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sistemas de sombreamento em arquitectura - Universidade Técnica ...

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SISTEMAS DE SOMBREAMENTO EM ARQUITECTURA: PROPOSTA DE UMA NOVA METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO E DIMENSIONAMENTO<br />

Conclusões<br />

O enquadramento realizado, a apresentação dos princípios envolvidos e a <strong>de</strong>scrição dos <strong>sist<strong>em</strong>as</strong><br />

pertinentes no estudo, <strong>de</strong>stacam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investir <strong>em</strong> <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> fachada que particularizam o<br />

edifício e respon<strong>de</strong>m às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> e iluminação. A partir <strong>de</strong>ste ponto, três i<strong>de</strong>ias<br />

base orientam o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um método <strong>de</strong> projecto:<br />

o Optimização do Sombreamento<br />

o Intenção Arquitectónica<br />

o Equilíbrio do nível <strong>de</strong> Iluminação<br />

Neste sentido, a integração das condições locais são o ponto <strong>de</strong> partida para o <strong>de</strong>senvolvimento do estudo<br />

<strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Sombreamento optimizado, ou seja, evitar a entrada do Sol no período quente do ano e<br />

nas horas <strong>de</strong> calor do dia, maximizando a estratégia <strong>de</strong> arrefecimento. A motivação, parte da possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> concepção <strong>de</strong> uma linguag<strong>em</strong> arquitectónica distinta e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das características locais e<br />

condições solares, que a fachada se expõe.<br />

Em parte, o <strong>de</strong>senho modular inicial também influencia no resultado final, o que permite referir que a<br />

proporção dos módulos <strong>de</strong>ve se articular ao tipo <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong>, horizontal ou vertical. No caso <strong>de</strong><br />

estudo, como são utilizados el<strong>em</strong>entos horizontais <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong>, uma proporção <strong>de</strong> módulos com<br />

maior dimensão na largura é mais a<strong>de</strong>quada e por isso, nos módulos altos, os el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong><br />

<strong>sombreamento</strong> assum<strong>em</strong> proporções <strong>de</strong>sequilibradas no conjunto do mo<strong>de</strong>lo.<br />

A escolha <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> horizontais face aos verticais justifica-se pela melhor resposta<br />

que o <strong>sombreamento</strong> horizontal oferece não só para a orientação sul como foi evi<strong>de</strong>nte, mas também para<br />

as orientações Nascente / Poente. Os el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> verticais acabam por funcionar<br />

principalmente como bloqueadores da entrada <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong>.<br />

A dimensão que os el<strong>em</strong>entos adquir<strong>em</strong>, para que no período pretendido o <strong>sombreamento</strong> resulte<br />

optimizado, é um factor que também é tomado <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração, pois é objectivo que estes el<strong>em</strong>entos não<br />

prejudiqu<strong>em</strong> o período que a entrada do Sol é <strong>de</strong>sejado. Conclui-se que o Mo<strong>de</strong>lo A é o que melhor<br />

consegue esse equilíbrio, <strong>de</strong>vido à repartição do vão, permitindo a diminuição da dimensão da largura dos<br />

el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> e daí a entrada dos raios Solares a uma maior distância do espaço, ao<br />

contrário do que acontece no Mo<strong>de</strong>lo Comum.<br />

No estudo lumínico, as condições <strong>de</strong> realização das medições são fundamentais para a obtenção <strong>de</strong><br />

resultados efectivos. O Factor Luz-Dia anula as oscilações dos valores perante um ambiente <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> Luz Difusa e permite concluir através dos dados comparativos entre os diferentes mo<strong>de</strong>los<br />

concebidos.<br />

Um factor presente na obtenção <strong>de</strong> um bom equilíbrio entre a sombra e a luminosida<strong>de</strong> é a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

superfície <strong>de</strong> reflexão, pois quanto mais superfície tiver<strong>em</strong> os el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> para permitir a<br />

reflexão da luz, maior nível <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser transmitido para os espaços mais distantes do vão.<br />

O Mo<strong>de</strong>lo A é o ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> um a<strong>de</strong>quado equilíbrio neste factor, <strong>em</strong> simultâneo com a pouca obstrução<br />

visual que esses el<strong>em</strong>entos provocam.<br />

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