguínea antes e após implantação da<br />
técnica de semiautomação. Monografia (Graduação em Biomedicina). 41p. Porto Alegre.<br />
UFRGS, 2012.
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