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JULHO/AGOSTO <strong>2019</strong> · | 23<br />
COMO VAI FICAR O MERCADO<br />
DAQUI PARA FRENTE?<br />
Está claro o surgimento de um novo formato<br />
de negócio, com proposta variada e totalmente<br />
inovadora. Caso da Meero, startup francesa<br />
que é uma espécie de Uber da fotografia. O<br />
anúncio da empresa de que vai entrar em fotografia<br />
de casamento é um risco e, ao mesmo<br />
tempo, oportunidade.<br />
De um lado, fotógrafos poderão se cadastrar<br />
para pegar trabalhos e fazer serviços variados.<br />
Desde fotos de imóveis até comida para aplicativos<br />
como Uber Eats ou casas para Airbnb.<br />
Na era da Social Photo a fotografia é líquida e<br />
feita em tempo real. Os produtos impressos seguem<br />
com seu valor, mesmo nessa mudança de<br />
comportamento. A fotografia para redes sociais<br />
feita só com smartphones é uma forma de linguagem,<br />
mas se tornou uma moeda. Prova disso<br />
é que consumidores comuns podem participar<br />
de concursos de fotografia grátis e faturar com a<br />
venda de fotos, ou ganhando concursos rápidos.<br />
O modelo novo também ocorre nos negócios de<br />
impressão para o consumidor final. Basta olhar<br />
o caso da Phosfato, empresa digital de Curitiba<br />
que cresceu como novo conceito de impressão<br />
por assinatura.<br />
O negócio antes contava com os dois empreendedores<br />
e hoje está com vários funcionários,<br />
equipamentos próprios de impressão (minilabs)<br />
e base de assinantes em franca expansão. A nova<br />
sede em Curitiba chega com o anúncio de um<br />
aplicativo. A Phosfato prova que existe potencial<br />
para novas formas de atrair e manter clientes finais<br />
que querem imprimir e ganhar dinheiro com<br />
fotografia impressa a partir do público Instagram:<br />
o jovem, que presta atenção em qualidade<br />
e design, não quer gastar muito e espera o melhor<br />
produto e serviço.<br />
O caso da indústria é até mais emblemático, principalmente<br />
sobre a relevância e busca por se reinventar.<br />
E várias marcas estão tentando fazer isso de<br />
forma efetiva no mercado. A Fujifilm é um exemplo<br />
dessa tentativa, transformando um negócio focado<br />
em filmes fotográficos para se tornar uma empresa<br />
global centrada em inovação. A fotografia<br />
é parte, mas não representa o todo. A fabricante<br />
investiu em saúde, áreas gráficas e mesmo na foto<br />
soube evoluir. Prova disso é o conceito da Wonder<br />
Photo Shop. Já são mais de 116 pelo mundo e cres-<br />
Phosfato é um dos cases de mercado que só faz crescer na fotografia<br />
Divulgação