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Nergal, quando voltou junto a mim, desviou o olhar. Ai!, gritei sem
palavras, o irmão se revoltou contra o irmão! Acaso por sorte têm que
repeti-los Tempos Prévios? Um segredo dos Tempos de Antigamente
os revelou Enlil a eles, as Armas de Terror a suas mãos confiou!
Enfeitadas de terror, com um resplendor se desataram; tudo o que
tocam, em um montão de pó o convertem. Para irmão contra irmão na
Terra foram abjuradas, nenhuma região afetar. Então, o juramento se
violou, como uma vasilha rota em inúteis partes. Os dois filhos, plenos
de gozo, com passos rápidos da câmara de Enlil emergiram, para a
partida das armas. Os outros deuses voltaram para suas cidades; sem
pressagiar nenhum deles sua própria calamidade!
Eis aqui o relato dos Tempos Prévios, e das Armas de Terror. Antes dos
Tempos Prévios foi o Princípio; depois dos Tempos Prévios foram os
Tempos de Antigamente. Nos Tempos de Antigamente, os deuses
chegaram à Terra e criaram os terrestres. Nos Tempos Prévios, nenhum
dos deuses estavam na Terra, nem se tinha feito ainda os terrestres.
Nos Tempos Prévios, a morada dos deuses estava em seu próprio
planeta; Nibiru é seu nome. Um grande planeta, avermelhado em
resplendor; ao redor do Sol, uma volta alargada faz Nibiru. Durante um
tempo, Nibiru está envolto no frio; durante parte de seu percurso, o
Sol fortemente o esquenta.
Uma grossa atmosfera envolve a Nibiru, alimentada continuamente com
erupções vulcânicas. Todo tipo de vida esta atmosfera mantém; sem
ela, tudo pereceria! No período frio, conserva no planeta o calor interno
de Nibiru, como um quente casaco que se renova constantemente. No
período quente, protege a Nibiru dos abrasadores raios do Sol. Em sua
metade, as chuvas agüentam e liberam, dando altura a lagos e rios.
Uma exuberante vegetação alimenta e protege nossa atmosfera; faz
brotar todo tipo de vida nas águas e na terra. Depois de eones de
tempo, brotou nossa própria espécie, por nossa própria essência
uma semente eterna para procriar. À medida que nosso número crescia,
nossos ancestrais se estenderam a muitas regiões de Nibiru. Alguns
cultivaram a terra, as criaturas de quatro patas apascentavam.
Uns viviam nas montanhas, outros fizeram seus lares nos vales. Houve
rivalidades, tiveram lugar usurpações; houve conflitos, e os paus se
converteram em armas. Os clãs se reuniram em tribos, e logo duas
grandes nações se enfrentaram entre si. A nação do norte contra a
nação do sul tomou as armas.
O que sustentava a mão para lançar projéteis se permutou; armas de
estrondo e resplendor incrementaram o terror. Uma guerra, larga e
feroz, devorou o planeta; irmão lutou contra irmão. Houve morte
e destruição, tanto no norte como no sul. Durante muitas órbitas, a
desolação reinou nas terras; toda vida foi dizimada. Depois, declarou-se
uma trégua; e mais tarde se fez a paz. Que as nações se
unam, disseram os emissários entre si: que haja um trono em Nibiru, um
rei que reine sobre todos. Que haja um líder do norte ou do sul eleito a
sortes, um rei supremo tem que ser. Se fosse do norte, que o sul
escolha a uma mulher para que seja sua esposa, em igualdade como
reina, para reinarem juntos. Se por sortes fora eleito um homem do
sul, que uma mulher do norte seja sua esposa. Que sejam marido e
mulher, para fazer uma só carne.