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O<br />
antigo Aterro do Caximba em Curitiba<br />
(PR), desativado desde 2010, se transformará<br />
em uma usina de produção de<br />
energia solar e de biomassa de resíduos<br />
vegetais das podas de árvores e limpeza de jardins. A<br />
obra é uma parceria da Copel e da Prefeitura de Curitiba<br />
e terá capacidade de 5 MW (megawatt). A Copel<br />
arcará com 49% do investimento de R$ 31,5 milhões,<br />
enquanto a Prefeitura de Curitiba responderá pelos<br />
outros 51%.<br />
A produção anual de energia deve gerar em torno<br />
de 18,6 mil MW/h (megawatts/hora) que poderão ser<br />
utilizados para compensação de consumo de energia.<br />
A produção corresponderá a 43% do que é consumido<br />
hoje pelos prédios públicos de Curitiba ou até 7,5 mil<br />
residências.<br />
“Curitiba tem a luz em seu nome de batismo e a<br />
nossa devoção é à luz. E a rapidez com que o Governo<br />
do Estado, por meio da nossa Copel, acolheu a proposta<br />
do município nos permitirá fazer história”, disse o<br />
prefeito Rafael Greca.<br />
“Com uma área que já representou um passivo<br />
ambiental, vamos trazer luz e energia para Curitiba.<br />
São iniciativas urgentes e de que o planeta precisa”,<br />
acrescentou a secretária municipal do Meio Ambiente,<br />
Marilza Oliveira Dias.<br />
Segundo o projeto da usina apresentado em março<br />
de 2019, a usina solar terá a função de abastecer o<br />
futuro Bairro Novo da Caximba, que a Prefeitura está<br />
projetando para tirar cerca de 1.147 unidades habitacionais<br />
irregulares instaladas à beira dos rios da região.<br />
“Nós temos o sonho de fazer que esta usina seja<br />
um símbolo para o Brasil do novo mundo. O projeto<br />
do Bairro Novo da Caximba já foi aprovado pela AFD<br />
(Agência Francesa de Desenvolvimento)”, orgulha-se<br />
o prefeito.<br />
A usina contará com uma Unidade Geradora<br />
Fotovoltaica, com potência de 3,5 MW, com painéis<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
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