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Mastocitoma Canino e Leishmaniose Visceral em Cao - Qualittas

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1.6 ESTADIAMENTO CLÍNICO<br />

Qualquer mastocitoma é capaz de desenvolver metástases e, assim, todos os cães<br />

acometidos dev<strong>em</strong> ser submetidos ao estadiamento clinico a fim de se avaliar a<br />

localização primaria e a diss<strong>em</strong>inação da neoplasia, b<strong>em</strong> como o estado clinico geral.<br />

Tal procedimento está intimamente relacionado ao delineamento da terapia apropriada,<br />

ao prognóstico e à resposta ao tratamento.<br />

SISTEMA DE ESTADIAMENTO CLÍNICO PARA O MASTOCITOMA<br />

CANINO, SEGUNDO ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS)<br />

Estádio 0: tumor único, incompletamente excisado da derme, identificado<br />

histologicamente, s<strong>em</strong> envolvimento de linfonodos regionais:<br />

Subestádio a: s<strong>em</strong> sinais de doença sistêmica<br />

Subestádio b: com sinais de doença sistêmica<br />

Estádio 1: tumor único confinado a derme s<strong>em</strong> envolvimento dos linfonodos<br />

regionais.<br />

Subestádio a: s<strong>em</strong> sinais de doença sistêmica<br />

Subestádio b: com sinais de doença sistêmica<br />

Estádio 2: tumor único confinado a derme com envolvimento dos linfonodos<br />

regionais.<br />

Subestádio a: s<strong>em</strong> sinais de doença sistêmica<br />

Subestádio b: com sinais de doença sistêmica<br />

Estádio 3: tumor dérmico múltiplo ou tumor amplamente infiltrado, com ou s<strong>em</strong><br />

envolvimento dos linfonodos regionais.<br />

Subestádio a: s<strong>em</strong> sinais de doença sistêmica<br />

Subestádio b: com sinais de doença sistêmica<br />

Estádio 4: qualquer tumor com metástases distantes ou recorrência com metástases,<br />

incluindo envolvimento sanguíneo ou da medula óssea.<br />

Embora o sist<strong>em</strong>a de estadiamento clinico tenha sido desenvolvido para se<br />

estimar o prognostico, o aumento de estádio não significa, necessariamente, pior<br />

prognóstico (Daleck et al, 2009)<br />

Alguns procedimentos são importantes para o estabelecimento do estadiamento<br />

clinico. H<strong>em</strong>ograma, perfil bioquímico e urinálise dev<strong>em</strong> ser incluídos na rotina de<br />

qualquer animal com suspeita de neoplasia. Cães com mastocitoma pod<strong>em</strong> apresentar<br />

eosinofilia <strong>em</strong> vista da produção de fatores quimiotáxicos e interleucina-5 pelos<br />

mastócitos. An<strong>em</strong>ia pode estar presente, secundariamente a hiperesplenismo ou<br />

sangramento intestinal (Daleck et al, 2009).<br />

A aspiração de medula óssea deve ser considerada no exame dos pacientes com<br />

mastocitoma, pois a presença de muitos mastócitos (mais de 10/1000 células nucleadas)<br />

indica neoplasia sistêmica. A presença de eosinofilia na medula óssea deve ser um<br />

indicativo de alerta para o clinico deste paciente (Ogilve et al, 1995).<br />

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