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As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense

As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense Coleção Documentos, volume 16 Autor: Reto Monico

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Coleção Documentos, volume 16
Autor: Reto Monico

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As incursões monárquicas lusas na imprensa sul-rio-grandense:

A Federação (1911-1912) 37

SERVIÇO TELEGRÁFICO D’ “A FEDERAÇÃO” 9

Rio, 18 — [. . . ] Foram presos no Porto mais indivíduos acusados do

crime de conspiração contra a República portuguesa.

A polícia de Lisboa está de posse de toda a trama dos complots organizados

no sul de Portugal.

Alguns chefes foram presos e outros, entre os quais Mário Chagas, fugiram.

Fracassou, por completo, a tentativa de contrarrevolução.

O plano dos organizadores do movimento do sul de Portugal era espalhar

o terror pelas populações, promovendo desordens, provocando insubordinações

dos regimentos e outras corporações armadas.

As providências tomadas pelo governo inutilizam qualquer tentativa da

parte dos monárquicos.

Entre os conspiradores presos na capital está o conde de Armil.

Está perfeitamente averiguado que os conspiradores, na sua maioria, são

antigos policiais, ex-soldados da extinta Guarda Municipal.

Eram eles inspirados pelo padre Avelino de Figueiredo e Dr. Abel Campos.

Entre os conspiradores havia também muitos agentes de sociedades católicas

e grande número de franquistas.

SERVIÇO TELEGRÁFICO D’ “A FEDERAÇÃO” 10

Rio, 23 — Foram interrogados em Lisboa vários conspiradores que estão

recolhidos à prisão do Limoeiro.

Noticiam de Madrid que os armamentos apreendidos em Ourense e destinados

aos monarquistas portugueses constavam de 1400 granadas, 1100 carabinas

e cinco peças de artilharia montada, além de três vagões de ignorado

conteúdo.

9 A Federação, 19 de junho de 1911, p. 1.

10 A Federação, 23 de junho de 1911, p. 1.

www.lusosofia.net

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