19.06.2019 Views

*Junho/2019 - Revista Biomais 33

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

NOTAS<br />

SOLAR MAIS BARATA<br />

Um projeto apresentado pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa<br />

do Mato Grosso, deputado estadual Max Russi (PSB), pretende reduzir a taxa<br />

para energia solar e beneficiar a população de baixa renda no Mato Grosso.<br />

O objetivo é estimular a produção própria de energia limpa e renovável no<br />

Estado, além de viabilizar a economia nos gastos com eletricidade. “Com essa<br />

medida, a aquisição fica mais viável para o consumidor”, garante o deputado.<br />

Segundo ele, o uso desta fonte renovável também contribui para anular o<br />

problema da degradação ambiental. “Tem a questão da escassez de água e mudanças<br />

climáticas e, por isso, a energia solar é a melhor alternativa. As pessoas<br />

de baixa renda precisam ter esse acesso mais facilitado”, afirma.<br />

Foto: divulgação<br />

DESCARBONIZAÇÃO<br />

DE BIOENERGIA<br />

Uma iniciativa da empresa de energia britânica<br />

Drax pretende tornar a empresa negativa<br />

em relação à emissão de gases poluentes. O<br />

método para isso será a captação do dióxido<br />

de carbono através de um armazenamento<br />

de bioenergia. Chamado de Beccs, o projeto é<br />

pioneiro no mundo e contou com investimento<br />

de 400 mil libras. A tecnologia desenvolvida pela<br />

Escola de Química da Universidade de Leeds usa<br />

um solvente orgânico para capturar carbono dos<br />

gases de combustão da usina. O desenvolvimento<br />

da tecnologia pelos especialistas ocorreu em<br />

conjunto com a Drax. A parceria permitiu que o<br />

solvente desenvolvido fosse compatível com o<br />

gás de combustão da biomassa na estação. Os<br />

planos da usina incluem a captura de 10 mil t<br />

(toneladas) de CO2 por dia de cada uma das suas<br />

quatro unidades espalhadas pela Europa.<br />

SUCROENERGIA NA FRENTE<br />

Em 2018, a biomassa produzida pelo setor sucroenergético foi responsável<br />

por 82% da bioeletricidade ofertada no Brasil. O volume corresponde<br />

a biomassa de bagaço de cana-de-açúcar que alimentou a geração de<br />

bioeletricidade no país, segundo o Boletim Mensal de Energia, divulgado<br />

pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com o boletim, a energia hidrelétrica<br />

permanece em primeiro lugar, com 67% do total da Oferta Interna<br />

de Energia Elétrica no Brasil, seguida pelo gás natural com 8,5%, e a fonte<br />

biomassa aparecendo na terceira posição, que gerou 52,5 TWh. Do total de<br />

biomassa, o bagaço de cana-de-açúcar corresponde a 82% do volume.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

10 www.REVISTABIOMAIS.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!