Como Exportar Equador - BrasilGlobalNet

VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
1. Canais de distribuição
Considerações gerais
No Equador, tradicionalmente, a distribuição tem sido
feita através de lojas de bairro e mercados. Coexistem com as
novas fórmulas comerciais, os shoppings e os locais comerciais
com grandes superfícies. Atualmente, o mercado está aberto aos
investimentos estrangeiros; a globalização e o compromisso com
a normativa da Organização Mundial do Comércio são fatores
que contribuem para a abertura internacional. A adoção, pelo
Equador, do dólar estadunidense como única moeda de curso
legal tem permitido a estabilidade econômica, antes inexistente.
Isso possibilita o crescimento do comércio exterior, sobretudo das
importações.
A concentração na comercialização ocorre nos segmentos
de alimentação, farmacêutico e ferrageiro; as lojas de bairro,
pequenos armazéns que comercializam principalmente itens de
primeira necessidade, estão desaparecendo, sob os efeitos das
novas tendências. O setor informal, segundo o Instituto Nacional
de Estatística e Censos, chega a 43%. O Governo Nacional
empreendeu várias ações orientadas a apoiar a formalização,
oferecendo incentivos através da Seguridade Social e tributação.
As características relevantes da distribuição comercial equatoriana
se refletem no alto grau de rotatividade de estoques; os
distribuidores e atacadistas desenham suas rotas para abastecer
clientes e dispõem da sua própria frota de transporte, embora a
tendência seja terceirizar o serviço.
O comércio de importação é feito via grandes distribuidores
que, em geral, detêm exclusividade. O produto importado tem
como principal vantagem competitiva a imagem, a confiança; o
consumidor aprecia a qualidade do produto e um conjunto de
atributos tais como embalagem e apresentação, etiquetagem,
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Equador
composição e data de validade. Na comercialização de produtos
equatorianos, os distribuidores realizam atividades de promoção,
tais como descontos na compra, degustações e bônus de desconto.
Os comerciantes atacadistas e as pequenas distribuidoras são
intermediários das atividades de marketing, financiadas pelos
fabricantes. O varejista realiza campanhas de promoção para
renovar estoques.
As centrais de compra mais fortes são as do grupo de
supermercados: A Favorita, com Supermaxi, Armazéns Kiwy
e outros; e o grupo Czarninsky (El Rosado S.A.), com suas
lojas especializadas Meu Comisariato, Ferrisariato, Rio Store,
entre outras. Outras importadoras são: Ortiz & Jácome de
Comércio, Armazéns Juan Eljuri, Dibeal, Proesa e Dispacif, que
comercializam linhas de produtos tais como licores, conservas,
doces, entre outras.
O mercado equatoriano é um “mercado de preços”. Por
isso, a estratégia comercial baseia-se fundamentalmente em ser
“competitivos pelo preço”. A diferenciação também ocorre pelos
serviços adicionais, estratégia empresarial sobretudo nos casos
em que o distribuidor detém exclusividade na venda do produto.
1.2. Estrutura geral
O sistema de distribuição é uma estrutura complexa que
começa com o produtor nacional ou instalado no exterior e chega
até o consumidor final.
Cada mercado e cada negócio são diferentes. Porém, o
negócio está garantido quando existe qualidade em todos os
níveis e um produto ótimo. No Equador, o comércio representa
14,7% do PIB e emprega a 11% da população. O segmento de
distribuição tende à concentração. No mercado equatoriano, a
cadeia de distribuição comercial tem os seguintes níveis de
intermediação entre o fabricante e o consumidor final:
O importador-distribuidor atua em nome e por consideração
própria, assumindo todos os riscos comerciais. As empresas
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Sumário
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO