08.10.2018 Views

Morangos Avaliação parasitológica em morangos

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ocorrência de enteroparasitos <strong>em</strong> <strong>morangos</strong> (Fragaria vesca) comercializados na<br />

cidade de Goiânia-GO<br />

Occurrence of intestinal parasites in strawberries (Fragaria vesca) sold in the city of<br />

Goiânia – Goias<br />

ANNA KAROLYNA PEIXOTO SILVA¹, ANDRESSA DE OLIVEIRA LIMA 2 ,<br />

VANIA RODRÍGUEZ 3 , PRISCILA ZEI MELO 4 , JULIANA BOAVENTURA<br />

AVELAR 5<br />

1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás PUC-GO<br />

Avenida Universitária nº 1069, setor Universitário.<br />

CEP: 74.605-010 - Goiânia - Goiás – Brasil.<br />

karolpeixoto92@gmail.com<br />

Departamentos de Farmácia e de Ciências Biológicas Modalidade Médica<br />

2<br />

Pontifícia Universidade Católica de Goiás PUC-GO<br />

Avenida Universitária nº 1069, setor Universitário.<br />

CEP: 74.605-010- Goiânia - Goiás – Brasil.<br />

andressa.ol1992@gmail.com<br />

Departamentos de Farmácia e de Ciências Biológicas Modalidade Médica<br />

3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás PUC-GO<br />

Avenida Universitária nº 1069, setor Universitário.<br />

CEP: 74.605-010 - Goiânia - Goiás – Brasil.<br />

vaniaro2009@gmail.com<br />

Departamentos de Farmácia e de Ciências Biológicas Modalidade Médica<br />

4<br />

Universidade Federal de Goiás<br />

Avenida Esperança, Campus Samambaia<br />

CEP 74690-900- Goiânia - Goiás – Brasil<br />

priscila.zei11@gmail.com<br />

Departamento de genética e biologia molecular


5<br />

Universidade de Rio Verde, Campus Aparecida de Goiânia<br />

Av. das Palmeiras, nº 24 Chácara São Pedro, Chácaras 26 e 27, Jardim dos Buritis - CEP 74.923-<br />

590, Aparecida de Goiânia – Goiás.<br />

julianabavelar@gmail.com<br />

Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a ocorrência de enteroparasitos <strong>em</strong> amostras de<br />

<strong>morangos</strong> (Fragaria vesca) comercializados <strong>em</strong> Goiânia - Goiás, no período de junho de<br />

2014 a março de 2015. As amostras dos frutos foram compradas na cidade de Goiânia e<br />

locais estratégicos. Todas as amostras foram processadas no Laboratório Clínico da<br />

Pontifícia Universidade Católica de Goiás a partir da utilização de métodos parasitológicos.<br />

Aproximadamente 820 frutas foram analisadas e foram encontradas os seguintes parasitos:<br />

Ascaris lumbricoides, Endolimax nana, Entamoeba coli e Giardia lamblia.<br />

Palavras-chave: Prevalência, Enteroparasitos, Fragaria vesca.<br />

Abstract: The objective of this study was to evaluate the occurrence of intestinal parasites<br />

in samples of strawberries (Fragaria vesca) traded in Goiania - Goias, from June 2014 to<br />

March 2015. Samples of the fruit were bought in the city of Goiania and strategic locations.<br />

All samples were processed in the Clinical Laboratory of the Catholic University of Goiás<br />

from the use of parasitological methods. Approximately 820 fruits were analyzed and were<br />

found the following parasites: Ascaris lumbricoides, Endolimax nana, Entamoeba coli and<br />

Giardia lamblia.<br />

Key words: Prevalence, Enteroparasitos, Fragaria vesca.


INTRODUÇÃO<br />

As parasitoses intestinais representam um grave probl<strong>em</strong>a de saúde pública no Brasil.<br />

Dentre as doenças mais frequentes estão as provocadas por helmintos e protozoários, cuja<br />

contaminação ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contaminados por ovos,<br />

larvas, cistos ou oocistos¹. Por isso, o diagnóstico laboratorial de protozoários e helmintos<br />

parasitos de humanos <strong>em</strong> frutas e hortaliças é de grande importância para a saúde pública,<br />

pois assim, são fornecidos dados sobre as reais condições higiênicas do cultivo,<br />

armazenamento, transporte e manuseio desses alimentos 2 .<br />

O Brasil é um país tropical e possui clima e situação socioeconômica favorável à<br />

ocorrência de doenças parasitárias, tanto <strong>em</strong> áreas rurais quanto urbanas, devido às más<br />

condições sanitárias, higiênicas e econômicas da comunidade. O solo pode funcionar como<br />

hospedeiro intermediário de muitos parasitos, pois recebe água e fezes contaminadas por<br />

parasitos que estão <strong>em</strong> fase não infectante oferecendo-lhes condições perfeitas para o seu<br />

desenvolvimento e protege aqueles parasitos <strong>em</strong> fases infectantes para, posteriormente,<br />

transmiti-los aos humanos 3 4 .<br />

O morango é bastante recomendado por nutricionistas e está presente na dieta de<br />

muitos brasileiros. É uma fruta pouco calórica, apresentando cerca de 38 calorias por 100<br />

gramas. Além disso, é rico <strong>em</strong> vitaminas C, A, E, B6 e B12. Os principais minerais presentes<br />

no morango são: cálcio, potássio, ferro, selênio e magnésio. Os <strong>morangos</strong> contêm ainda<br />

IV


substâncias que atuam como agentes antioxidantes no organismo dos seres humanos 5 . Outra<br />

característica nutricional importante é que ele possui boa quantidade de fibras alimentares,<br />

cerca de 2,5 gramas de fibras por 100 gramas de morango 6 .<br />

O morango também é rico <strong>em</strong> pectina e <strong>em</strong> outras fibras solúveis que ajudam<br />

diminuir os níveis de colesterol, contém ainda flavonoides, como a antocianina e o ácido<br />

elágico, substâncias que ajudam a evitar alguns tipos de câncer. Como o ácido elágico não é<br />

destruído pelo cozimento, até uma torta e uma geleia de morango possu<strong>em</strong> valor nutritivo 7 .<br />

A contaminação de <strong>morangos</strong> pode ocorrer de diversas formas, sendo as principais:<br />

utilização de água contaminada por fezes de orig<strong>em</strong> humana ou pela contaminação do solo<br />

por uso de adubo orgânico com dejetos fecais 8 9 10 .<br />

A falta de higiene pessoal no ato da manipulação dos alimentos também pode<br />

contribuir bastante para a contaminação de enteropasitos. Os indivíduos responsáveis pelo<br />

manuseio dessas frutas representam uma grande fonte de contaminação e também de<br />

diss<strong>em</strong>inação, mesmo que na maioria das vezes eles não tenham sintomas de parasitoses 11 .<br />

Um estudo realizado no Canadá avaliou a contaminação por vírus humanos e<br />

zoonóticos <strong>em</strong> amostras de morango e encontrou positividade para rotavírus e vírus da<br />

hepatite E 12 . Na Polônia também foi realizado um estudo no solo de algumas propriedades<br />

nas quais eram cultivados <strong>morangos</strong> e foi encontrada uma porcentag<strong>em</strong> muito significativa<br />

de parasitos intestinais tanto no solo, quanto nas próprias amostras da fruta 13 .<br />

No Brasil, estudos d<strong>em</strong>onstram um elevado número de contaminação de hortaliças<br />

por enteroparasitas, a ex<strong>em</strong>plo do estudo realizado <strong>em</strong> Porto Murtinho – MS, no qual foram<br />

analisadas 59 amostras de alface, sendo que 54 delas (91,52%) apresentaram alguma forma<br />

parasitária 14 . Um estudo realizado com alfaces comercializadas <strong>em</strong> restaurantes Self-Service<br />

