NOREVISTA AGOSTO 2020
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R E P O R T A G E M<br />
mas depois se calhar já não dá resposta efetiva a<br />
que deve dar ao Porto, ao Algarve, e de que forma<br />
é que vai garantir o tal serviço público visto que<br />
será nacionalizada?”.<br />
Em relação aos testes realizados à chegada,<br />
como acontece no aeroporto da Madeira e dos<br />
Açores, segundo Nuno Bernardo “quanto melhor<br />
transmitirmos que tudo está a ser feito dentro das<br />
contingências para, de alguma forma, protegermos<br />
quem nos visita e as suas famílias, eu acho que<br />
isso é positivo”. Para o vogal da CECTP, “do ponto<br />
de vista macro, falta que os estados membros ou<br />
os estados mundiais a nível planetário trabalhem<br />
em conjunto”, mencionando ainda que “há sempre<br />
uma diculdade muito grande, quando vivemos<br />
crises, de haver uma concertação. Há sempre uma<br />
grande inércia dos grandes governantes mundiais<br />
de se concertarem nestes momentos de grande<br />
aição”.<br />
De acordo com Nuno Bernardo, nestas situações<br />
há que haver uma “capacidade de decisão rápida”,<br />
aliada a uma boa comunicação. Do ponto de vista<br />
do europeu “é muito mais fácil nós comunicarmos<br />
que a Europa está a desenvolver todos os esforços,<br />
através de regras muito rígidas, transparentes e<br />
ecazes no sentido de proteger quem nos visita.<br />
É essa imagem europeia que temos que prestar,<br />
porque é muito mais difícil Portugal, Espanha,<br />
França, isoladamente fazerem esse trabalho”.<br />
Da parte dos empresários portugueses, Nuno<br />
Bernardo referiu que “estão a cumprir tudo aquilo<br />
que está ao alcance deles, com investimentos<br />
avultados nesta fase em que não há dinheiro,<br />
em que não há aspeto de muito curto prazo de<br />
negócio, estão a fazer investimentos no sentido de<br />
proteger as pessoas. Quanto melhor soubermos<br />
transmitir esta imagem de segurança mais as<br />
pessoas vão ter conança em nos visitar”.<br />
Com uma opinião semelhante à dos<br />
eurodeputados, o vogal da CECTP declarou que<br />
o Turismo em Portugal quer, do ponto de vista<br />
europeu, um envelope nanceiro especíco para o<br />
setor “de acordo com a importância que o Turismo<br />
tem, porque não estamos só a falar do Turismo,<br />
estamos a falar de um conjunto de atividades que<br />
sobrevivem à conta do Turismo, e estamos a ver<br />
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