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18 | · JULHO/AGOSTO <strong>2019</strong><br />
A mudança de mercado aponta uma transformação<br />
gritante. Quando a Nikon deixa de ser segunda<br />
colocada em resultados de vendas (não<br />
em número de unidades) perdendo para a Sony<br />
nas mirrorless, fica evidente a resposta dessa<br />
nova dinâmica de quem está ganhando dinheiro<br />
com fotografia. A Sony acertou na aposta em<br />
equipamentos premium com alto valor adicionado.<br />
Tanto aqui quanto lá fora. Da mesma forma,<br />
existem fotógrafos ganhando bem com menos<br />
sessões e mais valor adicionado. Cobram mais e<br />
trabalham menos. Ou o contrário, vendem mais<br />
sessões e fazem mais eventos ganhando bem.<br />
Mas sofrem com a falta de tempo e cansaço.<br />
Foto: Sony do Brasil<br />
No ambiente das encadernadoras a situação é mais<br />
nebulosa. Com o acirramento da competição, algumas<br />
se destacaram e outras perderam o rumo.<br />
Enquanto a fusão Digipix/Indimagem busca consolidação,<br />
a Goimage é a indicação de crescimento<br />
sustentável. Ao contrário do que parece, o laboratório<br />
que mudou de sede (para um espaço expandido<br />
no ano passado) cresceu na base do reinvestimento.<br />
“Nós estamos reinvestindo na empresa com foco<br />
claro em crescimento sustentável”, afirmou Cristian<br />
Oliveira, um dos donos da Goimage. Frase que ele já<br />
repetiu várias vezes, tanto no momento do anúncio<br />
da nova sede quanto hoje, quando a empresa expande<br />
operações em várias partes do Brasil.<br />
No Lab Pro ainda surgem novas marcas atuando<br />
na busca por fotógrafos. O que se nota são pequenas<br />
empresas surgindo de forma muito amadora e<br />
com espaço para mudanças consideráveis. Basta<br />
ver o anúncio oficial da Premiere se juntando à Viacolor.<br />
Essa movimentação mostra-se um caminho<br />
que já tinha sido trilhado pela Digipix e abre espaço<br />
para uma possível nova fase: será que veremos<br />
mais encadernadoras médias ou de pequeno porte<br />
unindo forças? Tudo indica que sim.<br />
Kenichiro Hibi, presidente da Sony do Brasil. A<br />
marca assumiu a liderança em full-frame em vários<br />
mercados.<br />
para melhorar a abordagem com os clientes e<br />
usam recursos e ferramentas digitais disponíveis<br />
no mercado. Inclusive, encontramos o casal no<br />
RD Summit, que aconteceu em junho deste ano.<br />
Segundo Flávio, até cinco anos atrás, era comum<br />
os consumidores irem ao estúdio. “Agora com<br />
a internet, é tudo online. Mandam e-mail e querem<br />
saber de tudo. Dessa conversa já vão para<br />
o WhatsApp. Outras vezes, o contato já começa<br />
no WhatsApp”, diz.<br />
O MARKETING NA CRISE<br />
A transformação do negócio pede agilidade.<br />
Veja o exemplo do Leão Studio, dos donos Flávio<br />
e Leila Leão, que atua desde <strong>200</strong>4 em São Paulo<br />
com fotografia de crianças, gestantes, newborn<br />
e famílias. Hoje, eles apostam forte em marketing<br />
Vendo essa alteração na forma de comprar, o<br />
Leão Studio adquiriu um sistema de relacionamento<br />
com consumidor (CRM). “Agora nossa<br />
estratégia para eventos está toda voltada para<br />
atendimento online”, relata Leila.<br />
Para o estúdio físico, eles seguem com as parcerias.<br />
Estimulando a inversão de risco, deixam vou-