V


na cidade de Curitiba – PR d<strong>em</strong>onstraram que 5 amostras de alface de um total de 50 (10%)<br />

apresentaram positividade para enteroparasitos 15 .<br />

O objetivo desse trabalho foi avaliar a ocorrência de enteroparasitos <strong>em</strong> <strong>morangos</strong><br />

comercializados <strong>em</strong> diversas regiões da cidade de Goiânia-GO, utilizando as técnicas<br />

<strong>parasitológica</strong>s de sedimentação e de flutuação.<br />

METODOLOGIA<br />

I. Coleta de amostras<br />

As amostras de <strong>morangos</strong> foram compradas <strong>em</strong> supermercados e de vendedores<br />

ambulantes das regiões Norte, Nordeste, Noroeste, Sul, Sudeste, Sudoeste, Leste e Oeste da<br />

cidade de Goiânia-GO no período de junho de 2014 a março de 2015.<br />

II. Processamento das amostras<br />

As amostras (média de 41±3 <strong>morangos</strong> por experimento) para a pesquisa foram<br />

processadas para análises <strong>parasitológica</strong>s no Laboratório Clínico da PUC Goiás na seção de<br />

Parasitologia. Todos os frutos (aproximadamente 820) foram lavados com água destilada e<br />

o produto dessa lavag<strong>em</strong> foi analisado por técnicas <strong>parasitológica</strong>s. Esse procedimento foi<br />

realizado com a utilização de EPI’s (equipamentos de proteção individual) e utensílios<br />

esterilizados.<br />

A água resultante da lavag<strong>em</strong> dos frutos foi colocada <strong>em</strong> quatro cálices para<br />

sedimentação de ovos pesados, durante o período de 24 horas. Uma parte do sedimento dos<br />

cálices foi utilizada para realização da técnica de flutuação para pesquisa de estruturas leves.<br />

VI


Foram utilizadas as técnicas de Hoffman, Pons e Janer de 24h cujo princípio é a<br />

sedimentação espontânea <strong>em</strong> água destilada para pesquisa de ovos, cistos e larvas de<br />

parasitas 16 e a técnica de Faust com o princípio centrífugo-flutuação <strong>em</strong> sulfato de zinco e é<br />

destinada a pesquisa de cistos, ovos pouco densos e larvas de helmintos 17 .<br />

A escolha dos pontos de coleta foi realizada através de uma análise de campo levando<br />

<strong>em</strong> consideração os locais onde o morango é mais comercializado e a sua disponibilidade<br />

<strong>em</strong> determinadas épocas do ano, nas quais a fruta fica escassa <strong>em</strong> alguns locais devido ao<br />

t<strong>em</strong>po de plantio e colheita. Sendo assim, foram escolhidas regiões distintas para averiguar<br />

os índices de contaminação <strong>em</strong> diferentes localidades da cidade, conforme mostra a figura I.<br />

Figura I. Mapa geográfico da cidade de Goiânia – Goiás mostrando <strong>em</strong> destaque os locais de coleta<br />

onde foram adquiridos os <strong>morangos</strong> analisado.<br />

III. Análise estatística<br />

Os resultados obtidos foram analisados utilizando o programa Excel ® versão 2010.<br />

VII


RESULTADO<br />

Após a observação de quatro lâminas (coradas com lugol) por cálice no método de<br />

Hoffman e quatro lâminas por tubo no método de Faust, foram encontradas as formas<br />

evolutivas de ovos de Ascaris lumbricoides, cistos de Endolimax nana, Entamoeba coli e<br />

Giardia lamblia. A tabela I mostra a quantidade de <strong>morangos</strong> analisados e <strong>em</strong> qual método<br />

foram encontrados os parasitas acima citados.<br />

Tabela I. Frequência de positividade <strong>parasitológica</strong> <strong>em</strong> amostras de Fragaria vesca comercializadas<br />

