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Edição de Novembro da Revista Apólice. Capa com a BMS Re, entrevista com Ivan Gontijo, presidente da Bradesco Seguros e matérias especiais sobre Longevidade e Guerra em Israel
Edição de Novembro da Revista Apólice. Capa com a BMS Re, entrevista com Ivan Gontijo, presidente da Bradesco Seguros e matérias especiais sobre Longevidade e Guerra em Israel
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O PAPEL DAS SEGURADORAS<br />
Conversamos com o presidente do<br />
Sindicato das Seguradoras de São Paulo,<br />
Rivaldo Leite, para entender qual é o<br />
papel das companhias de seguro neste<br />
processo de entendimento do envelhecimento<br />
da população, assim como<br />
na criação de produtos e serviços que<br />
possam atender estas novas demandas<br />
da sociedade.<br />
APÓLICE: Qual é o papel social das seguradoras<br />
para contribuir com o envelhecimento saudável<br />
da sociedade?<br />
Atuar na promoção da qualidade de vida para<br />
permitir que as pessoas vivam mais, com saúde, e<br />
tenham acesso a ferramentas que proporcionem segurança<br />
financeira. Isso é o principal, mas também<br />
devemos oferecer outros produtos e serviços exclusivos<br />
para proporcionar comodidade e autonomia.<br />
Podemos, por exemplo, ter uma série de serviços de<br />
assistência para a casa e demais tarefas do dia a dia.<br />
APÓLICE: As seguradoras estão atentas ao movimento<br />
de envelhecimento da população?<br />
Estamos atentos há bastante tempo, pois é um<br />
fenômeno muito relevante para o nosso negócio. Estou<br />
certo de que a grande maioria das companhias<br />
têm planejamento e estratégia para lidar da melhor<br />
maneira com esse movimento natural e muito bem-<br />
-vindo da sociedade.<br />
APÓLICE: As carteiras de vida, saúde e previdência devem<br />
oferecer produtos mais adaptados a esta fase da vida?<br />
A tendência é que o mercado tenha produtos<br />
cada vez mais personalizados para todos os públicos.<br />
E isso inclui, é claro, os nossos clientes 60+. O desafio,<br />
neste caso, é criar produtos com sustentabilidade<br />
econômica. Então, temos que trazer<br />
inovações e trabalhar para adaptar a<br />
regulamentação a essa nova realidade,<br />
principalmente em saúde.<br />
APÓLICE: Além dos seguros de pessoas,<br />
é possível investir nas carteiras de<br />
patrimoniais também, oferecendo, por<br />
exemplo, cobertura para cuidadores nos<br />
seguros residenciais? Quais outros exemplos<br />
podem surgir?<br />
Sem dúvida. É possível observar um ciclo de<br />
inovação fundamentado no aumento da expectativa<br />
de vida da população. Empresas de todos os setores<br />
estão criando novos produtos e serviços para atender<br />
a esse público. Em tese, podemos oferecer coberturas<br />
para todas essas novidades e ainda apoiar com linhas<br />
de crédito e financiamento para facilitar o acesso. É<br />
um novo mundo que está se abrindo.<br />
APÓLICE: Você acredita que, no futuro, as seguradoras<br />
possam contratar mais profissionais 50+, integrando<br />
sua experiência às equipes mais jovens?<br />
As companhias já estão fazendo isso entre as<br />
diversas frentes de diversidade e inclusão que estão<br />
abrindo. Há tempos o setor de seguros percebeu que<br />
promover a diversidade não é apenas uma questão de<br />
responsabilidade social, mas também é ótimo para os<br />
negócios. Uma equipe diversa produz soluções mais<br />
qualificadas e trabalha no modo de melhoria contínua,<br />
sempre identificando gaps e oportunidades de<br />
aprimoramento. E os profissionais 50+ são protagonistas<br />
nesse cenário, com muito a contribuir para a<br />
operação e ensinar aos mais jovens, principalmente<br />
em relação às soft skills.<br />
(A) e Relevância (RE) nas ofertas, e que virou um acrônimo<br />
conhecido como CARE. “Dois anos depois, as demandas<br />
dos clientes permanecem as mesmas: “Ofertas fáceis<br />
de entender, comprar e usar” podem ser encaixadas no<br />
conceito Conveniência, enquanto que “personalização<br />
e adaptação às necessidades específicas”, se encaixam<br />
em Relevância e Aconselhamento. Assim como mapeado<br />
há dois anos, isso somente será possível com: a entrega<br />
de soluções completas e focadas na necessidade<br />
desse novo perfil de clientes 50+; experiências digitais<br />
que favoreçam uma distribuição qualificada e o auto<br />
atendimento/engajamento dos clientes e beneficiários;<br />
processos céleres como subscrição, emissão e sinistros,<br />
aumentando a confiança do cliente e suportados por<br />
dados e automação; engajamento contínuo por meio de<br />
serviços de valor agregado e engajamento prévio com<br />
beneficiários, por meio da exploração de ecossistemas<br />
de parceiros”, garante Leança.<br />
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