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za uma oferta alargada para vários mercados,<br />

com produtos e software multi-indústria, e<br />

soluções e serviços verticais para os mercados<br />

de Indústria e Comércio, Energia, Telco e Media,<br />

Saúde e Administração Pública», refere<br />

Jorge Gonçalves, director do Mercado e Indústria<br />

da Indra Minsait.<br />

A Indra iniciou projectos em Portugal na<br />

década de 1980, com a manutenção dos F16 da<br />

Força Aérea nas bases aéreas de Beja e Monte<br />

Real. Em 1997, derivado ao crescimento<br />

da economia portuguesa em Tecnologias de<br />

Informação e a necessidade de dar suporte<br />

a operações de clientes da Indra a operar em<br />

Portugal, a empresa decidiu consolidar a sua<br />

presença no mercado. O objectivo consistia<br />

em ter uma proposta de valor, meios e experiência<br />

para promover projectos distintos<br />

e com impacto, no sector público e privado,<br />

tendo aberto um escritório em Lisboa. Posteriormente<br />

abriu novo escritório, no Porto.<br />

A Indra Minsait disponibiliza uma oferta<br />

para a transformação digital, que pode englobar<br />

consultoria estratégica e com especialização<br />

em vários sectores de mercado, desenho<br />

da marca, comunicação, tecnologia, suporte<br />

às operações, integração e automatização.<br />

Como exemplo, a Indra é uma das principais<br />

empresas no desenho e desenvolvimento<br />

de portais de e-commerce para companhias<br />

aéreas e tem como clientes algumas das principais<br />

companhias na Europa e na América<br />

Latina. As suas plataformas online de gestão<br />

e venda de bilhetes, a SuitAIR IBE e SuitAIR<br />

BFM, são soluções desenhadas para cobrir<br />

todo o percurso de um passageiro, desde o<br />

planeamento da viagem, à reserva e realização<br />

da viagem, permitindo disponibilizar um<br />

conjunto de produtos e serviços complementares<br />

ao voo, que melhoram a experiência do<br />

passageiro. E, ao mesmo tempo, aumentam as<br />

receitas das companhias aéreas.<br />

No sector de retalho, lançou, recentemente,<br />

a primeira solução para venda online<br />

de produtos frescos, em tempo real, que<br />

permite ao cliente visualizar ao vivo a oferta<br />

disponível, naquele dia, deste tipo de produtos.<br />

E coloca um funcionário à disposição do<br />

cliente, por detrás do ecrã, para um atendimento<br />

100% personalizado.<br />

A solução é composta por dois sistemas:<br />

um de gestão de filas de clientes, que permite<br />

ao cliente tirar uma senha de vez, e outro do<br />

atendimento online de produtos frescos, que<br />

permite a ligação remota com o funcionário<br />

que o vai atender. Através da tecnologia de visão<br />

artificial e câmaras avançadas, é possível<br />

acompanhar os movimentos do funcionário<br />

que atende e foca de maneira automática os<br />

produtos que estão disponíveis.<br />

No sector do retalho-moda também reforçou<br />

a sua oferta com a incorporação da equipa<br />

da Softfobia, uma boutique digital italiana<br />

especializada no desenvolvimento de soluções<br />

digitais para comércio electrónico, marketing<br />

web e planeamento, estratégia, posicionamento<br />

e optimização de activos digitais.<br />

O crescimento da Indra em Portugal tem<br />

vindo a ser gradual, mas já é uma das principais<br />

filiais da empresa na Europa, com o melhor<br />

rácio de volume de negócios vs. PIB (exceptuando<br />

o mercado espanhol).<br />

Para os anos 2020, 2021 e 2022 a Indra<br />

aponta a um crescimento de dois dígitos, disponibilizando<br />

novas soluções à base instalada<br />

de clientes, assim como servir novos clientes<br />

em sectores em que tem soluções distintas, de<br />

grande valor.<br />

Potencial por explorar<br />

Jorge Gonçalves vinca que, considerando<br />

o e-commerce em termos de B2B, B2C e C2C,<br />

em B2B existem vários sectores como o automóvel,<br />

distribuição, farmacêutica, transportes<br />

e outros, em que o processo de compra/<br />

/venda até à facturação é integralmente electrónico.<br />

Estima-se em 35 mil milhões de euros<br />

anuais o valor das transacções com encomenda<br />

e factura electrónica em Portugal em<br />

B2B. A nível do B2C, o e-commerce tem uma<br />

penetração muito abaixo da média europeia.<br />

«Os estudos revelam que embora 43% dos<br />

Jorge Gonçalves, director do Mercado e Indústria da<br />

Indra Minsait<br />

169 \ Marketeer n.º 274, Maio de 2019

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