<strong>em</strong> Goiânia-GO nos anos de 2014-2015.<br />

AMOSTR Nº DE MORANGOS RESULTADO PARASITO MÉTODO<br />

A<br />

A1 37 Negativo - -<br />

A2 41 Positivo Cistos de Endolimax Hoffman<br />

nana<br />

A3 43 Negativo - -<br />

A4 39 Positivo Ovo de Ascaris Faust<br />

Lumbricoides<br />

A5 42 Negativo - -<br />

A6 36 Negativo - -<br />

A7 40 Negativo - -<br />

A8 46 Negativo - -<br />

A9 39 Negativo - -<br />

A10 40 Negativo - -<br />

A11 42 Negativo - -<br />

A12 47 Positivo Cistos de Endolimax Hoffman<br />

nana<br />

A13 42 Positivo Cistos de E. coli e Hoffman<br />

Giardia lamblia<br />

A14 45 Positivo Cistos de Endolimax Hoffman<br />

nana<br />

A15 41 Negativo - -<br />

A16 38 Negativo -<br />

A17 36 Positivo Cistos de Endolimax Hoffman<br />

nana<br />

A18 39 Negativo - -<br />

VIII


A19 42 Negativo - -<br />

A20 37 Negativo - -<br />

Na tabela I pod<strong>em</strong>os observar que as amostras A2, A12, A13, A14 e A17 foram<br />

positivas pela técnica de Hoffman. Porém, no método de Faust apenas a amostra A4 foi<br />

positiva. Portanto, na técnica de Hoffman foi encontrado um numero maior de parasitos.<br />

Das 20 amostras analisadas 30% (6/20) foram positivas, sendo 67% (4/6) para<br />

Endolimax nana, 17% (1/6) para ovo de Ascaris lumbricoides 17% (1/6) Entamoeba coli e<br />

17% (1/6) Giardia lamblia, como pode ser observado na figura II.<br />

Figura II. Porcentag<strong>em</strong> de enteroparasitas encontrados <strong>em</strong> amostras de <strong>morangos</strong> coletados <strong>em</strong><br />

Goiânia-GO.<br />

DISCUSSÃO<br />

IX


O estudo permitiu uma avaliação da contaminação de <strong>morangos</strong> por helmintos e<br />

protozoários comercializados <strong>em</strong> supermercados e por vendedores ambulantes na cidade de<br />

Goiânia-GO. As condições de cultivo, manuseio e transporte estão diretamente associadas a<br />

essa prevalência, muitos trabalhadores não possu<strong>em</strong> uma educação sanitária correta, além<br />

disso, existe a contaminação do solo e da água por falta de saneamento básico, e essa água<br />

muitas vezes é utilizada na irrigação da plantação de <strong>morangos</strong> 18 .<br />

Em um trabalho realizado <strong>em</strong> Brazlândia (DF) analisaram-se tanto os <strong>morangos</strong><br />

quanto o solo no qual eram cultivados, sendo encontrados alguns parasitos s<strong>em</strong>elhantes aos<br />

encontrados no presente trabalho corroborando os nossos resultados. Foram 16 propriedades<br />

e 48 amostras de solo, sendo que 56% dessas amostras analisadas estavam contaminadas<br />

com formas evolutivas de enteroparasitos, sendo elas: ovos de Schistosoma mansoni, Ascaris<br />

sp., cistos de Entamoeba coli, E. hartimanni, Ameba de vida livre, trofozoítos de E. coli,<br />

Entamoeba sp., Balantiduim coli, E. nana, E. hartmanni e Entamoeba sp. 19 .<br />

Não foram encontrados estudos com morango s<strong>em</strong>elhantes ao nosso que tenham sido<br />

realizados na cidade de Goiânia e regiões metropolitanas, no entanto, estudos realizados <strong>em</strong><br />

hortaliças <strong>em</strong> Anápolis- Goiás constatou uma contaminação por cistos de Endomimax nana,<br />

Entamoeba coli, Giardia lamblia e ovo de Ascaris lumbricoides, que são indicadores de<br />

contaminação fecal-oral 20 .<br />

Em Goiânia – Goiás foram analisadas amostras de alfaces cultivadas à beira do<br />

