As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense
As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense Coleção Documentos, volume 16 Autor: Reto Monico
As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense
Coleção Documentos, volume 16
Autor: Reto Monico
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APRESENTAÇÃO
Este livro acerca das conspirações monárquicas em Portugal constitui
um significativo estudo para a construção historiográfica acerca da
formação lusitana. A interpretação histórica acerca do tema ainda é
representativa no contexto português, pois ainda há vários enfoques a
serem analisados e, fundamental, na conjuntura brasileira, na qual o
assunto é praticamente desconhecido. Bem de acordo com as metas
da Coleção Documentos esta pesquisa traz o primeiro e básico passo
do trabalho historiográfico, o levantamento documental.
A introdução serve para uma contextualização do tema em pauta,
estabelecendo o cenário dos acontecimentos, alocando os protagonistas
e desenvolvendo o enredo, permitindo ao leitor um conhecimento a
respeito dos fatores que desencadearam as conspirações monárquicas.
Há também um breve estudo de caso sobre as repercussões de tais
fatos lusos junto ao Journal de Genève, envolvendo também a transcrição
documental. O fulcro desta obra é o levantamento documental
acerca dos reflexos das conspirações monárquicas portuguesas em um
dos mais importantes jornais sul-brasileiros da virada do século XIX
ao XX, A Federação. Um resumo em francês completa esta obra a fim
de ampliar o horizonte linguístico desta coleção.
Publicada em Porto Alegre, a capital da província (depois estado)
do Rio Grande do Sul, porção mais meridional do território brasileiro,
A Federação circulou entre 1884 e 1937. Tal periódico serviu para a divulgação
da propaganda antimonárquica no âmbito sul-rio-grandense
e, com a mudança na forma de governo, em 1889, acompanhou a progressão
dos republicanos no poder, até a afirmação definitiva do grupo
liderado por Júlio de Castilhos que, junto de seu sucesso Borges de
Medeiros, dominou a vida política gaúcha até os anos 1930. A Federação
transformou-se em órgão do partido republicano rio-grandense e