Manual-Tecnico-Mel-de-Abelhas-sem-Ferrao
Manual sobre criação de abelhas indígenas sem ferrão
Manual sobre criação de abelhas indígenas sem ferrão
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
34
Manual Tecnológico
Entre os modelos utilizados para a meliponicultura, é possível separar dois grupos
principais, o das caixas horizontais e o das caixas verticais.
As caixas horizontais são as mais tradicionais no Brasil, especialmente nas regiões
norte e nordeste. Algumas são bem básicas, totalmente, ocas, sem nenhum
tipo de divisão interna. Outras são mais elaboradas, com divisões internas para a
separação da área do ninho do espaço reservado para armazenamento do mel.
Alguns modelos consagrados e amplamente utilizados no Brasil, especialmente
no nordeste, são os do meliponicultor Chagas Carvalho – de Igarassu, Pernambuco
– para a criação da abelha uruçu-nordestina (Melipona scutellaris) e o modelo
do padre meliponicultor Huberto Bruening – catarinense que construiu sua história
com as abelhas em Mossoró, Rio Grande do Norte – para a criação da abelha jandaíra
(Melipona subnitida).
Caixa horizontal
modelo “Huberto
Bruening” abrigando
uma colônia de
jandaíra (Melipona
subnitida): notar o
espaço específico
para localização do
ninho, à esquerda, e o
espaço destinado para
o armazenamento de
mel, à direita
Exemplos de caixas horizontais rústicas
À esquerda, um exemplo de cortiço. Na meliponicultura tradicional brasileira, o termo “cortiço” refere-se a
segmentos de troncos de árvores utilizados para abrigar colônias de abelhas sem ferrão