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20 | · JULHO/AGOSTO <strong>2019</strong><br />
chers para fotos cortesia em seus parceiros físicos.<br />
Assim, o prospect aparece no estúdio para ganhar<br />
uma foto e isso gera a chance da venda de ensaio<br />
completo. “Tem dado um resultado bacana, vendendo<br />
fotos, quadros. Vemos que o segmento<br />
evento está um pouco diferente de estúdio. Pelo<br />
menos aqui na forma de captação. Em comparativos<br />
numéricos, 2018 caiu em relação a 2017. Mas<br />
mesmo 2018 foi um ano bom. Fizemos 90 festas<br />
e também um número bom de ensaios” afirmam.<br />
Agora para <strong>2019</strong>, com uma estratégia focada em<br />
ensaios, o fotógrafo percebe uma crescente nessa<br />
categoria. Eles já tinham feito 45 festas em<br />
<strong>2019</strong>. “Como o pessoal tem deixado para fechar<br />
em cima da hora, acreditamos que será um número<br />
parecido com o do ano passado. O mais<br />
importante, porém, é que nossos ensaios estão<br />
crescendo e essa é a nossa estratégia atual”.<br />
E a pergunta mais importante: estão ganhando<br />
dinheiro com fotografia? Eles respondem que<br />
sim, mas afirmam ainda não ser o ideal. “Faturamos<br />
bem. E acreditamos que vai ser uma curva<br />
ascendente. Principalmente porque a economia<br />
sempre cresce no segundo semestre”, afirma<br />
Flávio, que percebeu um ânimo maior nos parceiros<br />
em <strong>2019</strong>. Quanto aos colegas, ele os enxerga<br />
em dois tipos: aqueles que estão mal e<br />
querem desistir e aqueles que estão bem.<br />
No conceito das lojas de fotografia a mudança<br />
dos últimos 10 anos reconfigurou toda a forma de<br />
vender e atuar. Mas veja o exemplo da Photo Bril,<br />
de Osasco. O negócio de família com dois pontos<br />
naquela cidade dividiu as operações. Os pais ficaram<br />
com uma loja e Tiago Godoy ficou com outra.<br />
Empolgado com as possibilidades de fotopresentes<br />
e estúdio, ele busca renovação na empresa. Participou<br />
recentemente de uma turma da Escola de<br />
Negócios <strong>FHOX</strong> e deixou claro algumas questões.<br />
Primeiro, o consumidor final perdeu, de fato, a referência<br />
do preço da foto impressa no varejo. Ele<br />
cobra quase R$ 4 por uma 10 por 15. Vende fotopresentes<br />
e está em busca de produtos com alto<br />
valor adicionado. De um momento mais apertado<br />
financeiramente, ele passou para uma nova fase de<br />
motivação. Acredita que poderá crescer a loja, mudando<br />
o posicionamento tanto no digital quanto no<br />
ponto físico. Com ideias como apps e diversificar a<br />
oferta de sessão na loja, o problema agora é o espaço.<br />
Algo que vai pedir uma renovação completa.<br />
Curioso é que a alteração vai passar pelo site também.<br />
Quem acertou os negócios no varejo conseguindo<br />
melhorar o faturamento e crescer de fato<br />
foram os irmãos Sombra, Rafael e Daniel. Eles são<br />
a terceira geração tocando a empresa com seis<br />
lojas em São Luís (MA), renovaram o conceito de<br />
loja de foto em uma aposta acertada e com diversificação<br />
em várias frentes: decoração com fotos,<br />
ambiente reformulado e moderno.<br />
Sofisticaram os fotopresentes e combinaram os<br />
esforços de ataque, tanto no site quanto no ponto<br />
de venda. Algo que pede treinamento, esforço<br />
de divulgação on-line e um cardápio atraente.<br />
Não que não vendam clássicos como o 10 X 15<br />
ou a caneca com foto. A diferença é que agora<br />
agregam design e apelo para mães e jovens.<br />
A marca trabalhou forte na decoração com fotos<br />
em um dos pontos de venda, transformando<br />
a loja numa espécie de galeria. Em outro ponto<br />
combinou cosméticos de uma marca famosa<br />
com fotografia. De um lado as impressões e de<br />
outro os produtos de estética.<br />
Outra iniciativa recente foi a de abordar o fotoclube<br />
local para ações conjuntas que possam<br />
futuramente atrair compradores de fotos impressas.<br />
A aposta de diversificação em frentes<br />
como decoração e a inclusão de cosméticos<br />
surtiu efeito na ponta. E, com isso, o aumento<br />
do faturamento. “Essa ressignificação do negócio<br />
da loja de foto é desafiadora. Mas estamos<br />
empolgados com as possibilidades”, afirmou<br />
Rafael Sombra.<br />
QUEM GANHA DINHEIRO COM<br />
FORMATURAS?<br />
Em formaturas não é diferente. Nos últimos anos<br />
ocorreu uma mudança forte e parece que nem<br />
os próprios empresários do mercado notaram.<br />
Agora todos os formandos tem uma câmera no<br />
bolso. E não é só isso. Há, ainda, a possibilidade<br />
de fazer lives, postar stories e criar conteúdos