Jornal das Oficinas 203

DESTAQUE
móvel. A incerteza sobre a dimensão
e duração desta crise anunciada irá
condicionar o futuro de curto e médio
prazo dos investimentos a todos os
níveis, o que torna este próximo ciclo
temporal muito mais imprevisível em
relação a todos os outros a que estávamos
habituados.
Presentemente o maior desafio é sem
dúvida a presença de agentes externos
ao negócio aftermarket que infelizmente
não são possíveis nem de
controlar nem de prever. Isto obriga
os operadores a reajustar a sua estratégia
e planeamento para conseguirem
manter os níveis de serviço que
os clientes já conhecem. As oficinas
irão enfrentar alguns desafios importantes
em 2023 e nos anos seguintes.
O parque automóvel encontra-se cada
vez mais envelhecido, podendo não
ser bom para as oficinas independentes,
pois as viaturas demasiado velhas
(mais de 15 anos) já não fazem reparações
de valor elevado. As vendas de
veículos novos encontram-se em níveis
muito baixos, não sendo esta situação
muito benéfica para o pós-venda.
O CUSTO LOGÍSTICO DA ENTREGA DAS PEÇAS NAS OFICINAS TEM VINDO
A AUMENTAR, SENDO CADA VEZ MAIS DIFÍCIL HAVER MARGEM PARA
SUSTENTAR ESSE SERVIÇO DE ENTREGA, ESPECIALMENTE COM O RITMO A
QUE ASSISTIMOS EM DIVERSOS ZONAS
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16 Dezembro I 2022 www.jornaldasoficinas.com