Directório Global das TIC | Empresas e Profissionais | 2014/2015
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80 Publireportagem Diretório <strong>Global</strong> <strong>das</strong> <strong>TIC</strong> empresas e profissionais 81<br />
parceiros. O programa contemplará<br />
ainda um conjunto de eventos<br />
que nos permitem transmitir<br />
ao mercado como é que o cliente<br />
final poderá ter confiança em<br />
trabalhar com a Samsung e também<br />
transmitir a um conjunto de<br />
parceiros especializados a forma<br />
de endereçar essas soluções.<br />
Foi já apresentado a algum<br />
grupo de parceiros?<br />
Sim, há cerca de três meses.<br />
Quisemos fazer uma primeira<br />
validação porque o programa é<br />
internacional, e tivemos a preocupação<br />
de perceber junto deles<br />
se teria que ser adaptado. E<br />
isso também está relacionado<br />
com as condições socioeconómicas<br />
e culturais do país.<br />
Que estratégia tem a Samsung<br />
definida para o canal?<br />
A prioridade é continuar a crescer<br />
de forma muito significativa,<br />
em <strong>2015</strong> e nos anos seguintes.<br />
Temos um objectivo, que é, até<br />
2018, termos um negócio empresarial<br />
que represente tanto na<br />
subsidiária portuguesa quanto o<br />
negócio de consumo. Isto implica<br />
ter um processo muito consistente<br />
de crescimento ao longo<br />
dos próximos anos. De momento<br />
representamos mais ou menos<br />
22% daquilo que é o negócio da<br />
Samsung Portugal e chegar aos<br />
50% significa percorrer um<br />
caminho muito longo, que exige<br />
consistência. Acreditamos que<br />
tal é conseguido com programas<br />
como este, com tecnologia inovadora<br />
e com um conjunto de<br />
pessoas que criam relações<br />
duradouras, quer na gestão dos<br />
parceiros quer dos clientes<br />
finais.<br />
O negócio da mobilidade caiu<br />
um pouco dentro da Samsung.<br />
O mercado empresarial poderá<br />
ajudar a inverter esta situação?<br />
É uma situação muito recente. O<br />
crescimento que a Samsung teve<br />
nos últimos anos é muito grande<br />
e significativo. Chegámos a uma<br />
altura em que o mercado de consumo<br />
atingiu maturidade, o que<br />
significa que crescer nesta área<br />
deixou de ser tão fácil como era<br />
no passado. Sentimos também<br />
que existe na área empresarial<br />
uma oportunidade tão grande<br />
quanto aquela que houve nos últimos<br />
anos na área de consumo.<br />
Estamos confiantes que isso<br />
será compensado com o crescimento<br />
na área empresarial. O<br />
negócio empresarial na Samsung<br />
é relativamente recente e, por isso,<br />
representa para nós um oceano de<br />
oportunidades, se conseguirmos<br />
endereçá-lo de forma correcta.<br />
A expectativa é que esta quebra<br />
seja apenas uma questão pontual,<br />
circunstância do ambiente<br />
que se vive hoje na Europa e que<br />
será rapidamente ultrapassado.<br />
Isto porque sentimos que a área<br />
empresarial vai trazer um novo<br />
fôlego de crescimento que vai levar<br />
a Samsung a crescer nos níveis a<br />
que o mercado está habituado.<br />
Que estratégia tem a Samsung<br />
delineada para contrapor a<br />
parceria entre a IBM e a Apple,<br />
claramente a querer disputar o<br />
segmento empresarial?<br />
O aspecto tecnológico é fundamental<br />
e por isso não tenho<br />
dúvida de que vamos continuar a<br />
lançar para o mercado um conjunto<br />
de produtos que têm a inovação,<br />
a transformação e a evolução<br />
que os nossos clientes<br />
empresariais estão à procura.<br />
Além do mais não estamos no<br />
mercado para vender produtos,<br />
mas soluções, e aqui diferenciamo-nos<br />
da Apple. O nosso posicionamento<br />
passa muito por<br />
estar próximo do nosso cliente e<br />
conseguir com o nosso ecossistema<br />
de parceiros construir as<br />
soluções que vão ajudar o seu<br />
negócio a dar o próximo passo e a<br />
evoluir positivamente. Esse é o<br />
nosso grande elemento diferenciador:<br />
trabalhamos com o cliente<br />
numa perspectiva do negócio<br />
dele, não como um fornecedor e<br />
fabricante de hardware.<br />
Em termos de área de negócio,<br />
o que representa de momento<br />
o printing dentro da Samsung?<br />
É uma <strong>das</strong> áreas que temos trabalhado<br />
mais nestes últimos<br />
tempos em Portugal, e que<br />
necessitou da construção de um<br />
