As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense
As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense Coleção Documentos, volume 16 Autor: Reto Monico
As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense
Coleção Documentos, volume 16
Autor: Reto Monico
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As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense:
A Federação (1911-1912) 25
no respeito à República se revelaram insuficientes para eliminar
completamente a proteção que se dispensava aos seus inimigos.
Serviriam contudo para neutralizá-la. [. . . ]
Os emigrados monárquicos moviam-se consequentemente em
terreno bastante mais escorregadio do que supunham os republicanos.
E isso era devido precisamente a uma absoluta falta
de unanimidade na opinião pública e nos meios políticos espanhóis.
45 * * * * *
Figura 12: Em Vila Verde da Raia, os republicanos voltam a içar a bandeira nacional
depois de ter repelido o ataque da coluna de Sousa Dias. [I.P., 22 de julho de 1912]
A segunda incursão couceirista 46 é dividida em três colunas. A
primeira, comandada pelo Paladino e da qual fazem parte Jorge Camacho
e João de Almeida, dirige-se a Chaves, com pouco menos de 500
homens. Depois de um combate de várias horas no dia 8 de julho,
tem de se retirar com pesadas baixas (30 mortos e 150 feridos). A segunda,
com 190 homens comandados pelo capitão Sousa Dias, afetada
pelo atraso, ataca Vila Verde da Raia a 7, tomando a Alfândega. No
entanto, a bandeira monárquica não fica muito tempo no local, porque
a Guarda Fiscal com a ajuda da Artilharia e da Cavalaria de Chaves
45 GÓMEZ, Hipólito de la Torre. Ob. cit., p. 210-211.
46 Cf. Infra, A Federação, 8, 10, 11, 13, 15, 17 e 20 de julho, 4 de setembro de 1912;
Journal de Genève, 24 de julho de 1912.
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