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CADERNO ESPECIAL // E-COMMERCE /<br />
/ UNICRE //<br />
tos em lojas online fora de Portugal. Na verdade,<br />
mais de 50% das compras efectuadas<br />
online com os cartões Unibanco são realizadas<br />
em sites estrangeiros, não só pelo preço,<br />
mas também pelo estado de maturidade da<br />
oferta online. A empresa salienta que a compra<br />
em sites estrangeiros apresenta alguns<br />
riscos, possíveis de associar à falta de segurança,<br />
que advêm da menor proximidade<br />
com o comerciante ao nível de informação<br />
sobre o produto e contacto. A Redunicre para<br />
os comerciantes e o Unibanco para utilizadores<br />
têm protagonizado campanhas de informação<br />
de mitigação dos riscos. O comerciante<br />
tem de estar bem identificado (nome,<br />
contactos, tipo de negócio), assim como o<br />
produto e as condições de aquisição e pagamento.<br />
Por outro lado, é fundamental que se<br />
compre em sites de confiança e seguros (normalmente<br />
com a letra “S” junto à barra do<br />
URL), ou onde constem os logos “Verified by<br />
Visa” e/ou MasterCard “SecureCode”. «Recordamos<br />
que, no caso de compras em sites<br />
estrangeiros, é necessário que os cartões estejam<br />
associados aos sistemas internacionais<br />
de pagamento, tal como acontece nos cartões<br />
Unibanco. Em lojas online com soluções da<br />
Redunicre, a tranquilidade é <strong>maio</strong>r e resulta<br />
das exigências de conformidades legais<br />
e do uso de mecanismos robustos de segurança.<br />
O objectivo é ajudar a garantir que os<br />
comerciantes operam de forma legal e que<br />
os serviços prestados e as transacções efectuadas<br />
são seguras para os utilizadores dos<br />
cartões, melhorando toda a experiência de<br />
compra online.» A Redunicre usa, ainda, o<br />
KYC (know your customer), que inclui a validação<br />
presencial de um negócio online. O seu<br />
cumprimento requer uma equipa fiável e com<br />
elevado grau de capilaridade, para visitar e<br />
conhecer pessoalmente os responsáveis de<br />
cada negócio, localizados em qualquer parte<br />
do território nacional.<br />
Digitalização de processos<br />
Desafios da concorrência<br />
internacional da Unicre<br />
A Unicre, através da Redunicre e do<br />
Unibanco, trabalha diariamente para<br />
garantir um portefólio de serviços competitivos<br />
e aumentar de forma sustentada os<br />
seus padrões de qualidade e proximidade<br />
com os clientes. Mesmo sob o contexto de<br />
forte concorrência internacional, a<br />
diversificação da oferta, o potencial de<br />
complementaridade entre os serviços para<br />
comerciantes e utilizadores dos cartões, o<br />
atendimento personalizado, flexível e uma<br />
estreita colaboração com os clientes são<br />
elementos diferenciadores que a Unicre<br />
considera serem dificilmente replicáveis.<br />
A digitalização de processos da empresa<br />
tem impactado várias áreas do negócio e, naturalmente,<br />
também ao nível da concessão de<br />
crédito. Com esta digitalização há uma <strong>maio</strong>r<br />
rapidez com que os pedidos e a informação<br />
é tratada, menor manuseamento e arquivamento<br />
de papel e a aplicação de padrões de<br />
pré-avaliação automática, libertando espaço<br />
para as análises e processos onde a intervenção<br />
humana é determinante para a aferição<br />
das necessidades efectivas dos clientes e qualidade<br />
do crédito concedido.<br />
Certo é que esta digitalização não alterou<br />
os padrões de exigência internos da empresa,<br />
adaptados a cada contexto evolutivo, no que<br />
respeita, por exemplo, à validação de informações<br />
e à concessão do próprio crédito, que<br />
assenta em vários critérios, tendo à cabeça as<br />
necessidades efectivas, respectivo destino e<br />
esforço do cliente.<br />
Na verdade, explica a fonte oficial da empresa,<br />
a Unicre está a estruturar e a transformar<br />
os processos internos tendo em consideração<br />
o contexto concorrencial e os novos<br />
paradigmas do ecossistema de pagamentos da<br />
era digital.<br />
«No e-commerce, este ano, prevemos<br />
um crescimento a dois dígitos. Nos resultados<br />
temos a ambição de nos situarmos no patamar<br />
dos 19 mil milhões na facturação e obter<br />
um número de transacções acima de 490 milhões»,<br />
revela a fonte oficial da empresa.<br />
184 \ Marketeer n.º 274, Maio de 2019