10.02.2013 Views

sistemas de sombreamento em arquitectura - Universidade Técnica ...

sistemas de sombreamento em arquitectura - Universidade Técnica ...

sistemas de sombreamento em arquitectura - Universidade Técnica ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

SISTEMAS DE SOMBREAMENTO EM ARQUITECTURA: PROPOSTA DE UM NOVO MÉTODO DE CONCEPÇÃO E DIMENSIONAMENTO<br />

1. Princípios Técnicos e Estratégias <strong>de</strong> Desenho<br />

Radiação Solar Directa e Difusa:<br />

A Terra recebe quase toda a energia do sol <strong>em</strong> ondas electromagnéticas na forma <strong>de</strong> radiação directa e<br />

difusa. A atmosfera funciona como um filtro solar que <strong>de</strong>ixa atravessar parcialmente, mas que po<strong>de</strong><br />

difundir, reflectindo parte das radiações. O Sol não aquece directamente o ar, mas ao atravessar, aquece<br />

as superfícies sobre as quais inci<strong>de</strong> e por sua vez aquece o ar. 36<br />

A radiação solar directa é a forma <strong>de</strong> radiação mais intensa e consiste na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia radiante<br />

no metro quadrado <strong>de</strong> superfície <strong>em</strong> qualquer instante, composta por dois el<strong>em</strong>entos, o raio e a difusão. A<br />

intensida<strong>de</strong> do raio <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do ângulo <strong>de</strong> incidência entre o raio solar e a linha perpendicular à superfície,<br />

ou seja, está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da fase do dia.<br />

A soma da radiância difundida <strong>em</strong> todas as direcções recebida do céu <strong>de</strong>nomina-se <strong>de</strong> radiação solar<br />

difusa ou então radiação solar reflectida, através da envolvente ou edifício adjacente. 37<br />

Figura 7 – Radiação Solar Directa e Difusa<br />

Fonte: Energy Conscious Design: A Primer for Architects, pág.20<br />

Por vezes a radiação solar directa é in<strong>de</strong>sejável para a iluminação natural <strong>de</strong>vido não só à sua<br />

componente térmica mas também ao facto do valor do nível <strong>de</strong> iluminação ser <strong>de</strong>masiado intenso para ser<br />

usado sobre o plano <strong>de</strong> trabalho. Por esse motivo, são <strong>de</strong> valorizar os <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> que consegu<strong>em</strong> um<br />

equilíbrio entre os dois factores, funcionando como fontes indirectas <strong>de</strong> luz, ou seja, quando uma superfície<br />

reflectora é iluminada por uma fonte <strong>de</strong> luz primária (luz solar ou luz do céu) a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa luz po<strong>de</strong><br />

ser virtualmente idêntica à luz do céu. 38<br />

36<br />

FROTA, Anésia Barros (2004) – op.cit., p.16<br />

37<br />

GOULDING, John R., LEWIS, J. Owen, STEEMERS, Theo C., (1992) – op.cit., p.20; VIQUEIRA, Manuel Rodríguez entre outros (2001) –<br />

op.cit., p.21<br />

38<br />

LAMBERTS, Roberto, DUTRA, Luciano, PEREIRA, Fernando O. (1997) – Eficiência energética na Arquitectura, PW Editores, S. Paulo, p.35<br />

26

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!