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Revista Dr Plinio 273

Dezembro 2020

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Eco fidelíssimo da Igreja<br />

var, reunir, elevar à verdadeira civilização.<br />

Compreende-se, pois, a alegria<br />

triunfal e santíssima com que a Igreja<br />

canta no Introito da Missa da aurora,<br />

no dia de Natal: “A Luz brilhará hoje<br />

sobre nós, porque nos nasceu o Senhor”,<br />

e na Epístola lembra as palavras<br />

de São Paulo a Tito: “Manifestou-<br />

-se a benignidade e a amabilidade de<br />

Deus, nosso Salvador. Ele nos salvou,<br />

não pelas obras de justiça que tivéssemos<br />

feito, mas por sua misericórdia,<br />

pelo renascimento e pela renovação<br />

no Espírito Santo, que copiosamente<br />

derramou sobre nós por Jesus Cristo,<br />

nosso Salvador, a fim de que, justificados<br />

por sua graça, sejamos herdeiros<br />

da vida eterna que é nossa esperança<br />

no Cristo Jesus, Nosso Senhor.”<br />

No Introito da próxima Missa, estas<br />

palavras de júbilo mais uma vez<br />

se acentuam: “Uma Criança nasceu<br />

para nós, e um Filho nos foi dado.<br />

Ele traz sobre seus ombros a marca<br />

de sua realeza e seu nome é Anjo do<br />

Grande Conselho.” Cristo vem para<br />

o mundo inteiro: “Todos os confins<br />

da Terra viram a salvação de nosso<br />

Deus. Aclamai a Deus, Terra inteira,<br />

o Senhor fez conhecer sua salvação;<br />

Ele revelou sua justiça aos olhos das<br />

nações”, diz o Gradual.<br />

E na Liturgia desse dia encontramos<br />

mais esta exclamação radiosa:<br />

“Hoje Cristo nasceu, hoje apareceu o<br />

Salvador, hoje sobre toda a Terra cantam<br />

os Anjos, se regozijam os Arcanjos,<br />

hoje todos os justos nos transportes<br />

da sua alegria repetem: “Glória a<br />

Deus no mais alto dos céus, aleluia!”<br />

Aspecto dramático do<br />

mundo contemporâneo<br />

de, a impiedade campeiam infrenes.<br />

Entretanto, continua a ser verdadeira<br />

a afirmação da Liturgia: “A Vós, Senhor,<br />

pertencem os céus, a Vós a terra;<br />

sois Vós quem fundastes o universo<br />

e quanto ele contém. A justiça e a<br />

equidade são o apoio de vosso trono.”<br />

Com efeito, a revolta das criaturas<br />

não aliena nem destrói o domínio que<br />

sobre elas exerce o Criador. Rebelde<br />

embora, o mundo continua a pertencer<br />

a Nosso Senhor Jesus Cristo. E Ele,<br />

o Rei, Rei pacífico, Rei misericordioso,<br />

continua a atrair a Si todas as criaturas.<br />

Junto ao santo Presepe, sejam nossos<br />

sentimentos de profunda confian-<br />

ça na misericórdia divina. Em nós,<br />

em torno de nós, pela graça de Cristo,<br />

Senhor Nosso, será só Ele o verdadeiro<br />

Rei. Pelo ardor na correspondência<br />

à graça divina e nas fainas<br />

do apostolado, saibamos subtrair-nos<br />

ao jugo do pecado e atrair para Cristo<br />

todos os povos infiéis. No Presepe,<br />

Cristo nos aparece bem junto de Maria,<br />

como que a lembrar que com a intercessão<br />

da Mãe que é d’Ele e nossa,<br />

tudo podemos esperar, tudo devemos<br />

pedir em benefício das almas. v<br />

(Extraído de O Legionário n. 594,<br />

25/12/1943)<br />

J. P. Braido<br />

Destoa profundamente da doçura,<br />

glória e suavidade deste quadro magnífico,<br />

o aspecto dramático do mundo<br />

contemporâneo. O pecado parece<br />

dominar o mundo inteiro. A guerra<br />

estende por quase toda a Terra as suas<br />

devastações. O ódio, a sensualida-<br />

Sagrada Família (coleção particular)<br />

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