01.02.2013 Views

Mastocitoma Canino e Leishmaniose Visceral em Cao - Qualittas

Mastocitoma Canino e Leishmaniose Visceral em Cao - Qualittas

Mastocitoma Canino e Leishmaniose Visceral em Cao - Qualittas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

conhecidos são principalmente a nefrotoxicidade e surdez por lesão no VII nervo<br />

craniano (RIBEIRO, MASCHERETTI; 2003).<br />

Badaró (2002) afirma que t<strong>em</strong> se obtido bons resultados <strong>em</strong> protocolos<br />

associados ao glucantime e o alopurinol.<br />

A anfotericina B, segundo Moura (2002) é utilizada no tratamento das infecções<br />

micóticas, atua rompendo a m<strong>em</strong>brana celular e provocando a morte dos parasitos. É<br />

altamente nefrotóxica e quando utilizada, necessita rigorosa monitorização do paciente.<br />

De acordo com Ribeiro e Michalik (2003), este medicamento t<strong>em</strong> alcançado 93% de<br />

cura clínica, queda de sorologia e normalização da fração albumina/globulina. A<br />

anfoterecina B encapsulada <strong>em</strong> lisossomos t<strong>em</strong> sido descrita como mais efetiva e<br />

menos tóxica no tratamento da leishmaniose humana e pode no futuro ser utilizada no<br />

tratamento da doença canina.<br />

Segundo Ribeiro (2003), outras drogas pod<strong>em</strong> ser prescritas de acordo com cada<br />

caso. Medicamentos que estimulam a resposta celular como levamisol, extratos<br />

protéicos de Leishmania sp, extratos virais, bacterianos e interferon-γ.<br />

Imunossupressores como corticóides pod<strong>em</strong> ser necessários para impedir lesões<br />

oriundas da formação de imunocomplexos circulantes <strong>em</strong> cães com elevada resposta<br />

humoral.<br />

Algumas medidas pré-tratamento dev<strong>em</strong> ser consideradas:<br />

1. Avaliação Clínica do Paciente: quadro clínico do paciente com dados de h<strong>em</strong>ograma,<br />

perfil bioquímico, sorologia, proteinograma (eletroforese das proteínas séricas) e<br />

diagnóstico parasitológico.<br />

2. Informação ao Proprietário: explicação detalhada da doença (caráter crônico e<br />

incurável), possibilidade de transmissão, adoção de medidas profiláticas e custos do<br />

tratamento com medicação e serviços veterinários.<br />

3. Critérios de Tratamento:<br />

PROPRIETÁRIO<br />

� �<br />

Colaborador Não colaborador<br />

� � �<br />

azot<strong>em</strong>ia rim sadio eutanásia<br />

� � �<br />

eutanásia cão jov<strong>em</strong> cão velho<br />

� �<br />

Tratamento eutanásia<br />

2.8 PROGNOSTICO<br />

Torres e colaboradores (2006), afirmam que o prognóstico é variável, pois a<br />

recidiva da doença é freqüente. Os cães que apresentam insuficiência renal durante a<br />

manifestação da enfermidade têm prognóstico desfavorável, sendo desaconselhado o<br />

tratamento.<br />

24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!