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Forjaram para ele uma volta principesca para que avançasse para
Tiamat; deram suas benções a Nibiru, e deram armas terríveis a Nibiru.
Anshar forjou três ventos mais de Nibiru: o Vento Maligno, o Torvelinho,
o Vento Sem Par.
Kishar encheu seu corpo com uma chama ardorosa, e uma rede para
envolver a Tiamat. Assim, preparado para a batalha, Nibiru pôs rumo
em direção a Tiamat.
Vem agora o relato da Batalha Celestial, e de como a Terra deveria ser,
e do destino de Nibiru.
O senhor saiu; estabelecido pelas sortes, seguiu seu rumo; a terrível
Tiamat encarou, com seus lábios pronunciou um conjuro.
Como manto de amparo, pôs em marcha o Pulsador e o Emissor; com
uma impressionante radiação foi coroada sua cabeça.
A sua direita, apostou no “Que Fere”; em sua esquerda, colocou o
“Repulsor”.
Os sete ventos, sua hoste de auxiliares, como uma tormenta enviou;
precipitou-se para a terrível Tiamat, com um clamor de batalha.
Os deuses formaram redemoinhos junto a ele, depois se separaram de
seu caminho, avançou sozinho para examinar a Tiamat e a seus
ajudantes, para fazer uma idéia dos planos de Kingu, o comandante de
sua hoste.
Quando viu o valente Kingu, lhe nublou a vista; enquanto olhava aos
monstros, lhe distraiu a direção, seu rumo se transtornou, seus atos se
confundiram.
O grupo de Tiamat a rodeava estreitamente, tremiam de terror.
Tiamat estremeceu suas raízes, um rugido poderoso emitiu; lançou um
feitiço sobre Nibiru, envolveu-o com seus encantos.
A sorte entre eles estava lançada, a batalha era inevitável!
Cara a cara se encontraram, Tiamat e Nibiru; avançavam um contra
outro aproximavam-se da batalha, procurando o singular combate.
O Senhor estendeu sua rede, para envolvê-la a lançou; Tiamat gritou
com fúria; como possuída, perdeu seus sentidos. O Vento Maligno, que
tinha estado atrás dele, a Nibiru adiantou, ante o rosto dela o soltou; ela
abriu a boca para tragar-se ao Vento Maligno, mas não pôde fechar os
lábios.
O Vento Maligno carregou contra seu ventre, abriu-se passo em suas
vísceras. Suas vísceras uivavam, seu corpo se dilatou, a boca lhe abriu.
Através da abertura, Nibiru disparou uma flecha brilhante, um
relâmpago divino.
A flecha lhe despedaçou as vísceras, fez-lhe pedaços o ventre; rasgoulhe
a matriz, partiu-lhe o coração.
Havendo-a submetido assim, ele extinguiu seu fôlego vital. Nibiru
contemplou o corpo sem vida, Tiamat era agora um cadáver
massacrado.
Junto à sua senhora sem vida, seus onze ajudantes tremiam de terror;
ficaram capturados na rede de Nibiru, incapazes como eram de fugir.
Kingu, a quem Tiamat fazia chefe de sua hoste, estava entre eles.
O Senhor lhe pôs grilhões, e a sua senhora sem vida o encadeou.
Arrebatou a Kingu as Tabuletas dos Destinos, que sem nenhum direito
lhe tinham dado, estampou-lhe seu próprio selo, sujeitou o Destino a
seu próprio peito. Ao resto do grupo de Tiamat os atou como cativos,
em sua própria volta os apanhou.