Hospitais Portugueses n.º1 julho-setembro 1948
PRINCÍPIOS E FINS DESTA REVISTA MODERNAS PERSPECTlVAS DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR DEVERES MORAIS DO ENFERMEIRO FORMULÁRIOS HOSPITALARES BASES E PLANOS PARA UM HOSPITAL PERGUNTAS AO DIRECTOR NOTiCIAS DO ESTRANGEIRO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA O HOSPITAL E A LEI NOTiCIAS DOS HOSPITAIS GENTE DOS HOSPITAIS MIN!STÉRIO DA ASSISTÊNCIA?
PRINCÍPIOS E FINS DESTA REVISTA
MODERNAS PERSPECTlVAS DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
DEVERES MORAIS DO ENFERMEIRO
FORMULÁRIOS HOSPITALARES
BASES E PLANOS PARA UM HOSPITAL
PERGUNTAS AO DIRECTOR
NOTiCIAS DO ESTRANGEIRO
INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA
O HOSPITAL E A LEI
NOTiCIAS DOS HOSPITAIS
GENTE DOS HOSPITAIS
MIN!STÉRIO DA ASSISTÊNCIA?
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Por JAIME VALONGO<br />
Chefe dos Serviços Farmac~uticos do Ho•pital Joaquim Urbano<br />
Há muitos anos já que a existência de formulários de medicamentos para<br />
uso dos hospitais se mostrou de incalculável vantagem, não só pela comodidade que<br />
proporciona aos médicos que diàriamente têm de prescrever receitas para tratamento<br />
dos doentes, como também por permitir aos outros serviços do hospital,<br />
como sejam os de farmácia e de abastecimentos, orientar as suas a_ctividades, de<br />
modo a que tudo seja fornecido da melhor qualidade e com a necessária prontidão.<br />
Em regra, estes formulários são elaborados para os hospitais das cidades<br />
onde se ministra o ensino médico, e é por intermédio deles que os alunos de<br />
medicina se iniciam na arte de formular, adoptando-os depois nos hospitais da<br />
província para onde vão exercer clínica.<br />
Por aqui se vê a importância que isto poderia ter na difusão de conhecimentos<br />
sobre a composição dos remédios e que infelizmente não tem porque o<br />
interesse por esses formulários é cada vez menor e tende mesmo a desaparecer,<br />
em vista de não serem revistos periàdicamente para assim acompanharem os<br />
progressos da quimioterápia e de outros meios terapêuticos modernos.<br />
Se compulsarmos os formulários actualmente em uso nos hospitais principais<br />
de Lisboa, Porto e Coimbra, verificamos que o primeiro tem a data de 1927<br />
com uma pequena adenda ou suplemento de 1934 1 o segundo data de 1933 e o<br />
treceiro de 1932.<br />
Há portanto três lustros decorridos sem que tenham sofrido uma remodelação<br />
capaz. Acentui-se porém que o facto não se deve a negligência das entidades<br />
que poderiam promover a sua actualização, mas sim ao sistema seguido até agora<br />
que não permite ir introduzindo novas fórmulas, à medida que elas vão firmando<br />
o seu valor, sem grave desiquilíbrio de todo o conjunto.<br />
Um formulário de folhas presas tem necessàriamente este inconveniente.<br />
Depois de um exaustivo trabalho para os médicos encarregados de o organizar<br />
_:_o que muitas vezes leva um ano ou mais- quando dão por concluído o seu<br />
trabalho já se encontram lacunas que é pena não poderem ser preenchidas.<br />
Não há remédio senãomudar de sistema: o formulário pode ser constituído<br />
por um bloco de folhas soltas ou fichas, em cada uma das quais se inscreva a<br />
respectiva fórmula, o número que lhe couber e um nome, pouco extenso, que dê a<br />
ideia dos seus principios activos. Deve também indicar-se nessa ficha se o medicamento<br />
se destina a uso interno ou externo, havendo já formulários que reservam<br />
os números ímpares para os primeiros e os números pares para os segundos.<br />
Este bloco ou ficheiro estará sempre patente na enfermaria ou serviço para<br />
ser consultado, mas como as fichas são ali colocadas apenas por ordem numérica,<br />
I~ IIO!fiPIT&IS