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mercado | gr1d<br />
Open insurance encurta o caminho<br />
para conexão entre empresas<br />
A Interface de Programação de Aplicativos (API) permite que as empresas<br />
integrem seus sistemas para tornar serviços e produtos mais assertivos,<br />
seja para consumo interno ou para o mercado<br />
Kelly Lubiato<br />
O<br />
modelo open insurance é<br />
aquele em que você pode consumir<br />
serviços de qualquer<br />
empresa em qualquer lugar.<br />
Outra possibilidade é que o cliente permita<br />
que seus dados sejam utilizados por outras<br />
empresas, além daquela à qual ele já esteja<br />
ligado por laços digitais. Por exemplo: um<br />
cliente de uma seguradora pode autorizar<br />
que esta empresa forneça os seus dados<br />
a outra empresa. Estes dados, quando o<br />
open insurance estiver maduro, poderão<br />
ser compartilhados entre empresas, com<br />
a expressa autorização do cliente.<br />
“Se você quer fazer parte do mundo<br />
‘open’ para que mais pessoas possam<br />
consumir seus produtos e serviços, utilizando<br />
terceiros como distribuidores,<br />
você precisa trazer suas API’s para o<br />
nosso ambiente”, explica Renato Terzi,<br />
CEO da Gr1d.<br />
Se uma empresa tem API’s disponíveis,<br />
como exemplo, uma empresa que<br />
oferece leitura de documentos digitais<br />
através de fotografias, ela pode disponibilizar<br />
isso para o mercado. “A empresa<br />
interessada entra em nosso ambiente e<br />
procura o serviço desejado. Logo, nós<br />
possibilitamos a integração dos sistemas”,<br />
esclarece o executivo.<br />
Uma corretora que queira distribuir<br />
seguro de condomínio, pode entrar no<br />
ambiente da Gr1d e procurar as seguradoras<br />
que já oferecem o produto e,<br />
novamente, apenas integrar. É mais fácil<br />
e eficiente participar no mundo ‘open’.<br />
Apesar do mercado de seguros ter a<br />
fama de ser conservador, quando o tema<br />
é mundo de seguro aberto, a maioria<br />
das seguradoras já possui API’s desenvolvidos<br />
ou em desenvolvimento. “Há<br />
empresas com suas próprias plataformas<br />
de API’s, com atividades maduras”,<br />
avalia Terzi.<br />
20<br />
❙❙Renato Terzi, CEO<br />
A Gr1d é uma das primeiras empresas,<br />
em nível mundial, a investir em open<br />
insurance. “Começamos há dois meses<br />
e já há mais de 70 API’s em nossa grade.<br />
Na verdade, o número é um pouco maior,<br />
mas nem todas estão publicadas de forma<br />
aberta. As empresas estão utilizando o<br />
ambiente para venda ou para processos<br />
internos ou para subscrição de riscos”,<br />
antecipa Terzi.<br />
Os API’s publicados na Gr1d passam<br />
por uma validação e já estão aptos a serem<br />
utilizados. A expectativa da empresa<br />
é chegar a 200 API’s até o final de 2019.<br />
Para 2020, a meta é chegar a mil API’s<br />
abertas.<br />
Não há custo de publicação da API.<br />
A empresa oferece suporte de integração<br />
para quem vai utilizar esta API.<br />
“Conforme o uso da API é cobrado um<br />
valor pelo uso, mas é um percentual<br />
muito pequeno do valor da transação.<br />
Não atrapalhamos a conta de resultado<br />
da operação”, finaliza Terzi.