NOREVISTA AGOSTO 2020
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E N T R E V I S T A<br />
e um cartão vermelho a todas as ideologias mais<br />
radicais que o CDS sempre soube erguer o muro.<br />
Portanto, se nós conseguimos armar este CDS como<br />
um partido de valores seguros, conável, que as<br />
pessoas reconhecem uma utilidade porque consegue<br />
traduzir as suas propostas políticas em direitos<br />
para os portugueses e, neste caso concreto, para os<br />
açorianos que é reconhecido pelo seu trabalho e pelo<br />
seu mérito, eu acho que se houver justiça o CDS é um<br />
partido compensado pelo mérito das suas iniciativas,<br />
pela qualidade das suas propostas, mas também pela<br />
craveira e pela dimensão social e política dos seus<br />
intervenientes. Portanto, somos um partido que quer<br />
renascer, quer ser uma tal Primavera, que mais do<br />
que entrar num sistema viciado onde está sempre<br />
em causa uma alternância e não uma verdadeira<br />
alternativa no sistema entre o bloco cinzento do<br />
centrão, que come à mesa do Orçamento de Estado<br />
ou do Orçamento Regional. Nós queremos ser uma<br />
verdadeira mudança, alicerçada em valores, não<br />
somos um partido protesto, de um homem só, nem<br />
um chorrilho de incoerências ou de palavras de ordem<br />
e de protestos que vamos enunciando consoante as<br />
circunstâncias, não, somos um partido que tem uma<br />
vocação autónoma de poder, que está entroncado<br />
em valores perenes como a família, o valor da vida, o<br />
valor da subsidiariedade, um Estado que dá liberdade<br />
à iniciativa privada, que protege os contribuintes, que<br />
quer também a lei e a ordem porque infelizmente têm<br />
surgido alguns casos de criminalidade em Portugal e<br />
que coloca em causa também a autoridade das nossas<br />
forças de segurança e o respeito por quem tem o<br />
dever de defender a nossa liberdade, imprimindo um<br />
clima de segurança no nosso país e portanto somos<br />
um partido que está em constante armação, que<br />
quer credibilizar-se, crescer, a começar desde logo no<br />
próximo ciclo eleitoral aqui nos Açores.<br />
Depois de assumir a liderança do CDS-PP, o que<br />
esperava encontrar e o que encontrou da aceitação<br />
do seu projeto político, ou seja, depois de assumir,<br />
quais foram as conclusões?<br />
Bem, em primeiro lugar dizer que no Congresso,<br />
os órgãos nacionais do CDS foram eleitos com 65%<br />
dos votos dos congressistas naquele que foi o maior<br />
encontro magno, o maior congresso da história do<br />
CDS. Ao nível de adesão, tivemos cerca de 1500<br />
congressistas, portanto a legitimidade política<br />
08 NOAGO20