You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ESPELHO<br />
Compromisso<br />
com o bem<br />
Atarefada com a<br />
rotina de psicóloga<br />
e empresária, Maria<br />
Eugênia Ventura<br />
exercita o bem por<br />
meio do trabalho<br />
com resgate de<br />
animais de rua<br />
FOTOS MARÍLIA CAMELO<br />
As profissões acumuladas são plurais. Os atributos<br />
também. É tarefa árdua conhecer a<br />
história de Maria Eugênia Ventura, 29, e<br />
não se envolver de alguma forma. Muito se<br />
deve aos encantos e simpatia da cearense,<br />
mas a paixão dela pelo que faz e a dedicação<br />
genuína aos projetos em que se envolve são de encher<br />
os olhos, os ouvidos, a alma.<br />
Imperativa, entusiasta de dias cheios e de trabalhar<br />
sob pressão, Maria se divide entre a atuação em clínica<br />
como psicóloga, a administração da Cora Mobiarte,<br />
negócio próprio de aluguel de cadeiras, e o compromisso<br />
com o Patas Juntas, grupo de resgate e facilitador<br />
da adoção de animais de rua.<br />
CARREIRA<br />
Formada em Psicologia e cursando já a segunda<br />
pós-graduação na área, Maria Eugênia se aventurou em<br />
novos desafios e, em 2018, apostou na veia que sempre<br />
teve para os negócios. Em parceria com a também<br />
psicóloga Flávia Saunders, fundou a Cora Mobiarte,<br />
empresa que aluga cadeiras coloridas para eventos, além<br />
de mesas e toalhas. “A nossa estreia se deu durante o<br />
Festival Costume Saudável do ano passado, em uma<br />
parceria que segue firme até hoje”, afirma.<br />
PROPÓSITO<br />
Bem antes de optar pela Psicologia como área de<br />
profissão e de se arriscar como empresária, Maria<br />
Eugênia alimentava o sonho de ser veterinária.<br />
A vontade precoce não se cumpriu, mas o amor pelos<br />
animais permaneceu e culminou na criação do Patas<br />
Juntas, ano passado. “Eu estava no exterior quando<br />
recebi mensagens de uma amiga me pedindo ajuda<br />
para resgatar e cuidar de uma cadelinha que estava num<br />
estado muito grave. Foi o primeiro e um dos piores<br />
casos que já tivemos”, lembra Maria. “De lá mesmo eu<br />
divulguei, pedindo ajuda para arrecadar dinheiro e<br />
88 <strong>GENTE</strong> MT espelho 89