Córrego Cascavel e foi evidenciada uma contaminação por parasitas <strong>em</strong> 62,5% das<br />

amostras 21 . Trabalho realizado <strong>em</strong> Foz do Iguaçu, Paraná, que mostrou que houve a presença<br />

tanto de protozoários como de helmintos <strong>em</strong> amostras de alface provenientes de hortas<br />

comerciais da cidade, evidenciando uma maior prevalência de helmintos nesse alimento 22 .<br />

X


Oliveira mostra uma alta prevalência de 100% de contaminação <strong>em</strong> alfaces colhidas<br />

<strong>em</strong> hortas na cidade de Bebedouros, São Paulo-SP, os parasitas encontrados foram<br />

Endolimax nana, Entamoeba coli, ovos de Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia 23 .<br />

Na Polônia, entre maio de 2008 e outubro de 2009, analisou-se a frequência de<br />

parasitos <strong>em</strong> hortaliças, legumes, frutas (incluindo o morango) e verduras cultivadas de<br />

formas convencional e orgânica. Foram analisadas 187 amostras desses alimentos sendo que<br />

34,7% foram positivos para a forma de cultivo convencional e 18,9% para a forma orgânica.<br />

A contaminação desses alimentos foi por: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e<br />

Toxocara sp. Uma segunda análise foi realizada com o solo onde esses alimentos eram<br />

plantados e foi encontrada uma positividade dos mesmos parasitas de 88,5% <strong>em</strong> solos<br />

convencionais e 32,8% <strong>em</strong> solos orgânicos 13 . Esses resultados pod<strong>em</strong> ser comparados com<br />

os resultados obtidos nesse estudo, onde também se observou uma contaminação por Ascaris<br />

sp. nos <strong>morangos</strong>, que pode ser proveniente do solo contaminado.<br />

Na cidade de Niterói, realizou-se uma pesquisa de parasitos <strong>em</strong> amostras de alfaces<br />

comercializadas <strong>em</strong> feiras livres e evidenciou uma percentag<strong>em</strong> positiva de 5,7%, ou 12<br />

amostras de 210 que foram coletadas 24 . Em Taguatinga – DF a porcentag<strong>em</strong> de amostras<br />

positivas de alfaces coletadas <strong>em</strong> um hipermercado foi de 36% e de 32% <strong>em</strong> amostras<br />

coletadas <strong>em</strong> uma feira livre 25 .<br />

CONCLUSÃO<br />

Concluímos que cistos de Endolimax nana foi a forma parasitária mais prevalente<br />

nas amostras de morango analisadas. Tal fato pode significar que houve uma contaminação<br />

fecal no momento do manuseio dessas frutas pelos produtores que não fizeram uma<br />

XI


higienização adequada das mãos, ou pode ser também que houve uma contaminação do solo<br />

com fezes humanas. Portanto sugerimos que a população deve ser conscientizada de que<br />

frutas como os <strong>morangos</strong> dev<strong>em</strong> ser b<strong>em</strong> higienizadas antes do seu consumo.<br />

REFERÊNCIAS<br />

1. FREITAS A. A.; KWIATKOWSKI A.; COUTINHO S. N.; SIMONELLI S. M.; SANGIONI L.<br />

A. (2004). <strong>Avaliação</strong> <strong>parasitológica</strong> de alfaces (Lactuva sativa) comercializadas <strong>em</strong> feiras livres e<br />

supermercados do município de Campo Mourão, Estado do Paraná. Acta Scientiarum. Biological<br />

Sciences, 26 ed:4 381-384p.<br />

2. SILVA, C. G. M.; OLIVEIRA, A. M.. & STAMFORD, T. L. M. (2003) Enteroparasitas <strong>em</strong><br />

vegetais: uma revisão. Revista Higiene Alimentar. 17:13-17.<br />

3. SOARES B. & CANTOS G. A. (2005). Qualidade <strong>parasitológica</strong> e condições higiênicosanitárias<br />

de hortaliças comercializadas na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev Bras<br />

Epid<strong>em</strong>iologia. 8:377-384.<br />

4. VINHA, C. (1965), Fundamentos e importância das campanhas contra os geo-helmintos no<br />

Brasil. Rev. Bras. Malariol. 17:379-406.<br />

5. QUINATO, E. E.; DEGÁSPARI, C. H. & VILELA, R. M. (2007). Aspectos Nutricionais e<br />

Funcionais do Morango. Visão Acadêmica, 8:11-17.<br />

6. KATCH, F. I. & McARDLE, W. D. (1996). Nutrição, exercício e saúde. 4. ed. Rio de Janeiro:<br />

Medsi. p. 513-525.<br />

XII


7. HERBÁRIO. Cultivo do Morango (2006). Acesso <strong>em</strong> 01/09/2006. Disponível <strong>em</strong><br />

http://www.herbario.com.br/dataherb12/morango.htm<br />

8. FALAVIGNA, L. M.; FREITAS C. B. R.; MELO G. C.; NISHI, L.; ARAÚJO S. M. e &<br />

GUILHERME A. L. F. (2005). Qualidade de hortaliças comercializadas no noroeste do Paraná,<br />

Brasil. Parasitol Latinoam. 60:144-149.<br />

9. GUILHERME, A. L. F.; ARAÚJO, S. M.; FALAVIGNA, D. L. M.; PUPULIM, A. R. T.; DIAS,<br />

M. L. G. G.; OLIVEIRA, H. S., MAROCO, E. & FUKUSHIGUE, Y. (1999) Prevalência de<br />

enteroparasitas <strong>em</strong> horticultores e hortaliças da Feira do Produtor de Maringá, Paraná. Revista da<br />

Sociedade Brasileira de Medicina Tropica. 32: 405-441.<br />

10. SANTANA L. R. R.; CARVALHO R. D. S.; LEITE C. C. L.; ALCÂNTARA L. M.; OLIVEIRA<br />

T. W. S. & RODRIGUES B. M. (2016). Qualidade física, microbiológica e <strong>parasitológica</strong> de alfaces<br />

(Lactuca sativa) de diferentes sist<strong>em</strong>as de cultivo. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 26:264-269.<br />

11. NOLLA, A. C. & CANTOS, G. A. (2005). Prevalência de enteroparasitoses <strong>em</strong> manipuladores<br />

de alimentos, Florianópolis, SC. Revista da Soiedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba.<br />

38:524-525.<br />

12. BRASSARD, J., GAGNÉ, M. & GÉNÉREUX, M., CÔTÉ, C. (2012). Detection of Human<br />

Foodborne and Zoonotic Viruses on Irrigated, Field-Grown Strawberries. Environ. Microbio.<br />

10:1128.<br />

13. KLAPEC, T. & BORECKA, A. (2012). Contamination of vegetables, fruits and soil<br />

with geohelmints eggs on organic farms in Poland. Annals of Agricultural and Environmental<br />

Medicine. 19:421-425.<br />

XIII


14. VOLLKOPF, P. C. P.; LOPES, F. M. R. & NAVARRO, I. T. (2006). Ocorrência de<br />

enteroparasitos <strong>em</strong> amostras de alface (Lactuca sativa) comercializadas <strong>em</strong> Porto Murtinho - MS.<br />

Arq. Ciênc. Vet. Zool. 9:37-40.<br />

15. MONTANHER, C. C.; CORADIN, D. de C. & FONTOURA-DA-SILVA, S. E. (2007).<br />

<strong>Avaliação</strong> <strong>parasitológica</strong> <strong>em</strong> alfaces (Lactuca sativa) comercializadas <strong>em</strong> restaurantes Self-service<br />