canal empresarial de fornecimento<br />
de soluções de gestão de<br />
impressão, que de alguma forma<br />
não estava com a maturidade<br />
necessária. Nesse sentido tentámos<br />
chegar ao mercado com<br />
uma proposta de valor. Para<br />
fazermos isso não apostámos<br />
num modelo exclusivo de hardware.<br />
Entrámos no modelo de<br />
gestão de impressão (MPS) no<br />
qual tivemos necessidade de<br />
construir um ecossistema de<br />
parceiros que tivessem a capacidade<br />
de entregar estes modelos<br />
de negócio. Procurámos atrai-los<br />
para as nossas tecnologias, para<br />
que acreditassem que tinham em<br />
nós uma solução diferenciadora.<br />
Vêem a sinalética digital como<br />
uma <strong>das</strong> áreas em maior<br />
crescimento e com maiores<br />
potencialidades?<br />
Sem dúvida. Isto porque, na realidade,<br />
no mercado europeu,<br />
vários países já fizeram este<br />
caminho, especialmente os países<br />
nórdicos, que perceberam<br />
como é que isso poderia criar<br />
factores diferenciadores na<br />
experiência do consumidor. Estamos<br />
numa fase em que, em Portugal,<br />
isso ainda não aconteceu.<br />
Estamos a sentir, com contactos<br />
que fizemos este ano com clientes,<br />
que estamos no início dessa<br />
nova vaga. Esta é, por isso, uma<br />
<strong>das</strong> áreas pelas quais gostaríamos,<br />
em <strong>2015</strong>, de ser conhecidos<br />
– como a empresa que conseguiu<br />
transformar o mercado de publicidade<br />
em Portugal.<br />
A Samsung dispõe de diversos<br />
equipamentos de redes.<br />
Como se processa esta área de<br />
negócio em Portugal?<br />
Não temos um negócio de<br />
redes activo e estabelecido em<br />
Portugal. Na realidade, este é<br />
um dos assuntos em discussão<br />
até ao final do ano, de<br />
forma muito intensa. Estamos<br />
a ponderar se devemos ou não<br />
dar início a este negócio em<br />
Portugal. Os indicadores que<br />
temos de outros países são<br />
muito positivos, com bons<br />
resultados e grande satisfação<br />
por parte dos clientes. Em<br />
Portugal não endereçámos<br />
este negócio à partida porque<br />
estávamos numa fase de lançamento<br />
e consolidação dos<br />
outros negócios. A área de<br />
redes está contemplada na<br />
nossa oferta através de access<br />
points – access points controllers,<br />
wireless managers, wireless<br />
security servers –, sendo<br />
uma área em estudo que<br />
requer a constituição de uma<br />
equipa especializada e de um<br />
canal próprio, muito competente<br />
e que está já muito estabelecido.<br />
Existe um conjunto<br />
de empresas, hoje em dia, que<br />
têm um negócio muito enraizado<br />
quer ao nível de canal<br />
quer de clientes finais.<br />
Estão a ponderar recrutar novos<br />
parceiros para esta área?<br />
Possivelmente sim. Alguns dos<br />
nossos parceiros talvez até<br />
poderiam fazê-lo, mas os que<br />
têm esta componente não trabalham<br />
connosco estas unidades,<br />
especificamente.<br />
A Samsung tem uma área de<br />
investigação dedicada ao LTE<br />
e às Small Cells.<br />
Que expectativas têm?<br />
Queremos ser a empresa que<br />
lidera esta área, devido às experiências<br />
que estamos a fazer na<br />
área do 5G, na Coreia. Temos<br />
estado a acompanhar este<br />
assunto com algum cuidado, até<br />
com algumas universidades aqui<br />
em Portugal, que têm estado<br />
muito atentas a toda esta inovação<br />
e transformação. Temos até<br />
uma entidade em Aveiro, o <strong>TIC</strong>E,<br />
que tem desenvolvido um conjunto<br />
de grupos de trabalho e que<br />
tem participado nas reuniões da<br />
UE dedica<strong>das</strong> a este tema. Até<br />
seria interessante perceber<br />
como é que Portugal – e aqui<br />
estou no domínio da futurologia<br />
– poderia ser um dos primeiros<br />
pilotos para a Europa. O nosso<br />
país tem a dimensão ideal para<br />
ser um óptimo laboratório de<br />
experiências.Do ponto de vista da<br />
Samsung, posso assegurar que<br />
esta é uma prioridade máxima.<br />
Neste momento temos uma área<br />
de inovação e desenvolvimento<br />
dedicada a poder garantir que, de<br />
futuro, poderemos ser a primeira<br />
a estar neste mercado e a trazer<br />
para esse mesmo mercado não<br />
só dispositivos móveis, mas também<br />
a tecnologia que permita<br />
dotar cidades e empresas de<br />
redes de nova geração, em especial<br />
de 5G.