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Revista Apólice #247

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mercado | gr1d<br />

Open insurance encurta o caminho<br />

para conexão entre empresas<br />

A Interface de Programação de Aplicativos (API) permite que as empresas<br />

integrem seus sistemas para tornar serviços e produtos mais assertivos,<br />

seja para consumo interno ou para o mercado<br />

Kelly Lubiato<br />

O<br />

modelo open insurance é<br />

aquele em que você pode consumir<br />

serviços de qualquer<br />

empresa em qualquer lugar.<br />

Outra possibilidade é que o cliente permita<br />

que seus dados sejam utilizados por outras<br />

empresas, além daquela à qual ele já esteja<br />

ligado por laços digitais. Por exemplo: um<br />

cliente de uma seguradora pode autorizar<br />

que esta empresa forneça os seus dados<br />

a outra empresa. Estes dados, quando o<br />

open insurance estiver maduro, poderão<br />

ser compartilhados entre empresas, com<br />

a expressa autorização do cliente.<br />

“Se você quer fazer parte do mundo<br />

‘open’ para que mais pessoas possam<br />

consumir seus produtos e serviços, utilizando<br />

terceiros como distribuidores,<br />

você precisa trazer suas API’s para o<br />

nosso ambiente”, explica Renato Terzi,<br />

CEO da Gr1d.<br />

Se uma empresa tem API’s disponíveis,<br />

como exemplo, uma empresa que<br />

oferece leitura de documentos digitais<br />

através de fotografias, ela pode disponibilizar<br />

isso para o mercado. “A empresa<br />

interessada entra em nosso ambiente e<br />

procura o serviço desejado. Logo, nós<br />

possibilitamos a integração dos sistemas”,<br />

esclarece o executivo.<br />

Uma corretora que queira distribuir<br />

seguro de condomínio, pode entrar no<br />

ambiente da Gr1d e procurar as seguradoras<br />

que já oferecem o produto e,<br />

novamente, apenas integrar. É mais fácil<br />

e eficiente participar no mundo ‘open’.<br />

Apesar do mercado de seguros ter a<br />

fama de ser conservador, quando o tema<br />

é mundo de seguro aberto, a maioria<br />

das seguradoras já possui API’s desenvolvidos<br />

ou em desenvolvimento. “Há<br />

empresas com suas próprias plataformas<br />

de API’s, com atividades maduras”,<br />

avalia Terzi.<br />

20<br />

❙❙Renato Terzi, CEO<br />

A Gr1d é uma das primeiras empresas,<br />

em nível mundial, a investir em open<br />

insurance. “Começamos há dois meses<br />

e já há mais de 70 API’s em nossa grade.<br />

Na verdade, o número é um pouco maior,<br />

mas nem todas estão publicadas de forma<br />

aberta. As empresas estão utilizando o<br />

ambiente para venda ou para processos<br />

internos ou para subscrição de riscos”,<br />

antecipa Terzi.<br />

Os API’s publicados na Gr1d passam<br />

por uma validação e já estão aptos a serem<br />

utilizados. A expectativa da empresa<br />

é chegar a 200 API’s até o final de 2019.<br />

Para 2020, a meta é chegar a mil API’s<br />

abertas.<br />

Não há custo de publicação da API.<br />

A empresa oferece suporte de integração<br />

para quem vai utilizar esta API.<br />

“Conforme o uso da API é cobrado um<br />

valor pelo uso, mas é um percentual<br />

muito pequeno do valor da transação.<br />

Não atrapalhamos a conta de resultado<br />

da operação”, finaliza Terzi.

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