Mastocitoma Canino e Leishmaniose Visceral em Cao - Qualittas
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para avaliar a possibilidade de metastase sistêmica, mas foi somente nesta ocasião<br />
que o diagnóstico foi confirmado como sendo de leishmaniose e não de mastocitose<br />
sistêmica.<br />
As infecções concomitantes de pele observadas na paciente foram causadas<br />
pela imunossupressão, conforme o citado por Ciaramella <strong>em</strong> 1997. O<br />
desaparecimento dos pelos também corresponde à citação de Leão (1997).<br />
Conforme o Ministério da Saúde (2004), <strong>em</strong> relação à leishmaniose, a<br />
paciente foi classificada como assintomática na apresentação para consulta do<br />
mastocitoma, e com a evolução do tratamento quimioterápico, como sintomática.<br />
Todos os sintomas citados pelo Ministério da Saúde (2004) foram observados<br />
nesta paciente, exceto o <strong>em</strong>agrecimento. De acordo com Padilla e colaboradores<br />
(2002) houve diminuição progressiva na síntese de albumina e conseqüente baixa das<br />
proteínas plasmáticas. A hepatoesplenomegalia observada na ultrassonografia é citada<br />
por Evans e Rebelo (1996) como sintoma da leishmaniose. Verificou-se uma atrofia<br />
nos músculos das fossas t<strong>em</strong>porais, conforme citado por LONGSTAFFE et al (1983),<br />
mas não pelo restante da musculatura do corpo.<br />
Na ocasião do internamento, quando a paciente apresentou relutância a se<br />
locomover, isto pode ser atribuído a atonia muscular e poliartrite, conforme citado<br />
por Rey (2002).<br />
A ausência de lesões renais como glomerulonefrites citada por Nieto et al<br />
(1992) foi o motivo principal pela decisão pelo tratamento desta paciente contra<br />
leishmaniose.<br />
No presente relato, a citologia de medula óssea foi 100 % especifica e fácil de<br />
realizar, conforme citado por Ferrer et al (1995).<br />
O tratamento foi realizado de acordo com o protocolo de Ribeiro (2001), e<br />
obteve bons resultados, conforme Badaró (2002).<br />
Todas as medidas pré-tratamento preconizadas por Ribeiro (2001) foram<br />
consideradas, inclusive a explicação detalhada da doença e a possibilidade de<br />
transmissão aos proprietários.<br />
As vacinas bloqueadoras de transmissão, com ao Leishmunne® utilizada no<br />
presente relato, são uma das estratégias de controle para doenças de protozoário<br />
transmitidas por vetor. Anticorpos desenvolvidos no hospedeiro vacinado evitam o<br />
desenvolvimento do parasita no vetor inseto. Esses anticorpos, apesar de não estar<strong>em</strong><br />
envolvidos na proteção do hospedeiro vertebrado individual, ajudam na interrupção<br />
das epid<strong>em</strong>ias.<br />
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