Revista SECOVIRIO - 103

Foto: Acervo pessoal
seguinte. Para Guerreiro, o mais assustador da
história é a possibilidade de um mau contato
estar descartada, já que as luzes costumam
ser apagadas nos disjuntores.
O próprio administrador também vivenciou
algo inexplicável no local. Em certa ocasião,
uma emissora realizaria uma filmagem nas
instalações do museu e precisava que alguém
tomasse conta do equipamento, que ficaria
tanto na parte interna quanto na externa do
prédio.
Por conta disso, ele pernoitou no local e
realizou revezamento para vigiar os objetos.
Por volta das 2h da manhã, quando estava
reunido com outros dois funcionários na
portaria principal, ouviu um barulho alto de
vidro quebrando. Eles correram para checar se
era a equipe de filmagem e, para a surpresa
de todos, não havia ninguém e tudo estava em
seu devido lugar. “Ficamos assustados porque
foi um barulho muito alto, parecia uma janela
caindo. Ou foi a mente dos três ou foi um
fantasma”, afirma, aos risos.
Para quem
curte terror
Se por um lado existem pessoas que se
impressionam e querem distância dos casos
assustadores, por outro há quem tenha muito
interesse por eles. E foi motivado por isso que
o projeto Sou+Carioca resolveu apostar no
Tour Histórias de Terror e no Lendas Urbanas.
O grupo de guias de turismo, que promovem
passeios culturais a pé pelo Rio de Janeiro de
forma colaborativa, aproveitou o fato de o
tema ser curioso. “Em tempos de vampiros e
zumbis, as histórias de terror têm tido um
espaço grande na mídia. Aproveitando esse
momento, pensamos em unir o útil ao
agradável e contar o que estava oculto na
história da cidade”, explica Gabriela Palma,
idealizadora do projeto.
Foto: Acervo pessoal
Alguns detalhes do Museu Nacional/ UFRJ já assustam
mesmo sem histórias de assombração
Grupo do Sou+Carioca em frente ao Palácio Tiradentes
PUBLICIDADE
SECOVI RIO / 2016 / nº 103 / 49