*Junho/2019 - Revista Biomais 33
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NOTAS<br />
SOLAR MAIS BARATA<br />
Um projeto apresentado pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa<br />
do Mato Grosso, deputado estadual Max Russi (PSB), pretende reduzir a taxa<br />
para energia solar e beneficiar a população de baixa renda no Mato Grosso.<br />
O objetivo é estimular a produção própria de energia limpa e renovável no<br />
Estado, além de viabilizar a economia nos gastos com eletricidade. “Com essa<br />
medida, a aquisição fica mais viável para o consumidor”, garante o deputado.<br />
Segundo ele, o uso desta fonte renovável também contribui para anular o<br />
problema da degradação ambiental. “Tem a questão da escassez de água e mudanças<br />
climáticas e, por isso, a energia solar é a melhor alternativa. As pessoas<br />
de baixa renda precisam ter esse acesso mais facilitado”, afirma.<br />
Foto: divulgação<br />
DESCARBONIZAÇÃO<br />
DE BIOENERGIA<br />
Uma iniciativa da empresa de energia britânica<br />
Drax pretende tornar a empresa negativa<br />
em relação à emissão de gases poluentes. O<br />
método para isso será a captação do dióxido<br />
de carbono através de um armazenamento<br />
de bioenergia. Chamado de Beccs, o projeto é<br />
pioneiro no mundo e contou com investimento<br />
de 400 mil libras. A tecnologia desenvolvida pela<br />
Escola de Química da Universidade de Leeds usa<br />
um solvente orgânico para capturar carbono dos<br />
gases de combustão da usina. O desenvolvimento<br />
da tecnologia pelos especialistas ocorreu em<br />
conjunto com a Drax. A parceria permitiu que o<br />
solvente desenvolvido fosse compatível com o<br />
gás de combustão da biomassa na estação. Os<br />
planos da usina incluem a captura de 10 mil t<br />
(toneladas) de CO2 por dia de cada uma das suas<br />
quatro unidades espalhadas pela Europa.<br />
SUCROENERGIA NA FRENTE<br />
Em 2018, a biomassa produzida pelo setor sucroenergético foi responsável<br />
por 82% da bioeletricidade ofertada no Brasil. O volume corresponde<br />
a biomassa de bagaço de cana-de-açúcar que alimentou a geração de<br />
bioeletricidade no país, segundo o Boletim Mensal de Energia, divulgado<br />
pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com o boletim, a energia hidrelétrica<br />
permanece em primeiro lugar, com 67% do total da Oferta Interna<br />
de Energia Elétrica no Brasil, seguida pelo gás natural com 8,5%, e a fonte<br />
biomassa aparecendo na terceira posição, que gerou 52,5 TWh. Do total de<br />
biomassa, o bagaço de cana-de-açúcar corresponde a 82% do volume.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
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