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Revista Dr Plinio 252

Março de 2019

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IABI (CC3.0)<br />

Um aspecto da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla<br />

gozar? Você pensa em me comprar<br />

com essas coisas, agora que não estou<br />

em idade de gozá-las? Oh!” Vê-<br />

-se o Armênio minguar...<br />

“Quanto ao meu mosteiro e aos<br />

meus amigos, coloco sua sorte nas<br />

mãos de Deus. Quanto ao mais, se<br />

acreditais assustar-me com vossas esperanças<br />

como se assusta uma criança<br />

com as varas, vos enganais. Porque,<br />

embora não tenha forças para<br />

caminhar e esteja sujeito a numerosas<br />

outras enfermidades corporais,<br />

espero que Jesus Cristo me dará coragem<br />

de sofrer pela sua causa todos os<br />

suplícios aos quais poderíeis me condenar.”<br />

Tudo dito, está acabado. Quer dizer:<br />

“Seus subornos não me interessam,<br />

suas ameaças não me fazem recuar.<br />

Está feito seu balanço, ó Leão,<br />

o Armênio.” É um Teófanes, a manifestação<br />

de Deus através da boca de<br />

um homem.<br />

Encolerizado, o imperador enviou<br />

Teófanes a um calabouço, onde o<br />

Santo permaneceu por dois anos, sofrendo<br />

horríveis privações. Chegaram,<br />

um dia, a dar-lhe trezentos golpes de<br />

chicote.<br />

Num velho enfermo, hein!<br />

Saindo da prisão, exilaram-no na<br />

Samotrácia, onde ele morreu a 12 de<br />

março de 817.<br />

Aqui está a história de São Teófanes.<br />

Nós podemos imaginar a Samotrácia<br />

e São Teófanes morrendo. Talvez<br />

embaixo de uma palmeira, ao ar<br />

livre, assistido apenas por um auxiliar.<br />

Mas na hora em que ele morreu,<br />

uma bola de fogo subiu ao céu, e na<br />

cidade tal viram isso e comentaram:<br />

“Morreu Teófanes, o virtuoso...” Ou<br />

algo nessa linha. Seria o desfecho<br />

legendário e simétrico dessa história.<br />

Com isso nos familiarizamos um<br />

pouco com os esplendores peculiares<br />

que a Igreja teve no Oriente. v<br />

(Extraído de conferência de<br />

17/3/1971)<br />

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