Revista Apólice #275
Especial Seguro Automóveis, com informações sobre a recuperação da carteira no pós-pandemia e os problemas com as assistências 24h
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estratégia
Marca dividida
A Porto Seguro dividiu sua atuação em três
verticais e tirou o “seguro” do nome. Agora é Porto Seguros
(seguros), Porto Saúde (saúde) e Porto Bank (finanças).
Segundo o presidente do Conselho de Administração
da empresa, Bruno Garfinkel, a companhia
quer “levar a experiência da seguradora para mais
pessoas, oferecendo um atendimento de qualidade.
Seguiremos como uma holding que cuida da identidade
e valores que cultivamos na nossa história”, disse
o executivo.
Segundo
Roberto Santos,
CEO da companhia,
a nova marca
representa a
transformação
do Grupo. Ele
informou que
essa estratégia já
vinha sendo discutida
desde 2020. “Apresentamos aos clientes a nova
Porto, mais moderna e conectada. As verticais são parte
de um ecossistema que vai muito além do seguro”.
O Porto Bank já nasce com 3,5 milhões de clientes,
receita anual de R$ 3,6 milhões e ativos de crédito
que somam R$ 13 bilhões. Quem já tiver produtos financeiros
da empresa, como cartão de crédito, serão
migrados para o novo banco automaticamente. A conta
digital ainda está em fase de testes e logo deve ser liberada
para o público. O presidente da vertical, Marcos
Loução, disse que “todas as soluções financeiras foram
reestruturadas para o digital, podendo ser acessadas
através de um aplicativo no celular”.
regulação
Susep prorroga prazos do Open Insurance
A Superintendência
de Seguros Privados
(Susep) publicou
uma circular que prorroga
os prazos atualmente
definidos para
a implementação da
segunda etapa da Fase I do Open Insurance e revogar
os prazos estipulados para o encaminhamento de propostas
técnicas e implementação da interoperabilidade
do Sistema de Seguros Abertos e o Open Banking.
A Circular transfere a data da implementação da
etapa II da primeira fase do Open Insurance para o dia
30 de junho, mesma data da implementação da etapa
III. Assim como as demais, a segunda etapa da Fase I se
refere à implementação dos requisitos necessários para
o compartilhamento de dados sobre os produtos de seguro
disponíveis para comercialização. A modificação
visa oferecer um prazo mais confortável para as participantes
do Sistema registrarem as APIs, responsáveis
por permitir o acesso às informações dos produtos de
seguros de responsabilidade civil, crédito, financeiros e
dos seguros patrimoniais que não foram contemplados
na etapa anterior. A norma será responsável por mitigar
a dificuldade ocasionada pela concorrência com outras
atividades do ecossistema.
Já a revisão dos prazos relacionados à interoperabilidade
com o Open Banking decorre da necessidade
de harmonização da regulamentação de ambas
as iniciativas de Open Finance. A circular revoga a data
para envio dos padrões tecnológicos, os procedimentos
operacionais para integração, compatibilidade e interoperabilidade
com o Open Banking.
guerra
Indenizações por ataques digitais
Seguradoras enfrentam pedidos
de potencialmente bilhões de
dólares devido aos ataques digitais
ligados à invasão da Ucrânia pela
Rússia, embora os contratos tenham
sido desenhados para que a cobertura
não se estenda a guerras, dizem
fontes do setor.
Se a Rússia fizer um ataque
digital que se espalhe por
vários países, pode gerar pedidos
de indenizações totais de 20 bilhões
de dólares ou mais, semelhantes
ao valor envolvido após
um evento de furacão nos Estados
Unidos.
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