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Manual-Tecnico-Mel-de-Abelhas-sem-Ferrao

Manual sobre criação de abelhas indígenas sem ferrão

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Manual Tecnológico

Entre os modelos utilizados para a meliponicultura, é possível separar dois grupos

principais, o das caixas horizontais e o das caixas verticais.

As caixas horizontais são as mais tradicionais no Brasil, especialmente nas regiões

norte e nordeste. Algumas são bem básicas, totalmente, ocas, sem nenhum

tipo de divisão interna. Outras são mais elaboradas, com divisões internas para a

separação da área do ninho do espaço reservado para armazenamento do mel.

Alguns modelos consagrados e amplamente utilizados no Brasil, especialmente

no nordeste, são os do meliponicultor Chagas Carvalho – de Igarassu, Pernambuco

– para a criação da abelha uruçu-nordestina (Melipona scutellaris) e o modelo

do padre meliponicultor Huberto Bruening – catarinense que construiu sua história

com as abelhas em Mossoró, Rio Grande do Norte – para a criação da abelha jandaíra

(Melipona subnitida).

Caixa horizontal

modelo “Huberto

Bruening” abrigando

uma colônia de

jandaíra (Melipona

subnitida): notar o

espaço específico

para localização do

ninho, à esquerda, e o

espaço destinado para

o armazenamento de

mel, à direita

Exemplos de caixas horizontais rústicas

À esquerda, um exemplo de cortiço. Na meliponicultura tradicional brasileira, o termo “cortiço” refere-se a

segmentos de troncos de árvores utilizados para abrigar colônias de abelhas sem ferrão

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