RCIA - ED. 107 - JUNHO 2014
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />
PAULO ELIAS ANTÔNIO<br />
O Senhor Presidente<br />
da CTA por 22 anos<br />
A cidade tem guardada na<br />
memória a imagem de um<br />
homem que soube construir<br />
sua vida com trabalho, amor<br />
à família e a forma correta<br />
de servir ao próximo: Paulo<br />
Elias Antônio.<br />
Cavalheiro, bem humorado, educado,<br />
eficiente naquilo a que se propunha fazer, o<br />
libanês Paulo Elias Antônio era admirado pela<br />
sociedade de Araraquara e não foi nenhuma<br />
surpresa a sua escolha, para presidir a Companhia<br />
Tróleibus Araraquara, cargo que ocupou<br />
por 22 anos, conduzindo a contento dos<br />
usuários e dos demais companheiros de diretoria<br />
e, lógico, pelos acionistas.<br />
Nascido em Miziara, Líbano, a 12 de outubro<br />
de 1912, era filho do casal Elias Chediek<br />
e Nazha Chediek, sendo que seu genitor Elias<br />
veio para o Brasil antes da Primeira Guerra<br />
Mundial. Somente aos 8 anos de idade, é que<br />
Paulo Elias Antônio imigrou para a nossa pátria<br />
em companhia de um tio e de duas irmãs,<br />
Frangie e Cecília, aqui se encontrando com<br />
Renê e Paulo,<br />
casados por<br />
43 anos<br />
Paulo Elias Antônio em sua casa, com<br />
a postura costumeira que era de muita<br />
tranquilidade como se a esperar os filhos<br />
que vinham visitá-lo quase que diariamente<br />
seu pai Elias, em Catanduva, cidade que o<br />
acolhera e onde era proprietário de um estabelecimento<br />
comercial de secos e molhados,<br />
tecidos e de outras mercadorias.<br />
Paulo Elias Antônio mudou-se em 1937<br />
para Araraquara e aqui tornou-se proprietário<br />
de uma fábrica de macarrão, o “Pastifício<br />
Santa Terezinha”. Registre-se que o operoso<br />
Paulo Elias possuía, também, uma fábrica de<br />
saponáceos.<br />
Por coincidência ou pela providência divina,<br />
que jamais o abandonou por ser um cris-<br />
66