por quilo, da cidade de Curitiba, Paraná, BRASIL. Estud. Biol. 29:63-71.<br />

16. HOFFMAN, W.A.; PONS, J. A.; JANER, J.L. (1993) The sedimentation concentration method<br />

in Schistosoma mansoni. PRJ Public Health Tropical Medicine. 9:.283-291.<br />

17. FAUST, E.C.; D’ANTONI, J.S.; ODOM, V.; MILLER, M.J.; PERES, C.; SAWITZ, W.;<br />

THOMEN, L.F.; TOBIE, J. & WALKERN, J. H. (1938) A critical study of clinical laboratory<br />

technics for the diagnosis of protozoan cysts and helminth eggs in feces I. Preliminary<br />

communication. American Journal of Tropical Medicine. 18:69-183.<br />

18. GELLI, D. S.; TACHIBANA, T. & OLIVEIRA, I. R. (1979). Condições higiênico-sanitárias de<br />

hortaliças comercializadas na cidade de São Paulo, SP, Brasil. Revista do Instituto Adolfo Lutz.<br />

39:37-43<br />

19. SILVA, S. R. M.; MALDONADE, I. R.; GINANI, V. C.; LIMA, S. A.; MENDES, V. S.;<br />

AZEVEDO, M. L. X.; GONÇALVES, R. G. & MACHADO, E. R. (2014). Detection of intestinal<br />

parasites on field-grow strawberries in the Federal District of Brazil. Revista da Sociedade Brasileira<br />

de Medicina Tropical. 47:801-805.<br />

20. NERES, A. C.; NASCIMENTO, A. H.; LEMOS, K. R. M.; RIBEIRO, E. L.; LEITÃO, V. O.;<br />

PACHECO, J. B. P.; DINIZ, D. O.; FERREIRA, R. A. A. & FERREIRA, T. A. A. (2011).<br />

Enteroparasitos Em Amostras De Alface (Lactuva Sativa Var. Crispa) , No Município De Anápolis,<br />

Goiás, Brasil. Biosci. J., Uberlândia, v. 27:336-341.<br />

XIV


21. GOMES, H.; ANDRIELLY, J.; MOREIRA, P.; ALVES, J. B. & NEVES, R. A. (2014).<br />

<strong>Avaliação</strong> <strong>parasitológica</strong> <strong>em</strong> alfaces (Lactuca Sativa) cultivadas à beira do córrego Cascavel, Goiânia<br />

– GO, Brasil. Revista Movimenta. 7: 672-679.<br />

22. OLIVEIRA, A. A. B. & PEREZ, L. F. (2014). Contaminação de enteroparasitas <strong>em</strong> folhas de<br />

alface (Lactuca sativa) e agrião (Nasturtium officinalis) <strong>em</strong> duas hortas comerciais de Foz do Iguaçu,<br />

estado do Paraná, Brasil. Revista Eletrônica Novo Enfoque 8:109-12.<br />

23. OLIVEIRA, S. R. P.; LOPEZ, F. S.; RODOLPHO J. M. A.; ESCHER E.; TOLEDO L.;<br />

BERTOZI R. I. & ANIBAL F. F. (2013) Prevalência De Parasitos Em Alface Em Estabelecimentos<br />

Comerciais Na Cidade De Bebedouro, São Paulo. Revista Saúde. 7:5-10.<br />

24. VELASCO, U. P., UCHOA, C. M. A., BARBOSA, A. S., ROCHA, F. S., SILVA, V. L. &<br />

BASTOS, O. M. P. (2014) Parasitos intestinais <strong>em</strong> alfaces (Lactuca sativa) das variedades crespa e<br />

lisa comercializadas <strong>em</strong> feiras livres de Niterói-RJ. Rev Patol Trop. 43:209-218.<br />

25. SANTOS, A. G. & BATISTA, L. C. 2014. Incidência de parasitas na alface crespa (Lactuca<br />

sativa) comercializada na feira e <strong>em</strong> um hipermercado de Taguatinga. Relatório técnico científico<br />

para o XXIII S<strong>em</strong>inário de Iniciação Científica. Ijuí, Rio Grande do Sul, 26 de out de 2014.<br />

XV

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!