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Revista UnicaPhoto - Ed.16

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ENSAIO

Chega de violência

contra a mulher

Danyllo Feliciano

A violência contra a mulher é um problema antigo e

mundial, perpassando séculos e culturas distintas.

Todavia, só há pouquíssimo tempo, em contexto histórico,

organizações mundiais começaram a se organizar contra

esse tipo do violência. Levando em consideração sua

frequência, faz-se necessário constantemente falar sobre

a temática.

Com o surgimento da cultura patriarcal, a mulher tem

seu papel no âmbito social desfeito, se encaixando em

posição de submissão e devoção aos seus maridos.

À vista disso, a mulher teve sua liberdade limitada de

forma mais autoritária possível. Logo, é nesse contexto

de inferioridade que surge a violência contra a mulher

(MORAES; CARVALHO; DA SILVA CUNHA, 2021). Assim,

coube a elas lutarem pelo seu lugar na sociedade e pela

criação de leis que visassem defender sua atuação e

integridade física e mental.

No Brasil, a causa feminina conseguiu levar à vigência

a Lei Maria da Penha, n°11.340. Todavia, nem mesmo a

criminalização da violência contra mulher foi capaz de

sanar esse problema social, visto que a cada 4 minutos

uma mulher é agredida (MORAES; CARVALHO; DA SILVA

CUNHA, 2021). Essa violência doméstica, que muitas

vezes começa com agressões psicológicas, evoluindo para

agressões físicas, terminam em feminicídio, encerrando,

assim, o ciclo de violências.

Fatores como a falta de informação e de apoio às vítimas

de violência doméstica tornam-se obstáculos resistentes

para que o sistema de Justiça enquadrem mais casos de

violência doméstica. Não obstante, o fator medo se faz

o mais recorrente na não denúncia desses casos. Um

outro agravante que pode-se citar na atual situação do

país é o isolamento social causado pela pandemia do

Covid-19. Esse quadro social, levou mulheres a passarem

mais tempo em casa com seus maridos e agressores,

aumentando o número de ligações para o 180 (Central de

Atendimento à Mulher) em 36% (MORAES; CARVALHO; DA

SILVA CUNHA, 2021).

Diante da gravidade e recorrência da temática, foi tido

como necessário contribuir para a literatura local. Dessa

forma, o presente ensaio foi desenvolvido em conjunto

com a aluna de Psicologia da FACHO Débora Martins

para ser utilizado em seu artigo. No ensaio é retratado

a história de uma mulher vítima de violência doméstica.

Durante a sequência de fotos, é percebido que as

agressões começam através de pequenos machucados,

que vão aumentando até chegar ao triste fim, mais um

caso de feminicídio.

REFERÊNCIA

MORAES, Ana Beatriz Guedes; CARVALHO, Ana Carolina Silveira; DA

SILVA CUNHA, Carolina. As faces da violência contra a mulher. Jornal

Eletrônico Faculdade Vianna Júnior, v. 13, n. 1, p. 28-28, 2021.

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