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sistemas de sombreamento em arquitectura - Universidade Técnica ...

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SISTEMAS DE SOMBREAMENTO EM ARQUITECTURA: PROPOSTA DE UM NOVO MÉTODO DE CONCEPÇÃO E DIMENSIONAMENTO<br />

2. Evolução e Levantamento <strong>de</strong> Sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Sombreamento<br />

2. EVOLUÇÃO E LEVANTAMENTO DE SISTEMAS DE SOMBREAMENTO<br />

Nos últimos anos os <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> têm vindo a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser encarados como el<strong>em</strong>entos<br />

adicionais à fachada e começam a ser consi<strong>de</strong>rados como um sist<strong>em</strong>a integrado na própria fachada. Para<br />

isso é necessário perceber <strong>de</strong> forma sist<strong>em</strong>ática a generalida<strong>de</strong> e a racionalida<strong>de</strong> das várias soluções e<br />

técnicas ao longo dos anos, associado à sua evolução nos diferentes períodos.<br />

A evolução e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma técnica construtiva não é casual, n<strong>em</strong> o resultado <strong>de</strong> uma criação<br />

imediata. Está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das condições ambientais do local, sendo uma resposta <strong>de</strong> um longo processo<br />

com uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> questões, <strong>em</strong> que as i<strong>de</strong>ias vão criando maturida<strong>de</strong> à espera <strong>de</strong> encontrar<br />

circunstâncias e meios tecnológicos a<strong>de</strong>quados para tornar possível o seu <strong>de</strong>senvolvimento, enquadrada<br />

no conceito estético actual. 54<br />

Para uma melhor análise e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a é necessário ainda ter conhecimento das<br />

características dos diversos tipos <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> disponibilizados no mercado, b<strong>em</strong> como a sua<br />

aplicação e adaptação. Os ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> edifícios apresentados procuram <strong>de</strong>stacar os aspectos positivos<br />

que as soluções adoptadas possu<strong>em</strong> a nível da preocupação do arquitecto <strong>em</strong> adaptar e/ou conceber um<br />

sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> fachada e <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> integrado e a sua procura <strong>em</strong> a<strong>de</strong>quar os aspectos funcionais aos<br />

aspectos criativos e conceptuais, resultando num edificado <strong>de</strong> carácter próprio.<br />

2.1. Evolução das técnicas <strong>de</strong> fachadas e <strong>de</strong> <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong><br />

“Cladding in the future will be as porous and perfect as human skin.” 55<br />

Esta <strong>de</strong>ve ser a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conceber um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> fachada focado na questão do <strong>sombreamento</strong>, um<br />

instrumento essencial para a permanente procura da sensação <strong>de</strong> conforto nos espaços arquitectónicos,<br />

permitindo ainda a optimização dos recursos energéticos. Com recurso ao <strong>de</strong>senho bioclimático, um<br />

sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>sombreamento</strong> traduz-se na solução <strong>de</strong> uma das questões arquitectónicas mais preocupantes,<br />

o excesso <strong>de</strong> radiação a que um edificado po<strong>de</strong> estar exposto.<br />

A seguinte exposição é realizada segundo o autor Vicente Patón no artigo “Una Historia Superficial”, da<br />

revista Tectónica: fachadas ligeras, Envolventes (1) <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2006. 56<br />

As fachadas são muitas vezes figuradas como a “pele” do edifício, capaz <strong>de</strong> criar protecção climática e<br />

ambiente <strong>de</strong> conforto e <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong> no interior. Esta figuração para fachadas po<strong>de</strong> até ser bastante<br />

literal, pois os povos primitivos utilizavam a pele dos animais para a criação <strong>de</strong> abrigos ou então fibras<br />

54 PATÓN, Vicente (2006) “Una historia Superficial”, Tectónica: fachadas ligeras, Envolventes (1), Janeiro 2006, p.4.<br />

55 PAWLEY, Martin, cit in YEANG, Ken (1996) – “The Skyscraper bioclimatically consi<strong>de</strong>red. A <strong>de</strong>sign primer” in External wall and cladding, Wiley-<br />

Aca<strong>de</strong>my, Malaysia, p. 153 a 182<br />

56<br />

Ver Anexo 3: Friso Cronológico da evolução das Fachadas<br />

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