NOTAS Controle e prevenção A ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais) está disponibilizando, aos produtores de pinus, doses de nematoides para combate à Vespa-da-Madeira. A Sirex noctilio (nome científico da vespa) é uma praga exótica que chegou ao Brasil acidentalmente durante a década de 1980. Ela ataca exclusivamente plantios de pinus, depositando ovos nos troncos que, ao se transformarem em larvas, comprometem o desenvolvimento das árvores. Em Santa Catarina, mais de 540 mil ha (hectares) abrigam plantações deste tipo de árvore. O Estado é o segundo maior produtor de pinus do Brasil, atrás apenas do Paraná. Para evitar a proliferação da praga, a ACR está intensificando as ações de combate. Fazem parte da estratégia: reuniões técnicas, campanhas informativas e alertas em rádios dos principais municípios produtores de pinus no Estado. A Vespa-da-Madeira ataca principalmente plantios sem manejo, causando o apodrecimento da árvore. Copa amarelada e respingos de resina no tronco são indícios de infestação. Ao verificar qualquer sinal que indique a presença da vespa, o produtor deve comunicar à CIDASC ou à EPAGRI mais próxima. Na área de publicações do site da ACR, está um vídeo produzido pela Embrapa Florestas que explica detalhadamente como acontece a infestação e o que deve ser feito para evitar e combater a Vespa-da-Madeira. Foto: divulgação Foto: divulgação Inventário paranaense Uma tarefa solitária, escondida na mata, mas fundamental para as florestas paranaenses e brasileiras. Assim é o trabalho de campo dos cerca de 12 técnicos da empresa vencedora da licitação para execução dos levantamentos do Inventário <strong>Florestal</strong> do Paraná. Os engenheiros florestais da empresa contratada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos visitaram, há alguns anos, propriedades públicas e particulares para fazer um levantamento detalhado das florestas em todo o Paraná. O trabalho aconteceu em uma área de Vegetação Ombrófila Mista da Mata Atlântica, em uma propriedade particular do município de Palmeira (PR), a 70 km (quilômetros) de Curitiba (PR), e foi acompanhado por técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), que faz o levantamento das florestas em vários países do mundo. Eles vieram verificar se o trabalho no Estado está dentro dos padrões e da metodologia internacional para esse tipo de pesquisa. Os técnicos coletam os dados das árvores de acordo com padrões internacionais. Diferente dos inventários feitos anteriormente no Paraná, que usaram imagens de satélite, este adota escala em tamanho real. A medição acontece em árvores a partir de 10 cm (centímetros) de diâmetro e a cada 100m (metros) é feita a contagem e o recolhimento de dados das condições de cada árvore, com um equipamento conhecido como balisa e uma bússola de alta precisão. Não é uma fiscalização. É um trabalho de pesquisa e a escolha do local não tem relação com a propriedade. São analisadas a altura do tronco, a posição sociológica, a saúde, o diâmetro e o espaço em que se encontram. A análise precisa ser feita exatamente no ponto estabelecido a cada 20 km. Nesta última etapa, o inventário florestal será feito em municípios da região sudoeste, metropolitana de Curitiba, Litoral e, ainda, dos Campos Gerais. 22 www.referenciaflorestal.com.br
planflora.com.br /planflora (49) 9 9995-2069 (49) 3442-5433 atendimento@planflora.com.br EUCALYPTUS GRANDIS PLANFLORA GPC23 A cultivar desenvolvida pela Planflora para agregar valor na industrialização da madeira