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queda de 4%, frente ao ano anterior. No Anexo I, Quadro n° 3,
observa-se a formação do PIB para o período 2005-2009. Tal
como se observa no quadro, no último quinquênio não houve
variação substancial na formação do PIB do Equador por setores
produtivos.
Nesses dez anos, a dolarização da economia conseguiu
estabilizar minimamente a economia, mas não tem sido o
ponto de partida para a implementação de profundas reformas
no sistema econômico. Por sua vez, a eficiência das mudanças
aprovadas tanto pela nova Constituição como pelas novas leis em
vigor, ainda não pode ser avaliada.
1.3. Emprego
A população economicamente ativa (PEA) do Equador é
de 4.582.176 pessoas. Em torno de 8% estão empregadas em
atividades agropecuárias, 22% na indústria e construção e o
restante 70% no setor de serviços, segundo estimativas do Inec
para 2008.
Um dos problemas mais graves enfrentados pelo Equador
é o desemprego. As diferentes políticas econômicas adotadas
não conseguiram fazer com que o desemprego diminuísse
ostensivamente. Em 2008, a taxa foi de 6,4%. Em dezembro
de 2009, o desemprego atingiu 7,93% da PEA, em parte como
efeito dos estragos que a crise econômica internacional causou
nas atividades produtivas do país. Segundo o Banco Central do
Equador, no mesmo mês de 2009, a taxa de subemprego foi de
50,6% da PEA.
1.4. Planejamento Econômico
Após vários anos em que o Estado deixou de lado o
planejamento econômico, o atual governo o retomou. Foi criada a
Secretaria Nacional de Planejamento Econômico – Senplades, que
desempenha um papel fundamental na organização das atividades
econômicas e produtivas. A nova Constituição estabelece não
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Equador
apenas a aprovação do orçamento geral do Estado por um ano,
mas que, paralelamente, seja aprovado o orçamento do governo
central e seja estabelecida uma programação orçamentária para
o período de quatro anos do mandato presidencial.
Em observância ao artigo 280 da Constituição, a Senplades
elaborou o plano de desenvolvimento para o período 2009-2013,
denominado “Plano Nacional para Viver Bem”, como instrumento
ao qual “deverão se sujeitar as políticas, programas e projetos
públicos; a programação e execução do orçamento do Estado; e
o investimento e alocação dos recursos públicos; e, coordenará
as competências exclusivas do Estado central e dos governos
autônomos descentralizados”. Sua observância é obrigatória para
o setor público e é facultativa para o setor privado.
A Senplades desempenha uma função importante no novo
papel do Estado nas atividades econômicas e produtivas, por
meio das diferentes empresas estatais que estão sendo criadas
para atuar nos setores agrícola, de mineração, de comunicações,
farmacêutico e de comércio exterior.
2. Moeda e finanças
2.1. Moeda
Desde o ano 2000 a moeda oficial e de livre circulação
no Equador é o dólar estadunidense. O mercado cambial se
restringe às moedas dos países vizinhos e ao euro, que é utilizado
especialmente nas operações de comércio exterior. O Equador
participa no Sistema Único de Compensação Comercial Regional
(Sucre), no âmbito da Alba.
2.2. Inflação
Desde o ano 2000, e talvez esse seja o maior mérito da
dolarização, a inflação caiu de maneira constante. Na comparação
com níveis inflacionários que chegaram a 100%, em 1999, a
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Sumário
ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS