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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
BRASIL NA<br />
OCDE<br />
Segundo Marcelo Barros Gomes (foto), secretário especial de<br />
Relacionamento Externo da Casa Civil, “o Brasil espera receber,<br />
em <strong>2021</strong>, a carta-convite da OCDE (Organização para a<br />
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para que possa<br />
iniciar o processo formal de acessão.” A expectativa sintetiza<br />
anos de investimento do país na pavimentação da sua entrada<br />
no seleto grupo de membros da organização. Em 2020, diversos<br />
passos foram dados nesse sentido, como a adesão a mais<br />
de 15 instrumentos normativos da organização; a aceitação<br />
do Brasil como membro participante do Comitê de Política do<br />
Consumidor; e o avanço nas negociações para aderir aos Códigos<br />
de Liberalização da OCDE. Além disso, foi criada a SEREX (Secretaria Especial de Relacionamento Externo), no âmbito<br />
da Casa Civil, para coordenar as ações do Poder Executivo voltadas ao pedido de adesão do Brasil à entidade.<br />
INDÚSTRIA<br />
BRASILEIRA<br />
A produção industrial cresceu em 10 dos 15 locais analisados<br />
pela PIM-Regional (Pesquisa <strong>Industrial</strong> Mensal), em novembro.<br />
A média nacional ficou em 1,2% de crescimento e oito<br />
dessas altas superaram esse percentual: Bahia (4,9%), Rio<br />
Grande do Sul (3,8%) Amazonas (3,4%), Região Nordeste<br />
(2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro<br />
(1,6%) e São Paulo (1,5%). Os outros locais com índices positivos<br />
foram o Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%). As quedas<br />
mais acentuadas foram no Pará (-5,3%) e em Mato Grosso<br />
(-4,3%), além de Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%)<br />
e Goiás (-0,9%). Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com a<br />
pesquisa, o local que exerceu a maior influência no resultado<br />
da indústria nacional, que foi São Paulo, teve alta de 1,5%<br />
em novembro, depois da retração de 0,5% em outubro.<br />
Foto: divulgação<br />
CRÉDITO ÀS<br />
EXPORTAÇÕES<br />
O Governo Federal, por meio do Ministro Paulo Guedes<br />
(foto), atendeu ao pedido da CNI (Confederação Nacional<br />
da Indústria) e prorrogou o contrato do Ministério da Economia<br />
com a ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos<br />
Garantidores e Garantias), hoje operador do SCE (Seguro<br />
de Crédito à Exportação). O prazo foi estendido até 30 de<br />
junho de <strong>2021</strong>. Em carta encaminhada à CNI, a Casa Civil<br />
informou que a prorrogação do contrato busca “evitar algum<br />
tipo de descontinuidade do seguro enquanto não se<br />
conclui a estruturação do novo sistema de apoio oficial à<br />
exportação concedido pela União.” Em 2 de dezembro de<br />
2020, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e 21<br />
associações setoriais enviaram carta a várias autoridades do<br />
governo solicitando a imediata renovação do contrato de<br />
prestação de serviços da ABGF com o Governo Federal, de<br />
forma a evitar prejuízos ao financiamento à exportação. O<br />
contrato estava previsto para terminar em 30 de dezembro.<br />
Foto: divulgação<br />
18 referenciaindustrial.com.br FEVEREIRO <strong>2021</strong>