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Biomais_60Web

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Foto: Marcos Vicentti/Secom na COP28<br />

ESTUDO PROJETA IMPACTO DA BIOECONOMIA PARA<br />

DESCARBONIZAR O PAÍS<br />

Durante a COP 28 (Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), realizada em Dubai (Emirados Árabes Unidos), a<br />

ABBI (Associação Brasileira de Bioinovação) apresentou a atualização do estudo “Identificação das Oportunidades e o Potencial do<br />

Impacto da Bioeconomia para a Descarbonização do Brasil”, lançado inicialmente em 2021 e realizado em parceria com a Embrapa<br />

Agroenergia (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o LNBR/CNPEM (Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Centro<br />

Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), o SENAI/CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil) e o Laboratório<br />

Cenergia/UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A apresentação aconteceu durante o painel “Desafios e Oportunidades da<br />

Bioeconomia”, realizado no estande da CNI (Confederação Nacional da Indústria).<br />

De acordo com o levantamento, a implementação total da bioeconomia no país pode resultar em um faturamento adicional de<br />

US$284 bilhões/ano para o setor industrial. “Isso representa, basicamente, um acréscimo de 37% no PIB brasileiro só com produtos<br />

da inovação baseado em produtos biológicos e renováveis”, afirma o presidente-executivo da ABBI, Thiago Falda.<br />

No estudo também foi identificado o potencial de recuperação de 108 milhões de hectares de áreas degradadas até 2050. Para<br />

atingir tais resultados, esse processo deve ser apoiado pela promoção de políticas públicas que considerem as particularidades e<br />

vantagens competitivas brasileiras no contexto de transição para uma economia de baixo carbono.<br />

Segundo o presidente da FIERO (Federação das Indústrias do Estado de Rondônia) e do Instituto Amazônia+21, Marcelo Thomé,<br />

os resultados somente serão atingidos quando houver uma boa governança. “Uma série de medidas precisam estar estruturadas<br />

tanto do ponto de vista do financiamento quanto do componente tecnológico para que a inovação chegue na ponta. Superados<br />

esses desafios, a gente esbarra na questão do risco reputacional e na capacidade de nos organizarmos para termos uma boa governança<br />

entre setor público, setor privado e setor financeiro”, diz.<br />

REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />

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